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SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ

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SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ
Sob os cuidados de Enfermagem
Aline Aranda de Souza
Camila de Freitas Matias
Daniela Augusto Constâncio
Débora de Souza Barbosa
Isabel Cristina Alves Ferreira
Mateus Felipe Rodrigues Pinto
Nathan Augusto F. Alves Sabino
Priscila da Silva Santos 
SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ
SOUZA, A.V., SOUZA M.A.F. SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ SOB OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Rev. Meio Amb. Saúde 2007; disponível em http://www.faculdadedofuturo.edu.br/revista/2007/pdfs/RMAS%202(1)%2089-102..pdf> 
	
Elaborar um estudo de caso de um paciente de alta do UTI para ser seguido na unidade de internação da clínica médica; considerar as possíveis sequelas. 
SINDROME DE GUILLAIN BARRÉ
HISTÓRICO
D.J.A, paciente masculino, 67 anos, branco, casado três filhos. Aposentado, estudou até o terceiro ano do ensino médio, católico praticante. Vive em um apartamento de oito cômodos com sua esposa, um dos filhos e um neto. Residência possui água encanada e tratada, energia elétrica, fossa séptica e coleta de lixo. Procurou o serviço médico em decorrência de fortes dores musculares. Já esteve internado em outras ocasiões devido ao tratamento de HIV, sem ter se submetido a nenhum procedimento cirúrgico. Ao longo do tratamento faz uso dos seguintes medicamentos: TENOFIR (300mg), LAMIVUDINA (300mg) e EFAVIRENZ (600mg). Costuma fazer caminhada não muito longas (60- 100m) devido a limitações causadas por desconfortos e dificuldades respiratórias, sensação de formigamento em membros inferiores. 
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Nega vícios (fumo e álcool). Gosta de sair para passear com a família e amigos. Relata se sentir pouco rejeitado por alguns amigos devido a sua doença (HIV) e gosta de aproveitar o tempo da melhor forma com os que o apoiam e o incentivam a continuar o tratamento. Diz seguir uma dieta adequada à sua idade e estado de saúde, obedecendo a ordem dos alimentos com potencial anti-inflamatórios (laranja, acerola e linhaça) e também ricos em ômega 3 (atum, sardinha e chia). Relata tomar pouco liquido, e que nos últimos 5 dias teve sua alimentação alterada devido encontrar uma dificuldade ao deglutir. Declara também alteração na eliminação diurética reduzida de 5-6 vezes/dia para 2-3 vezes/dia, funções intestinais ausentes há 5 dias. Tem bom padrão de higiene.
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EXAME FÍSICO
Cabeça normocefálica arredondada e simétrica, sem lesões, galos ou sulcos. Couro cabeludo integro, cabelos grisalhos e oleosos. Nódulos linfáticos não palpáveis. Narinas desobstruídas, sem desvio de septo, lesões ou pontos dolorosos. Face hipocorada, desidratada, com presença de rugas normais para a idade. Seios paranasais sem sensibilidade a palpação. Olhos brilhantes, simétricos. Pupilas centrais, isocóricas, reflexos fotomotor, consensual e a convergência acomodação preservados. Orelhas externas alinhadas com os olhos, integras, simétricas de cor idêntica a face, meato externo com grande quantidade de cerúmen.
Avaliação pulmonar: Expansibilidade torácica diminuida, FR 26irpm. Avaliação cardiovascular: Taquicárdico BRN normofonéticos sem sopro. Avaliação gastrointestinal: abdome globoso, indolor a palpação, percussão timpânica ruídos hidroaéreos presentes.
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IMPRESSÕES SOBRE O PACIENTE
Paciente agitado, ansioso e preocupado com seu caso clinico.
  
EXAMES SOLICITADOS
Eletromiografia
Hemograma
 
DIAGNOSTICO
Síndrome de Guillain Barré
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ADMISSÃO DO PACIENTE NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO
Admito paciente D.J.A 67 anos proveniente da UTI, internado há 21 dias após ser diagnosticado com Síndrome de Guillain Barré. O mesmo veio acompanhado pela técnica de enfermagem da UTI e familiares. Encontra-se no leito em decúbito dorsal, cabeceira elevada a 30°, consciente, orientado em tempo e espaço, acianótico, anictérico, em uso de O² por cateter nasal a 3l. Puncionado acesso venoso periférico em membro superior esquerdo 23/08/2018. Queixoso de dores musculares, relata persistir com sensações de dormência e formigamento em MMIISS, perda de sensibilidade nas mãos, visão turva. Baixa aceitação da dieta oferecida queixando se de ter dificuldades na deglutição. Ao exame físico pupilas centrais, isocóricas, reflexos fotomotor, consensual e a convergência acomodação preservados. 
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Avaliação pulmonar: Expansibilidade diminuida, FR 26 irpm. Avaliação cardiovascular: BRN normofonéticos, sem sopro. Avaliação gastrointestinal: Abdome globoso, indolor a palpação, percussão timpânica ruídos hidroaéreos presentes. Avaliação geniturinário: diurese por cateter vesical de demora desprezado 200ml até o momento, em aspecto concentrado sem presença de secreções sanguinolentas, fezes ausentes há 4 dias. Segue aos cuidados da clínica médica e equipe de enfermagem. 
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SINAIS VITAIS:
PA: 130X80 mmHg
FC: 115 bpm
FR: 26 irpm
TAX: 37,5°c
SAT: 96% SpO²
 
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Quais materiais e equipamentos deverão ser organizados no leito para admissão do paciente? 
Cama (maca) forrada
Colchão piramidal
Monitor de dados vitais
Oximetro
Esfigmomanômetro
Termômetro
Suporte de O2
Bomba de infusão
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Que orientações o enfermeiro deverá fornecer a equipe de enfermagem? 
 Atentarem se para o uso dos EPIs
Cuidados e prevenções com os riscos de infecções
Observar cianose periférica e de extremidades
Realizar troca de fixação de dispositivos e limpeza local
Higienizar as mãos antes e após toda realização de procedimento e contato com o paciente
Observar sinais flogisticos no sitio de inserção de cateteres
Verificar fixação de cateter
Manter conexões da linha venosa protegidas
Proteger sitio de inserção durante o banho
Verificar integridade do curativo do cateter. Trocar se necessário
Verificar data dos equipos extensores, trocar a cada 72 horas 
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Dar banho de aspersão
Avaliar dor do paciente
Comunicar sinais de instabilidade do paciente
Manter ao alcance do paciente pertences mais utilizados
Orientar acompanhante e paciente para solicitar ajuda
Manter a cama com rodas travadas e grades elevadas
Acompanhar e anotar aceitação da dieta oferecida
Manter lençóis secos e sem dobras
Manter o paciente seco e com a pele hidratada
Estimular deambulação
Verificar sistema de drenagem, manter fluxo livre
Higienizar região perineal 
Esvaziar bolsa sempre que atingir 2/3 da capacidade
Medir e anotar volume urinário
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Quais cuidados deverão ser realizados no momento da admissão considerando o controle de infecções relacionadas a saúde? 
 Higienização das mãos antes e depois do contato com o paciente
Uso de EPI’s
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Elabore um plano de cuidados para o paciente considerando o caso clínico.
 
Manter cabeceira elevada entre 30° e 45°
Posicionar o paciente de forma a promover o conforto e segurança
Proteger o sitio de inserção do cateter durante o banho
Estimular deambulação
Manter a cama com rodas travadas e grades elevadas
Manter lençóis secos e sem dobras
Manter o paciente seco e com a pele hidratada
Manter ao alcance do paciente pertences mais utilizados
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REFERÊNCIAS
SOUZA, A.V., SOUZA M.A.F. SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ SOB OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Rev. Meio Amb. Saúde 2007; disponível em http://www.faculdadedofuturo.edu.br/revista/2007/pdfs/RMAS%202(1)%2089-102..pdf> 
CASAROLLI, A. C.G, Eberhard, T. D, MORAES, A., Hostätter, L. M. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ: Uma Revisão da Literatura. Ver. Contexto & Saúde 2014; disponível em https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/3204/3563
BENETI, G. M.; SILVA, D. L. D. Síndrome de Guillain-Barré. Semina: Ciências Biológicas e Saúde, Londrina, v. 27, n. 1, p. 57-69, jan./jun. 2006.
CABRAL, E. K. F. et al. Efeito ventilatório da fisioterapia intensiva na Síndrome de Guillain-Barré sob Ventilação Mecânica. Revista Brasileira de Ciências da Sáude, João Pessoa, v. 16, suplemento2, p. 11-6, 2012.

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