Buscar

AULA 04 Diagnóstico laboratorial de infecções parasitárias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE 
INFECÇÕES PARASITÁRIAS
AULA 04
Docente Fabio João Benitez
TRICOMONÍASE
Família: Trichomonadidae.
Espécies:
- Trichomonas tenax (boca);
- Pentatrichomonas hominis (intestino);
- Trichomonas vaginalis (vagina, uretra e próstata).
Fonte: DDAHV/SVS/MS.
Morfologia e fisiologia
 Trichomonas vaginalis;
 Alongada e ovoide (ou piriforme);
 10 a 30 µm comprimento;
 5 a 12 µm de largura;
 Sem estruturas de sustentação sob a membrana  sem
rigidez variação de forma (pseudópodes).
TRICOMONÍASE
A) Trichomonas vaginalis (aparelho geniturinário); B) Trichomonas tenax
(cavidade bucal); e C) Pentatrichomonas hominis (intestino).
Ultraestrutura de Trichomonas:
os flagelos estão seccionados e seus 
blefaroplastos são envolvidos pela 
pelta; à esquerda do núcleo vê-se a 
costa, cercada de hidrogenossomos, e à 
direita o aparelho de Golgi com duas 
fibras parabasais; o axóstilo percorre o 
eixo celular, fazendo saliência no 
extremo inferior.
Uma gota de secreção vaginal: várias 
horas.
Na água: 2 horas a 40°C.
Infectividade e resistência ao parasitismo
 Transmissão sexual;
 Transmissão vertical, no parto (5%);
 Água e fômites (roupa íntima, roupa de cama, artigos de banho);
 A vagina normal é resistente;
 Modificações do meio vaginal: flora bacteriana, ↓ acidez,
descamação epitelial, fatores hormonais, processos de natureza
inflamatória ou irritativa.
TRICOMONÍASE
Patologia e sintomatologia
 Silenciosa em muitos casos;
 Erosões na superfície da mucosa (vagina e uretra);
 Intensa reação inflamatória (infiltrado de neutrófilos e
eosinófilos);
 Leucorreia: secreção (corrimento) abundante, esbranquiçado,
sem sangue;
 Irritante para a pele das regiões perigenitais;
 Pode causar edema e vermelhidão.
TRICOMONÍASE
Patologia e sintomatologia
 Prurido intenso;
 Ardência e queimação;
 Agravam-se à noite e no ato sexual;
 Homens: geralmente infecção subclínica e benigna,
podendo ocorrer uretrites, disúria, com secreção
matutina mucoide e purulenta, e prurido.
TRICOMONÍASE
Diagnóstico laboratorial
 EXAME À FRESCO (secreção vaginal e uretral);
 Inocular num tubo com solução fisiológica;
 Colocar 50 µL numa lâmina de vidro;
 Cobrir com lamínula;
 Analisar ao microscópio (aumento de 400x);
 Buscar por Trichomonas vivos e em movimento;
 Cultura: meio de Kupferberg.
TRICOMONÍASETRICOMONÍASE
Tratamento
 Deve ser administrado tanto aos pacientes e parceiros sexuais
(quando for o caso);
 Metronidazol: via oral, 250 mg, 2-3x/dia, durante 10 dias;
 Ornidazol: infecção aguda (dose única, oral, 3 comprimidos de
500 mg) / infecção crônica (2 comprimidos de 500 mg/dia, por 5
dias);
 Tinidazol: dose única, oral, 4 comprimidos de 500 mg;
 Nimorazol: comprimidos de 250 mg, 2x/dia, durante 6 dias.
TRICOMONÍASETRICOMONÍASE
TRICOMONÍASE
Fonte: DDAHV/SVS/MS.
Epidemiologia e profilaxia
 Brasil e mundo: 20 a 40% das mulheres examinadas;
 Com leucorreia: até 70% dos casos;
 Maridos de mulheres infectadas: 10 a 15%;
 Transmissão sexual: doença venérea;
 Grupo etário: 16 a 35 anos;
 Trichomonas vaginalis resiste muito tempo em água corrente, até 2
horas entre 40-46°C e 6 horas em gotículas de secreção vaginal;
 Educação sanitária, diagnóstico precoce, tratamento intensivo, medidas
de higiene, campanhas.
TRICOMONÍASE
CLASSE ZOOMASTIGOPHORA
Ordem: Kinetoplastida.
Família: Trypanosomatidae.
Gêneros:
- Trypanosoma cruzi;
- Leishmania.
LEISHMANÍASES OU LEISHMANIOSES
 Protozoários flagelados;
 Duas formas de ciclo vital:
o Amastigota: parasitas no interior das células de
hospedeiros vertebrados;
o Promastigota: desenvolvimento no tubo digestivo
de hospedeiros invertebrados (insetos
flebotomíneos).
Representação esquemática da 
ultraestrutura das diferentes fases 
evolutivas de uma Leishmania
A) Forma amastigota
B) Forma promastigota
B= Blefaroplastos
F= Flagelo
G= Aparelho de Golgi
K= Cinetoplasto
L= Inclusões lipídicas
M= Mitocôndria
mt= microtúbulos sob a membrana
N= Núcleo
RE= Retículo endoplasmático
Rs= Reservatório
LEISHMANIOSE
Classificação das leishmânias
 Complexo LEISHMANIA BRAZILIENSIS;
 Complexo LEISHMANIA MEXICANA;
 Complexo LEISHMANIA DONOVANI.
Complexo LEISHMANIA BRAZILIENSIS
 Leishmania braziliensis;
 Leishmania panamensis;
 Leishmania guyanensis;
 Leishmania peruviana.
LEISHMANIOSE
Complexo LEISHMANIA MEXICANA
 Leishmania mexicana;
 Leishmania amazonenses;
 Leishmania pifanoi.
LEISHMANIOSE
Complexo LEISHMANIA DONOVANI
 Leishmania donovani;
 Leishmania infantum;
 Leishmania chagasi.
LEISHMANIOSE
Complexo Leishmania braziliensis
 Encontrados apenas nas Américas;
 Forma amastigota intracelular (± 2,3 µm);
 Parasitam a pele (TEGUMENTAR);
 Não invadem vísceras;
 Homem: lesões únicas ou múltiplas;
 Tendência a produzir metástases.
LEISHMANIOSE
Complexo Leishmania mexicana
 Homem: lesões de pele benignas;
 Não apresenta metástases;
 Forma amastigota (± 3,2 µm);
 Crescem bem em meios;
 Hamster: lesões ricas com metástases.
LEISHMANIOSE
Complexo Leishmania donovani
 Forma amastigota (± 2,1 µm);
 Forte tendência a invadir vísceras (VISCERAL);
 Preferência no baço, fígado e medula óssea.
LEISHMANIOSE
Ciclo biológico e formas evolutivas em hospedeiros
vertebrados
 Reproduzem-se por divisão binária simples;
 Parasita cresce no interior de macrófagos;
 Rompimento das células hospedadas;
 Liberação de flagelados no meio intercelular;
 Novamente fagocitose por macrófagos.
LEISHMANIOSE
Ciclo biológico e formas evolutivas em hospedeiros
invertebrados
 Inseto vetor (flebotomíneo) pica o indivíduo;
 Retirada das leishmânias com o sague ou linfa intersticial;
 Evolução das leishmânias no tubo digestivo;
 Invasão dos flagelados no estômago do inseto;
 Dificuldade de ingestão de sangue pelo inseto.
LEISHMANIOSE
Flebotomíneos
Família: Psychodidae.
Subfamília: Phlebotominae.
Gênero Lutzomya: Américas.
Gênero Phlebotomus: África, Europa e Ásia.
LEISHMANIOSE
Flebotomínio
Mosquito “palha” ou “cangalhinha”
Fontes de infecção
 Leishmania braziliensis;
 Mamíferos silvestres;
 Sul: Lutzomyia migonei, L. whitmani e L. pessoai;
 Ceará: rato doméstico com infecção;
 Brasil e Venezuela: cães, equinos e muares.
LEISHMANIOSE
Transmissão
 Todos os indivíduos com suscetibilidade;
 Incidência e picada do flebotomínio;
 Ciclo primitivo:
Lutzomyia sp.
Reservatórios
silvestres
Novos animais
silvestres
LEISHMANIOSE
Transmissão
 Leishmaniose tegumentar americana;
 Áreas suburbanas e zonas rurais;
 Cão, muares e outros animais domésticos;
 Ciclo epidemiológico:
LEISHMANIOSE
Reservatórios 
domésticos
Lutzomyia sp.
Novos animais
domésticos
e o homem
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR DIFUSA
 Modalidade clínica (forma leprosa);
 Leishmania pifanoi (L. mexicana, L. amazonensis, L.
aethiopica);
 Inicia com lesão única (inoculação);
 Dispersão metastática (disseminação);
 Face: parte central e pavilhões auriculares;
 Mucosa nasal: pequenas ulcerações com crostas;
 Membros inferiores: lesões escamosas (joelhos, tornozelos,
cotovelos e dorso da mão).
Lesões cutâneas
a) Hiperplasia e hipertrofia histiocitária (super
macrófagos): reação de Montenegro;
b) Edema e infiltração celular (linfócitos e
plasmócitos): ao redor dos focos;
c) Hiperplasia do epitélio: zona inflamada.
LEISHMANIOSE
Lesões cutâneas
 Início da doença: número de leishmânias
considerável;
 Depois: completa regressão das manifestações
cutâneas, desenvolvimento lento, progressão
discreta e sem ulceração.
LEISHMANIOSE
Lesões mucosas
 Progressão extensiva e profunda;
 Destruição de cartilagens:
o Ossos do nariz;
o Região palatina;
o Maciço facial;
o Perfuração do septo ou palato;
o Metástases cutâneas.
LEISHMANIOSE
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
A) Forma cutânea: pápulas, nódulos e placas infiltradas e ulceradascom centro granulomatoso.
B) Forma mucosa: eritema e infiltração médio-facial, com ulceração superficial de mucosa labial e nasal.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR DIFUSA
Sintomatologia e formas clínicas
 Período de incubação: 2 a 3 meses;
 Lesões iniciais do tipo pápulo-vesiculoso;
 Após pápula: ulceração indolor, contornos
regulares, borda saliente, pouco exsudativa e com
fundo granuloso;
 Partes descobertas do corpo.
LEISHMANIOSE
Sintomatologia e formas clínicas
 Sintomas gerais que podem acompanhar o quadro:
febre, mal-estar e anemia moderada;
 Lesões repugnantes e mau-cheiro condenam o
paciente a certo grau de segregação social, e suas
consequências repercutem sobre o psiquismo e o
comportamento do doente.
LEISHMANIOSE
Diagnóstico clínico e laboratorial
 Procedência do paciente;
 Formas clínicas;
 Exames laboratoriais;
 Pesquisa do parasito (biópsia ou raspado da lesão);
 Imunológico: reação intradérmica (reação de
Montenegro).
LEISHMANIOSE
Teste Rápido (Imunocromatográfico)
Pesquisa do parasito em raspado da lesão
Pesquisa do parasito em aspirado meduar
Tratamento
 Antimoniais Pentavalentes
o Mais recomendado eliminação renal;
o Antimionato de meglimine;
o Estibogluconato de sódio;
o Etil-estibamina;
o Ureia-estibamina.
LEISHMANIOSE
Tratamento
 Pentamidinas
o Pentamidina isotinato (Lomedine);
o Hidroxiestilbamidina;
o Estilbamidina.
LEISHMANIOSE

Continue navegando