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Aula 06: Detecção de cumarinas, flavonoides e taninos em drogas vegetais

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AULA 06: DETECÇÃO DE CUMARINAS, FLAVONOIDES E TANINOS EM DROGAS VEGETAIS 
Farmacognosia II 
FARMACOGNOSIA II 
Aula 06: Detecção de cumarinas, flavonoides 
e taninos em drogas vegetais 
AULA 06: DETECÇÃO DE CUMARINAS, FLAVONOIDES E TANINOS EM DROGAS VEGETAIS 
Farmacognosia II 
Assuntos desta aula 
1. Detecção de cumarinas. 
2. Detecção de flavonoides. 
3. Detecção de taninos. 
AULA 06: DETECÇÃO DE CUMARINAS, FLAVONOIDES E TANINOS EM DROGAS VEGETAIS 
Farmacognosia II 
Detecção de cumarinas 
 As cumarinas são lactonas derivadas dos 
fenilpropanoides. 
 Possuem uma estrutura característica, como mostrada 
na cumarina e umbeliferona. 
 As cumarinas foram descobertas por suas 
propriedades anticoagulantes, que são usadas até 
hoje, como a varfarina. 
 São usadas como pigmentadores para pele, em 
pessoas que sofrem de vitiligo, como os psoralenos. 
 Várias plantas medicinais possuem cumarinas, alguns 
exemplos são o guaco, jaborandi, angélica. 
Introdução 
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Farmacognosia II 
Detecção de cumarinas 
 Pesar cerca de 2-3g de droga e adicionar 50 mL de metanol em becher de 250 mL. 
 Aquecer em placa de aquecimento por 10 minutos a 50ºC. 
 Cobrir com vidro de relógio. 
 Após a extração, filtre com funil e algodão (ou papel de filtro) para um becher e deixe evaporar o metanol 
em banho-maria na capela. 
Hidrólise das cumarinas: 
 Adicionar cerca de 25 mL de água destilada e 5 gotas de ácido clorídrico (HCl) concentrado ao extrato 
obtido em becher. 
 Aquecer em banho-maria por mais 40 minutos. 
Extração 
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Farmacognosia II 
Detecção de cumarinas 
 Após o aquecimento, filtrar novamente para um bécher de 50 mL. 
 Adicionar 25 mL de água destilada e mais 5 mL de hidróxido de amônia 6 N (NH4OH). 
 Após agitar, use placas de petri para transferir o conteúdo do becher e expor à luz ultravioleta de 
comprimento 365 nm. 
 O aparecimento da fluorescência na solução indica a presença das cumarinas. 
Reação das cumarinas 
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Farmacognosia II 
Detecção de flavonoides 
 Os flavonoides são os compostos fenólicos mais 
abundantes entre os conhecidos na natureza. 
 Deriva de flavus, que significa amarelo em latim, em 
virtude da cor amarelada destes derivados. 
 As antocianidinas são uma classe de flavonoides 
normalmente responsáveis pelas cores de flores, 
sendo importantes para auxiliar a polinização. 
 Possuem atividade antioxidante. 
 Várias plantas medicinais possuem flavonoides, alguns 
exemplos são o ginkgo, camomila, maracujá. 
Introdução 
AULA 06: DETECÇÃO DE CUMARINAS, FLAVONOIDES E TANINOS EM DROGAS VEGETAIS 
Farmacognosia II 
Detecção de flavonoides 
 Pesar cerca de 2-3g de droga e adicionar 50 mL de etanol em becher de 250 mL. 
 Aquecer em placa de aquecimento por 10 minutos a 60ºC, cobrir com vidro de relógio. 
 Após a extração, filtrar com funil e algodão (ou papel de filtro) para um becher. 
 A solução será usada nos testes. 
Extração 
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Farmacognosia II 
Detecção de flavonoides 
Reação da cianidina: 
 Em um tubo de ensaio, transferir parte da solução do becher, junte 10 gotas de ácido clorídrico 
concentrado e um fragmento de magnésio metálico. 
 A formação de cor vermelha, rósea ou castanha indica a presença de flavonoides. 
Reação com hidróxidos alcalinos: 
 Em um tubo de ensaio, transferir parte da solução do becher, adicione 20 gotas em uma solução diluída 
de hidróxido de sódio 1N. 
 A solução adquire coloração amarela e, às vezes, precipitado amarelo. 
Reações dos flavonoides 
AULA 06: DETECÇÃO DE CUMARINAS, FLAVONOIDES E TANINOS EM DROGAS VEGETAIS 
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Detecção de taninos 
 Os taninos são macromoléculas fenólicas, 
amplamente distribuídas na natureza. 
 São responsáveis pela adstringência, característica de 
algumas plantas e de frutos verdes. 
 Os Taninos são extremamente hidrofílicos e são 
classificados em hidrolisáveis e condensados. 
 Plantas com taninos sempre foram muito utilizadas 
para diarreias, como anti-inflamatórios e para aftas. 
 Várias plantas medicinais como crataegus, romã, 
hamamelis, barbatimão possuem taninos. 
Introdução 
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Farmacognosia II 
Detecção de taninos 
 Pesar 5g de droga e adicionar 100 mL de água destilada em becher de 250 mL. 
 Aquecer em placa de aquecimento por 10 minutos a 100ºC. 
 Cobrir com vidro de relógio. 
 Após a extração, filtre com funil e algodão (ou papel de filtro) para um becher e a solução 
será usada nos testes. 
Extração 
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Detecção de taninos 
Reação com a gelatina: 
 Em um tubo de ensaio, tome 5 mL de solução extrativa, junte 5 gotas de ácido clorídrico diluído 1N. 
 Depois, a solução de gelatina 2,5 % gota a gota, para evitar a solubilização do precipitado formado. 
 Centrifugar para visualizar o precipitado que indica taninos. 
Reações dos taninos 
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Farmacognosia II 
Detecção de taninos 
Reação com sais de ferro: 
 Em um tubo de ensaio, adicione 5 mL da solução extrativa mais 5 mL de água e gotas da solução de FeCl3. 
 Anote a cor da solução ou do precipitado. 
 Cor verde-marrom indica tanino condensado e azul-preto indica tanino hidrolisável, caso haja precipitado 
com a gelatina. 
 Caso necessário, centrifugue os dois precipitados. 
Reações dos taninos 
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Farmacognosia II 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Introdução aos alcaloides. 
Localização e funções nos vegetais. 
Classificação. 
Extração, detecção e caracterização. 
Análise qualitativa e quantitativa. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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