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Ventilação, Perfusão e Relação ventilação-perfusão (VA/Q) Respiração ou Ventilação?? • Quem respira????? • E quem ventila????? O pulmão não é um órgão homogêneo! 1) DISTRIBUIÇÃO DA VENTILAÇÃO: Avaliação da ventilação alveolar nas diferentes áreas do pulmão •Paciente sentado com o tórax em posição vertical •Inalação de ar contendo xenônio radioativo •Sensores de radiação •Quanto > a radioatividade, > a ventilação Alterando a posição o nível de ventilação/área pulmonar é alterado? •Paciente em decúbito dorsal: ≠ entre ápice e base desaparece •Diferença de ventilação entre as partes ventral e dorsal •Efeito da gravidade sobre valores de pressão intrapleural! base ápice Menor pressão Maior pressão Alvéolos mais abertos (insuflados) Alvéolos mais fechados ÁPICE BASE Efeito da gravidade na insuflação alveolar Efeito da gravidade na pressão intrapleural Maior complacência! Distribuição da perfusão • Pulmão: 2 tipos de circulação pulmonar (hematose) e brônquica (sistêmica – ausente nos dutos alveolares e alvéolos) ≈ 450 mL (9% de todo o sangue) Fluxo na circulação pulmonar • = ao débito cardíaco (frq. cardíaca x volume sistólico) • ↓ resistência e ↓ níveis de pressão; ↑ fluxo • Sistólica (25 mmHg), diastólica (10 mmHg) e média (15 mmHg) • Sofre influência das variações de pressões alveolares vasos muito distensíveis circundados pelo parênquima pulmonar • Influência da gravidade também! CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DA CIRCULAÇÃO PULMONAR • A circulação pulmonar precisa aceitar a todo o momento o débito cardíaco total. • A circulação pulmonar é servida por um ventrículo que não pode gerar pressão alta. • A resistência pulmonar corresponde a 1/10 da resistência vascular sistêmica. 2) DISTRIBUIÇÃO DA PERFUSÃO: 133Xe intravenoso Avaliação da perfusão alveolar nas diferentes áreas do pulmão ≠ de pressão hidrostática nos vasos sanguíneos Pressão hidrostática = pressão exercida por uma coluna de líquido Consequência do peso do corpo sobre os vasos sanguíneos PH = p x g x h Onde p = densidade do líquido g = gravidade h = altura da coluna líquida A DISTRIBUIÇÃO DA PERFUSÃO TAMBÉM NÃO É HOMOGÊNEA! Diferenças regionais de perfusão no pulmão Zona 1 Zona 3 30 cm ≠ da pressão hidrostática será de 30 cm H2O (ou 23 mm Hg) entre o ápice e a base P alveolar > P arterial SEM FLUXO P arterial > P alveolar (sistólica) P arterial < P alveolar (diastólica) P arterial > P alveolar FLUXO CONTÍNUO Zona 2 FLUXO INTERMITENTE ≈ 10 cm acima do coração Diferenças regionais de perfusão no pulmão Zona 1 Zona 3 30 cm ≠ da pressão hidrostática será de 30 cm H2O (ou 23 mm Hg) entre o ápice e a base P alveolar > P arterial SEM FLUXO P arterial > P alveolar (sistólica) P arterial < P alveolar (diastólica) fluxo intermitente P arterial > P alveolar fluxo contínuo Zona 2 ÁPICE Pressão intrapleural ↓ Alvéolos < complacentes ↓ ventilação ↓ pressão intravascular ↓ fluxo sanguíneo BASE Pressão intrapleural ↑ Alvéolos >> complacentes ↑ ventilação ↑ pressão intravascular ↑ fluxo sanguíneo M A IS V E N T IL A D A ! M A IS P E R F U N D ID A ! Mas será que é na base que a maior disponibilidade de O2?? Distribuição da relação VA/Q nas diferentes áreas!!! É inútil perfundir sem ventilar! É inútil ventilar sem perfundir! Curvas de distribuição da ventilação, da perfusão e da relação ventilação-perfusão VA/Q Q VA Q > VA Linha Q mais inclinada maior ≠ entre ápice e base Base: VA/Q <1 Ápice: VA/Q > 1 Q < VA Q = VA Diferenças regionais de perfusão/ventilação no pulmão Ápice Base 30 cm P alveolar > P arterial > P venosa P arterial > P venosa > P alveolar Pressão intrapleural ↓ Alvéolos < complacentes ↓ ventilação ↓ pressão intravascular ↓ fluxo sanguíneo Pressão intrapleural ↑ Alvéolos >> complacentes ↑ ventilação ↑ pressão intravascular ↑ fluxo sanguíneo MAIS VENTILADA! MAIS PERFUNDIDA! RELAÇÃO VA/Q É MAIOR! TAXA DE O2 ALVEOLAR É MAIOR! Efeito da relação VA/Q nas trocas gasosas Equilíbrio entre as pressões parciais dos gases no ar inspirado e no sangue venoso Distribuição da relação VA/Q e das pressões parciais de O2 e CO2 no ar alveolar O2 CO2 mmHg Efeitos da alteração da relação VA/Q na hematose e na unidade alveolar shunt Espaço morto funcional Ventilação normal Efeitos da alteração da relação VA/Q na unidade alveolar V/Q = 1 V/Q = 0 V/Q = ∞ Tromboempolismo pulmonar (TEP) a) Alto Risco (95% provém de MMII) Idade > 40 anos, doença tromboembólica recente, cirurgia prolongada como por exemplo maior que 30 minutos. FATORES DE Cirurgia de câncer abdominal e pélvico RISCO PARA Traumatismo múltiplo das extremidades inferiores TVP e TEP Cirurgia ortopédica, ICC, Imobilização Obesidade, uso de estrógenos, policitemias F.A. e gravidez (período pós parto) b) Risco Moderado Idade > 40 anos, cirurgias Ginecológica, Torácica, Urológica e Neurológica, com anestesia geral > 30 min. com um dos seguintes fatores associados: câncer, obesidade, veias varicosas e paralisia. c) Baixo Risco Idade < 40 anos, cirurgias sem ser por anestesia geral e duração < 30 minutos. d) Fatores Genéticos Estudos de hipercoagulabilidade Deficiência antitrombina III - 1 – 4% Deficiência proteína C - 5 – 6% Deficiência proteína S - 5 – 6% Resistência proteína C - 21 – 80%
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