Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Leishmania sp Leishmanioses Reino Protista Filo Sarcomastigophora Subfilo Mastigophora Família Trypanosomatidae parasitos de invertebrados Trypanosoma Leishmania parasitos de vertebrados parasitos de plantas ciclo heteroxênico 30 sps → 13 – homem → acidental Macrófagos (SFM) Leishmaniose Tegumentar CUTÂNEA MUCOSA Leishmaniose Visceral HUMANA CANINA viscerotrópica dermotrópica ❖ Gênero Leishmania no Brasil Sugênero Viannia Leishmania (V) braziliensis Leishmania (V) guyanensis Subgênero Leishmania Leishmania (L) amazonensis Leishmania (L) infantum +++ ++ Formas evolutivas da Leishmania sp. 2-6µm AMASTIGOTA ▪ hospedeiro vertebrado ▪ intracelular 14-20 µm PROMASTIGOTA hospedeiro invertebrado Formas evolutivas da Leishmania sp. ▪ PROMASTIGOTA METACÍCLICA → metaciclogênese Leishmaniose Tegumentar 88 24 ❖ Mundo 700 – 1,3 milhão casos / ano (MS, 2017) ❖ 2015 – 19.395 casos ➢ Hospedeiros domésticos LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA - LTA ➢ Hospedeiros silvestres ROEDORES CANÍDEOS MARSUPIAIS EDENTADOS LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA - LTA mosquito palha; birigui; orelha de veado Classe Insecta Ordem Diptera Família Psychodidae Subfamília Phlebotominae Gênero Lutzomyia Ciclo evolutivo - LTA Vetor: Lutzomyia sp Leishmania amazonensis, L. braziliensis, L. guyanensis Leishmaniose cutânea localizada Leishmaniose cutâneo difusa Leishmaniose mucosa Polimorfismo clínico da Leishmaniose Tegumentar FORMAS TEGUMENTARES ▪ pápula ▪ MØ 2 a 3 meses período de incubação: ▪ lesão crateriforme ▪ fundo granuloso ▪ parasitos ↓ ▪ cronicidade ▪ infecção bacteriana FORMA CUTÂNEA L guyanenesis; L. braziliensis; L. amazonensis: ✓ cura espontânea modulação apropriada da resposta imune do organismo hospedeiro . FORMA CUTÂNEA: ✓ terapêutica específica Traumatismo recidiva forma cutânea ativa cicatriz FORMA MUCOSA / MUCO-CUTÂNEA ✓ mucosas nasal, oral, faringeana; lesões mutilantes ✓ resposta imune exacerbada L. braziliensis ▪ focinho de anta ✓ edema, infiltração ✓ coriza, secreção, crostas ✓ obstrução nasal, dor FORMA MUCOSA FORMA CUTÂNEO DIFUSA apresentação clínica rara sem resposta específica para L. amazonenesis abundância de parasitos L. amazonenesis biópsia da borda da lesão histopatológico emblocar em parafina; corte histológico; corar com H&E impressão em lâmina apor a superfície de corte sobre uma lâmina desengordurada corar com Giemsa ou Leishman PCR - extração DNA total e amplificação Diagnóstico das leishmanioses tegumentares cultivo meio de cultura específico ▪ Demonstração do AE EXAME IMUNOLÓGICO Teste de Montenegro 0,1 – 0,2 ml - 3º dia 5 mm ✓avaliação da resposta celular ▪ Reação de Imunofluorescência indireta ▪ ELISA (pesquisa) Anticorpos reativos a antígenos de Leishmania ➢ EXAMES LABORATORIAIS - SOROLOGIA Títulos baixo; negativos Leishmaniose Visceral Americana ▪ Também denominada CALAZAR (kala – azar). ▪ Febre alta, perda de peso, aumento de baço / fígado e anemia. ▪ Se não tratada, a doença tem índice de mortalidade de 100% dentro de dois anos. WHO/2011 ▪ Mundo • 500.000 novos casos/ano • 50.000 óbitos/ano ❖ endêmica em 75 países ❖ 90% dos casos: Bangladesh, Etiopia, Índia, Nepal e Sudão, Brasil. ❖ Continente americano 12 países → 90% - Brasil Leishmaniose Visceral * sem casos autóctones * * * * * 19 estados =27 ❖ 2015 – 3.289 casos Leishmaniose Visceral Americana ➢ hospedeiros vertebrados Lutzomyia longipalpis ➢ hospedeiro invertebrado HOSPEDEIROS - LV baço, fígado, medula óssea Ciclo evolutivo - L. infantum ❖ congênita (); transfusão de sangue (?); compartilhamento de agulhas Lu longipalpis INTESTINO:(*) úlceras, edemas, diarreia Leishmaniose visceral PELE: nódulo vísceras hiperplasia e hipertrofia M (*) BAÇO: (*) esplenomegalia FÍGADO: (*) hepatomegalia ( hipertensão porta, ascite, etc) MEDULA: hiperplasia histiocitária leucopenia; plaquetopenia; anemia RIM; PULMÃO processos inflamatóriosassintomático sintomático Hemorragias (secundárias à plaquetopenia) (hemorragia digestiva → indica gravidade do caso). Complicações mais frequentes no curso evolutivo da doença ▪ Infecções bacterianas (infecções dos tratos urinário e respiratório, otite média aguda, piodermites) quadro séptico com evolução fatal. epistaxe e a gengivorragia as mais comuns. antibióticos ▪ Meio de cultura punção de medula óssea /crista ilíaca ▪Distensão em lâmina ( Giemsa) Diagnóstico laboratorial da LV 1)Demonstração do parasito Imunofluorescência indireta (RIFI) Teste de ELISA 2)Testes sorológicos ➢ Teste de Montenegro na LV ? Leishmaniose visceral canina sistêmica de amplo espectro • 40 - 60% - assintomáticos • proximidade com o homem • parasitismo cutâneo, sangue periférico ▪ doença de pele (descamação, alopecia) ▪ aumento de linfonodos ▪ comprometimento ocular ▪ aumento de baço ▪ caquexia ▪ febre ▪ Epistaxe ▪ crescimento anormal das unhas - uso de inseticidas - proteção individual - telagem das casas - construção de casas distantes de matas - tratamento de todos os casos humanos - combate ao vetor - educação sanitária - vacinação (em fase de experimentação) Profilaxia OBS: eliminação de cães infectados
Compartilhar