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PNI Programa Nacional de Imunização Tem como objetivo o controle de doenças imunopreveníveis através de amplas coberturas vacinais, para que a população possa ser provida de adequada proteção imunitária contra as doenças abrangidas pelo programa. PNI Criação:1973 : 6 vacinas existentes Poliomielite Sarampo Varíola BCG (oral e intradérmico) DTP (Difteria, tétano e coqueluche) TT (toxóide tetânico) 2006: 44 imunobiológicos ( 26 vacinas, 14 soros heterólogos e 4 soros homólogos – imunoglobulinas) Resultados Erradicação da Paralisia infantil, febre amarela urbana e varíola; Diminuição das formas graves tuberculose, tétano, coqueluche, difteria , rubéola e caxumba. Sarampo: Processo de erradicação. Cobertura Vacinal em menor de 5 ano em 2010: 92 a 98% Estrutura do PNI Coordenação descentralizada Rede de Frio Central Nacional de Armazenagem e Distribuição (CENADE): distribuição às Secretarias Estaduais de Saúde. Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinais Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) Sistemas de Informação Sistema Nacional de Supervisão Comitê Técnico Assessor do PNI Rede de Frios REDE DE FRIO: Sistema de conservação (armazenamento, transporte e manipulação) dos Imunobiológicos desde a produção até administração. Rede de Frios OBJETIVOS DA REDE DE FRIO: Manter as condições adequadas de refrigeração dos imunobiológicos em toda rede; Manter as características dos imunobiológicos desde o início até o seu destino final; Manter a temperatura ideal dos imunobiológicos, uma vez que são produtos termolábeis. Limpeza de Geladeira Realizar a limpeza da geladeira a cada 15 dias ou se a camada de gelo atingir 0,5cm. Para isso recomenda-se: Transferir os imunobiológicos para outra geladeira ou caixa térmica, mantendo a temperatura recomendada; Desligar a tomada e abrir as portas da geladeira e do congelador Não mexer no termostato; Limpar a geladeira com sabão de coco ou neutro e não jogar água. Após a limpeza: Recolocar o termômetro, as 12 garrafas e o gelo reciclável; Manter as portas fechadas por uma hora, verificando a temperatura após o período. Quando atingir a temperatura ideal, recolocar as vacinas no lugar. Arrumação da Geladeira Na 1ª prateleira devem ser armazenadas as vacinas que podem ser submetidas à temperatura negativas (APO, TV,DV,FA). TERMÔMETRO Na 2ª prateleira armazenar os imunobiológicos que não podem ser mantidos à temperaturas negativas (dT,TT, HEP B, HIB, Anti - Raiva, BCG, Pneumococo, Pólio inativa. Ainda, no centro, colocar o termômetro de máxima e mínima na posição vertical. Arrumação da Geladeira Na 3ª prateleira pode-se colocar caixas com soros ou as vacinas de conservação a +2ºC, empilhadas na própria embalagem, tendo os espaços para manter a circulação de ar. No compartimento inferior deve-se manter no mínimo 30 garrafas com água adicionando corante. Caixa Térmica Deve ser organizada para manter a temperatura de conservação dos imunobiológicos a - 20ºC ou entre +2ºC e +8ºC de acordo seu armazenamento e transporte, se necessário usar isopor para manter o espaço ideal entre os imunobiológicos. Não utilizar sacos de gelo pois poderá comprometer os imunobiológicos. BOBINAS DE GELO RECICLAVEL: são constituídas por um frasco plástico, contendo hidroxietil celulose em concentração comestível, conservante e água (gelo reciclável de gel) ou apenas água e conservante (gelo reciclável de água), em várias dimensões. São utilizadas para o transporte de imunobiológicos em temperaturas positivas. Caixa Térmica Caixa Térmica – Cuidados Caso o frasco plástico seja danificado, deixando vazar o conteúdo, a bobina deverá ser desprezada; Nunca usar água com sal ou outra substancia, pois poderá congelar as vacinas bacterianas; Uma vez terminadas de usar em caixas térmicas, as bobinas deverão ser lavadas e secadas para novamente ser acondicionadas na caixa coletora(abaixo do congelador); Observar a data de validade das bobinas. Controle de Temperatura Termômetro analógico de cabo extensor: este tipo de termômetro é utilizado nas caixas térmicas para verificar a temperatura do momento. Termômetro de máxima e mínima analógico: é utilizado para verificar as variações de temperatura ocorridas em determinado ambiente, num período de tempo. Controle de Temperatura Termômetro digital, cabo extensor: é constituído de dois displays de cristal líquido: um para a geladeira e o outro para a temperatura do local (máxima, mínima e atual), além de dispor de alarme. Termômetro a laser: é de ultima geração utilizado para verificação da temperatura dos imuno em caixas térmicas de grande volume (expedir e receber). Termômetro Digital Falta de Energia ou Falhas Em caso de defeito técnico os imunobiológicos deverão ser acondicionados em caixas térmicas onde poderão permanecer por 24 horas. Em caso de corte de energia proceder da seguinte forma: Manter a geladeira fechada por um período máximo de 8 horas. Após as 8 horas, acondicionar os imunobiológicos com gelo reciclável dentro de caixas térmicas. 6. Descarte na sala de vacina Seringas e Agulhas: após o uso, não devem ser entortadas ou reinseridas nos protetores, procedimentos que propiciam com mais frequência a ocorrência de acidentes. Elas devem ser descartadas em local apropriado Quando o recipiente estiver cheio, deve ser lacrado e encaminhado para o local de coleta. Imunização IMUNIZAÇÃO: É a capacidade do organismo reconhecer o agente causador da doença e produzir anticorpos a partir da doença adquirida ou por meio da vacinação, ficando protegido temporária e permanentemente. Imunização Ativa Imunização Passiva Imunização IMUNIZAÇÃO ATIVA Natural: Doença Artificial: Vacina IMUNIZAÇÃO PASSIVA Natural: Leite materno Artificial: Soro Imunização VACINA: Preparação contendo microorganismos vivos ou mortos ou frações destes, possuidora de propriedades antigênicas. As vacinas são empregadas para produzir em um indivíduo atividade específica contra um microorganismo Imunização Pequeníssimas quantidades de 3 tipos de substâncias podem ser adicionadas as vacinas: Preservativos inibem o crescimento. Estabilizantes ajudam a vacina a manter sua composição química (ex. mudança de temperatura) Adjuvantes aumenta a habilidade da vacina de induzir uma resposta imune. Imunização – Vacina Ativa e Inativa Vacinas de vírus vivo atenuado (enfraquecido) São lábeis, perdem a capacidade de provocar a doença mas ao mesmo tempo tem a capacidade de evitar a doença. São passíveis de dar eventos adversos. Os vírus replicam no organismo e devem ser mantidos em bom estado de conservação (+2°C a +8ºC). Apresentam na forma atenuada do vírus selvagem ou bactéria. caxumba, febre amarela, poliomielite, rubéola, sarampo, tríplice viral, varicela e varíola Imunização – Vacina Vivos e Inativa Vacinas inativadas (mortas): Vírus, bactérias Ex: Tríplice bacteriana (contém macerado de bactéria de Bordetella pertussis); Tríplice acelular (contém fragmentos da bactéria morta); Fragmentos de microorganismos que podem ser PROTEÍNAS ou POLISSACARÍDEOS. gripe, hepatites A e B, poliomielite injetável e raiva Cuidados com Imunobiológicos Prazo de validade; Conservação (Temperatura); Transporte; Armazenamento; Dose; Coloração da Vacina; Diluição; Tempo de Validade após diluição. Contra-indicações gerais Às pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida; Às pessoas acometidas de neoplasia maligna; As pessoas em tratamento com corticóides em dose imunossupressora, ou submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras; Grávidas. * Peso inferior à 2,0 kg para BCG Falsas Contra-indicações Tosse e/ou coriza; diarréia leve ou moderada; doenças de pele; desnutrição; doença neurológica estável; tratamento sistêmico com corticóide em dose baixa; alergias; prematuridade ou baixo peso ao nascer. Doença febrilaguda leve Uso de antibiótico EVENTOS ADVERSOS Manifestações locais: vermelhidão, calor, endurecimento e edema, acompanhados ou não de dor, nódulo indolor no local na injeção, abscesso. Manifestações sistêmicas: febre, sonolência, vômitos, choro persistente (anormal), perda de apetite, tontura, cefaléia, irritabilidade, desconforto gastrintestinal leve, episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH), convulsão, encefalopatia, reações de hipersensibilidade (tipo anafilática ou não), púrpura trombocitopênica. Introdução de DTPa acelular no calendário das gestantes Em 15 de outubro de 2014 foi implantada a vacina contra difteria, tétano e coqueluche (Pertussis Acelular) tipo adulta - dTPa. O objetivo é diminuir a incidência de coqueluche nos recém-nascidos por meio da proteção materna oferecendo proteção vacinal indireta nos primeiros meses de vida através da transferência de anticorpos maternos. Indicação da DTPa: 1 dose para gestantes a partir da vigésima sétima semana (27a) a trigésima sexta (36a), preferencialmente até 20 dias da data provável do parto. Vacinar a cada gestação De 10 a 19 anos (3 doses) De 20 a 59 anos (3 doses) 60 anos ou mais (3 doses) 30 dias entre a 1 e 2 dose e 6 meses entre a 1 e terceira dose Infecção grave do nariz e da garganta Infecção bacteriana grave que causa espasmos musculares dolorosos e pode levar à morte. Infecção altamente contagiosa do trato respiratório. HEPATITE A Trata-se de vacina inativada Monodose – 15 meses Via de aplicação: Intramuscular (deltoide) – 0,5ml 1 dose aplicada aos 15 meses HPV Trata-se de vacina inativada Frasco Monodose Via de aplicação: Intramuscular (deltoide) – 0,5ml Meninas de 9 a 14 anos Meninos de 11 a 14 anos 2 dosos aplicadas ( intervalo de 6 meses) INFLUENZA Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias Via de aplicação: Intramuscular. Para menores de 3 anos a dose é de 0,25 mL e para os maiores é de 0,5 mL. VALIDADE: 7 DIAS depois de aberto.