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artigo do TCC ANÁLISE DAS ORIENTAÇÕES CLÍNICAS NO PÓS OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA COM OS CUIDADOS CICATRICIAIS

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA
SUELY DE FÁTIMA RAUPP
VANESSA NAYRA PINTO MENDES
ANÁLISE DAS ORIENTAÇÕES CLÍNICAS NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA COM OS CUIDADOS CICATRICIAIS.
BIGUAÇU 
2010
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SUELY DE FÁTIMA RAUPP
VANESSA NAYRA PINTO MENDES
ANÁLISE DAS ORIENTAÇÕES CLÍNICAS NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA COM OS CUIDADOS CICATRICIAIS.
Artigo Científico de Conclusão de Curso como requisito para obtenção de Título de Bacharel em Fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí, Campus Biguaçu (SC).
Orientador: Profª MSc. Fabiane Dell`Antônio
BIGUAÇU
2010
RESUMO
O câncer de mama representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte nas mulheres, sendo que existem sete tipos de cirurgias para a retirada do tumor na mama. Pesquisas demonstram que é necessário, após a mastectomia, o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, visando prevenir as complicações e intercorrências que poderão surgir. Estudos indicam que o uso de massagem por meio de toques, pressões e deslizamento facilitam o padrão funcional da musculatura e leva a uma boa cicatrização. O trabalho em questão teve como objetivo a análise dos resultados obtidos através da coleta de dados do questionário aplicado para as pacientes frequentadoras da Clínica de Fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí na data de 22/10/10, quanto às orientações clínicas repassadas no pós-operatório de mastectomia para com os cuidados cicatriciais, os benefícios da prática da massagem sobre a cicatriz, quais profissionais são indicados no tratamento, e se há alteração no comportamento sexual após a cirurgia. O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa padronizada e descritiva, com amostra de quatro mulheres escolhidas de forma aleatória que realizaram a cirurgia do tipo mastectomia radical modificada, com idade maior ou igual a 40 anos, que frequentam a Clínica de Fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí (SC). Estas após aceitarem participar deste estudo, responderam um questionário formulado pelas autoras com 13 questões objetivas, fechadas (onze) e abertas (duas). Os dados obtidos foram analisados com estatística simples. Ao final da pesquisa foi entregue um folder informativo sobre massagem cicatricial. Conclui-se com este estudo que mulheres após cirurgia de câncer de mama recebem orientações clínicas, sendo que duas das entrevistadas receberam informações para a realização de massagem na cicatriz, e estas apresentaram melhora na aparência cicatricial e na funcionalidade do membro homolateral. Todas foram orientadas a procurarem acompanhamento e reabilitação com a fisioterapia. Verificou-se ainda que a maioria manteve seu estado emocional inalterado, e uma postura positiva diante das alterações físicas, sem mudanças em seus hábitos de vida e em seus relacionamentos sexuais.
Palavras-chave: mastectomia, processo cicatricial, massagem
ABSTRACT
Breast cancer in Western countries is a major cause of death in women, and there are seven types of surgeries to remove the tumor in the breast. Research shows that it is necessary after a mastectomy, follow-up of a multidisciplinary team in order to prevent complications and complications that may arise. Studies indicate that the use of massage through touch, pressure and sliding facilitate the functional pattern of the muscles and leads to good healing. The paper in question was aimed at analyzing the results obtained by collecting data from the questionnaire administered to the patients of the clinic of Physiotherapy at the University of Vale at the date of 22/10/10, regarding clinical guidelines passed in the post-operative care with mastectomy for healing, the benefits of practicing massage on the scar, which professionals are given the treatment, and if there are changes in sexual behavior after surgery. The present study is characterized as a standardized, descriptive research with a sample of four randomly chosen women who underwent surgery type modified radical mastectomy, with age greater than or equal to 40 years, attending the Physiotherapy Clinic, University of Vale do Itajai (SC). These after taking part in this study, a questionnaire formulated by the authors with 13 items, closed (eleven) and open (two). The data were analyzed with simple statistics. At the end of the study was given an informative folder on healing massage. We conclude from this study that women after breast cancer surgery receive guidance clinics, and two of the respondents received information to perform massage on scar, and these showed improvement in scar appearance and functionality of the ipsilateral limb. All were instructed to seek follow-up and rehabilitation physiotherapy. It was also found that most of your emotional state remained unchanged, and a positive attitude in the face of physical changes, without changes in their lifestyle and their sexual relationships.
Keywords: mastectomy, healing, massage
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1 INTRODUÇÃO
As mamas são constituidas por tecido conjuntivo, gorduroso e glandular, são supridas por artérias, veias mamárias e linfonodos axilares. A superfície da mama pode ser dividida em três regiões: periférica, areolar e papilar. São sustentadas pelos músculos peitorais maior e menor, originando-se aproximadamente na região medial da clavícula, de onde algumas fibras estendem-se para baixo e lateralmente, fundindo-se com as áreas esternocostal e superior. As mamas desempenham uma função importante para a mulher, sendo reponsável pela amamentação do lactente e constituindo de estrutura relevantes na sexualidade feminina (BARACHO, 2002).
De acordo com Segal et al. (2002), o tratamento de câncer de mama pode proporcionar o surgimento de complicações físico funcionais. Um suporte pós-operatório adequado pode reduzir estas complicações.
Segundo Gregório et al. (2007), a mastectomia tem sido o padrão-ouro de tratamento do câncer de mama, e ainda é realizado com frequência, sendo que indicações para a mastectomia incluem multideformidades, doença difusa, doença recorrente, tumores grandes em mamas pequenas.
A mastectomia é uma cirurgia mamária para a retirada do tumor. Existem vários tipos de cirurgia, dentre elas, a mastectomia radical modificada, sendo que, todo o tecido da mama e os nódulos linfáticos da axila são removidos, mantendo os músculos peitorais intactos (SEGAL, 2002).
A cicatriz nunca apresenta as características funcionais dos tecidos que repara. Pelo contrário, uma cicatriz hipertrófica ou queloidiana no nível muscular interrompe naquele seguimento a contração muscular, enquanto que no nível cutâneo e também muscular pode até mesmo dificultar o movimento (ROSSI, 2005).
O presente estudo está embasado em um tema de grande relevância na área da saúde da mulher, onde buscou investigar a realidade de informações recebidas após uma cirurgia com retirada de todo a mama ou parte dela, afetando diretamente a qualidade de vida, auto-estima e sexualidade destas mulheres vítimas de câncer de mama, visto que as mamas representam à sexualidade e feminilidade da mulher.
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2 JUSTIFICATIVA
Um aspecto importante que justifica a realização deste trabalho de conclusão de curso está relacionado à escassez de pesquisas sobre os cuidados com as cicatrizes após cirurgias de câncer de mama no Brasil, e suas consequências na limitação dos movimentos e vergonha em se expor devido a estética. 
Este estudo foi realizado com o intuito de analisar, se após cirurgia de câncer de mama, através da técnica demastectomia radical modificada, as pacientes recebem orientações clínicas para os cuidados com a região cicatricial e quais os benefícios de sua prática.
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3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
	Analisar as orientações clínicas no pós-operatório de mastectomia radical modificada sobre os cuidados cicatriciais.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar o número de mulheres que realizaram massagem na cicatriz após mastectomia radical modificada sob orientação médica;
Verificar quais são os benefícios da prática da massagem cicatricial na melhora da estética da cicatriz, e na diminuição da dor local;
Identificar se as mulheres recebem orientações clínicas para buscarem no pós-operatório assistência com uma equipe multidisciplinar, e quais foram os profissionais recomendados;
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4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para Baracho et al. (2002) as mamas são constituídas por um conjunto de quinze a vinte unidades funcionais conhecidas como lobos de tecido glandular, cada um dos quais se abre por um ducto separado, desembocando no seio lactífero, onde o leite se acumula no ápice da papila mamária. 
[...] As mamas são órgãos glandulares pares, suscetiveis a estímulos neuro-hormonais e destinados primordialmente à secreção do leite. As primeiras manifestações do tecido mamário ocorre por volta da 6ª semana embrionária, a seguir surgem os ductos lactíferos primordiais e com trinta e seis semanas os ductos se ramificam e apresentam o lúmem. A telarca é o início do crescimento mamário e caracteriza o início da puberdade, por volta dos dezessete anos a mama já está formada, mas só após a lactação ela atinge o desenvolvimento completo (BARACHO, 2002 p. 421). 
O Câncer de mama representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte nas mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento (INCA, 2008).
O carcinoma mamário é o resultado de multiplicações desordenadas de determinadas células que se reproduzem em grande velocidade, desencadeando o aparecimento de tumores ou neoplasias malignas que podem vir a afetar os tecidos vizinhos e provocar metástases. Este tipo de câncer aparece sob forma de nódulos e, na maioria da vezes, podem ser identificados pelas próprias mulheres, por meio da prática do auto-exame (GOMES, 1987).
Segundo Segal et al (2002), existem sete tipos de cirurgias mamárias para a retirada do tumor na mama, que são: nodulectomia, mastectomia parcial, mastectomia total, mastectomia radical modificada, mastectomia radical de Halsted, mastectomia supra-radical e mastectomia subcutânea. 
Na mastectomia radical modificada, todo o tecido da mama e os nódulos linfáticos da axila são removidos, os músculos peitorais ficam intactos. Indicada para tumores com mais de três centímetros não fixados na musculatura e em recidivas pós-tratamento conservador, ou, ainda, em condições que não permitam o tratamento conservador como primeira escolha. Esse tipo de mastectomia consiste em duas variantes: tipo Patey em que são retirados os músculos peitorais maior e menor, a glândula mamária, III, IV e V espaços intercostais e esvaziamento radical axilar e o tipo Madden, em que os músculos peitoral maior e menor são preservados, além dos espaços intercostais (FERREIRA, 2005). 
De acordo com Ferreira et al. (2005) após a mastectomia, a paciente deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar, visando prevenir complicações (hemorrágicas, seroma, infecção, necrose de pele, lesão de nervo, diminuição do movimento e linfedema) e intercorrências que poderão surgir.
A mastectomia radical modificada, principalmente acompanhada de radioterapia, pode determinar complicações físicas, imediatas ou tardias, linfedema, fraqueza muscular, infecções, dor e parestesia, alterações de sensibilidade e funcionalidade ipsilaterais à cirurgia, colocando em risco o desempenho das atividades de vida diária e do papel da mulher mastectomizada (PANOBIANCO; MAMEDE, 2005).
Para Pereira et al. (2004), o tratamento tem como objetivo, controlar a dor no pós-operatório, prevenir ou tratar linfedema e alterações posturais, promover o relaxamento muscular, manter a amplitude de movimento do membro superior envolvido, melhorar o aspecto e maleabilidade da cicatriz, prevenindo ou tratando as aderências. 
A fisioterapia precoce tem como objetivos prevenir complicações, promover adequada recuperação funcional e, conseqüentemente, propiciar melhor qualidade de vida às mulheres submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama (WINGATE, 1989). �
 	A fisioterapia pós-operatória no câncer de mama possui vários benefícios. Primeiramente, ela irá permitir a eliminação ou o não surgimento de problemas articulares inaceitáveis, num contexto já sobrecarregado de conseqüências físicas e psicológicas. Secundariamente, facilitará a integração do lado operado ao resto do corpo e as atividades cotidianas. Finalmente, irá auxiliar na prevenção de outras complicações comuns na paciente operada de câncer de mama (YAMAMOTO, 2007 apud JAMAL, 2008).�
Wingate et al (1985), descreve o tratamento incluindo exercícios ativo assistidos progredindo para exercícios ativo-resistidos, facilitação neuromuscular proprioceptiva e atividades funcionais, além de orientações para casa. Molina�
(1986) defende um protocolo de exercícios baseados em movimentos naturais, acompanhados de música, para desenvolver flexibilidade, coordenação e amplitude de movimento do ombro.
Processos cirúrgicos como a mastectomia radical modificada, onde o tecido mamário e os linfonodos axilares são retirados sem que seja necessária a remoção do tecido muscular, podem afetar a amplitude de movimento (flexão, extensão, abdução de ombro e aumentar o tempo de reabilitação (AMARAL, 2005 apud OLIVEIRA, 2008)
Sasaki et al. (1997), afirmam que o ombro é a articulação comumente mais afetada pós mastectomia, em decorrência da limitação da mobilidade no membro superior homolateral à cirurgia.
O câncer de mama é, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2007), uma das doenças mais temidas pelas mulheres, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a sexualidade e a imagem pessoal da mulher que o vivencia, sendo, portanto, devastadora tanto em termos físicos quanto psíquicos. 
Para Brenelli et al. (1994), as mamas sempre representaram a sexualidade e a maternidade, é um órgão de contato de atração, é também um símbolo extremamente narcísico. Além disso, é símbolo da identidade corporal feminina e do sentimento de auto-estima e valor-próprio.
Brenelli et al. (2004), fala que a primeira reação de uma mulher ao receber o diagnóstico de câncer de mama e da iminência da perda da mama, é uma tentativa, mesmo que nula, de salvação deste órgão adoecido, esse fato pode estar relacionado com o significado da mama para a mulher.
Ao longo dos séculos, as mamas tomaram uma conotação de beleza, nutrição, erotismo e sedução. Com isso, pacientes que sofreram alguma deformidade mamária, poderão apresentar alterações na imagem corporal e conseqüentemente necessitará de assistência psicológica (PITANGUY, 1992).
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (2010), as cicatrizes aparecem quando a pele se refaz de traumas causados por acidente, doença ou cirurgia, fazendo parte do processo de cura. A maneira como uma cicatriz se forma é afetada pela idade do paciente e pelo lugar do corpo onde está sendo formada. Uma pele mais nova se recupera mais facilmente. 
A cicatrização se dá quando o coágulo seca, formando uma cobertura protetora sobre a ferida aberta criando um ambiente favorável para a reparação. A formação do exsudato inflamatório agudo sob a cicatriz serve para remover e destruir microorganismos (CAMARGO, 2000). 
Para Pereira (2003), quando ocorre alguma alteração nos mecanismos fisiológicos de cicatrização, tem-se como resultado uma cicatriz patológica, que poderáocasionar deficiências funcionais e/ou estéticas, sempre com repercussões sobre o lado emocional do paciente. Dentre as cicatrizes patológicas se destacam as cicatrizes hipertróficas e as cicatrizes queloidianas, com início de manifestação cerca de 30 dias após a lesão e cuja diferenciação muitas vezes é difícil. 
Experiências evidenciaram o aumento da síntese de colágeno como papel benéfico nas alterações rítmicas sobre as células endoteliais dos vasos. Uma mobilização específica pode, então, favorecer e melhorar esta síntese na cicatrização (CAMARGO, 2000). 
Após a mastectomia, a cicatriz nunca apresenta as características funcionais dos tecidos que repara. Pelo contrário, uma cicatriz hipertrófica, ou queloidiana no nível muscular interrompe, naquele seguimento, a contração muscular, enquanto que no nível cutâneo e também muscular pode até mesmo dificultar o movimento. A tendência individual do organismo, uma técnica cirúrgica com traumatismo mínimo, o fechamento dos planos cirúrgicos de forma anatômica e a manutenção desse fechamento até que ocorra a formação de uma cicatriz capaz de resistir à tensão local mantendo as bordas aproximadas adequadamente, são fatores determinantes para que haja uma boa cicatrização (ROSSI, 2005).
Para Rossi (2005), o uso de massagens por meio de toques, pressões, deslizamentos, trações e fricções facilitam um padrão funcional objetivando uma postura ativa e adequação da tensão muscular. Esses exercícios promovem aquecimento, soltura, vascularização muscular e tecidual, contribuindo de forma gradativa para uma boa cicatrização. 
A Massagem Transversa Profunda consiste de movimentos circulares ou transversais, com ritmo e velocidade uniformes e exercendo pressão suficiente para mobilizar o tecido superficial em relação ao profundo, propiciando a liberação de aderências por ação mecânica nas traves fibróticas e diminuição da dor. O tratamento quando administrado de maneira adequada permite duplo efeito: o movimento dos planos e a hiperemia traumática, esta promove grande fluxo de sangue na área massageada, acelerando a eliminação de substâncias alogênicas e produzindo uma analgesia temporária (GUIRRO, 2004).
 [...] A utilização terapêutica das fricções profundas apresentam efeitos benéficos em cicatrizes antigas e sem mobilidade ou para preveni-las. As fricções profundas são contra-indicadas na presença de processos infecciosos, patologias da pele, neoplasias ou tuberculose e lesões vasculares (GUIRRO, 2004, p. 89).
Camargo et al (2000), afirmam que a automassagem deve ser orientada às pacientes, desde o primeiro dia pós-operatório, de modo que ela possa realizá-la independente de ajuda externa. A forma de realização da automassagem depende da localização e do tipo de cirurgia.
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5 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
5.1 TIPO DE PESQUISA
Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa teórico-empírica, tipo descritiva. A pesquisa descritiva é utilizada para a descrição de um fenômeno e aborda quatro aspectos: descrição, registro, análise e interpretação de fenômenos atuais, objetivando o seu funcionamento presente (LAKATOS, 2007). 
 5.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA
A amostra deste estudo foi composta por quatro mulheres com idade média de 53 anos que realizaram mastectomia radical modificada nos últimos quatro anos. A seleção foi realizada de forma aleatória, na recepção da Clínica de Fisioterapia da Universidade do vale do Itajaí na data de 22/10/10, da cidade de Itajaí, SC.
 5.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Sexo Feminino, mulheres que realizaram a mastectomia radical modificada e que concordem e possuem disponibilidade em participar da pesquisa através da assinatura do termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo I). 
5.4 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO 
Mulheres que possuem deficiência mental e de audição.
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5.5 QUESTIONÁRIO/ENTREVISTA
O questionário é formado por 13 (treze) questões objetivas fechadas (onze) e abertas (duas), (LAKATOS, 2007). O questionário foi elaborado pelas pesquisadoras e validado por professores com atuação profissional em estética, mastologia e sexualidade, sendo que este contém perguntas relacionadas à estética cicatricial, massagem cicatricial, imagem corporal, orientações clínicas e comportamento sexual.
5.6 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS
As entrevistadas foram abordadas pelas acadêmicas considerando os aspectos éticos que permeiam o trabalho com seres humanos, contemplando as determinações da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde: através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo I); explicação dos objetivos, metodologia e cronograma das entrevistas, e da sua relevância social; garantia de confidencialidade e sigilo em seu nome; respeito aos valores culturais, sociais, morais e religiosos; e garantia da possibilidade de afastamento voluntário e espontâneo dos participantes a qualquer momento.
 	A coleta dos dados foi realizada após a entrevista no período correspondente ao mês de Outubro de 2010. Se a pesquisada estivesse inviabilizada de preencher o questionário as pesquisadoras o fizeram com fidedignidade nas respostas ditadas pela pesquisada. E após, as mesmas receberam um folder com orientações para os cuidados com a mama e do MMSS homolateral (ANEXO III).
5.7 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DOS DADOS
Os dados coletados foram armazenados em forma de planilha eletrônica, por 
meio do programa Microsoft Excel (Microsoft Corporation TM) para que seja favorecida a compreensão e a análise estatística. 
Os resultados apresentados em gráficos.
 
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6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este estudo apresentou um total de quatro questionários respondidos por mulheres com média de idade de 53 anos, casadas, sendo de níveis de escolaridades diferentes, que realizaram mastectomia radical modificada nos últimos quatro anos. 
Durante a aplicação do questionário, foi possível constatar a disponibilidade e interesse das participantes, sem demonstrar constrangimento durante a entrevista, sendo que todas as mulheres entrevistadas realizaram a cirurgia no Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen, da cidade de Itajaí/SC.
O pequeno número de amostra se deu por razões da mudança do local da realização deste trabalho, uma vez que o mesmo foi desenvolvido para ser realizado no Centro de Pesquisa Oncológica (CEPON), da cidade de Florianópolis/SC 
Questionou-se neste estudo se as mulheres foram orientadas para realização de massagem na cicatriz após mastectomia radical modificada, sendo que 50% foram orientadas, e destas, todas realizaram a massagem. Das mulheres que realizaram a massagem, 50% referiram melhora na amplitude de movimento e no alívio da dor. 
Colpani et al (2006), relatam que a massagem transversa profunda é uma técnica utilizada para diminuir as limitações decorrentes de uma fibrose tecidual demasiada, a qual atrapalha o funcionamento normal do paciente. Esta técnica ajuda o profissional a restabelecer a função e a normalização do processo cicatricial. �
Para Simioni et al (2007), a dor esta associada a fatores psicológicos, de posicionamento, de tempo cirúrgico, além da própria percepção da dor e sensibilidade da paciente.
Cardoso et al (2008), afirma que a diminuição da dor pós-cirurgica, a manutenção da força muscular, a prevenção do linfedema, de aderências cicatriciais e a manutenção de uma postura adequada, fazem da fisioterapia uma importante aliada na recuperação.
Verificou-se que 100% das mulheres receberam orientações clínicas para buscarem no pós-operatório de mastectomia radical modificada assistência com uma equipe multidisciplinar, dentre eles os mais indicados foram: fisioterapia (75%), enfermagem (75%), assistência social (50%), psicologia e nutrição (25%).
A fisioterapia desempenha um papel imprescindível na abordagem multidisciplinar proporcionando possibilidades terapêuticas físicas que tratam desde a precoce recuperaçãofuncional da cintura escapular e do membro superior homolateral, até a prevenção de complicações, a melhora no desempenho nas atividades de vida diárias, alcançando respostas importantes (CARDOSO, 2008).
Para que as pacientes tenham uma melhor adesão ao tratamento, e apresentam uma melhora em seu estado geral, é necessário que haja a abordagem de uma equipe multidisciplinar, oferecendo informações referentes à finalidade do tratamento, e os procedimentos a serem seguidos em cada área de atuação (GONÇALVES, 2009). 
No que diz respeito a alterações comportamentais, foi possível constatar neste estudo que 75% das mulheres mudaram seus hábitos de vestimenta, porém 75% afirmam não sentir vergonha perante o companheiro, e 75% das entrevistadas referem gostar de seu corpo igual ao período anterior à cirurgia da mama.
Além do dano estético e prejuízo funcional do membro afetado, a retirada da mama ou parte dela pode causar depressão, ansiedade, levando ocasionalmente a condições que ameaçam a vida (JAMMAL, 2008).
Segundo Silva et al (2010), a mastectomia provoca um impacto psicológico e social, em decorrência dos medos e tabus que cercam a doença. A mastectomia provoca uma imagem mental associada à mutilação, dor perda de atrativos sexual, impotência, sentimentos de mutilação sexual, contribuindo para dificuldades das relações interpessoais.
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Em se tratando da vontade de manter relação sexual com seu parceiro, 50% das mulheres responderam não sentir alteração na libido, e mesmo após a cirurgia mantiveram o mesmo comportamento sexual com seu companheiro.
Os maridos terão maior capacidade de dar suporte emocional às esposas, à medida que desenvolverem uma sustentação moral, emocional e afetiva, o que implicará numa melhor adaptação da mulher à nova condição de saúde (SILVA, 2010).
Gradim (2005), afirma que mulheres com câncer de mama sofrem alterações diretas em um órgão tido como erótico e ligado à sexualidade feminina. Isto poderá afetar fortemente na percepção da sua sexualidade e na sua vivência como mulher.
	
Grafico 1.0 - Quantidade de pessoas orientadas sobre os cuidados com a mama e o braço homolateral	
Este gráfico demonstra que 75% das mulheres receberam orientações médicas para com os cuidados da mama e do braço homolateral a cirurgia.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer INCA (2005), o pós-operatório de mastectomia requer alguns cuidados, principalmente com braço do mesmo lado da mama operada, assim como, é muito importante o exercício das atividades diárias e de lazer para a manutenção da amplitude de movimento e funcionalidade do membro homolateral. 
Grafico 1.1 - Quantidade de pessoas que realizaram as orientações sobre os cuidados com a mama e o braço homolateral
O gráfico 1.1 demonstra que das que receberam orientações para os cuidados com a mama e o braço homolateral todas (100%) realizaram as orientações.
Grafico 1.2 - Quantidade de pessoas orientadas pelo médico, sobre os cuidados cicatriciais
No gráfico 1.2, 75% das mulheres receberam orientações médicas sobre os cuidados com a cicatriz após a cirurgia de mastectomia radical modificada.
Segundo Piccolo (2010), há vários tratamentos clínicos não invasivos, e que dependendo da cicatriz e da fase evolutiva em que se encontra, pode variar muito, podendo ser usado massagens, às vezes associadas a cremes com corticóides ou hidratantes. 
 Grafico 1.3 - Tipos de orientações médicas sobre os cuidados cicatriciais 
No gráfico 1.3, evidencia que os cuidados indicados para com a cicatriz foram variados, sendo a grande maioria para a realização de massagem (50%), evitar movimentos bruscos (50%), seguindo de outras indicações (50%), indicação da higiene com água e sabão (25%), e uso de medicação tópica (25%).
Grafico 1.4 - Realizou massagem na cicatriz da mama
No gráfico 1.4, 50% das mulheres realizaram massagem na cicatriz após a mastectomia radical modificada.
A massagem realizada durante a hidratação favorece a ruptura das traves cicatriciais que poderiam favorecer o surgimento de aderências num plano irregular na superfície da cicatriz (PICCOLO, 2010). 
 
Grafico 1.5 - Houve melhora na estética da cicatriz sobra a mama após a massagem
No gráfico 1.5, observa-se que das duas mulheres que realizaram massagem relataram que houve melhora da estética na cicatriz.
Grafico 1.6 - Houve alívio da dor após a realização da massagem
No 1.6, observa-se que, para as duas mulheres que realizaram massagem, o alívio da dor ocorreu em uma delas (50%).
Segundo Leite (2005), o tratamento das cicatrizes aderentes pode ser realizado com as manobras de fricção transversal, circulares ou manobras de amassamento rotacional (técnica de wetterwald), que tem como objetivo a diminuição da dor e da aderência.
Grafico 1.7 - Recebeu orientação médica para procurar assistência multidisciplinar
No gráfico 1.7, verifica-se que todas (100%) as mulheres que responderam ao questionário receberam orientações para procurarem tratamento e acompanhamento de outras áreas da saúde.
Grafico 1.8 - Recebeu orientação médica para assistência com outros profissionais
O gráfico 1.8 demonstra que houve a indicação médica para diversas áreas de tratamento no pós-operatório de mastectomia radical modificada, sendo que a fisioterapia e a enfermagem são as mais indicadas.
A equipe multidisciplinar deve estar atenta para as complicações (hemorrágicas, seroma, infecção, necrose de pele, lesão de nervo, diminuição do movimento e linfedema) e intercorrências que poderão surgir. A mulher dever receber informações a respeito dos cuidados após a cirurgia, orientações e informações sobre as diferentes etapas de recuperação, de como será realizada a cirurgia, cuidados com o braço homolateral, exercícios que recuperem a capacidade funcional do braço e ombro, além de informações sobre outros tratamentos (BARRETO e SUZUKI, 2008). 
A assistência ao paciente oncológico é complexa justamente porque envolve a abordagem de diferentes aspectos da vida do indivíduo: físico, emocional, social, econômico, cultural, espiritual, e também pelos preconceitos e tabus que envolvem a palavra câncer (COSTA, LUNARDI & SOARES, 2003).
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observou-se neste estudo com a amostra de quatro mulheres que realizaram mastectomia radical modificada nos últimos quatro anos, que durante a aplicação do questionário houve interesse de participação das mesmas, sem demonstrar constrangimento durante a entrevista. Foi possível constatar também que todas as mulheres entrevistadas realizaram a cirurgia no Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen da cidade de Itajaí/SC.
Conclui-se que as mulheres recebem orientações clínicas após a cirurgia de mastectomia radical modificada tanto para a realização de massagem na cicatriz quanto para os cuidados com o MMSS homolateral. Observou-se também que as mulheres que realizam a massagem na cicatriz, metade delas referem melhora na aparência cicatricial e no alívio da dor. 
Constatou-se que todas as mulheres receberam orientações para buscarem tratamento multidisciplinar, das quais a fisioterapia e a enfermagem apresentaram maior indicação, seguidas da assistência social, psicologia e nutrição.
No que diz respeito a alterações comportamentais, foi possível concluir que a grande maioria das mulheres mudaram seus hábitos de vestimentas, assim como afirmam não sentir vergonha perante o companheiro e referem gostar de seu corpo igual ao período anterior à cirurgia da mama.
 Foram encontradas algumas dificuldades no decorrer deste trabalho, principalmente no que diz respeito ao local da aplicação do questionário, que a priori deveriaser desenvolvido com mulheres que freqüentam o Centro de Pesquisa Oncológica (CEPON), da cidade de Florianópolis/SC, sendo transferido por inviabilidade e falta de disposição de banco de dados desta Instituição, para Clínica de Fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí. 
Conclui-se que este trabalho foi de grande valia, pois além de ampliar os conhecimentos acadêmicos, vem servir como base para novas pesquisas sobre o tema, uma vez que há um horizonte a ser explorado sobre este assunto de grande importância e relevância na área da saúde, no que diz respeito aos cuidados cicatriciais e formas de tratamento pós-mastectomia radical modificada. Ressalta-se ainda, que há poucos estudos e referências nesta área. 
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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�
9 APÊNDICE - QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA A ENTREVISTA
Identificação:
Nome ____________________________________________________________
Idade _______Escolaridade_____________Tipo de Cirurgia _________________
Tempo de cirurgia na mama: __________________________________________
 Realizada em: Rede Pública ( ) Rede Privada ( )
Local da cirurgia: ___________________________________________________
 	
1) Você trabalhava fora de casa, antes de fazer a cirurgia na mama? 
 Sim ( ) não ( )
 2) Se sim, você gostaria de voltar à atividade profissional quando estiver se sentindo melhor? 
 Sim ( ) não ( )3) Você recebeu orientações e esclarecimentos do seu médico sobre os cuidados com a mama operada e o braço do lado operado para evitar complicações futuras na sua saúde? Sim ( ) não ( )
a- Se sim, você realiza estas orientações e esclarecimentos recebidos?
Sim ( )	não ( )
4) Você recebeu informações do médico que realizou sua cirurgia na mama para cuidar da cicatriz na região da mama? 
Sim ( ) não ( ) 
�
a) Se a sua resposta for sim, de que forma foram estas informações:
Higiene com água e sabonete neutro ( )
Massagem ( )
Usar medicação tópica (pomada) ( )
Evitar movimentos com o braço do lado da mama operada ( )
Outros ( ) _______________________________________________________
5) Você realizou massagem na cicatriz da mama sobre a mama?
Sim ( ) não ( )
a- Se sim, a massagem auxiliou na melhora da estética da cicatriz sobre a mama? 
Sim ( ) não ( )
6) A massagem na cicatriz favoreceu que melhorasse os movimentos do braço acometido pela cirurgia da mama?
Sim ( ) não ( ) 
7) A massagem na cicatriz teve algum efeito no alívio da dor local?
Sim ( ) não ( )
8) Você recebeu orientações do seu médico que operou sua mama para buscar no pós-operatório assistência com outros profissionais da saúde?
 Sim ( ) não ( ) 
a) Se sua resposta for sim, quais foram os profissionais:
Enfermeiro ( ) Fisioterapeuta ( ) Psicólogo ( ) 
Assistente Social ( ) Nutricionista ( ) Outros ( ): _________________�
9) Como se sente emocionalmente após a retirada da mama?
Feliz ( ) Triste ( ) Muito Triste ( ) Deprimida ( )
 
10) Você deixou de usar roupas decotadas após a cirurgia, para esconder a retirada da mama? Sim ( ) não ( )
11) Sente vergonha da sua aparência física perante o seu companheiro/esposo após a retirada de sua mama?
 Sim ( ) não ( ) não tenho companheiro/esposo ( )
12) Você sente menos vontade de manter relação sexual com seu parceiro após a cirurgia na mama?
Sim ( ) não ( )
13) Você gosta de seu corpo hoje, após a retirada da mama igual ao período anterior à cirurgia da mama?
Sim ( ) não ( )
�
10 ANEXOS
Anexo I - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) - Curso de Fisioterapia Campus Biguaçu (SC).
Pesquisador Responsável: Professora Orientadora MSc. Fabiane Dell` Antônio. Telefone para contato: (047) 9932-5817
Pesquisadores Participantes: Acadêmicas Suely de Fátima Raupp e Vanessa N. Pinto Mendes. Telefones para contato: (048) 84174496 e (048) 99771354
A Senhora está sendo convidada a participar da pesquisa: “ANÁLISE DAS ORIENTAÇÕES CLÍNICAS NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA COM OS CUIDADOS CICATRICIAIS”.
Os dados serão coletados a partir de um questionário composto por 13 questões. A sua participação inclui a resposta das perguntas com veracidade, e o recebimento de um folder explicativo sobre os cuidados com a cicatriz após a cirurgia de câncer de mama.
Sua participação na pesquisa não apresenta nenhum risco, desconforto ou prejuízo, e não receberá nenhuma forma de remuneração.
Garantimos que será guardado sigilo total sobre a sua identidade e poderá desistir da participação da pesquisa a qualquer momento, sem que isto lhe traga qualquer prejuízo. 
Esta entrevista será realizada em um único encontro, individual e terá a duração de aproximadamente quinze minutos.
Em caso de qualquer dúvida relacionada a esta pesquisa devem-se procurar o pesquisador responsável e/ou as pesquisadoras participantes para que esta seja esclarecida a qualquer momento da pesquisa.
Os dados coletados serão analisados e apresentados em uma data futura.
Os resultados serão publicados/divulgados através de artigos científicos e durante a apresentação oral deste trabalho.
Pesquisador Responsável: Fabiane Dell` Antônio_________________
Pesquisador Participante: Suely de Fátima Raupp________________
Pesquisador Participante: Vanessa Nayra Mendes________________
Anexo II - CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO
Eu,_____________________________________________, RG:____________________ CPF: _____________________, abaixo assinado, concordo em participar do presente estudo como sujeito. Fui devidamente informada e esclarecida sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve a qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento/assistência/tratamento.
Local e data:____________________________________________
Nome: ________________________________________________
Telefone para contato: ___________________________________
Assinatura do sujeito:_____________________________________
ANEXO III – FOLDER 
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_1353788626.xls
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