Buscar

RECURSOS CIVIS ADAPTAÇÃO UNIP

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Recursos civis
MÓDULO 1
No tocante aos fundamentos que justificam o direito de recurso, Gabriel Rezende Filho chega a afirmar que psicologicamente o recurso corresponde a uma irresistível tendência humana, tendo em vista que ninguém, via de regra, se conforma com o juízo ou parecer de uma primeira pessoa, todos buscam uma segunda opinião. Afirma ainda aquele mestre que a origem dos recursos se funda em duas premissas: reação natural do homem que não se sujeita a um único julgamento e, a possibilidade de erro ou má-fé. Dentre as assertivas abaixo, assinale a correta:
(I) Em geral, a finalidade do recurso é buscar a reforma ou modificação da matéria decidida em um determinado grau através do reexame que será procedido pelo órgão hierarquicamente superior.
(II) O maior objetivo do recurso é atingir o ideal de justiça, tendo em vista que o só fato de o juiz saber que sua sentença pode ser reexaminada por um tribunal superior, obriga-o a ser mais cuidadoso e justo em suas decisões.
(III) Todo recurso deverá, obrigatoriamente, ser submetido a apreciação de seu mérito tendo em vista que se a parte recorreu, ela tem direito a um pronunciamento sobre o direito posto em apreciação, independente de qualquer juízo de admissibilidade.
Resposta: Correto I e II. O recurso precisa passar pelo juízo de admissibilidade para então o mérito ser analisado, isto se faz necessário pois é neste juízo de admissibilidade que notamos os requisitos e os pedidos do recurso.
Dentre os vários princípios que norteiam o processo civil podemos destacar os seguintes:
(I) duplo grau de jurisdição: consiste no direito da parte vencida ou prejudicada obter do órgão jurisdicional uma nova apreciação da questão decidida. É princípio constitucional implícito tendo em visa a previsão de órgãos de primeira e segunda instância na Justiça brasileira.
(II) fungibilidade: na hipótese de erro escusável (aquele que pode ser perdoado diante das circunstâncias) sobre qual seria o recurso adequado, e desde que o prazo do recurso certo ainda não tenha se expirado é possível que o julgador receba o recurso inadequado como se fora o recurso certo, tendo em vista a inexistência de má-fé ou prejuízo na hipótese.
(III) vedação à “reformatio in pejus”: quando apenas uma das partes recorre de uma decisão interlocutória ou sentença, o julgamento do recurso não pode prejudicar o recorrente no sentido de colocá-lo em situação de desvantagem em relação ao estado anterior.
Resposta: Todos corretos. Todos os princípios norteiam os recursos.
Na hipótese de erro escusável (aquele que pode ser perdoado diante das circunstâncias) sobre qual seria o recurso adequado, e desde que o prazo do recurso certo ainda não tenha se expirado é possível que o julgador receba o recurso inadequado como se fora o recurso certo, tendo em vista a inexistência de má-fé ou prejuízo na hipótese. Esta descrição corresponde ao princípio:
Resposta: Da fungibilidade. Este é o princípio que permite a fungibilidade de um recurso ao outro.
Apesar da existência do princípio da taxatividade, a doutrina e a jurisprudência reconhecem a existência de figuras similares aos recursos que também podem conseguir alterar resultados de julgamentos. Por não estarem previstos expressamente como recursos, são chamados de sucedâneos de recursos. Nesse sentido, não é sucedâneo de recurso:
Resposta: Agravo de Instrumento. O agravo de instrumento é um recurso, previsto no código de processo civil com taxatividade ao seu uso.
Todos os recursos se sujeitam a um juízo prévio de admissibilidade pelo qual o órgão julgador irá verificar de sua regularidade formal. Nesse sentido, são pressupostos objetivos analisados nessa fase:
Resposta: todos. A recorribilidade, tempestividade, adequação, preparo e forma são requisitos objetivos do juízo de admissibilidade.
A deserção é:
Resposta: A penalidade por não recolhimento do preparo recursal. É o improvimento pelo não recolhimento das custas para o preparo recursal.
MÓDULO 2
 Com o intuito de valorizar o sistema de precedentes jurisprudenciais o Novo CPC disciplina vários institutos e dentre estes:
(I) incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR)
(II) incidente de assunção de competência (IAC)
(III) incidente de desconsideração da personalidade jurídica (IDPS).
Resposta: I E II. Estes dois incidentes auxiliam nas decisões uniformes dos tribunais.
O conflito de competência pode ser suscitado:
(I) por qualquer das partes.
(II) pelo membro do Ministério Público.
(III) pelo próprio juiz.
Resposta: todas alternativas corretas. Pode ser de ofício pelo juiz ou pelas partes e MP por meio de petição.
O Novo CPC acabou com os embargos infringentes e criou em seu lugar outra figura muito assemelhada que está sendo denominado pela doutrina de “embargos infringentes de ofício” ou mesmo “incidente de colegialidade”. Nesse sentido, leia as proposituras abaixo e assinale a resposta correta:
(I) quando o julgamento da apelação não for unânime, o julgamento deverá ter prosseguimento, na mesma sessão ou em outra a ser designada, com a presença de outros julgadores, que serão em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.
(II) Assim também quando houver votação não unânime no incidente de resolução de demandas repetitivas e nos casos de assunção de competência.
(III) Aplica-se a mesma sistemática de julgamento de ação rescisória quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no regimento interno.
Resposta: somente I e III. No incidente de resolução de demandas repetitivas e nos casos de assunção de competência não cabem recursos infringentes de ofício.
Dentre outras hipóteses, deixa de existir a obrigatoriedade da remessa necessária quando a sentença, independente de valor envolvido, estiver em conformidade com:
(I) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
(II) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
(III) entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
Resposta: Todas corretas. Todas estão corretas, pois a remessa é para auxiliar no benefício da Fazenda Pública.
Acerca do instituto da reclamação, leia as proposições abaixo e assinale a opção correta:
Resposta: O procedimento da reclamação prevê a concessão de medida preventiva pelo relator, que, para evitar dano irreparável, determinará a suspensão do processo ou do ato impugnado.
Com relação ao incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR), leias as proposituras abaixo e assinale a resposta correta.
(I) o objetivo do incidente é uniformizar entendimento sobre questões da vida prática que se repetem nos tribunais.
(II) É escolhido um caso representativo daqueles que existem em repetição, utiliza-se ele como paradigma, processa-se o seu julgamento e a decisão proferida será aplicada apenas aos processos que estejam em andamento no tribunal.
(III) O incidente pode ser instauração através de pedido que será dirigido ao presidente de tribunal, podendo ser provado pelo juiz ou relator, através de ofício ou pelas partes, Ministério Público ou Defensoria Pública, através de petição
Respostas: Somente I e III. Estes são os requisitos para esse incidente. A II está errada pois também inclui-se os processos futuros naquela base territorial.
MÓDULO 3
É certo dizer que o prazo para interposição dos embargos de declaração é:
Resposta: em 5 dias, contados da intimação da decisão a qual se pretende embargar. é diferente dos outros recursos que possuem prazo de 15 dias. O prazo será dobrado no caso de litisconsórcio ou Fazenda Pública, MP ou Defensoria pública.Com relação aos embargos de declaração, é correto afirmar:
Resposta: será julgado pelo próprio prolator da decisão embargada. A competência para receber, processar e julgar é do próprio magistrado cuja decisão está sendo atacada.
Os embargos de declaração é o recurso cabível contra as decisões de primeira ou segunda instância quando houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição; ou ainda, quando for omitido ponto sobre o qual deveria pronunciar-se o juiz ou tribunal. Considerando essa premissa, assinale a alternativa correta:
(I) Serão opostos dentro do prazo de cinco dias, em petição dirigida ao juiz, quando sentença, ou ao relator, quando acórdão, com a indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso.
(II) A interposição dos embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de qualquer outro recurso, perdurando a interrupção até que o órgão judiciário venha a se manifestar decidindo a matéria constante do declaratório.
(III) Em respeito ao princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa, deverá sempre ser oportunizada à parte contrária o mesmo prazo de cinco dias para falar em contra-razões e, somente após, o juízo verificará da admissibilidade do recurso.
Resposta: somente I e II. O embargado terá o prazo de 5 dias para impugnar contra o embargo declaratório, se este obtiver efeitos infringentes, ou seja, alterar o conteúdo da decisão anterior.
Ainda no tocante aos embargos de declaração se pode afirmar:
(I) Os embargos de declaração embora não tenham efeito suspensivo, a sua interposição interrompe o prazo para eventual interposição de outros recursos.
(II) Somente a parte que opôs os embargos de declaração é que pode ser beneficiada com a interrupção do prazo para posterior recurso.
(III) Quando, na sentença ou na decisão de um órgão colegiado, se verificar contradição entre o que ficou decidido e a jurisprudência prevalente naquele tribunal, poderá a parte sucumbente requerer a reforma da referida decisão pela via dos embargos declaratórios
Resposta: Somente a I está correta pois a interrupção ocorre para ambas as partes; e ao se tratar de decisões jurisprudenciais, caberá IRDRC.
No que diz respeito aos Embargos de Declaração, leia as proposituras abaixo e assinale a resposta correta:
(I) É o recurso cabível das decisões tanto de primeira quanto de segunda instância quando houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição, ou ainda, quando for omitido ponto sobre o qual deveria pronunciar-se o juiz ou tribunal.
(II) O prazo para interposição é de cinco dias, em petição dirigida ao juiz, quando referente à sentença, ou ao relator, quanto a acórdão, com a indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso.
(III) É um recurso típico para se tentar reverter decisão interlocutória, proferida tanto em primeiro quanto em segundo grau, tendo em vista seu caráter nitidamente infringente.
Resposta: Somente I e II, pois é um recurso que auxilia na celeridade e tempo razoável do processo, desacumulando a quantidade de agravos de instrumento no sistema jurídico.
Ainda com relação aos Embargos de Declaração se pode afirmar:
(I) Que a sua interposição interrompe o prazo para interposição de qualquer outro recurso, perdurando esta interrupção até que o órgão judiciário venha a se manifestar decidindo a matéria constante dos embargos de declaração.
(II) Que, pelo princípio do contraditório e da ampla defesa, a manifestação da parte contrária, através das contra-razões, será sempre obrigatória, sob pena de nulidade da decisão proferida sobre o recurso.
(III) Que, se o magistrado se convencer de que o recurso foi interposto com caráter meramente protelatório, poderá aplicar a penalidade de multa, que será revertida para a parte contrária.
Resposta: Apenas I e III. A parte contrária se manifestará por impugnação no prazo de 5 dias sobre decisão dos embargos de declaração com efeitos infringentes.
MÓDULO 4
O Condomínio Stella Maris ajuíza contra Jojolino, pedido de cobrança de despesas condominiais relativas aos imóveis X, Y e Z de propriedade daquele. A demanda é julgada procedente. Jojolino, inconformado, interpõe recurso de apelação em razão da condenação ao pagamento das despesas condominiais do imóvel X. A apelação é recebida no efeito suspensivo. Aponte a afirmativa correta.
Resposta: Sendo a apelação parcial, poderá o Condomínio dar início à execução definitiva da sentença relativa aos imóveis Y e Z.
Relativamente ao recurso de apelação, se pode afirmar que:
Resposta: o prazo para interpor e para responder é de 10 dias, somente quando a sentença tiver sido proferida em audiência, tudo em nome da celeridade.
A teoria da causa madura prevista em nosso ordenamento jurídico determina que:
Resposta: o Tribunal poderá não apenas anular a sentença equivocada, mas sucessivamente, assumir o julgamento do mérito da demanda. - O Tribunal poderá julgar o processo, por entender que os requisitos se encontram presentes para tal ato, reforçando a ideia de causa madura.
No tocante ao recurso de apelação é correto afirmar:
(I) Que a parte que não se conformar com a decisão ou com parte da decisão de primeira instância e segunda instância, poderá interpor este recurso para a instância superior.
(II) Que ele é interposto mediante petição dirigida diretamente ao Tribunal que tenha competência para dele conhecer, anexando-se as razões da apelação que conterá: a) os nomes e a qualificação das partes; b) os fundamentos de fato e de direito; e, c) o pedido de nova decisão.
(III) São legitimados para interposição deste recurso a parte vencida, total ou parcialmente, o terceiro prejudicado e o Ministério Público, nos casos em que tenha atuação.
Resposta: Somente a III está correta. Pois a apelação é interposta ao juízo ad quo, para ser transferido ao juízo ad quem; A petição é interposta ao juiz que julgou, deu a sentença para então encaminhar a apelação ao tribunal, que fará o julgamento.
Tendo com base as afirmativas abaixo, assinale no quadro dev resposta qual é a alternativa correta:
(I) A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo, como regra geral.
(II) Será recebida somente no efeito devolutivo, quanto interposta de sentença que homologar a divisão ou a demarcação; condenar à prestação de alimentos; decidir o processo cautelar, rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes, julgar procedente o pedido de arbitragem ou confirmar a antecipação da tutela.
(III) Se a apelação é recebida somente no efeito devolutivo, pode o apelado promover desde logo a execução provisória do julgado. 
 Resposta: Todas corretas. A regra geral é a apelação ser recebida em seu efeito suspensivo e devolutivo. 
As exceções de sentença que homologar a divisão ou a demarcação; condenar à prestação de alimentos; decidir o processo cautelar, rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes, julgar procedente o pedido de arbitragem ou confirmar a antecipação da tutela diz respeito ao não cumprimento do efeito suspensivo, o efeito devolutivo se mantém nessas hipóteses.
Quanto ao processamento e julgamento da apelação no Tribunal, se pode dizer que:
(I) Verificado que a apelação está em ordem e que foi respondida, o juiz da causa dará um despacho mandando remeter o recurso para o Tribunal, depois de ter realizado o juízo de admissibilidade.
(II) No Tribunal será feita a distribuição eletrônica e o recurso será distribuído a um dos desembargadores aptos a conhecer da matéria, que será designado como Relator.
(III) Se não for o caso de julgá-lo monocraticamente, o Relator preparará seu voto para julgamento do recurso pelo órgão colegiado.
Resposta: Somente II e III corretas. O juiz da causa não fará o juízo de admissibilidade.

Continue navegando