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Os 5 principais tipos de sociedades empresariais
-          Sociedades Simples: constituídas, em geral, por profissionais que atuam em uma mesmo área ou por prestadores de serviços técnicos (clínicas, escritórios) e têm fim econômico ou lucrativo. 
-          Sociedades Empresárias: também visam o lucro, mas distinguem-se porque têm por objeto o exercício de atividade própria de empresário - art. 967 do CC “quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
1. Sociedade limitada
A sociedade limitada (LTDA) é constituída por um ou mais sócios e seu contrato social deve ser registrado na junta comercial do Estado de atuação. Ela é uma das mais comuns no país.
Aqui a responsabilidade do sócio é limitada: ele só responde pelo quinhão que investiu, mas a sua participação também fica limitada a isso.
Portanto, caso a sociedade contraia dívidas, o patrimônio dos sócios não deve ser atingido, respondendo apenas pelo capital social investido.
A administração da sociedade pode ser feita por terceiros, isto é, por alguma pessoa que não precisa ser sócia da empresa, mas é escolhida pela maioria dos sócios (ou pode ser feita por um grupo de pessoas, se previsto dessa forma em contrato social).
2. Sociedade anônima
Também comum no Brasil, a sociedade anônima (SA) é tradicionalmente indicada para empresas maiores e mais complexas.
Nessa sociedade, o capital não está relacionado aos sócios, mas às “ações”. Ela deve ter no mínimo 7 acionistas.
E a responsabilidade do acionista será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
O documento básico que regula a sociedade anônima é o estatuto. Nele estão previstos os direitos e obrigações dos acionistas.
O capital social pode ser classificado em “aberto”, quando as ações podem ser negociadas na bolsa de valores, ou “fechado”, quando não há oferta para negociação.
3. Sociedade em nome coletivo
Na sociedade em nome coletivo os sócios respondem de forma igualitária entre eles, porém, é possível limitar essa responsabilidade no contrato social.
Também não pode haver denominação social, isto é, um nome empresarial abstrato, pois deve constar o nome dos sócios ou suas iniciais, seguido pelo termo “& Cia” ou “Companhia”. E somente eles podem ser os administradores da empresa.
4. Sociedade em comandita simples
Na sociedade em comandita simples, os sócios são divididos em duas categorias: comanditados, que são pessoas físicas responsáveis pelas obrigações fiscais e financeiras; e comanditários, que são responsáveis e obrigados somente em relação à sua quota.
É considerada um tipo misto de sociedade, pois parte dos sócios tem responsabilidade limitada, enquanto o restante responde integralmente. Por isso, deve constar a discriminação de cada sócio no contrato social.
Nessa sociedade é necessária a anuência de todos os sócios para a entrada de um novo. Sua administração é feita pelos comanditados (ou conforme especificado no contrato).
5. Sociedade em comandita por ações
Assim como na S/A, esta comandita terá seu capital dividido em ações. Mas difere porque opera por firma ou denominação, e não em conjunto com seus acionistas.
Quem exerce os atos deliberativos e responsabilidades sociais é o diretor nomeado. Pode-se nomear mais de um diretor, desde que isso seja feito no ato de constituição da sociedade.
Caso seja necessário destituir um diretor, isso pode ser feito por votação dos acionistas, com representação mínima de 2/3 do capital da sociedade em comandita por ações.
ME E EPP 
O tema assume importância quando se visualiza o considerável aumento da participação de microempresas e empresas de pequeno porte nos procedimentos licitatórios. No Capítulo II da Le em seu artigo 3º considera-se microempresa, desde que, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 ; e no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00.
  Não é condição essencial que para serbeneficiado com o tratamento diferenciado e favorecido a adesão ao Simples Nacional, regime tributário cuja adesão é facultativa para o empresário, sociedade simples ou sociedade empresária que aufira receita bruta anual nos limites supramencionados.
2ª QUESTÃO: O tratamento diferenciado e favorecido para as ME e EPP, não viola o princípio da isonomia, partindo da premissa de que as micro e pequenas empresas não são iguais às empresas grandes, tornando possível conferir a elas tratamento desigual. Sobretudo, no sentido de que esse princípio, ao contrário do que parece, dá sustentação constitucional ao Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Propriedade intelectual é gênero, que tem como espécies a propriedade industrial (do direito empresarial, a qual protege a técnica e cujo registro é constitutivo da proteção) e os direitos autorais (do direito civil, os quais protegem a obra em si e cujo registro é declaratório).
ART 5º CRFB/88
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
LEI Nº 9.279, DE 14 DE MAIO DE 1996.
Art. 1º Esta Lei regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.
        Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante:
        I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade;
        II - concessão de registro de desenho industrial;
        III - concessão de registro de marca;
        IV - repressão às falsas indicações geográficas; e
        V - repressão à concorrência desleal.
OBS: A FINALIDADE DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL É GARANTIR EXCLUSIVIDADE DE USO
BENS PROTEGIDOS POR ESTA LEI...
INVENÇÃO
MODELO DE UTILIDADE
DESENHO INDUSTRIAL
MARCA
BENS INCORPÓREOS E COMPONENTES DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL..NÃO SERÁ TUTELADO PELO DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:
        I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;
        II - concepções puramente abstratas;
        III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;
        IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;
        V - programas de computador em si;
        VI - apresentação de informações;
        VII - regras de jogo;
        VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e
        IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.
OBS: PROGRAMA DE COMPUTADOR É PROTEGIDO POR ESTA LEI?
-NÃO, POIS É PROTEGIDO PELO CC/02 NA DISCIPLINA DE DIREITO AUTORAL DA LEI 9.610/98
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O empresário, para iniciar o exercício da sua atividade econômica, necessita organizar todo um complexo de bens que o permite desempenhar este mister. A esse complexo de bens dá-se o nome de estabelecimento empresarial, e dentre os bens que o compõem incluem-se os materiais e imateriais, como são exemplos a marca, as invenções, os modelos de utilidades etc.
Esses bens imateriais, hoje, são objeto de uma tutela jurídica específica chamada de direito de propriedade industrial.
No fim do século XIX, em 1883, alguns países sentiam a necessidade de produzir leis uniformes sobre a propriedade industrial. Nesse período, aconteceu a Convenção de Paris, da qualo Brasil fez parte, que desenvolveu as primeiras regras e diretrizes para a uniformização internacional do tema. Muitas das normas definidas naquela época continuam em vigor, mas hoje o Brasil possui uma legislação especifica sobre a propriedade industrial, que está descrita na Lei nº 9.279/1996 – Lei de Propriedade Industrial – LPI.  
A finalidade da lei, portanto, é a de garantir a exclusividade da exploração da propriedade industrial, possibilitando ao inventor produzir a invenção sozinho, garantindo alta produtividade, ou licenciar o uso, permitindo que outras empresas o produzam. Através da licença de uso o inventor garante o recebimento de uma remuneração, chamada de royalties.
Os bens protegidos pela Lei de Propriedade Industrial, classificados como bens móveis, são os seguintes: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial e marca.
Art. 18. Não são patenteáveis:
        I - o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas;
        II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; e
        III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta.
        Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.
Por fim, só pode ser considerado como invenção aquilo que não estiver impedido pelo artigo 18 da Lei de Propriedade Industrial. Tal artigo elenca como casos de impedimentos à patente tudo o que for contrário à moral aos bons costumes, à saúde pública; tudo o que for resultado ou resultante de transformação do núcleo atômico e o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos. O inventor pode até atender aos outros requisitos, mas se a invenção se enquadrar em qualquer um dos casos citados acima, não será patenteável.
OBS: OS ORGANISMOS TRANSGENICOS PODE SER OBJETO DE PATENTE, POIS NÃO ESTÁ NO ROL DO ART 18, III DA LPI, DESDE QUE PREENCHIDOS SOS REQUISITOS
OBS: NÃO EXISTE QUEBRA DE PATENTE, MAS SIM LICENÇA COMPULSÓRIA, EM CASOS DE EMERGENCIA NACIONAL COM O DEVIDO INTERESSE PÚBLICO, APRESENTANDO AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:
TEMPORÁRIA
NÃO EXCLUSIVA
SEM PREJUÍZO DO PROPRIETÁRIO TITULAR
Art. 71. Nos casos de emergência nacional ou interesse público, declarados em ato do Poder Executivo Federal, desde que o titular da patente ou seu licenciado não atenda a essa necessidade, poderá ser concedida, de ofício, licença compulsória, temporária e não exclusiva, para a exploração da patente, sem prejuízo dos direitos do respectivo titular.(Regulamento)
        Parágrafo único. O ato de concessão da licença estabelecerá seu prazo de vigência e a possibilidade de prorrogação.
OBS: A LEI COMPULSÓRIA É EFETIVADA POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL, NÃO É POR LEI !!!
DEC. 6108/07, CONCEDEU LICENÇA COMPULSÓRIA NO CASO DE REMEDIOS QUE SÃO UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA AIDS.ELE NÃO PROVOCA QUEBRA DE PATENTE, OCORREU UMA LICENÇA COMPULSÓRIA !!!
2.2. MODELO DE UTILIDADE
O modelo de utilidade está definido no art. 9º da Lei nº 9.279/1996 nos seguintes termos: “modelo de utilidade é o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.”
        Art. 9º É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.
É OBJETO DE USO PRÁTICO, OU PARTE SUSCETÍVEL DE APLOICAÇÃO INDUSTRIAL(LARGA ESCALA), QUE Apresente NOVA FORMA OU DISPOSIÇÃO, ENVOLVENDO ATO INVENTADO(JÁ INVENTADO), QUE RESULTE EM MELHORIAFUNCIONAL NO SEU USO OU SUA FABRICAÇÃO
ASSIM O MODELO DE UTILIDADE NADA MAIS É DO QUE UMA MELHORIA FUNCIONAL EM UM INVENTO QUE JÁ EXISTE.
EX: CHURRASQUEIRA PORTÁTIL; LANTERNA CARREGÁVEL NA TOMADA
OBS: REGRA COMUM AS MODALIDADES DE PATENTE (INVENÇÃO E MODELO DE UTILIDADE)
A CONCESSÃO DE PATENTE É TEMPORÁRIA, MAS NA SUA VIGENCIA O SEU TITULAR TERÁ EXPLORAÇÃO EXCLUSIVA DO OBJETO PODENDO INCLUSIVE:
CEDER POR ATO ONEROSO OU GRATUITO
CEDER CAUSA MORTIS OU INTER VIVO
CONCEDER LICENÇA DE EXPLORAÇÃO
FORMAS DE LICENÇA DE EXPLORAÇÃO DE PATENTE
LICENÇA VOLUNTÁRIA
Art. 61. O titular de patente ou o depositante poderá celebrar contrato de licença para exploração.
        Parágrafo único. O licenciado poderá ser investido pelo titular de todos os poderes para agir em defesa da patente.
OBS: O CONTRATO DE LICENÇA DEVERÁ SER AVERBADO NO INPI PARA QUE PRODUZA EFEITOS EM RELAÇÃO A TERCEIROS
OBS: A AVERBAÇÃO PRODUZIRÁ EFEITOS EM RELAÇÃO A TERCEIROS A PARTIR DA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO
LICENÇA COMPULSÓRIA(QUEBRA DE PATENTE)
Art. 68. O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico, comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial.
        § 1º Ensejam, igualmente, licença compulsória:
        I - a não exploração do objeto da patente no território brasileiro por falta de fabricação ou fabricação incompleta do produto, ou, ainda, a falta de uso integral do processo patenteado, ressalvados os casos de inviabilidade econômica, quando será admitida a importação; ou
        II - a comercialização que não satisfizer às necessidades do mercado.
RESUMO
EXERCÍCO ABUSIVO OU ABUSO DE PODER ECONOMICO DA PATENTE
PODE SER DECLARADO ADMINISTRATIVAMENTE OU VIA JUDICIAL
PELA NÃO EXPLORAÇÃO APÓS 3 ANOS DA CONCESSÃO
QUANDO A COMERCIALIZAÇÃO NÃO SATISFAZ O MERCADO NOS 3 PRIMEIROS ANOS
EMERGENCIA NACIONAL OU INTERESSE PÚBLICO
SERÁ ATO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL(PRESIDENTE)
SERÁ DE OFÍCIO (sem a necessidade de iniciativa ou participação de terceiros.)
Será temporário
Será não exclusivo
Obs: NO CASO DE PATENTE (INVENÇÃO OU MODELO DE UTILIDADE) É LICENÇA DE EXPLORAÇÃO; NO CASO DE REGISTRO – MARCA É LICENÇA DE USO
FORMAS DE EXTINÇÃO DAS PATENTES (DOMÍNIO PÚBLICO)
Art. 78. A patente extingue-se:
        I - pela expiração do prazo de vigência;
        II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros;
        III - pela caducidade;
        IV - pela falta de pagamento da retribuição anual, nos prazos previstos no § 2º do art. 84 e no art. 87; e
        V - pela inobservância do disposto no art. 217.
        Parágrafo único. Extinta a patente, o seu objeto cai em domínio público.
APÓS A EXTINÇÃO DA PATENTE, ESTA CAIRÁ EM DOMÍNIO PÚBLICO.(NÃO CONFUNDIR COM AS ESPÉCIES DE REGISTRO(DESENHO INDUSTRIAL E MARCA)
O modelo de utilidade pode ser considerado como uma pequena invenção, algo que foi criado para trazer uma utilidade maior para um invento já existente. Ele traz uma melhoria funcional para um ato inventivo, para algo que já é considerado invenção. A palavra-chave para o caso é melhoria funcional.
Podemos citar como exemplos de modelo de utilidade: a invenção de um cabo anatômico de uma vassoura criado para amenizar dores na coluna daquele que a utiliza é considerado um modelo de utilidade; a churrasqueira sem fumaça, segundo o STJ, é modelo de utilidade porque o mecanismo que impede a fumaça é algo criado para trazer uma melhoria para o invento já existente, que é a churrasqueira.
BENS SUJEITOS A REGISTRO PÚBLICO
2.3. DESENHO INDUSTRIAL
Art. 95. Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objetoou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.
O artigo 95 da Lei de Proteção Industrial define desenho industrial como a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.
A doutrina diz que o desenho industrial é o elemento fútil porque não traz nenhum tipo de melhoria, de utilidade, só se preocupando com a estética, com a configuração externa. Se trouxer algum tipo de utilidade, já não é mais desenho, é modelo de utilidade.
São exemplos de desenho industrial a garrafa térmica com um resultado visual novo, a garrafa de cerveja que tem um design proporcionando melhor adaptação das mãos e a nova estética de um aspirador de pó.
A haste flexível dos óculos que o adapta melhor à cabeça, no entanto, é modelo de utilidade. Noutros ternos, o modelo de utilidade traz melhoria e o desenho industrial muda o design.
OBS: SE HOUVER MELHORIA SERÁ PATENTE PELO REGIME DE MODELO DE UTILIDADE
ORIGINALIDADE -         Art. 97. O desenho industrial é considerado original quando dele resulte uma configuração visual distintiva, em relação a outros objetos anteriores.
APLICAÇÃO INDUSTRIAL - DEVE SER APLICADO EM GRANDE ESCALA !!!
2.4.  MARCA
Conforme definido pelo artigo 122, da Lei de Propriedade Industrial, marca é o sinal distintivo, visualmente perceptível, não compreendido nas proibições legais.
Art. 122. São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais.
OBS: SINAL SONORO NÃO PODE SER CONSIDERADO MARCA
OBS:NÃO PODEM SER REGISTRADO COMO MARCA
EX: BRASÃO, BANDEIRA, MONUMENTOS OFICIAIS NACIONAIS OU INTERNACIONAIS
3. DAS FORMAS DE PROTEÇAO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
A LPI Protege a invenção, o modelo de utilidade, o desenho industrial e a marca, além de reprimir a falsa indicação geográfica e a concorrência desleal.
A proteção dos bens móveis se dá através da patente e do registro. Patente é o título que formaliza a proteção da invenção e do modelo de utilidade. Já o Registro é o título que formaliza a proteção do desenho industrial e da marca.
3.1. PATENTE
Só é garantida a exclusividade da exploração de uma invenção ou de um modelo de utilidade àquele que obtiver a concessão de uma patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
Portanto, o inventor ou criador só terá direito à exclusividade de exploração garantida pela Lei nº 9.279/1996 quando patenteada a invenção.
A patente tem finalidade de proteção ao desenvolvimento tecnológico e funciona como incentivo à pesquisa, já que garante ao inventor e ao criador a exploração exclusiva e o usufruto dos lucros decorrentes da novidade.
Contudo, a exclusividade decorrente da patente é limitada a 20 (vinte) anos no caso de Invenção e a 15 (quinze) anos no caso de modelo de utilidade. O prazo é contado da data do depósito do pedido de patente junto ao INPI. A patente, no entanto, é improrrogável. Após o prazo de 20 (vinte) ou 15 (quinze) anos, conforme o caso, a patente cai em domínio público e a invenção pode ser explorada por terceiros.
Como os direitos de propriedade industrial são considerados bens móveis para os efeitos legais do art. 5º da LPI, o titular da patente exerce sobre ela um direito patrimonial disponível. Assim, o titular da patente pode, por exemplo, cedê-la ou mesmo o seu pedido de concessão.
Há também a possibilidade de o inventor decidir licenciar a exploração da patente mediante contrato de licença a ser averbado junto ao INPI para que produza efeitos perante terceiros. Essa licença pode ser voluntária ou compulsória.
A licença voluntária está regulamentada nos artigos 61 a 67 da LPI. Para celebrar o contrato de licença, o titular da patente vai exigir do licenciado uma contraprestação denominada royalties.
Já a licença compulsória se dá nos termos dos artigos 68 a 74 da mesma lei. Ela é utilizada como sanção aplicada ao titular da patente ou para atender aos imperativos de ordem pública (art. 71).
O primeiro caso de licença compulsória no Brasil foi o da liberação de fabricação de remédios contra a AIDS, mesmo durante a vigência de uma patente sobre a sua invenção.
O artigo 71 permite que, havendo interesse público ou no caso de emergência nacional, seja concedida a licença compulsória. Esta só pode ser concedida pelo Poder Executivo Federal e tem o condão de permitir a exploração da invenção por terceiros, ainda que ela esteja patenteada.
Mas essa licença compulsória é temporária e não pode ser concedida a pessoa determinada. Se o intuito da mesma é atender interesse nacional, não pode ter exclusividade. O titular da patente terá o direito de receber um percentual sobre produção decorrente da exploração pelo terceiro.
3.2. REGISTRO
Por outro lado, para garantir exclusividade no uso da marca e do desenho industrial, é preciso registrá-los também no INPI. O Desenho industrial e a marca não são patenteáveis, mas sim registráveis.
O registro também tem prazo estabelecido na LIP que estabeleceu 10 (dez) anos para o desenho Industrial e para a marca, sendo que o marco inicial é a concessão pelo INPI.
Diferentemente da patente, o registro é passível de prorrogação.
A lei permite a prorrogação do desenho industrial por até 03 (três) vezes, garantidos 05 (cinco) anos de prorrogação a cada vez. Acabada a terceira prorrogação, o bem cai em domínio público.
Já o pedido de prorrogação de uso da marca é ilimitado, sendo concedida sempre por igual período. Ou seja, a cada 10 (dez) anos.
Constituição da pessoa jurídica.
.       Requisitos para a constituição da pessoa jurídica.
De direito privado:
a)       Vontade humana criadora (intenção de criar uma entidade distinta de seus membros);
b)       Elaboração de ato constitutivo (estatuto ou contrato social);
c)       Registro do ato constitutivo no órgão competente;
d)       Liceidade dos seus objetivos (objetos ilícitos ou nocivos extinguem a pessoa jurídica – art. 69).
De direito público: regidas pelo direito público e não pelo CC (Ex.:a lei e o ato administrativo, fatos históricos, tratados internacionais).
Consoante o art. 45, “Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo”.
Dados ou elementos que deve conter o registro: preceitua o “Art. 46. O registro declarará:
I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso”.
O cancelamento do registro se dá, como reporta o “art. 51:
Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se é conclua. § 1o Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução. § 2o As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado. § 3o Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica”.

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