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2.0 A função da logística no âmbito organizacional e sua relação nos impactos microeconômicos.

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FACULDADE MARTHA FALCÃO – FMF / WYDEN EDUCACIONAL
LUCILENE FLORÊNCIO VIANA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
	
A FUNÇÃO DA LOGÍSTICA NO ÂMBITO ORGANIZACIONAL E A SUA RELAÇÃO NOS IMPACTOS MICROECONÔMICOS. 
BEATRIZ KOIDE DOS SANTOS
BRUNO DOS SANTOS CAMPOS 
CONCEIÇÃO MOTA PENA 
RAITHIELLEM DO NASCIMENTO
HEINISON BATALHA DOS ANJOS
THAÍS LIMA RODRIGUES
SUELEY DA ENCARNAÇÃO CASTRO
MANAUS
2018
BEATRIZ KOIDE DOS SANTOS
BRUNO DOS SANTOS CAMPOS 
CONCEIÇÃO MOTA PENA 
RAITHIELLEM DO NASCIMENTO
HEINISON BATALHA DOS ANJOS
THAÍS LIMA RODRIGUES
SUELEY DA ENCARNAÇÃO CASTRO
A FUNÇÃO DA LOGÍSTICA NO ÂMBITO ORGANIZACIONAL E A SUA RELAÇÃO NOS IMPACTOS MICROECONÔMICOS. 
Projeto apresentado ao Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Faculdade de Ensino Martha Falcão/Wyden Educacional como requisito parcial para obtenção da nota da disciplina Metodologia da Pesquisa.
Orientador (a): Profa. Dra. Ginarajadaça Ferreira dos Santos Oliveira. 
MANAUS
2018
SUMÁRIO
1. TEMA 
Contabilidade Gerencial.
1.1 DELIMITAÇAO DO TEMA
A função da logística no âmbito organizacional e sua relação nos impactos microeconômicos.
1.2 PROBLEMA
Como as entidades podem reduzir custos, melhorar o processo e eliminar desperdícios nesse grande mercado competitivo que tanto visa o consumidor? 
Eis aqui um dos grandes desafios da logística em conjunto das entidades que produzem bens e serviços, garantir a eficiência dos processos produtivos de escoamento do setor terciário com menor custo possível. Vale lembrar que gerir informações dentro da cadeia de suprimento nem sempre é fácil, mas cada vez mais tornasse necessária a gestão desse fluxo tão intenso que ajuda na tomada de decisão de muitas empresas, seja ela, de pequeno à grande porte. Sendo assim, são os consumidores os grandes alvos dos empresários que visam um menor gasto nas operações, maior redução no prazo de entrega, maior disponibilidade de produtos e isso tudo com a maior qualidade para o cliente final. 
Identificar os gastos referentes a cada operação (contabilizar) é muito importante para as empresas que estão se instalando e mais importante ainda para as que geram grandes negócios como: bens de consumo e bens de produção (ou bens de capital) que se comparado com os custos de transportes representam uma percentagem significantemente para o Produto Interno Bruto (PIB). Tais gastos devem ser mapeados para que se tenha maior controle dos custos, despesas e investimentos dentro da cadeia logística de cada empresa. 
1.2.1 HIPÓTESE 
Os métodos e os procedimentos operacionais têm como influência a execução das práticas adotadas pelas organizações o que pode torná-las mais ou menos competitivas.
1.3 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Explicar a importância de integrar todos os departamentos para agilizar as informações entre eles e facilitar as tomadas de decisões dentro da cadeia de suprimentos.
1.2.2 Objetivos Específicos
Identificar os meios necessários para aplicação da logística dentro das organizações. 
Aplicar conhecimentos teóricos para resolução de falhas operacionais;
Analisar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais;
Propor a gestão adequada da rede de suprimentos para uma produção otimizada e oferecer ao cliente final o produto certo.
1.3 JUSTIFICATIVA 
Esta pesquisa visa acima de tudo, mostrar aos empresários e grupos societários dos mais variados setores da economia produtiva, sejam eles da agropecuária, construção civil ou indústria, empresas comerciais ou prestadoras de serviços que, sem as informações necessárias para melhoria contínua das atividades e a contribuição da logística nas operações de trabalho, bem como a correta gestão da cadeia de suprimentos na tomada de decisão para seus usuários tanto internos como externos, tornaria difícil para micro, pequenas, médias e empresas de grande porte terem um desenvolvimento estável nesse mercado consumidor que trazem impactos diretos tanto positivos como negativos para economia.
Antes de tudo é necessário saber que desde os primórdios da civilização já havia um sistema simples e ineficiente de operações de trabalho nas colônias de povoamento, os chamados “nômades”, que se organizavam para cumprir as tarefas de dividir e produzir os bens necessários para garantir não só a segurança do grupo mais também os meios de sobrevivência através de cultivos de plantas, criação de animais e ferramentas para trabalho. 
Com o desenvolvimento da capacidade de ciência do homem ao longo dos tempos, os aspectos econômicos se tornaram tão visíveis que houve a necessidade de aperfeiçoamento da mão de obra, formas de troca como meio de pagamento (escambo) e acumulação primitiva de riquezas. Com tudo isso, era de se esperar o que culminara anos mais tarde com a Primeira Revolução Industrial (meados do século XVIII). Dessa forma, houve a necessidade de criar meios eficientes de gerir a cadeia de suprimentos e controlar as atividades internas e externas de cada operação. 
Na definição do CLM – Conselho de Gestão Logística: “Logística é o processo da cadeia de suprimento que planeja, implementa e controla o fluxo de bens e serviços e as informações relativas, do ponto de origem ao ponto de consumo de maneira eficiente, buscando satisfazer às necessidades do cliente final” (CLM, 2013).
1.4. REVISÃO DE LITERATURA OU REFERENCIAL TEÓRICO
1.4.1 Breve histórico sobre a origem da contabilidade gerencial
A Revolução Industrial foi um fator muito importante para a contabilidade. Exatamente neste período que se originou a contabilidade gerencial como um complemento da contabilidade financeira. No anteceder da Revolução Industrial, a contabilidade mantinha apenas um pequeno registro das relações externas de uma organização em relação a outras organizações comerciais não se preocupando com o processo de comunicação entre ambas. 
Após a Revolução Industrial, com o aumento dos negócios, houve a necessidade de precificar o valor do processo de conversão da mão-de-obra e dos materiais em novos produtos e de verificar se as organizações estavam tendo resultado em relação aos recursos que consumiam na produção. Com as operações em grande escala, surgiu a necessidade de maior ênfase na contabilidade voltada aos interesses internos das organizações competitivas e ao uso de registros contábeis como meio de controle administrativo da organização. (PAMPLONA1998,p.2).
Mesmo a contabilidade gerencial, sendo em outros tempos bem simples, vinha a atender às necessidades dos proprietários, e esses iniciavam o contato mais restrito com o profissional responsável pela orientação contábil. Com isso nasceu à contabilidade gerencial, devido à necessidade de dar valor ao processo de conversão da mão-de-obra.
Sabe-se que as organizações comerciais nos Estados Unidos seriam as primeiras a desenvolver a contabilidade gerencial. De acordo com Pamplona (1998, p.2), “As primeiras organizações americanas a desenvolverem sistemas de contabilidade gerencial foram às tecelagens de algodão mecanizadas e integradas, surgidas após 1812”.
Para Atkinson et al (2000, p. 36), a Contabilidade Gerencial “é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre os eventos econômicos da empresa”. Esses autores defendem que muitas inovações, na contabilidade gerencial, ocorreram nas décadas iniciais do século XX para apoiar o crescimento de empresas multidivisionais diversificadas.
Segundo explicam Garrison e Noren (2013, p.02):
“A contabilidade gerencial envolve o fornecimento de informações a gerentes parauso na própria organização. (usuários internos), enfatiza as decisões que afetam o futuro, a relevância, o fazer as coisas em tempo hábil e o desempenho ao nível do segmento. Um segmento é uma parte ou atividade de uma organização sobre a qual os gerentes precisam de dados de custos, receitas ou lucros para suas análises. Exemplos de segmentos empresariais incluem linhas de produtos, grupos de clientes (segmentados por idade, etnia, gênero, volume de compras, etc.) territórios geográficos, divisões, fábricas e departamentos. Finalmente a contabilidade gerencial não é obrigatória e não precisa estar em conformidade com regras externamente impostas.”
Merchant (1998, p. 5), ao abordar o tema, coloca grande ênfase na questão do controle e gerenciamento de pessoas: “Controle gerencial envolve abordar a seguinte pergunta: os nossos funcionários estão se comportando de forma apropriada? Esta pergunta pode ser decomposta em diversas partes. Primeiro, os nossos funcionários entendem o que esperamos deles? Segundo, eles se esforçam o suficiente e tentam fazer o que é esperado deles? (...) Terceiro, eles são capazes de realizar um bom trabalho? Finalmente, se a resposta para qualquer destas perguntas for negativa, o que pode ser feito para solucionar os problemas de controle gerencial ? Todos os gerentes que precisam confiar em funcionários para atingir os objetivos organizacionais precisam lidar com assuntos de controle gerencial.”
1.4.2 Logística no âmbito organizacional
Segundo Costa e Godinho (2010, p. 9): A “logística” começou por ser um termo designado algumas atividades de operações militares. Desde o tempo das legiões romanas que há registros de atividades militares especificamente relacionados ao abastecimento de exércitos deslocados. A atenção dada pelos generais ao aprovisionamento é considerada hoje em dia, uma das razões que explica o sucesso das legiões romanas à época.
Em meados do século XX, se desenvolveu a logística empresarial, que no início foi uma cópia ou adaptação das técnicas já utilizadas e testadas em contexto militar. Há hoje muitas definições possíveis para o termo logístico: de acordo com o Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP) a logística é uma atividade de gestão que merece a seguinte definição: O processo de planear, implementar e controlar, adequada e eficientemente, o fluxo e armazenamento de bens, serviços e informação relacionada, do ponto de origem ao ponto de consumo e vice-versa, por forma a satisfazer os requerimentos dos clientes.
Mara (2013, p. 5):
“Não importa se a empresa é de pequeno, médio ou grande porte. Todas para sobreviverem precisam ter um ótimo planejamento logístico, para evitar o fracasso em tempos onde as concorrências são fortes”.
Segundo Mara (2013, p. 5): Há tempos as empresas buscam agilidades em seus processos. Pois vivemos em uma época de globalização e com isso o mercado se torna  cada vez mais competitivo. É extremamente importante que as empresas estejam antenadas para atender as expetativas dos seus clientes. E com isso conquistar seu espaço no mercado. Através de produtos e serviços de qualidade. Cumprindo seus prazos. E aumentando suas margens de lucro.
Vários fatores são importantes para essas conquistas no mercado. E a logística é uma delas. Pois uma logística eficaz só traz resultados positivos  a organização. Pois a logística bem planejada envolve quase todos os departamentos de uma empresa. Desde a aquisição da matéria prima, até o produto acabado Fleury (2000, p. 25).
Mas para que a empresa tenha sucesso em sua logística, ela não depende apenas de sua organização, mais sim de um ótimo relacionamento com seus fornecedores, que criam uma espécie de parceria Fleury (2000, p. 25). Onde os dois lados ganham, pois fornecedores e clientes devem falar a mesma língua. Ou seja, ambas devem ter um acordo  que beneficie os dois lados.
Para Fleury (2000, p. 26) dentro da empresa os departamentos devem agir de forma integrada e não isolada. Evitando assim conflitos internos, o que pode vir a prejudicar  todo o planejamento logístico. Neste caso, os departamentos e os colaboradores devem interagir de forma positiva e com um único foco.
Para que não prejudique, fornecedor e clientes. E estar atento para que todas as necessidades sejam atendidas no tempo estipulado. Evitando atrasos nos processos de recebimento, produção e despacho do material Fleury (2000, p. 26).
Para Grant (2014, p. 20) existe um item importante em qualquer organização é a redução de custo, e isto também faz parte do planejamento logístico. A necessidade de reduzir custos com armazenagem, distribuição é fundamental.
É  necessário realizar um bom trabalho em operações logísticas para que os custos sejam reduzidos e para que traga vantagens e benefícios para as empresas. Por isso, consideramos que os estoques dos insumos e dos produtos acabados, a infraestrutura de transporte e a capacidade de gestão logística são cruciais para o desempenho das organizações e o sucesso das operações logísticas Grant (2014, p. 20).
Portanto a logística é uma ferramenta importante para empresa. E deve ser levada a sério. Pois uma logística mal planejada pode prejudicar todo o cronograma. É isso não é só da organização. Como falado antes os fornecedores devem ter também um bom planejamento logístico. As empresas devem por obrigação conhecer a fundo quem são seus fornecedores. Deve conhecer suas instalações, o seu  processo de produção e até mesmo buscar referência. E também deve ter  mais opções, estar sempre buscando novos fornecedores, para se  precaver de futuros problemas Fleury (2000, p. 26).
1.4.3 Microeconomia e negócios 
A Economia é uma das principais ciências sociais que analisa o mercado num contexto organizacional, num âmbito interno (microeconomia), pois se busca por produtos e serviços escassos para a satisfação das necessidades humanas que, muitas vezes, interfere no bolso dos produtores e consumidores. As empresas estão sempre buscando inovações para ampliar o seu quadro econômico e, por sua vez, a sua capacidade de produção. Diga-se, de passagem, que empregando de forma eficiente os recursos disponíveis para a produção de bens, sejam eles, materiais ou imateriais, elas terão excelentes resultados, contribuindo para agilidade das formas de produção e distribuição dos bens e serviços Silva (2007, p.30).
Para o autor Silva (2007, p.30) seu objetivo é explicar como se dá a fixação de preços e os seus fatores de produção. Ou seja: é com ela que você poderá entender melhor por que os produtos têm valores diferentes e qual a influência das ações de atores econômicos como famílias, empresas e governo no mercado.
1.4.4 Como a microeconomia afeta uma empresa?
“Uma empresa lida mais com microeconomia do que possa imaginar. Especialmente pequenos empreendimentos estão mais suscetíveis a variações nos pontos microeconômicos e, por isso, é fundamental perceber quais são eles e como eles pesam sobre o negócio” Baye (2009, p. 15).
Os fatores de produção impactam diretamente um negócio. Devemos saber como alocar os seus recursos para atender aos seus interesses. Caso processos exijam mais gastos e tempo, a sua margem de lucro ficará prejudicada. Se a matéria-prima ficar mais cara, se as atividades do empreendimento não forem eficientes ou se qualquer fator prejudicar a produção, o produto final receberá todo o impacto. Com isso, a qualidade pode se perder ou mesmo a demanda não será atendida Krugman (2007, p.14).
Para Krugman (2007, p.14) se a demanda de uma empresa for alterada, ela deverá rever processos de produção, a sua logística e a precificação. E conforme ela aumenta, mais complexo fica atende-la. Logo, é fundamental conhecer e acompanhar de perto qual é a sua demanda e adaptar-se: reveja os seus custos para produzir a mercadoria, o armazenamento do estoque e a precificação. Assim, consegue lidar melhor com as variações que vão acontecer. Precificação é a partir dela que uma empresa consegue pagar funcionários, comprar matéria-prima, investir emtecnologia e gerar lucro. Não estipular um preço correto prejudica todos esses pontos e deixa a empresa mais perto da falência. Além disso, o preço pode funcionar como uma boa maneira de atrair clientes dentro do público-alvo que foi definido, aumentar a demanda e, obviamente, o faturamento.
“Portanto, tudo aquilo que é estudado pela microeconomia tem influência direta sobre um negócio. Ao aperfeiçoar recursos, conhecer a demanda, estabelecer preços coerentes e acompanhar fatores externos, você finalmente poderá ver o seu empreendimento vencer, e a microeconomia vai ajudar você a encontrar as informações que precisa para ter sucesso” Krugman (2007, p.14).
1.5 METODOLOGIA
Para o desenvolvimento de um projeto a metodologia é essencial para condução da pesquisa com foco nos resultados, permitindo que sejam feitos em estágios, orientando a idealização e a concretização do projeto. A metodologia é o "norte" de uma pesquisa, a forma com qual será trabalhado todos dados relevantes à pesquisa. É necessário que ocorra a identificação do procedimento a ser adotado de acordo com a pesquisa que se pretende desenvolver, pois dessa maneira será possível o aperfeiçoamento do tema.
De acordo com Martins (2005, p.80), no que se refere à metodologia:
“Corresponde ao estabelecimento das atividades práticas necessárias para a aquisição de dados com os quais se desenvolverão os raciocínios que resultarão em cada parte do trabalho final. Cada procedimento (ou grupo de procedimentos) é planejado em função de cada um dos objetivos específicos estabelecidos, ou seja, pensa-se a coleta de dados para cada problema expresso na forma de objetivo específico, os quais concorrerão para a consecução do objetivo geral.”.
A abordagem do projeto tem como instrumento de pesquisa uma abordagem indireta, na qual os levantamentos de dados baseia-se em documentos pré-existentes, onde o pesquisador tem contato com tudo que já foi publicado sobre determinado tema. Consiste no levantamento de todos os dados possíveis sobre o assunto, independentemente das técnicas utilizadas. É o estágio da pesquisa que objetiva recolher informações preliminares.
Nos procedimentos, foi utilizada a pesquisa bibliográfica, na qual se tem por embasamento trabalhos de vários autores renomados a respeito do trabalho a ser descrito, como também artigos e produções científicas, os procedimentos norteiam qual a maneira de gerir o estudo, ou seja, qual a maneira mais propícia para obtenção dos dados. E também através de acesso a fontes disponibilizadas na internet. 
Segundo Oliveira (1999, p.119), "a pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno". A pesquisa bibliográfica é a parte essencial para qualquer pesquisa, pois irá explicar o assunto a partir das obras já publicadas de outros autores.
 As pesquisas recebem uma classificação com base em seus objetivos gerais. Assim, é possível classificar as pesquisas em três grandes grupos: pesquisa descritiva, pesquisa exploratória e pesquisa explicativa (Vianna, 2001). É importante conceituar a tipologia de pesquisa, pois se necessita saber em qual delas a presente pesquisa se enquadra.
De acordo com Beuren (2003, p.80), a caracterização da pesquisa exploratória:
[...] ocorre quando há pouco conhecimento sobre a temática a ser abordada. Por meio do estudo exploratório, busca-se conhecer com maior profundidade o assunto, de modo a torná-lo mais claro ou construir questões importantes para a condução da pesquisa.
A pesquisa exploratória visa à descoberta, colabora para a elucidação de questões sobre tal assunto, tomando mais claro os conceitos prévios sobre determinado tema. Na pesquisa descritiva realiza-se o estudo, a análise, o registro e a interpretação dos fatos do mundo físico sem a interferência do pesquisador, A pesquisa descritiva pode aparecer sob diversos tipos: documental, estudos de campo, levantamentos.
Destaca Andrade (2002) apud Beuren (2003, p.81): 
“A pesquisa descritiva preocupa-se em observar os fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-los e interpretá-los, e o pesquisador não interfere neles. Assim, os fenômenos do mundo físico e humano são estudados, mas não são manipulados pelo pesquisador.”
Já a pesquisa explicativa tem por objetivo aprofundar o conhecimento da realidade, procurando a razão, o porquê das coisas e por esse motivo está mais sujeita a erros, ela de descrever o fato e busca a causa para tal fato acorrer. 
Na visão de Andrade (2002, p.20):
“A pesquisa explicativa é um tipo de pesquisa mais complexa, pois, além de registrar, analisar, classificar e interpretar os fenômenos estudados, procura identificar seus fatores determinantes. A pesquisa explicativa tem por objetivo aprofundar o conhecimento da realidade, procurando a razão, o porquê das coisas e por esse motivo está mais sujeita a erros.”.
Beuren (2003, p.82), explana:
“Num comparativo com as pesquisas exploratórias e descritivas, a pesquisa explicativa integra estudos mais aprofundados pela necessidade de explicar os determinantes na ocorrência dos fenômenos. Por esse motivo, as pesquisas explicativas não são tão comuns quanto as exploratórias e descritivas na Contabilidade.”.
 Diante do exposto deste tópico, com o comparativo das pesquisas exploratórias, descritivas e a pesquisa explicativa. A presente pesquisa enquadra-se, no tocante à tipologia de pesquisa quanto ao objetivo, na pesquisa descritiva, pois precisará esclarecer determinadas características com base em assuntos já abordados. 
A realização desta pesquisa se pauta no tipo de análise qualitativa, levando em consideração a importância da contabilidade gerencial como contribuidora para melhoria contínua da empresa perante o mercado competitivo. Pois as atividades logísticas referentes a contabilidade gerencial afetam os índices de preços, custos financeiros, produtividade, custos de energia e satisfação dos clientes.
1.6. RESULTADOS ESPERADOS
Após todo embasamento teórico espera-se ser possível observar a relevância e importância das ferramentas logísticas aliadas à contabilidade gerencial e a microeconomia para se garantir o sucesso ou insucesso de uma empresa. O tema estará sempre sob objeto de interesse dos empresários. 
Diante do mercado altamente competitivo da atualidade, as empresas que não criarem estratégias de otimização e aperfeiçoamento de suas cadeias de suprimentos podem ficar ultrapassadas e até perder terreno para os concorrentes. O gestor precisa estar preparado para as mudanças constantes de tecnologia, mas também tem que entender até que ponto sua empresa pode investir — e também em que período é mais conveniente fazer isso, em qual área ou setor, quanto de recursos há disponível para tais melhorias e aplicações. Ou se será preciso fazer empréstimos para dar conta do volume de ações que são pretendidas no período. É aí que entra em cena a contabilidade gerencial.
Em outras palavras a contabilidade gerencial serve para administrar as informações financeiras da empresa e oferecer melhores dados sobre a situação da cadeia de suprimentos. Isso vai garantir tomadas de decisões muito mais corretas e sensatas do gestor. Dessa forma, a contabilidade gerencial surge como uma ferramenta de fundamental importância nesse processo, visto que vai assegurar a eficiência da análise contábil-financeira da gestão de custos, do controle do estoque e da logística de mercadorias, além de disponibilizar para os gestores e gerentes do setor aquelas informações econômico-financeiras mais importantes.
A partir dos resultados fornecidos pela contabilidade gerencial, quem está no comando da empresa saberá quais setores merecem investimento no período ou os gastos que podem ser cortados. Poderá identificar, inclusive, se vale a pena criar ações de mercado com descontos para os consumidores, reposicionando a empresa diante do público-alvo, o que impacta diretamente no funcionamento da cadeia de suprimentos.
A redução dos custos aliadosao aumento de produtividade nunca deixará de ser perseguido pelos gestores, assim como os impactos da microeconomia que se dedica a entender como certo sistema do mercado age frente a certas circunstâncias – resultando em um preço final, influenciando a quantidade de demanda e de oferta do produto final.
Diante do mercado globalizado em que vivemos e com constantes mudanças, qualquer alteração pode provocar incertezas para o planejamento e operação das atividades de certa empresa. Isto exigirá habilidade e constante atualização por parte dos gestores e colaboradores das empresas. Para se atingir a excelência mercadológica, torna-se necessário conseguir ao mesmo tempo redução de custos e melhoria do nível de serviço ao cliente. 
A busca simultânea desses dois objetivos quebra um antigo paradigma, segundo o qual existe um trade-off quase intransponível entre custos e qualidade de serviços. As empresas que conseguem alcançar a excelência quebram esse paradigma. Para o sucesso na implementação de estratégias das operações deve-se sempre adotar a administração e um sistema de medida e avaliação de desempenho, além do desenvolvimento de uma estrutura organizacional apropriada para se atingir a excelência nas operações. 
A contribuição que se procurou dar com este projeto foi a melhoria contínua dos processos produtivos e a tomada de decisão por parte dos empresários, gestores e colaboradores das empresas com relação ao produto final e atendimento às expectativas dos clientes. A formação do preço de venda dos produtos e serviços nas empresas constitui-se numa estratégia competitiva de grande relevância para as organizações. A importância é ressaltada à medida que estas convivem com as imposições do mercado dos custos, do governo, da concorrência, e da disponibilidade financeira do consumidor. Salientando-se o fato de o atual ambiente situacional está caracterizado pela alta competitividade e em constante mudança. Através da otimização da relação preço/custo/volume é que a empresa pode: 
Obter um fluxo de lucros contínuo a longo prazo, permitindo a otimização no uso da capacidade instalada; 
Garantir um retorno satisfatório sobre os capitais investidos no negócio.
 Outra contribuição também importante foi o desenvolvimento do método utilizado para investigar o trabalho em que se fez o uso da pesquisa bibliográfica, na qual se tem por embasamento trabalhos de vários autores renomados a respeito do trabalho a ser descrito, como também artigos e produções científicas, os procedimentos norteiam qual a maneira de gerir o estudo, ou seja, qual a maneira mais propícia para obtenção dos dados. E também através de acesso a fontes disponibilizadas na internet.
1.7. CRONOGRAMA 
O cronograma visa apresentar as principais etapas do trabalho, é uma forma extremamente visual de exibir o sequenciamento de atividades dentro de um projeto.
	
	Atividade/Período
	MARÇO
	ABRIL
	MAIO
	JUNHO
	1
	Escolha do tema
	X
	
	
	
	2
	Coleta de fontes
	
	X
	
	
	3
	Levantamento bibliográfico
	
	X
	X
	
	4
	Organização do roteiro/partes
	
	
	X
	
	5
	Redação do trabalho
	
	
	X
	
	6
	Revisão e redação final
	
	
	X
	
	7
	Elaboração do anteprojeto
	
	
	X
	
	8
	Revisão do texto
	
	
	X
	X
	9
	Entrega do trabalho
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
CLM. CSCMP Supply Chain Management. 2013. Disponível em: http://cscmp.org/about-us/supply-chain-management-definitions. Acesso em: 30 mar. 2018.
Contabilidade gerencial. Ray H. Garrison; Erik W Noren; Peter C. Brewer. 14º Ed. 2013, SARAIVA.
Economia de Empresas e Estratégias de Negócios, Michael R. Baye, 6º ed. , 2009, editora Bookman
Logística Empresarial, Amarildo de Souza Nogueira, Editora Atlas, 2012
Logística Empresarial. A Perspectiva Brasileira (Português) Capa Comum – 1 jan 2000 por Paulo Fernando Fleury (Autor) – Editora Atlas.
Logística, João Paulo Costa, Joana Matos Dias, Pedro Godinho, 2010, COIMBRA.
Microeconomia aplicada, entendendo e desenvolvendo os pequenos e grandes negócios, Christian Luiz da Silva, 2007, Editora Saraiva.
Microeconomia, Paul Krugman, Robin Wells, 2007, editora campus.
Origem da Contabilidade. 2013 Disponíveis em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/origem-da-contabilidade-gerencial/27745/. Acesso em 01 de jan. 2018.
ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pósgraduação: noções práticas. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
BEUREN, Ilse Maria. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003.
MARTINS, Rosilda Baron. Metodologia científica: como tornar mais agradável a elaboração de trabalhos acadêmicos. Curitiba: Juruá, 2005.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
VIANNA, I. O. de A. Metodologia do trabalho científico: um enfoque didático da produção científica. São Paulo: EPU, 2001.
Analisar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais.

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