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RADIOTERAPIA
RAfAEl wIllAmEs
Conteúdo Programático
 Câncer, Tipos de câncer
 Conceitos em Radiobiologia
 Fatores de Risco
 Tratamento de Câncer
 História da Radioterapia
 Equipe multidisciplinar em RT
 Dosimetria em Radioterapia
 Tipos de Radioproteção
 Técnicas de tratamento
 Planejamento 
 Acessórios para o tratamento de RT
HISTÓRIA DA RADIOTERAPIA
 Em 29/01 de 1896, pela primeira vez, uma paciente portadora de um câncer
de mama, sangrante e inoperável foi submetida à exposição com o recém
descobertos raios x. Houve uma surpreendente resposta com grande
diminuição do volume tumoral e do sangramento. Registra-se assim pela
primeira vez a benéfica ação da radiação, e estava inaugurada a radioterapia.
 O primeiro tratamento de câncer com sucesso foi em 1899 em Estocolmo,
Suécia. Com o Médico Thor Stenbeck que desenvolveu a técnica da “Terapia
de Radiação Fracionada”, que é a base do tratamento até hoje.
OBJETIVO
 Promover perda da capacidade funcional ou reprodutiva da célula.
 Promover morte celular entregando ao tumor uma dose exata. Reduzindo ao máximo
a dose em células sadias.
INTRODUÇÃO
O Câncer
A palavra vem do grego Karkínos, que quer dizer caranguejo, e foi
utilizada pela primeira vez porHipócrates, o pai da medicina, que viveu
entre 460 e 377 a.C.
O câncer não é uma doença nova. O fato de ter sido detectado em
múmias egípcias comprova que ele já comprometia o homem há mais de
3 mil anos antes de Cristo.
Atualmente, câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de
100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de
células, que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos.
O câncer se caracteriza pela perda do controle da divisão celular e
pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas.
INTRODUÇÃO
Câncer e crescimento celular
 Capacidade celular;
 Normalidade;
 Proliferação;
 Crescimento desordenado;
 Tipo de crescimento celular:
 Controlada
 Hiperplasia
 Displasia
 Não controlada
 Invasivo 
 Não - invasivo
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Classificação das Neoplasias
 Tumores Benignos – Tem o crescimento de forma organizada, geralmente
lento, expansivo e apresentam limites bem nítidos. Apesar de não invadirem
os tecidos vizinhos, podem comprimir os órgãos e tecidos adjacentes.
 Tumores Malignos – Manifestam um maior grau de autonomia e são capazes de
invadir tecidos vizinhos e provocar metástases, podendo ser resistentes ao
tratamento.
INTRODUÇÃO
Classificação das neoplasias
INTRODUÇÃO
Oncogênese ou carcinogênese: 
1 – Estágio de iniciação: O gene sofre a ação dos agente cancerígenos
2 - Estágio de promoção: Os agente cancerígenos atuam na célula
3 – Estágio de Progressão: caracterizado pela multiplicação desordenada e 
irreversível da célula.
INTRODUÇÃO
Principais causas de Câncer
INTRODUÇÃO
Fatores de risco modificáveis:
 Uso do tabaco e álcool;
 Hábitos alimentares inadequados;
 Inatividade física;
 Agentes infecciosos;
 Poluição ambiental;
 Obesidade;
 Radiação ultravioleta;
 Radiação ionizante.
INTRODUÇÃO
Fatores de risco NÃO modificáveis:
Fatores de risco que não dependem do comportamento, hábitos e práticas
individuais ou coletivas.
 Idade;
 Gênero;
 Etnia/raça
 Herança genética.
INTRODUÇÃO
Conceito básico de radiobiologia – é o estudo de efeitos biológicos causados pelas
radiações ionizantes.
Existem células radiosensíveis e radioresistentes:
 Células radiosensíveis: (mucosa estomacal, camada basal da pele e células –
tronco)
 Células radioresistentes: (neurônios)
Os efeitos da radiação ionizante dependem da dose total e da taxa de dose.
A dose dada em um curto espaço de tempo é mais prejudicial do que a
mesma dose dada por um longo período de tempo.
INTRODUÇÃO
Células expostas a radiação
INTRODUÇÃO
Tipos de Câncer: 
1 – Boca
INTRODUÇÃO
2 – Câncer de mama
INTRODUÇÃO
3 – Câncer de pele
INTRODUÇÃO
4 – Câncer de fígado
INTRODUÇÃO
5 – Câncer Pâncreas
INTRODUÇÃO
6 – Câncer de Nariz
INTRODUÇÃO
7 – Câncer anal
INTRODUÇÃO
8 – Câncer de pênis
INTRODUÇÃO
 Estadiamento do câncer: 
O estadiamento do câncer (também chamados de estágios do câncer) é a
descrição (geralmente em números de I a IV) de quanto o câncer já se espalhou
pelo corpo.
O estágio geralmente leva em conta o tamanho do tumor, a profundidade, se
já invadiu órgãos adjacentes, se e quantos linfonodos entraram em metástase e
se ele está espalhado em órgãos distantes.
O estadiamento do câncer é importante porque o estágio no dia gnóstico é
um importante indicativo do prognóstico, planejamento dos tratamentos mais
adequados, previsão das possíveis complicações e, após o tratamento, avaliação
dos resultados das terapias.
INTRODUÇÃO
Estágios do Câncer
 Estágio I – o mais primário e o mais curável; tumor local.
 Estágio II – o câncer atingindo os tecidos à sua volta e, talvez, os linfonodos
próximos.
 Estágio III – metástase em linfonodos distantes.
 Estágio IV – o mais avançado e menos facilmente curável; o câncer se
espalhando por órgãos distantes.
INTRODUÇÃO
A designação como estágio II ou estágio III pode depender do tipo específico
de câncer. Por exemplo, na doença de Hodgkin, o estágio II indica linfonodos
afetados em apenas um lado do diafragma, enquanto o Estágio III indica
linfonodos afetados acima e abaixo do diafragma. Os critérios específicos para os
estágios II e III, portanto, diferem de acordo com o diagnóstico.
Um tratamento curativo ou paliativo dependerá da situação do tumor. Até o
estágio III é geralmente possível remover o câncer completamente via
quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, o que é entendido como uma cura,
porém a partir do estágio IV o tratamento se restringe a promover o mínimo de
sintomas, o máximo de sobrevida e a melhor qualidade de vida ao paciente,
sendo a cura altamente improvável.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Interação Direta
 A radiação interage com proteínas e com o DNA;
 Afeta a célula como um todo (matando ou mutando o DNA da célula);
 Mais comum em doses altas.
INTRODUÇÃO
Interação Indireta
 A radiação interage com H₂O da célula;
 Resulta na hidrólise da água (formação de íons e radicais livres);
 Antioxidantes bloqueiam a combinação entre as hidroxilas (agente preventivo 
do câncer).
INTRODUÇÃO
Principais fatos sobre o câncer
a) Não é uma doença única, mas aproximadamente 200 doenças distintas, cada uma
delas com suas próprias causas, história natural e tratamento.
b) É caracterizado por um crescimento autônomo, desordenado e incontrolado de
células que ao alcançarem uma certa massa, comprimem, invadem e destroem os
tecidos normais vizinhos.
c) Estudos epidemiológicos indicam que os fatores ambientais são importantes na
causa da maioria dos cânceres.
d) O câncer ocorre em qualquer idade, porém é mais frequente em pessoas de idade
avançada.
e) A câncer NÃO É uma desgraça social, uma punição divina ou um estigma pessoal.
f) A américa Latina tem alta incidência de tumores associados com a pobreza (colo do
útero e estômago).
g) A faixa de mortalidade por câncer é maior entre as mulheres do que nos homens em
todos os países, numa faixa etária de 30 – 64 anos. Isto se explica pela alta
incidência em colo de útero e mama.
Radioterapia
A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais,
empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada
de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume
de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células
tumorais, com o menor dano possível às células normais
circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área
irradiada.
A resposta dos tecidos às radiações depende de diversos fatores,
tais como a sensibilidadedo tumor à radiação, sua localização e
oxigenação, assim como a qualidade e a quantidade da radiação e o
tempo total em que ela é administrada.
Radioterapia
Indicações da radioterapia
Como a radioterapia é um método de tratamento local e/ou regional, 
pode ser indicada de forma exclusiva ou associada aos outros métodos 
terapêuticos. Em combinação com a cirurgia, poderá ser pré-, per- ou 
pós-operatória. Também pode ser indicada antes, durante ou logo após a 
quimioterapia.
Efeitos adversos da radioterapia
Normalmente, os efeitos das radiações são bem tolerados, desde que
sejam respeitados os princípios de dose total de tratamento e a aplicação
fracionada.
Os efeitos colaterais podem ser classificados em imediatos e tardios.
Efeitos adversos da radioterapia
Os efeitos imediatos são observados nos tecidos que apresentam
maior capacidade proliferativa, como as gônadas, a epiderme, as
mucosas dos tratos digestivo, urinário e genital, e a medula óssea. Eles
ocorrem somente se estes tecidos estiverem incluídos no campo de
irradiação e podem ser potencializados pela administração simultânea de
quimioterápicos..
Efeitos adversos da radioterapia
Os efeitos tardios são raros e ocorrem quando as doses de tolerância
dos tecidos normais são ultrapassadas. Os efeitos tardios manifestam-se
por atrofias e fibroses. As alterações de caráter genético e o
desenvolvimento de outros tumores malignos são raramente observados.
CLASSIFICAÇÕES DO CÂNCER
 Carcinoma: é o câncer que se origina de um tecido epitelial, ou seja, o tecido
que recobre nossa pele e a maioria dos nossos órgão. 90% de todos os
tumores.
 Sarcoma: são tumores que tem origem principalmente de células que
fornecem sustentação, como células dos ossos, células de gordura, músculos.
2% dos tumores.
 Leucemia: se inicia na medula óssea, responsável por produzir glóbulos
vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Tem como principal características o
acúmulo de células jovens anormais na medula óssea. 8% dos tumores.
 Linfoma e mieloma: cânceres que começam nas células do sistema
imunológico. Menos de 1% dos tumores.
 Cânceres do sistema nervoso central: cânceres que começam nos tecidos do
cérebro e da medula espinhal. Menos de 1% dos tumores.
Radioterapia
Pode ser dividida em duas modalidades:
 Teleterapia
 Braquiterapia
Teleterapia
É a Radioterapia realizada com a administração de radiação vinda de uma
fonte colocada longe do paciente. As distâncias mais usadas hoje são de 80 cm
para os antigos aceleradores lineares e os equipamentos de cobaltoterapia 60 a
100 cm. Atualmente, é usa em média 100 cm para todos os aceleradores lineares
mais novos.
Os equipamentos de cobaltoterapia estão caindo em desuso. Já os
aceleradores lineares podem ser apresentados em duas versões principais: com ou
sem feixes de elétrons.
Tele =distância
Terapia = Tratamento
Teleterapia – Aparelhos 
Cobalto 60
Os equipamentos para cobaltoterapia têm uma fonte
com atividade entre 2.000 e 10.000 curies dentro de um
cabeçote com blindagem dimensionada para manter os
níveis de radiação ao redor do equipamento dentro dos
limites legais.
Os equipamentos que usam o sistema de deslizamento
movimentam a fonte desde a posição em que está
recolhida na blindagem até uma abertura pela qual a
radiação poderá sair, formando o campo de radiação.
Teleterapia – Aparelhos 
Cobalto 60
Os equipamentos com sistema de rotação funcionam de forma muito
parecida, expondo a fonte quando o disco onde a fonte está instalada
gira da posição blindada para a posição de exposição. O retorno em caso
de emergência é feito pelo uso de um volante acoplado ao eixo de giro
do disco.
Teleterapia – Aparelhos 
Acelerador Linear
Estes aparelhos usam micro-ondas para acelerar elétrons a
grandes velocidades em um tubo com vácuo. Numa extremidade do
tubo, os elétrons muito velozes chocam-se com um alvo metálico, de
alto número atômico. Na colisão os núcleos dos átomos do alvo, os
elétrons são subitamente desacelerados e liberam a energia relativa a
esta perda de velocidade. Parte dessa energia é transformada em
raios x de frenamento, que tem energia variável de 1 MeV até a
energia máxima do elétron no momento do choque. Por exemplo, um
acelerado que acelera elétrons até 10 MeV, produz raios x com
energias entre 1 e 10 MeV.
Esquema de um acelerador linear. 1. Fonte de 
elétrons. 2. Alvo. 3. Feixe de elétrons ou fótons. 4. 
Mesa de tratamento.
Acelerador Linear
Teleterapia – Aparelhos 
Acelerador Linear
Teleterapia – Aparelhos 
Teleterapia
 Terapia superficial: Opera com potenciais de 50 a 150KVp,
correntes entre 10 e 20mA, distancia foco-superfície variando
de 20 a 40cm e filtração entre 1 e 6mma1.
 Terapia profunda ou ortovoltagem: Nesta terapia o
equipamento de raios X atua com potenciais entre 150 e
300KVp, correntes entre 10 e 20mA, distância foco-superfície de
30 a 50cm e filtração entre 1 e 4mmCu.
Radioterapia
EQUIPE DE RADIOTERAPIA:
1- Médico Radioterapeuta (Radio – Oncologista)
2 – Físico Médico
3 – Dosimetrista
4 – Técnico ou Tecnólogo em Radiologia
5 – Enfermeiro Oncologista
6 – Pessoal da Sala de Moldes
7 – Nutricionista
8 – Fonoaudiólogo
9 – Assistente Social
10 - Fisioterapeuta
11 – Psicólogo, Equipe de cuidados paliativos
Radioterapia
Técnico ou Tecnólogo em radioterapia
Em termos gerais, ele tem por missão ajudar o radioterapeuta e o físico
hospital na preparação dos tratamentos e, principalmente, efetuar o tratamento
dos pacientes e registrar todos os dados importantes, relativos a esse
tratamento. Também prepara moldes e blindagens para o paciente sob a
supervisão do físico hospitalar e participa nas simulações de tratamento.
• Certificado pelo CRTR
• Treinamento em serviço de radioterapia
Radioterapia
Lei Nº 7.394, de 29 de outubro de 1985. (Pub. DOU de 30/10/85)
Regula o exercício da Profissão de Técnico em Radiologia e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Os preceitos desta lei regulam o exercício da profissão de técnico em
Radiologia, conceituando-se como tal, todos os Operadores de Raios x que,
profissionalmente, executam as técnicas:
I. Radiologia, no setor de diagnóstico;
II. Radioterapia, no setor de terapia;
III. Radioisotópica, no setor de radioisótopos;
IV. Industrial, no setor industrial;
V. De medicina nuclear.
Radioterapia
Técnico ou Tecnólogo em radioterapia
Aplicar apropriadamente, com mínima supervisão, o tratamento prescrito
pelo médico e planejado pelo físico.
Nesta tarefa ele deve:
• Identificar o paciente e a ficha técnica respectiva;
• Verificar e conferir o diagnóstico, a clareza da prescrição e os dados da ficha
técnica;
• Explicar ao paciente as formas de comunicação e os procedimentos a serem
seguidos em casos de emergência, durante o tratamento;
• Reforçar aos pacientes quanto a possíveis reações do tratamento.
Radioterapia
Técnico ou Tecnólogo em radioterapia
• Preparar a sala de tratamento e o equipamento para atender à prescrição e
ao planejamento, principalmente quanto a:
 Tamanho de campo
 Distância de tratamento
 Orientação dos feixes de radiação
 Tempo ou dose monitor prescritas
 Uso de dispositivos de imobilização (máscaras, etc.)
 Uso de dispositivos de blindagem (chumbo, blocos, etc.)
 Uso de bandejas aparadoras de blindagem
 Uso de filtros modificadores de feixe, etc.
Radioterapia
Técnico ou Tecnólogo em radioterapia
• Colocar correta e seguramente o paciente na maca de tratamento, dando
atenção especial ao posicionamento e à imobilização.
• Manter marcas e tatuagens no paciente de forma visível, clara e inequívoca.
• Localizar corretamente o campo de irradiação na região a ser tratada, usando
os dispositivos de localizaçãode feixe e as marcas e tatuagens no paciente.
• Verificar diariamente o tempo de tratamento ou dose monitor prescritos e
coloca-los corretamente no painel de controle.
• Aplicar o tratamento prescrito na ficha técnica.
• Manter comunicação visual e audível com o paciente durante o tratamento.
• Assegurar que o tratamento diário prescrito foi realizado.
• Retirar o paciente da maca e da sala de tratamento após o termino.
• Registrar diariamente o tratamento aplicado na ficha técnica do paciente.
Radioterapia
O papel do Dosimetrista em Radioterapia
Na maioria dos casos o dosimetrista se ocupa dos aspectos físicos da
radioterapia. Com a supervisão do físico, participa e executa atividades de
calibração do feixe, controles de qualidade das unidades de tratamento, de
planejamento, incluindo sua participação nos procedimentos de localização,
simulação e irradiação. Quando o dosimetrista não existe, esta atividade é
realizada por um físico em formação ou por um técnico com preparação
adequada em planejamento de tratamentos, cálculos de dose (com ou sem
computador) e calibração dos feixes das unidades de tratamento.
Radioterapia
Enfermeiro Oncologista
• A função assistencial do enfermeiro para os pacientes submetidos à
radioterapia, engloba a explicação dos objetivos do tratamento, bem como a
prevenção das complicações e a minimização dos efeitos colaterais
inevitáveis.
• O enfermeiro esclarecerá ao paciente que o planejamento terapêutico deve
ser feito para que possam ser definidos, pelo médico, o local, o número e a
frequência das aplicações.
• Algumas ações de enfermagem para os efeitos colaterais agudos e subagudos
mais comumente observados em radioterapia:
 Mucosites: as queimaduras e descamações da mucosa costumam ser
muito dolorosas e, especialmente na boca e esôfago, favorecem as infecções
oportunistas, como a monilíase.
Radioterapia
Deve-se recomendar aos pacientes:
Higiene bucal cuidadosa sempre que se alimentar, utilizando-se de escovas 
de cerdas macias;
Gargarejos e bochechos de soluções alcalinas (solução de água fervida + 
bicarbonato de sódio), à temperatura normal;
Evitar alimentos quentes ou frios e sólidos (preferir dietas líquidas ou 
pastosas, ricas em proteínas e à temperatura ambiente;
Retirar próteses dentárias móveis, se existir.
Utilizar borrifos na cavidade bucal e orofaringe de anestésico local antes da 
refeição, em caso de dor à deglutição; e outros cuidados necessários ao caso.
Radioterapia
Enfermeiro Oncologista
 Náuseas e vômitos: só ocorrerão se a mucosa gástrica for exposta à radiação,
ou seja, se o estômago foi incluído no campo de radioterapia. Recomenda-se:
Dieta branda, refeições pequenas e frequentes, evitar condimentos e
alimentos ácidos e gordurosos;
Ingestão de líquidos gelados ou à temperatura ambiente;
 Diarréia: verificar-se quando o intestino é incluído no campo de radiação.
Recomenda-se:
Dieta branda;
Reposição hidreletrolítica;
Medicamento de antidiarrético (elixir paregórico). E outros cuidados se
necessário.
Radioterapia
Enfermeiro Oncologista
 Reação de pele: é o efeito colateral mais comum da irradiação independente
do campo de tratamento. Recomenda-se:
Reação de 1º grau: é uma reação habitual e consiste de eritema da pele,
que se apresenta com uma coloração vermelho brilhante por 2 a 3 semanas,
surgindo durante ou após a aplicação. É comum também verificar a
descamação da pele e uma exsudação (serosa) branca.
Radioterapia
Enfermeiro Oncologista
 Reação de 2º grau: é a reação provocada por doses terapêuticas elevadas.
Consiste de eritema rubro negro e edema de pele, aparecendo 2 a 3 semanas
após o início da aplicação. A destruição da epiderme leva à formação de
bolhas na pele; há descamação que pode ser seca ou úmida, com destruição
das glândulas sebáceas e sudoríparas.
Radioterapia
Enfermeiro Oncologista
 Reação de 3º grau: é a reação de pele consequente de uma superdosagem.
Produz a destruição da derme e o desenvolvimento de uma úlcera necrótica
dolorosa. A cura, quando ocorre é lenta.
Radioterapia
Enfermeiro Oncologista
A pele irradiada torna-se sensível durante o tratamento e sujeita a danos.
O enfermeiro deve reconhecer os danos e orientar o paciente na consulta de
enfermagem, dando ênfase às seguintes recomendações.
 Manter a pele do campo de tratamento seca e livre de irritações o máximo
possível;
 Não usar loções, cremes, talcos, desodorantes ou álcool; usar somente o que
for recomendado pelo médico, ou enfermeiro.
 Evitar vestir roupas justas (lycras, jeans).
 Evitas o contato de tecidos sintéticos com a área tratada; o algodão é menos
irritante e mais confortável;
 Não esfregar, coçar, arranhar ou escovar a pele irradiada;
 Comparecer semanalmente a revisão médica e de enfermagem.
Finalidades da Radioterapia
 Radioterapia Paliativa: Objetiva o controle local do tumor
primário ou de metástase(s), sem influenciar a taxa da sobrevida
global do paciente. Geralmente, a dose aplicada é menor do que
a dose máxima permitida para a área. É usada principalmente:
Radioterapia antiálgica: modalidade de radioterapia paliativa
com finalidade específica de reduzir a dor.
Radioterapia anit-hemorrágica: modalidade de radioterapia
paliativa com a finalidade específica de controlar os
sangramentos.
 Radioterapia Pré-Operatória (RT prévia ou citorredutora): É a
radioterapia que antecede a principal modalidade de
tratamento, a cirurgia, para reduzir o tumor e facilitar o
procedimento. A dose total aplicada é menor do que a dose
máxima permitida para a área.
Finalidades da Radioterapia
 Radioterapia Pós-Operatória ou pós-quimioterapia
(radioterapia profilática): Segue-se à principal modalidade
de tratamento do paciente, com a finalidade de esterilizar
possíveis focos microscópicos do tumor. Como as anteriores,
a dose total não alcança a dose máxima permitida para a
área.
 Radioterapia Curativa: Consiste na principal modalidade de
tratamento e visa a cura do paciente. A dose utilizada é
geralmente a dose máxima que pode ser aplicada na área. Pode-se
utilizar o termo "curativo" e "exclusivo" no sentido de dose
máxima, seja qual for a finalidade da radioterapia. Deve-se
entender como exclusiva a radioterapia de finalidade paliativa, ou
curativa, que não se associa a outra(s) modalidade(s)
terapêutica(s), independentemente de se aplicar a dose máxima.
Radioterapia
Radiossensibilidade:
É o grau de velocidade de resposta dos tecidos à irradiação. A
radiossensibilidade também depende da origem do tecido:
“Quanto mais sensível o tecido original, mais sensível o tecido 
derivado.”
Radiocurabilidade:
A possibilidade real de controlar um tumor com radioterapia, ou
radiocurabilidade, depende de fatores que vão desde a sensibilidade
intrínseca do tumor e do seu volume, até o estado geral do doente, que
faz variar a capacidade de recuperação dos tecidos tumorais.
Radioterapia
Radiossensibilidade x radiocurabilidade
A velocidade da regressão tumoral representa o grau de
sensibilidade que o tumor apresenta às radiações. Depende
fundamentalmente da sua origem celular, do seu grau de
diferenciação, da oxigenação e da forma clínica de apresentação.
A maioria dos tumores radiossensíveis são radiocuráveis.
Técnica de Tratamento
Distância fonte-eixo (SAD)
Sigla do inglês denominado Source Axis Distance, representa a
distância da fonte de radiação até o eixo de rotação do aparelho, que em
português é denominada DFE (Distância Fonte Eixo). Na prática clínica,
consiste na determinação de um ponto em uma determinada
profundidade no paciente, ao redor do qual o aparelho irá girar
(isocentro).
O tratamento em SAD é sempre preferido quando objetivamos utilizar
campos opostos de tratamento, por oferecer vantagens técnicas:
a) O paciente permanece imóvel durante as aplicações, o que minimizaerros, alteração de contorno e melhora a reprodutibilidade do
tratamento.
b) Ao tratar o campo oposto, o técnico não precisa conferir distância
nem pontos de referências na pele, agilizando desta maneira os
tratamentos.
Técnica de Tratamento
Técnica de Tratamento
Distância fonte-pele (SSD)
Sigla do inglês denominado Source Skin Distance, representa a
distância da fonte de radiação até a pele do paciente.
Nasprogramações em SSD o tamanho do campo de tratamento é
definido na distância padrão das máquinas de tratamento. (Ex: SSD
com Cobalto = 80cm, Acelerador Linear = 100 cm). É normalmente
utilizada no tratamento de lesões superficiais abordáveis com apenas
um campo de tratamento, como por exemplo, tumores de pele,
irradiação de parede torácica após mastectomias, irradiação de
corpo vertebral etc.
Técnica de Tratamento
Técnica de Tratamento
• Distância fonte-pele (SSD)
.
Isocentro
É o local, centro ou foco onde será aplicado uma
determinado tratamento, onde só se inicia quando se localiza o
centro.
Os laseres de posicionamento instalados em uma sala de
radioterapia correspondem à distância da fonte de radiação até o
isocentro. Nos casos de SSD, para se achar a distância de
tratamento, basta posicionar o centro do campo sobre a interseção
dos laseres. A mobilização do isocentro também pode ser feita
utilizando o laser como referencial. É importante lembrar que a
calibração deste acessório deve ser frequente e criteriosa.
Isocentro
Colimadores
 Colimador com multi-lâminas: um sistema de colimação que usa várias
lâminas finas com a finalidade de moldar o campo de tratamento. O
MLC somente está disponível para feixes de fótons. É constituído por
pares opostos, paralelos, de lâminas de tungstênio, que deslizam
entre si com uma velocidade de 1,5 cm/s, tendo cada lâmina, um
motor independente.
Colimadores
 Colimadores assimétricos: têm como objetivo dar forma aos feixes de
radiação através de processo de absorção, permitindo a passagem de fótons
por abertura fixa (colimadores fixos). Numa segunda etapa absorvem também
fótons secundários, e por movimentação simétrica ou assimétrica permitem
definição apropriada das áreas de tratamento.
Colimadores
 Colimadores fixos ou primários: estão situados junto à estrutura
emissora de fótons (alvo) ou à janela de saída de elétrons. São
exatamente os colimadores fixos que vão determinar o campo
geométrico máximo disponível em determinado equipamento.
Colimadores
Colimadores
 Colimadores móveis ou secundários: se apresentam como dispositivos
externos (aplicadores - cones) ou dispositivos próprios do equipamento. Nos
aceleradores mais modernos, dispomos do deslocamento assimétrico,
permitindo movimentação individualizada das bordas dos campos. Em muitas
situações, vão substituir os blocos de colimação assim como permitir a
composição de campos irregulares na forma de múltiplas lâminas de
colimação.
Técnica de Tratamento
Definição dos Volumes de Tratamento em Radioterapia
Para descrever um tratamento com radiações ionizantes, são necessários, no 
mínimo, 3 parâmetros: volume tratado, dose de radiação e técnica utilizada.
Volumes:
O processo de determinação do volume de tratamento consiste de várias
etapas. Dois volumes devem ser definidos antes de se começar o
planejamento. Esses volumes são:
 GTV (Gross tumor volume / volume tumoral).
 CTV (Clinical target volume / volume alvo)
 Durante o processo de planejamento, mais dois volumes são definidos:
 PTV (Planning target volume / volume de panejamento).
Com os resultados do planejamento, passam a existir mais dois volumes:
 Volume tratado.
 Volume irradiado.
Técnica de Tratamento
Técnica de Tratamento
GTV: Gross Tumor Volume (Volume Tumoral Visível ou Palpável): O GTV é o
volume palpável ou visível do tumor. Esse volume corresponde à
parte da doença onde existe a maior concentração de células
malignas. Se o tumor foi removido cirurgicamente, o GTV não pode
ser definido.
CTV: Clinical Tumor Volume (Volume Tumoral Clínico): O CTV corresponde
ao volume de tecido que contém um GTV visível e/ou doença
maligna microscópica subclínica. A doença subclínica pode ser
considerada como a disseminação presumida da doença, como por
exemplo, os linfonodos regionais
Técnica de Tratamento
PTV - Planning Target Volume: Para assegurar que todos os tecidos inclusos
no CTV recebem a dose prescrita, é necessário, em princípio, planejar
irradiar um volume geometricamente maior que o CTV. O PTV é o CTV
mais as margens de erros, no qual podem estar inclusos, portanto:
 O movimento do tecido que contem o CTV (ex.: respiração) e
também o movimento do paciente;
 A variação no formato do tecido que contém o CTV (ex.: diferentes
níveis de repleção, enchimento, da bexiga);
 As variações das características geométricas do feixe (tamanho do
feixe, angulações, etc.).
Técnica de Tratamento
O PTV tem o formato geométrico parecido com o do CTV, só que maior em escala para
assegurar que todos os tecidos inclusos no CTV estão recebendo a dose prescrita.
Volume Tratado
Idealmente a dose deveria ser liberada somente no PTV, mas devido às limitações
das técnicas de tratamento isso não é alcançado e permite a definição do volume
tratado.
Volume Irradiado
Volume irradiado é o volume de tecido que recebe uma dose considerada
significativa em relação a tolerância dos tecidos normais. Esse volume depende da
técnica de tratamento utilizada.
Técnica de Tratamento
ICRU - 62
O conceito global e a definição do PTV foram mantidos, mas 
foram definidas 2 margens:
1 IM - Margem Interna - A IM é definida para levar em 
consideração as variações do tamanho, forma e posição do CTV 
em relação a pontos de referência anatômica (isto é, 
movimentação devido ao enchimento do estômago, bexiga, 
movimentos devido à respiração e etc.).
2 SM - Margem de Set-up (posicionamento) - A margem de 
posicionamento é adicionada para levar em consideração as 
incertezas devidas ao posicionamento do paciente. A SM está 
relacionada principalmente com o posicionamento e 
imobilização do paciente; bem como com a estabilidade 
mecânica da máquina.
Técnica de Tratamento
ITV (internal target volume – volume interno do alvo): Essa é uma nova definição
do ICRU, onde o volume é a soma do CTV com IM, isto é o CTV com as margens
devido a sua variação da posição e formato.
Simulador Convencional
Equipamento de radiodiagnóstico, equipado ou não com 
radioscopia, no qual parâmetros ósseos é a base na 
definição de campos de tratamento. Possui características 
e movimentação de todas as suas estruturas em 
correspondência com às unidades de teleterapia.
Mesa de tratamento: 
estrutura plana fixada em 
base especial que possui 
capacidade demovimentação
súpero-inferior, látero-lateral, 
crânio-caudal e oblíqua, esta 
última segundo a rotação de 
sua base.
Simulador Convencional
Gantry: é o braço do aparelho: 
nele está fixados o cabeçote, na parte superior, e na parte 
inferior o intensificador de imagens. Possui movimentação 
súpero-inferior para definição da distância de tratamento 
Focus Axis Distance (FAD) ou Distância Foco-Eixo (DFE), que 
usualmente é de 80 ou 100 cm para os equipamentos mais 
utilizados.
Cabeçote: 
localizado na extensão do gantry, é 
onde está localizada a ampola de raios-
x e representa a fonte de radiação da 
unidade de tratamento. Nessa 
estrutura é fixada a bandeja ou os 
aplicadores de tratamento. Também 
abriga os colimadores de feixe.
Simulador Convencional
Colimadores: 
São estruturas que atenuam o feixe de radiação e estão 
antepostas a ele de forma a colimar a radiação emitida. 
São denominados blades nos equipamentos mais novos e 
permitem, através da diminuição da radiação espalhada, 
um otimização na qualidade da imagem radiográficaou 
radioscópica. Outra estrutura abrigada pelo cabeçote são 
os wires, fios metálicos dispostos paralelamente cuja 
projeção da sua sombra através do campo luminoso 
determina a borda do campo de radiação.
Simulador Convencional
Bandeja: 
estrutura localizada na saída do feixe, anexa ao cabeçote, 
que serve para suporte de proteções. Estas devem ser 
padronizadas por unidade de tratamento já que as 
distâncias podem variar.
Simulador Convencional
Comando: 
são estações de controle do equipamento. Normalmente 
estão dispostos em duas estruturas: A primeira é um 
comando central localizado em área radioprotegida. O 
outro comando é portátil e está atrelado à mesa de 
simulação, onde todos os recursos de mobilização também 
estão disponíveis. 
Simulador Convencional
Laser: 
equipamento fundamental para qualidade; 
determina o isocentro de tratamento. 
Serve tanto como referência de 
posicionamento como parâmetro para o 
tratamento.
Intensificador de imagens: 
localizado oposto à ampola de raios-x, 
tem como função captar a radiação 
emitida e produzir imagens 
correspondentes, visualizadas em 
monitor específico.
CT- Simulador
Equipamento de radiodiagnóstico utilizado para 
planejamento de radioterapia. Conceitualmente qualquer 
tomógrafo computadorizado pode ser utilizado com este 
fim desde que seja compatível com um software de 
planejamento de radioterapia. Recomenda-se, contudo 
que equipamentos do tipo helicoidal sejam 
preferencialmente utilizados, já que o tempo de aquisição 
de imagens é muito menor e problemas de mobilização e 
posicionamento são minimizados.
Acessórios de Radioterapia
Acessórios padronizados permitem segurança no tratamento pela 
garantia da imobilização, conforto para o paciente e agilidade no 
posicionamento pelo técnico, imprimindo qualidade à radioterapia no 
dia-a-dia. Muitos desses acessórios são padronizados, mas permitem 
configurações personalizadas para cada paciente. A seguir serão 
analisados alguns desses acessórios:
1 - Máscaras Termoplásticas
A mobilização em radioterapia evoluiu muito após a
criação das máscaras termoplásticas, viabilizando um
posicionamento personalizado, rápido e seguro dos
pacientes.
Acessórios de Radioterapia
2 - Suportes para Cabeça e Pescoço
São bases com conformações variadas que permitem 
mobilizar a extensão da coluna cervical de acordo com a 
proposta do tratamento. 
Acessórios de Radioterapia
3 - Breast Board
É uma mesa de suporte para tratamento radioterápico da
mama. Consiste em uma prancha apoiada em base anexa
que permite angulação da paciente, além de ser apoio
para suportes onde se repousa o braço a ser elevado de
acordo com o posicionamento usual para o tratamento.
Acessórios de Radioterapia
4 - Suporte para Abdome
Nos casos de tratamento em decúbito ventral, os pacientes 
com abdômen em avental têm sua mobilização 
comprometida. Nesses casos, pode-se lançar mão deste 
acessório que consiste em uma mesa com orifício central 
para acomodar o abdome do paciente e assim impedir o 
movimento pendular.
Acessórios de Radioterapia
5 - Cadeira para Tratamento
O posicionamento desses pacientes 
é dificultoso, pois eles também 
não conseguem ficar sentados por 
muito tempo, além de ter sua 
cifose torácica acentuada na 
posição sentada. Um recurso para 
solucionar este problema é a 
utilização desse acessório que 
consiste em uma cadeira com o 
encosto vazado, suporte para 
cabeça e braços, capaz de 
sustentar esse tipo de paciente.
Acessórios de Radioterapia
6 - Protetores Testiculares
Naqueles casos em que a
irradiação dos testículos não é
indicada e que a proteção dos
mesmos não implica em
comprometimento da técnica
proposta de tratamento de
estruturas adjacentes, pode-se
lançar mão deste acessório. Os
protetores testiculares são um
invólucro de chumbo que
envolve e protegem essa
estrutura anatômica.
Acessórios de Radioterapia
7 - Travesseiro para Decúbito Ventral
O travesseiro para decúbito ventral é um suporte com a base vazada
onde o paciente acomoda sua face, além de ter inclinada sua porção
inferior para acomodar o contorno do tórax.
Acessórios de Radioterapia
8 - Protetores Oculares
Esses acessórios são lentes de chumbo revestidas de cerâmica, que são 
posicionadas sobre a córnea do paciente para proteção do cristalino e 
diminuição dos riscos de catarata.
Acessórios de Radioterapia
9 - Retrator de Ombros
Acessório para estabelecer o posicionamento em pacientes
de cabeça e pescoço onde a abordagem com campos
látero-laterais sobre região cervical é otimizada com a
retirada dos ombros do campo de tratamento.
Acessórios de Radioterapia
10 - Bolus Padronizado
Esse acessório consiste em um jogo de placas de polímero, 
com densidade semelhante à do corpo humano, com 
diferentes espessuras, ideal para o uso em superfícies 
planas.
Acessórios de Radioterapia
11 - Suporte para Tratamento com Braços Elevados
O tratamento da região do tórax e do abdome superior 
quando necessita de campos laterais ou oblíquos implica 
na necessidade de elevação dos membros superiores. Essa 
posição é muito incômoda e compromete a imobilização, 
pois o paciente fica sem apoio. Esse acessório é um 
suporte para que o paciente segure e se mantenha na 
posição de forma mais confortável.
Acessórios de Radioterapia
12 - Suporte Pélvico
O suporte pélvico tem a mesma proposta das máscaras 
termoplásticas e é feito de material semelhante, só que 
mais rígido. Esse acessório tem indicação nos tratamento 
pélvicos de maneira geral, mas especialmente nos de 
próstata.
Acessórios de Radioterapia
13 - Alfa Cradle
Consiste em um recipiente cheio de partículas de polímero sintético que 
assume os contornos do paciente ao ser retirado o ar de seu interior. 
Acessórios de Radioterapia
14 - Suporte para Joelho
Auxilia na imobilização da pelve. São estruturas de espuma 
encapadas que, posicionadas sob os joelhos, mantêm a 
posição da pelve, e garantem o posicionamento planejado.
Acessórios de Radioterapia
15 - Posicionamento para Crânio e Neuro-eixo
O posicionamento de pacientes para tratamento
radioterápico de crânio e neuro-eixo deve ser
personalizado. Pode-se utilizar a combinação de alfa
cradle, com esse suporte padronizado para o
posicionamento em questão. Consiste em uma base para
apoio do queixo e da testa, anexada a um suporte para
fixação da máscara termoplástica.
Acessórios de Radioterapia
Oficina em Radioterapia
Imobilizadores: 
No momento, as máscaras termoplásticas são as mais 
usadas, tanto no Brasil, como em todo o mundo. Junto com 
a máscara, o paciente utiliza um suporte sob a cabeça. É 
importante observar que esse suporte seja sempre os 
mesmo todos os dias.
Oficina em Radioterapia
Para a confecção da máscara termoplástica devemos deixá-
la na água a cerca de 70 ºC até que fique mole em toda a
sua extensão. Em seguida, ela deve ser retirada da água e
agitada para retirar a água retida nos furos do
termoplástico. Quando o termoplástico já está livre desse
excesso de água, pode ser imediatamente colocado no
paciente e moldado com as mãos até que endureça. Esse
processo demora de 2 a 3 minutos.
Oficina em Radioterapia
Blocos: 
Mesmo com o advento dos colimadores multifolhas, ainda recorremos 
muito aos blocos individuais para colimação de campos, produzindo 
campos irregulares de formatos variados.
 Chumbo
 Cerrobend
Oficina em Radioterapia
 Cadinho  Cortador de isopor
Braquiterapia
Também conhecida por radioterapia interna, radioterapia de fonte
selada, curieterapia ou endocurieterapia, é uma forma de radioterapia em que se
coloca uma fonte de radiação dentro de, ou junto à área que necessita de
tratamento. A braquiterapiaé utilizada normalmente como tratamento eficaz contra
o cancro (câncer) do colo do útero, da próstata da mama e da pele, podendo
também ser utilizada no tratamento de tumores em diversas outras áreas do corpo.
Braqui = Próximo
Terapia = Tratamento
Braquiterapia
 O termo braquiterapia foi primeiramente sugerido por
Forsell, em 1931, para irradiação a curta distância.
 A braquiterapia constitui uma forma de tratamento que
utiliza fontes radioativas, em contato direto com o
tumor, sendo indicada em cerca de 10% dos pacientes que
se submetem à radioterapia.
 Sendo indicada rotineiramente no tratamento das
neoplasias do colo e do corpo uterino, da cabeça e
pescoço, da região perineal e dos tecidos moles.
Braquiterapia
Tratamento em que consiste na colocação de fonte
radioativa junto ao tumor, objetivando elevar esta dose no
volume tumoral e minimizando a dose nos tecidos vizinhos
sadios.
Desvantagens
 Alta dose ao tumor 
(pequeno volume) X 
baixa dose aos 
tecidos 
circunjacentes;
 Curta duração do 
tratamento.
 Não uniformidade da dose 
desde que a radiação é 
muito mais intensa perto 
da fonte, embora usando 
muitas fontes ajuda fazer 
a dose mais uniforme;
 Radioproteção necessária 
aos profissionais 
envolvidos.
Braquiterapia
Vantagens
X
Tratamentos da Braquiterapia
 As fontes radioativas podem ser introduzidas em uma
cavidade corporal (intracavitária), dispostas sobre uma
superfície tumoral (intraluminal) ou implantadas na
intimidade do tumor (intersticial).
 Os implantes podem ser temporários ou permanentes.
Braquiterapia
Tratamentos da Braquiterapia
Na braquiterapia, o tratamento é dividido em:
• Alta taxa de dose
• Baixa taxa de dose
Na braquiterapia com alta dose, o material radioativo permanece
por poucos minutos no interior do organismo, tempo suficiente para
liberação da dose ideal de radiação (já pré-calculada).
Quando se utiliza baixa taxa de dose, a fonte de radiação deve ser
mantida no interior do corpo do paciente durante um período mais
prolongado, geralmente por implante permanente.
Braquiterapia
Pelo tipo de carregamento do material 
radioativo:1. Manual pura: o material é colocado diretamente no tecido
alvo.
2. Pré-loading: os aplicadores que conterão as fontes
radioativas,
serão carregados manualmente e momentos antes da inserção
no paciente.
3. Afterloading (pós-garga) manual: cateteres ou aplicadores
são
colocados, e então o material é inserido nesses guias,
manualmente
4. Remote afterloading (pós-carga por controle remoto):
cateteres são colocados e então o material é inserido
Braquiterapia
Tratamento em Braquiterapia
 Braquiterapia oftálmica (retinoblastoma) – É colocada uma 
placa de metal semelhante a uma lente de contato com 
implantes de sementes radioativas (rutênio ou iodo) na 
parede do globo ocular junto ao tumor, evitando expor os 
tecidos do olho e da face à radiação, preservando a função 
visual, se possível, e também a estética local.
Braquiterapia
Tratamentos em Braquiterapia
 Braquiterapia intracavitária (tumores ginecológicos) – O 
radioisótopo é introduzido através de um aplicador no interior do 
útero. 
 Braquiterapia intersticial permanente – Indicada no tratamento 
dos tumores de próstata. As sementes radioativas são 
implantadas no interior da próstata através d e agulhas 
introduzidas pelo períneo, direcionadas por USG ou radioscopia. 
 Braquiterapia endoluminal – Indicada nos casos em que o tumor 
obstrui ou se projeta para o interior de órgãos como brônquios, 
esôfago e vias biliares. As sementes radioativas são introduzidas 
através de um cateter colocado por endoscopia.
Braquiterapia
Tratamentos em Braquiterapia
 Braquiterapia intersticial temporária – Indicada no 
tratamento de tumores de cabeça e pescoço e de membros 
superiores e inferiores; o material é introduzido na área 
tratada por meio de tubos plásticos (cateteres) fixados 
durante a cirurgia.
 Braquiterapia por molde de superfície – Indicada no 
tratamento de tumores superficiais, mais comuns da pele 
ou mucosa, É utilizada uma placa com implantes de 
sementes radioativas
Braquiterapia
Radioisótopos Utilizados na Braquiterapia
 Atualmente os radioisótopos mais utilizados são: o Césio-
137, o Irídio-192 e o Cobalto-60, para uso temporário, o 
Ouro-198 e o Iodo-125, para uso permanente.
 Este material é manufaturado sob a forma de tubos, 
agulhas, fios (cateteres) ou sementes.
Braquiterapia
Fontes para Braquiterapia
 O material radioativo é lacrado numa cápsula com
invólucro metálico, normalmente titânio, e em geral,
possui um marcador radiopaco em seu interior.
 Todas as fontes são lacradas, com exceção do Irídio-192,
que é fabricado em forma de fios, cortado na medida
necessária à aplicação.
Braquiterapia
Radionuclídeo
Energia dos fótons 
(MeV) Meia-vida
Média Máx.
Cobalto-60 (60Co) 1,25 1,33 5,27 anos
Césio-137 (137Cs) 0,662 0,662 30,0 anos
Irídio-192 (192Ir) 0,37 0,61 74 dias
Iodo-125 (125I) 0,028 0,035 60 dias
Paládio-103 (103Pd) 0,021 0,023 17,0 dias
Ouro -198 (198Au) 0,42 0,68 2,7 dias
Radium -226 (226Ra) ~1 2,4 1600 anos
Radionuclídeos utilizados na Braquiterapia
Braquiterapia
Rádio-226
 Primeira fonte utilizada e muita experiência foi adquirida 
em seu uso. 
 Esse radioisótopo está em desuso, tendo em vista que 
libera gás radônio, extremamente nocivo à saúde.
 Possui algumas desvantagens principalmente no que se 
refere à radiação de seus subprodutos. 
 O rádio decai em radônio-222, um gás emissor de 
particular alfa com curta meia-vida, que decai em outros 
emissores de partículas alfa.
Braquiterapia
Césio-137
 Atualmente, é a fonte mais utilizada. 
 Emite tanto partículas beta quanto raios gama de 662 keV. 
 Comercialmente, é apresentada da forma de tubos para 
aplicadores ginecológicos, e sementes para implantes. 
 A vantagem do césio é a sua longa meia-vida, indicando 
que a fonte pode ser utilizada por muitos anos. Em geral, a 
indústria recomenda uma vida útil para as sementes, o que 
no caso do césio é de 10 anos.
Braquiterapia
Irídio-192
 É normalmente utilizado em forma de fio, unindo flexibilidade e 
força, sendo classificado como fonte lacrada.
 A vantagem do fio é o fato de poder ser cortado do tamanho 
necessário para ser ajustado ao tumor.
 Uma forma alternativa do irídio-192 são as sementes colocadas 
em fitas de nylon. Essas fitas possuem geralmente 12 sementes 
com espaçamento do 1 cm entre si. 
Braquiterapia
Irídio-192
 Cada semente é encapsulada em aço inoxidável, fazendo
da fita uma fonte selada, que pode ser cortada no espaço
entre as sementes, para adequar-se ao tamanho
necessário.
 O irídio-192 é usado em implantes mamários (na forma de
fios), implantes de língua (na forma de pinos), e em vários
tratamentos HDR intracavitários e intersticiais.
Braquiterapia
Cobalto-60
 Fontes de cobalto são as menos utilizadas.
 Era utilizado no formato de fio, porém parou de ser usado dessa 
forma, pois quebrava facilmente. 
 É utilizado em aplicadores oftalmológicos, com agulhas ou tubos, 
e em tratamentos HDR ginecológicos, na forma de grânulos.
Braquiterapia
Ouro-198
 Utilizado em implantes permanentes por causa da sua 
curta meia-vida. 
 O ouro é utilizado normalmente na forma de grãos 
cilíndricos ou sementes, com 0,8 mm de diâmetro e 2,5 
mm de comprimento. 
 Além de implantes permanentes, como os de próstata, ele 
também pode ser utilizado em pequenas áreas, como a 
língua, onde implantes com agulha podem ser bastante 
desconfortáveis.
Braquiterapia
Iodo-125
 A baixa energia dos fótons do iodo-125 assegurada pela 
superfície das sementes, permite que o paciente se mova 
durante otratamento, podendo ter uma vida normal fora 
do hospital.
Braquiterapia
Paládio-103
 O encapsulamento do paládio-103 é similar ao de iodo-125, 
e as fontes podem ser usadas em implantes permanentes 
para tratar tumores de rápido crescimento na próstata.
Braquiterapia
Procedimentos em 
Braquiterapia
Braquiterapia
Planejamento Inicial 
 É efetuado um exame clínico abrangente para
compreender as características do tumor e analisar a
respectiva relação com os tecidos e órgãos circundantes,
através de:
Radiografia;
Ecografia;
Tomografia axial computorizada (TAC);
Ressonância magnética (RM).
 Criar uma visualização em 3D do tumor e dos tecidos
circundantes.
Braquiterapia
Planejamento Inicial 
Desenvolver um plano da melhor distribuição possível das fontes de
radiação:
 Para saber como os portadores da fonte (aplicadores),
utilizados para fornecer a radiação ao local de
tratamento, devem ser colocados e posicionados, que
normalmente são agulhas ou cateteres de plástico.
O tipo específico de aplicador utilizado irá depender do
tipo de cancro a tratar e das características do tumor a
atingir.
Este planejamento inicial ajuda a assegurar que durante o
tratamento se evitam os ‘pontos frios’ e os ‘pontos quentes’, pois
podem resultar respectivamente na falha do tratamento ou em
efeitos secundários.
Braquiterapia
Criação de um Doente Virtual
• As imagens do doente com os aplicadores in situ são importadas
para um software de planejamento do tratamento e o doente é
encaminhado para o tratamento numa sala resguardada específica.
• O software de planejamento do tratamento permite a tradução
de múltiplas imagens 2D do local de tratamento num ‘doente
virtual’ em 3D, dentro do qual é possível definir a posição dos
aplicadores.
• As relações espaciais entre os aplicadores, o local de tratamento e
os tecidos saudáveis circundantes dentro deste ‘doente virtual’.
Braquiterapia
Fornecimento do Tratamento
 Após os aplicadores estarem corretamente posicionados no 
doente, são ligados a uma máquina ‘afterloader’.
 O plano de tratamento é enviado ao afterloader, que 
controla então o fornecimento das fontes ao longo dos 
tubos orientadores para as posições pré-especificadas 
dentro do aplicador. 
 Após conclusão do fornecimento das fontes radioativas, os 
aplicadores são cuidadosamente retirados do corpo. 
Braquiterapia
Controle de Qualidade em Braquiterapia (CQ)
 Garante a consistência entre a dose clínica prescrita e a 
dose administrada ao paciente, levando em consideração o 
volume de interesse. O CQ permite a detecção e correção 
oportuna de erros que inviabilizariam um tratamento.
 Devem ser realizados testes diariamente pela manhã e a 
cada troca da fonte radioativa (em média a cada três 
meses) quando a fonte for o Ir 192.
Braquiterapia
Controle de Qualidade em Braquiterapia
(CQ)
 Um programa de Garantia de Qualidade(GQ) na 
braquiterapia por HDR consiste de verificações realizadas 
periodicamente. Para tal, é necessária a monitoração 
sistemática de medidas e de procedimentos, visando à 
qualidade e cuidados apropriados aos pacientes.
 O CQ aplicado ao equipamento de HDR é composto por 
vários tipos de testes, que devem ser realizados 
periodicamente em todo o equipamento, avaliando seus 
desempenhos
Braquiterapia
Controle de Qualidade em Braquiterapia
(CQ)
 Para se implementar um programa adequado de GQ, os 
recursos financeiros e uma administração eficiente são 
imprescindíveis para se ter os equipamentos e materiais 
necessários, além de um grupo adequadamente 
capacitado. 
 É necessário que todos os serviços de braquiterapia 
implementem os tipos de testes de CQ básicos e 
indispensáveis para seu equipamento, garantindo, desse 
modo, um tratamento adequado a seus pacientes e 
segurança ao pessoal técnico envolvido.
Braquiterapia
Radioproteção em Braquiterapia
Existem três fatores a serem considerados na radioproteção:
• Tempo
• Distância
• Blindagem
Braquiterapia
Radioproteção em Braquiterapia
 Tempo:
O pós carregamento reduz a dose do pessoal envolvido. O planejamento do 
tratamento e do manuseio das fontes radioativas é essencial para minimizar 
o tempo de exposição e otimizar o processo. A enfermagem e os visitantes 
devem ser informados do tempo que podem ficar perto do paciente.
Braquiterapia
Radioproteção em Braquiterapia
 Distância: 
As fontes não devem nunca ser preparadas com as mãos, mas sim seguras 
com pinças longas ou instrumentos semelhantes. Ficar o mais longe possível 
e realizar as tarefas rapidamente. Não olhar diretamente para as fontes, 
mas sim através de espelhos e manusear atrás de blindagens.
Braquiterapia
Radioproteção em Braquiterapia
 Blindagem: 
 As fontes devem ficar sempre atrás da blindagem, seja 
de tijolos de chumbo ou dentro de recipientes de 
transporte; as únicas exceções, são no momento da 
introdução e quando estiverem dentro do paciente. 
 Para a segurança dos pacientes e do público em geral, a 
taxa de dose fora do quarto do paciente de 
braquiterapia deve estar em níveis aceitáveis nas áreas 
onde o público tem acesso. A fim de se alcançar estes 
níveis, será necessário, na maioria das vezes, a 
blindagem das paredes do quarto de tratamento ou 
deixar os quartos adjacentes vazios (ou somente com 
outros pacientes de braquiterapia).
Braquiterapia

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