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25/10/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201608120694
 
 
 1a Questão
(CESGRANRIO/Petrobras /2017) - De acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores alterações, cabe às operadoras de plano de
assistência à saúde oferecer qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura
financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade
exclusivamente financeira, tais como: custeio de despesas; oferecimento de rede credenciada ou referenciada; reembolso de
despesas; mecanismos de regulação; qualquer restrição contratual, técnica ou operacional para a cobertura de procedimentos
solicitados por prestador escolhido pelo consumidor; e vinculação de cobertura financeira à aplicação de conceitos ou critérios médico-
-assistenciais.
O ente público competente para normatizar e fiscalizar o cumprimento do dispositivo legal é o(a):
 Agência nacional de saúde suplementar
Sindicato dos trabalhadores da categoria
Agência nacional de vigilância sanitária
Conselho federal de medicina
Associação dos agentes nacionais de saúde
 
 
Explicação:
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde responsável pelo setor
de planos de saúde no Brasil.
Promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais - inclusive quanto às
suas relações com prestadores e consumidores - e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país. 
A ANS tem por valores institucionais a transparência e ética dos atos, o conhecimento como fundamento da regulação, o estímulo à
inovação para busca de soluções e sustentabilidade setorial e o foco no compromisso social.
 
 
 
 2a Questão
Paulo contratou com a empresa de Plano de Saúde VIVA JÁ S/A um plano de saúde. Contudo, no momento da assinatura
do contrato o mesmo negou a informação de uma doença preexistente que expressamente o plano não iria cobrir.
Momentos após a feitura do contrato, Paulo necessitou de um procedimento médico por conta da doença preexistente que
possui o que foi negado pelo Plano. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
O hospital responsável pelo tratamento de Paulo poderá ser civilmente responsabilizado, ainda que a empresa de plano de
saúde negou cobrir o tratamento
 Ainda que tenha omitido informações, deveria a empresa de plano de saúde cobrir as despesas médica e após cobrar de
Paulo
Tanto o Hospital quanto a empresa VIVA JÁ serão solidariamente responsáveis pelos danos morais e/ou materiais
experimentados por Paulo, uma vez que a vida é um bem maior, protegido constitucionalmente
 Paulo agiu com má-fé, desta forma não há que se falar em responsabilidade civil por conta da empresa de plano
de saúde, conforme pacificado na jurisprudência;
Há que se falar em responsabilidade civil por parte da empresa de plano de saúde, podendo esta, entretanto, ingressar com
ação regressiva em face de Paulo
 
 
Explicação:
Com base na pacífica jurisprudência a má-fé, caracterizada por omissão de informações, não geram o dever de indenizar
 
 
 
 3a Questão
(XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Um homem foi submetido a cirurgia para remoção de cálculos renais em hospital privado. A
intervenção foi realizada por equipe médica não integrante dos quadros de funcionários do referido hospital, apesar de ter sido
indicada por esse mesmo hospital. Durante o procedimento, houve perfuração do fígado do paciente, verificada somente três dias
após a cirurgia, motivo pelo qual o homem teve que se submeter a novo procedimento cirúrgico, que lhe deixou uma grande cicatriz
na região abdominal. O paciente ingressou com ação judicial em face do hospital, visando a indenização por danos morais e estéticos.
Partindo dessa narrativa, assinale a opção CORRETA:
25/10/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
 O hospital responde objetivamente pelos danos morais e estéticos decorrentes do erro médico, tendo em vista que ele indicou
a equipe médica.
O hospital não responderá pelos danos, tendo em vista que não se aplica a norma consumerista à relação entre médico e
paciente, mas, sim, o Código Civil, embora a responsabilidade civil dos profissionais liberais seja objetiva
O hospital não responderá pelos danos, uma vez que se trata de responsabilidade objetiva da equipe médica, sendo o
hospital parte ilegítima na ação porque apenas prestou serviço de instalações e hospedagem do paciente.
O hospital responderá pelos danos, mas de forma alternativa, não se acumulando os danos morais e estéticos, sob pena de
enriquecimento ilícito do autor.
 
 
Explicação:
A responsabilidade civil é objetiva porque o hospital é responsável pelos danos causados por seus empregados. Porém, se a ação
fosse proposta diretamente em face do profissional liberal estaríamos diante da responsabilidade civil subjetva devendo ser analisada
a culpa.
 
 
 
 4a Questão
(ESAF/2012) - Sobre o Plano de Saúde é correto afirmar:
 
é o instrumento que regula os repasses e transferências financeiras do Fundo Nacional de Saúde para os estados e
municípios.
 
 define as ações que, em seu período de vigência, irão garantir o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas do
Relatório Anual de Gestão.
é instrumento referencial no qual devem estar refl etidas as necessidades e peculiaridades próprias de cada esfera,
configurando-se como a base para a execução, o acompanhamento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde.
 
 sua estrutura formal deve explicitar a análise dos resultados obtidos na execução (física, orçamentária e financeir(A) de cada
programa apresentado.
 
tem como bases legais para sua elaboração a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
 
 
Explicação:
Os recursos alocados junto ao FNS destinam-se ainda às transferências para os Estados, o Distrito Federal e os municípios, a fim de
que esses entes federativos realizem, de forma descentralizada, ações e serviços de saúde, bem como investimentos na rede de
serviços e na cobertura assistencial e hospitalar, no âmbito do SUS. Essas transferências são realizadas nas seguintes modalidades:
Fundo a Fundo, Convênios, Contratos de Repasses e Termos de Cooperação.
 
 
 
 
 5a Questão
Em relação à disposições legais e regulamentares relativas ao contrato de Plano de Saúde/Odontológico, assinale a opção incorreta:
 Poderão ser Operadoras de Plano de Saúde a pessoa jurídica ou física, privada apenas, internacional ou nacional, empresarial
ou simples
As pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior podem constituir ou participar do capital, ou do aumento
do capital, de pessoas jurídicas de direito privado constituídas sob as leis brasileiras para operar planos privados de
assistência à saúde
Para obter a autorização de funcionamento, as operadoras de planos privados de assistência à saúde devem demonstrar a
capacidade de atendimento em razão dos serviços a serem prestados
 Está subordinada às normas e à fiscalização da ANS qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além
da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o
diferencie de atividade exclusivamente financeira
As entidades ou empresas que mantêm sistemas de assistência à saúde, pela modalidade de autogestão ou de administração
também estão incluídas na lei 9656/98 que dispõe sobre os planos e seguros de assistência à saúde
 
 
Explicação:
Com base na lei 9656/98 - art. 1º, II, apenas as pessoas jurídicas podem ser consideradas como Operadoras de Plano de Saúde. V.
também art. 1, §4º do mesmo Diploma Legal
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 6a Questão
(CESGRANRIO/Petrobras 2017) - 
Ao requerer autorização de funcionamento junto ao órgão competente, uma determinada operadora de planos privados de assistência
à saúde omitiu-se em informar a descrição pormenorizada de suas instalações, os equipamentos destinados à prestação de serviços e
a especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, inclusive com responsabilidade técnica de acordo com as leis que
regem a matéria.
Assim sendo, e de acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores alterações, fica a referida operadora:
autorizada a funcionar parcialmente, até que complemente o restante da documentação.
impedida de proceder a atendimentos emergenciais.
 autorizada a funcionar, desde que apresente a documentação pendente no prazo de 15 dias.
 impedida de funcionar até que apresente a documentação pendente, no prazo estabelecido pela autoridade competente.
impedida de proceder a internações e cirurgias eletivas.
 
 
Explicação:
No caso de empresas que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar, primeiro deve-se solicitar o Registro de Operadora (1ª
etapa) e após a concessão deste Registro, apresentar o pedido de registro de produto(s) (2ª etapa). Após a concessão do registro de
operadora, a empresa deve enviar uma correspondência para a Diretoria de Desenvolvimento Setorial ¿ DIDES solicitando a concessão
de senha ¿TXT¿ que permitirá o acesso aos aplicativos da ANS e assim solicitar o registro de produto(s). As operadoras que possuem
registro provisório junto à ANS, podem solicitar o registro de operadora e o registro de produto(s) simultaneamente.
Na conferência da documentação enviada pela empresa, a ANS verifica se estão presentes os documentos mínimos necessários
constantes da lista para o início do processo de solicitação de registro de operadora. Caso não seja constatada a pertinência de
algum(ns) documento(s) ou de toda a documentação, a ANS expedirá ofício à empresa solicitante restituindo a documentação que não
está em conformidade com as normas que regulamentam a matéria.
Verificação pela ANS se a documentação está completa: Documentação incompleta: ANS envia ofício informando que
documentação não foi aceita.
 
 
 
 7a Questão
O termo responsabilidade tem sua etimologia no verbo latino respondere, dai a sua significação ser: a obrigação de que alguém terá
que assumir com as consequências jurídicas de sua atividade,onde qualquer dano deve ser resarcido.
Diante disso indaga-se o plano de saúde ao abrir um hospital próprio, a fim de optimizar seus serviços e diminuir os custos
maximizando seus lucros é responsável pelos danos que atingirem os paciente em razão de qual teoria da respnsabilidade civil?
teroria da responsabilidade objetiva irrestrita
teoria da causalidade adequada
teroria civilista da culpa
 teroia do risco do empreendimento
teoria das causas diretas e imediatas
 
 
Explicação:
Pela teoria do risco do empreendimento, diz Cavalieri: ¿todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade
no mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuais vícios ou defeitos dos bens e serviços
fornecidos, independentemente de culpa¿.
Ou seja, qualquer pessoa que pretenda fornecer bens de produção ou serviços ao mercado, com habitualidade,
deve ter consciência de que, por ser ¿o titular do conhecimento técnico acerca do que lança no mercado de
consumo, assume posição de superioridade técnica em relação aos consumidores que desfrutam de seu produto
ou serviço¿. (Antonio Carlos Efing)
Em suma, os riscos do empreendimento correm por conta do fornecedor (de produtos e serviços) e não do
consumidor. O fornecedor só afasta a sua responsabilidade se provar (ônus seu) a ocorrência de uma das
causas que excluem o próprio nexo causal, enunciadas no § 3º do art. 14, do CDC: inexistência do defeito e
culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
 
 
 
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 8a Questão
(CESPE - 2006 - OAB - Exame da Ordem) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
 A fixação judicial do valor da indenização a título de danos morais está vinculada estritamente ao valor do prejuízo
efetivamente experimentado e demonstrado pela vítima. Para a adequada fixação do dano moral, há de se levar em conta o
poder econômico das partes e o caráter educativo da sanção.
 Contratada a realização de uma cirurgia estética embelezadora, o cirurgião assume uma obrigação de resultado, sujeitando-
se à obrigação de indenizar pelo não-cumprimento do resultado pretendido pela outra parte contratante, ou decorrente de
eventual deformidade ou de alguma irregularidade, de modo que o insucesso importa em responsabilidade civil pelos danos
materiais e morais que acarretar.
Não se admite a cumulação de indenização por danos morais e estéticos, em parcelas quantificáveis autonomamente,
decorrentes do mesmo fato, por configurar um indevido bis in idem (duas vezes sobre a mesma coisa), porque no dano
estético está compreendido o dano moral.
Em razão da inexistência de relação de preposição, empresa locadora de veículos não possui responsabilidade sobre danos
que o locatário cause a terceiros no uso do carro locado.
Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, desaparece a responsabilidade do agente causador,
deixando de existir a relação de causa e efeito entre o ato e o prejuízo experimentado pela vítima.
 
 
Explicação:
É predominate em sede de doutrina que nos casos de cirurgia estética estamos diante de uma obrigada de resultado.

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