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PROJETO INTERDISCIPLINAR 1 - CORRIGIDO

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32
ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
PROJETO INTERDISCIPLINAR I
EMPRESA SUPERMERCADO DIÁRIO 
BELÉM – PA
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	PROPOSTA DO PROJETO	4
3	HISTÓRICO DA EMPRESA ESCOLHIDA	5
4	CENÁRIO E REALIDADE DA EMPRESA	8
4.1	FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO	8
4.2	CONTABILIDADE	10
4.3	CONTABILIDADE GERENCIAL	12
4.4	TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO	14
4.5	ECONOMIA	18
5	ESTUDO DE CASO	20
6	CONCLUSÃO	26
REFERÊNCIAS	27
ANEXO 1 – QUESTIONÁRIO APLICADO AO SUPERMERCADO DIÁRIO	31
INTRODUÇÃO
O ramo de supermercados vem ganhando uma competitividade elevada, já que há uma grande quantidade de empresas que surgem a cada ano, e pela necessidade que o mercado impõe em termos de diferenciação no atendimento, buscando qualidade, preços justos, excelência e satisfação.
A preocupação da gestão organizacional deve concentrar esforços na comunicação interna e externa para conseguir fidelizar clientes, pois no ramo varejista, o contato com o público é constante, e o comércio de gêneros alimentícios é rotineiro e diário, o que enfatiza ainda mais a necessidade de atendimento qualificado e produtos superiores.
O supermercado Diário é um supermercado de bairro que busca a qualificação e a diferenciação através de seu atendimento, dos produtos oferecidos e da profissionalização de todos os níveis da empresa. Mas estas são características que estão sendo implantadas num plano a longo prazo, já que é difícil realizar essas mudanças de um dia para o outro.
No geral, as organizações começam a perceber que, para manterem-se competitivas e evoluir constantemente seu desempenho, é necessário disseminar o conhecimento, o que é importante para o negócio, garantindo o sucesso e os benefícios para alcançar uma cultura organizacional positiva que incentive a geração, partilha, socialização e transferência desse conhecimento. E isso só é possível ao valorizar as pessoas, suas atitudes e concepções, trazendo suas competências para a valorização do negócio.
Neste trabalho, realiza-se uma pesquisa de revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa, e análise prática da empresa Supermercado Diário com relação às práticas organizacionais e estratégicas. O estudo tem caráter interdisciplinar, e busca a integração do conhecimento para compreender as estratégias organizacionais, compreendendo e aplicando os aspectos do planejamento estratégico.
Proposta do projeto 
O supermercado Diário busca a qualidade no atendimento, nos produtos oferecidos e nos serviços diferenciados, como delivery. A empresa foi fundada em 30 de março de 1999 e atua no mercado há 20 anos, com clientes fiéis e que frequentam o mercado diariamente. No ano de 2010, reestruturou seu layout e aumentou sua área em 500 m2, o que representou a expansão, com a abertura do espaço de padaria e aumento do açougue.
Razão Social: Supermercado Diário Ltda. O supermercado está situado à rua: dos Pariquis, 1212 – B. Jurunas – Belém – PA. Está no ramo de atividade voltado ao varejo de alimentícios em geral, carnes, hortifruti, padaria e miudezas em geral.
O mercado atravessa uma época de forte concorrência em relação a preço e diversidade de produtos, que ocorre principalmente pelas grandes redes do ramo que têm chegado na cidade. Então, a sugestão de melhoria é que o supermercado passe a integrar uma rede cooperativa, para compor ações estratégicas em relação às áreas de marketing, para divulgação conjunta da rede cooperativa; e de compras coletivas, que propiciem condições de compra diferenciadas em função do volume adquirido.
HISTÓRICO DA EMPRESA ESCOLHIDA
Inaugurado em 2004, por um jovem empreendedor que seguiu os passos de seu Pai, também comerciante, o Supermercado Diário (nome fantasia), é, atualmente, uma referência na região em atendimento, serviço e pela diversidade de produtos. 
Contando com um quadro de funcionários 34 colaboradores, que são treinados para fazerem a diferença no que diz respeito à excelência na prestação de serviço, atendimento personalizado ao cliente, a empresa entrega serviços adicionais como delivery (entregas), atendendo toda a vizinhança do bairro, composta por clientes pertencentes às classes A e B.
O Supermercado Diário tem como foco a diferenciação em atendimento e serviços, destacando-se frequentemente pelas opções de serviços e produtos oferecidos como açougue, padaria, horti-fruti (FLV), adega e mercearia, mercadorias fresquinhas, da melhor qualidade, selecionados especialmente para nossos clientes. 
Considerado um Mercado de pequeno porte, dispõe de 500m² na área de vendas com apenas 04 checkouts, tem planos de expansão em virtude do crescimento do número de apartamentos nas cercanias e de novas torres habitacionais em construção que brevemente serão entregues aos novos donos. 
O Sr. Arnaldo é o gerente geral da loja e também responsável por compras, Amarílis é a responsável pelo RH e financeiro, Marília fica a cargo do lançamento de notas e precificação, Ronaldo responsabiliza-se pelo TI, Miriam é a líder do setor de FLP (frios, laticínios e padaria), Moacir líder do açougue, Hudson líder do FLV (frutas, legumes e verduras), Regiane e Elis são as fiscais de caixa, Márcia responsável pelo delivery, Josué, líder dos repositores e Edison responsável pelo recebimento e conferência de mercadoria.
A equipe é bastante integrada e a empresa preocupa-se em aprimorar o pessoal continuamente, oferecendo treinamentos e atividades motivacionais a cada 6 meses. O clima organizacional percebido na organização é de cooperação e respeito. O mapa de produtos/ serviços é apresentado na Figura 1:
 
Figura 1 – Layout/ Mapeamento por áreas do Supermercado Diário 
Fonte: https://www.symac.com.br/supermercado.html (2020)
Os clientes da empresa concentram-se em moradores do Bairro Jurunas em Belém – PA, e compõe-se principalmente por pessoas das classes A e B que moram na vizinhança e em bairros próximos.
Os principais fornecedores são:
Nestlé; Unilever Bestfoods; Leão Junior; Cadbury Adams; Kraft Foods; Quaker; Perdigão; General Mills; Pepsico; Unilever Kibon; Mead Johnson; Ajinomoto; Ambev; Coca-Cola; Kraft Foods; Johnson & Johnson; Unilever Hpc; Colgate-Palmolive; Gillette; Embelleze; Reckitt Benckiser; Bic; Ceras Johnson; Souza Cruz; Henkel Loctite; Melitta; Faber Castell; Frigorífico Jbs; Frigorífico Alfa; Horti Prátika; Frutaria Do Japonês.
Os principais concorrentes: Supermercado Pastorinho; Supermercado St. Marché; Pavê Supermercados; Estação dos Grãos.
Os substitutos: Defrost Armazém; Feiras Livres; Posto Ipiranga; Swift Mercado da Carne – todos são espaços que vendem itens encontrados em supermercados, mas caracterizam-se por ser lojas de conveniência ou espaços especializados em determinados produtos.
Apesar do cenário econômico que mostra incertezas e dificuldades, o setor dos supermercados continua a impulsionar o mercado brasileiro. Conforme estudo divulgado pela Pesquisa de Tendências e Comportamento do Consumidor realizada pela Associação Paraense de Supermercados (ASPAS, 2020) em conjunto com o Ibope Inteligência, considera-se através de 89% das respostas dos participantes da pesquisa, que os supermercados ainda representam o canal mais utilizado para abastecer os lares.
Em pesquisa realizada pelo estabelecimento no ano anterior (2019), avaliou-se que a compra do mês é considerada muito importante; entretanto, em média, há quatro visitas aos supermercados por mês, sendo que há uma visita semanal pelo menos, apontada por 33% dos entrevistados. Entre as classes A e B, são 44% os que visitam com tal frequência e, abaixo da média (23%), para os clientes das classes D e E. Isto ocorre porque estes dois processos de compra são muito diferentes. Em torno de 59% dos pesquisados destacam que a visita ao supermercado é uma atividade compartilhada, em que 28% levam os filhos e 57% os cônjuges.
Homens têm hábitos de compra diferentes das mulheres. Normalmente, o público masculino prefere agilidade ao escolher as mercadorias e realizar o processo de compra.Assim, eles procuram facilidade para estacionar, movimentação ágil, pronto atendimento em determinadas áreas, como açougue. Mulheres são mais cautelosas e observadoras, procuram preço, qualidade, limpeza e ofertas convidativas.
Mais da metade dos entrevistados, 53%, preferem os supermercados, e somente 13% prefere hipermercados. Quanto à fidelidade dos clientes, avaliou-se que 64% dos brasileiros se concentram em dois ou mais estabelecimentos para poder suprir suas necessidades de abastecimento doméstico.
Os clientes procuram sempre por qualidade e variedade de produtos e marcas, além de preços mais atrativos, que fazem com que a confiabilidade e a credibilidade sejam importantes aspectos que as empresas do ramo devem perseguir.
CENÁRIO E REALIDADE DA EMPRESA
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 
A administração teve início para auxiliar na solução de problemas comuns no dia a dia, aproximadamente a 500 a.C. na Suméria. Depois da passagem pela Suméria outros países proporcionaram um sistema econômico que de nenhuma forma funcionou sem que houvesse uma administração organizada e sistemática, que depois de algum tempo foi para a China e todos os povos do mundo adotaram esta prática (MOTTA; VASCONCELOS, 2002). 
A Igreja Católica na Idade Média, tornou-se uma grande administradora, acompanhado do exército que foram as organizações mais eficientes da civilização ocidental da época. Durante o período da revolução industrial, ocorreu uma grande transformação no método de administrar se tornando mais moderno, pelo fato do aparecimento de novas indústrias que trouxeram profundas mudanças econômicas, políticas e sociais (CARAVANTES; PANNO; KLOECKNER, 2005).
Já no início do século XX surgiu Fredrick Wislow Taylor, engenheiro criador dos princípios da administração científica, Taylor acreditava que a prática da divisão do trabalho seria um método que teria por objetivo o máximo de produção dos funcionários para obter maiores lucros para as empresas, tendo como propostas básicas o planejamento, padronização, especialização, controle e remuneração das equipes de trabalho e com isto representarão um avanço muito grande para o processo de produção em massa (CHIAVENATO, 2010).
Enquanto isto, na Europa, o francês Henri Fayol defendia ideias parecidas com as de Taylor. Fayol criou quatorze princípios básicos que podem ser complementares as ideias de Taylor, defendendo a teoria clássica, que tinha como base o planejar, comandar, organizar, controlar e coordenar (CARAVANTES; PANNO; KLOECKNER, 2005). Esta teoria considera a empresa um sistema fechado que desenvolvia princípios buscando explorar os trabalhadores.
Nesta grande evolução da administração não se pode deixar de citar Elton Gorge Mayo, o criador da Teoria das Relações Humanas, que foi desenvolvida em 1940 nos Estados Unidos, constituindo-se um movimento de oposição a Teoria Clássica da Administração, indicando a necessidade de humanizar e democratizar a administração. Em 1950, surge a Teoria Estruturalista com o intuito de integrar todas as teorias das diferentes escolas já citadas, cujo início se deu com a Teoria da Burocracia de Max Weber que é baseada na racionalidade, com o objetivo de obter o máximo de eficiência (MOTTA; VASCONCELOS, 2002).
Sendo assim convém citar que as teorias de Taylor, Fayol, Mayo e Weber foram e sempre serão os pilares da evolução da administração, que até os dias de hoje motivam novos estudos e novas pesquisas. Desse modo dada a consolidação da administração, na sociedade, há espaço para o desenvolvimento econômico e social (MOTTA; VASCONCELOS, 2002).
A administração como ciência social se volta para a ambiência de desenvolvimento de novas técnicas e arranjos organizacionais a partir da primeira revolução industrial e eminente globalização econômica a se desenvolver (MOTTA; VASCONCELOS, 2002). 
A administração de uma empresa compreende técnicas ou ferramentas administrativas que permitem à organização, estar preparada para enfrentar as constantes mudanças que ocorrem no mercado e, assim, garantir sua posição competitiva. Os gestores devem procurar estratégias que os ajudem a se diferenciar da concorrência e, a inovação desempenha um papel crucial na melhoria de aspectos como a satisfação do cliente, o que exige ações constantes de melhoria contínua (MOTTA; VASCONCELOS, 2002).
O ato de administrar é definido dentro das funções administrativas, que envolvem os elementos da administração, isto é, a função do administrador, a saber:
Prever: Visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
Organizar: Constituir o duplo organismo material e social da empresa.
Comandar: Dirigir e orientar o pessoal.
Coordenar: Ligar e harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
Controlar: Verificar se tudo acorre de acordo com as regras e as ordens (MOTTA; VASCONCELOS, 2002).
Esses são os elementos da administração que constituem o chamado processo administrativo: são localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de atividade da empresa. Em outros termos, tanto o diretor, o gerente, o chefe quanto o supervisor – cada qual com seu respectivo nível – desempenham atividade de previsão, organização, comando, coordenação e controle como atividades administrativas essenciais (CHIAVENATO, 2010).
Uma organização é uma entidade social composta por pessoas que trabalham em conjunto e é deliberadamente estruturada em uma divisão de trabalho para atingir um objetivo comum. A otimização de recursos, bem como a redução de custos, é uma alternativa amplamente utilizada pelas empresas. Uma estratégia competitiva define as ações que os gestores devem empreender para melhorar os resultados organizacionais. A gestão exige dos gerentes padrões de alto desempenho e a aplicação de uma série de conhecimentos para que as empresas atinjam seus objetivos (CHIAVENATO, 2010).
Assim, para entender o funcionamento de uma empresa, é necessário conhecer a estrutura da organização, e como ela se formata, determinando as linhas estratégicas. O conceito e a importância que a Administração tem para uma organização significam planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos para alcançar os objetivos desejados. As habilidades técnicas, humanas e conceituais são requisitos básicos para o sucesso de um administrador e de sua organização. Desta forma, a organização é regida por princípios e fundamentos que norteiam suas ações no mercado (CHIAVENATO, 2010).
Definidas por meio da missão visão e valores, as diretrizes estratégicas de uma empresa são uma importante etapa do processo de elaboração de um empreendimento, pois através delas a organização demonstrará para o mercado (clientes, concorrentes, fornecedores e parceiros) o seu propósito, objetivo e postura profissional e pessoal. Outra função para as diretrizes é nortear as diretorias durante todo o processo de tomada de decisões, mudanças e projetos (CHIAVENATO, 2010). 
contabilidade
Os estudos de viabilidade são importantes para o desenvolvimento inicial de qualquer projeto, constituindo componente vital para que os negócios alcancem excelentes performances. Os estudos de viabilidade contábeis e consultivos permitem que as organizações avaliem a viabilidade, os custos e os benefícios dos projetos antes que os recursos financeiros sejam alocados. Eles também fornecem avaliação independente do projeto e aumentam a credibilidade do projeto (IUDÍCIBUS, 1998). 
Com o aumento da competitividade das empresas devido ao maior acirramento entre as mesmas, têm focado mais em sistemas de gerenciamento contábil, visando que o processo de tomada de decisão tenha respaldo em análises previamente efetuadas com precisão e confiabilidade. A contabilidade aloca as informações de diversas áreas da empresa, buscando facilitar o fluxo de informações e municiar seus gestores de informações necessárias com foco em realizar os objetivos planejados (IUDÍCIBUS, 1998).
Uma estrutura adequada de controle interno compreende um conjunto de normas e procedimentos que devem ser estabelecidos para que se alcancem os objetivosconcretos de uma organização. Esse conjunto de normas e procedimentos envolve todas as áreas da empresa, na figura de controles operacionais e administrativos, tais como controles de estoques, relatórios de produção e controle de compras, os quais dão o suporte necessário ao sistema de custos e ao sistema contábil, entre outros, que subsidiam o sistema de informações da organização, do qual a contabilidade participa (PEREZ JUNIOR; BEGALLI, 1999).
A contabilidade se relaciona com um sistema de informações que auxiliam no processo de tomada de decisões pelos gestores da empresa, responsáveis pela direção e controle. De acordo com Menezes (2001), a controladoria e a contabilidade procuram monitorar o sistema de medição da organização, e tem em seu foco de responsabilidade (accountability), a Contabilidade financeira, que representa o estudo do custo do produto, com a finalidade de apurar os estoques e todos os elementos do sistema contábil para fins de reporte externo; a Contabilidade gerencial, responsável pelos controles das decisões e de seus impactos na empresa para fins de gestão do negócio; e a Contabilidade estratégica, baseada no exercício da estratégia competitiva, por meio da gestão e mensuração dos custos das atividades de produção e administração, e para apoiar de maneira sinérgica, as funções que compõem a empresa, estruturadas na sua gestão estratégica global.
A contabilidade também é responsável pelos custos que incorrem sobre o empreendimento. Assim, os custos operacionais também fazem frente ao funcionamento da organização. Para Rodrigues (2018) os custos estão relacionados diretamente à produção, uma vez que estão correlatos a atividade fim do empreendimento. Maior volume de venda, maior volume de gastos. Ou seja, todo gasto realizado para colocar um serviço ou produto no ponto de venda é, por definição, custo, sendo necessário não considerar gastos com venda como custo. No segmento da indústria, são os gastos relacionados à produção. No comércio pode ser estratificado nos gastos de aquisição, armazenamento e tratamento de insumos e mercadorias. Segmento de prestação de serviços se materializam nos gastos de produção do serviço final.
Dentro do exposto por Rodrigues (2018) pode-se concluir que não há fórmula determinante para custo, o que sustenta a necessidade de que se faz necessário entender o processo do empreendimento a fim de realizar a classificação correta dos gastos.
Abrão (2013) corrobora afirmando que custos são gastos diretos na produção de serviços ou bens. E reafirma que sua classificação permite melhor apuração dos mesmos quanto aos custos do item produzido e o comportamento do mesmo em diferentes volumes de produção.
Os custos podem ser fixos ou variáveis, e diretos ou indiretos. Proença et al (2014, p. 15) afirmam que “custos fixos são os custos que não variam no período independentemente da quantidade produzida. Estes têm natureza fixa, ou seja, se manterá o mesmo valor se a indústria produzir 100 ou 1.000 unidades”.
Um custo fixo é uma despesa ou custo que não muda com um aumento ou diminuição no número de bens ou serviços produzidos ou vendidos. Custos fixos são despesas que devem ser pagas por uma empresa, independentemente de qualquer atividade comercial. É um dos dois componentes do custo total da administração de um negócio, sendo o outro um custo variável (ABRAÃO, 2013; IUDÍCIBUS, MARION, 1990).
Quanto aos custos variáveis Proença et al (2014, p. 16) informa “são os custos que guardam relação direta com a quantidade produzida. Assim, eles variam de acordo com a variação na produção, quando a produção aumenta, os custos variáveis aumentam, quando a produção diminui, os custos variáveis diminuem”.
Um custo variável é o custo de uma empresa que está associado à quantidade de bens ou serviços que produz. O custo variável de uma empresa aumenta e diminui com o volume de produção. (ABRAÃO, 2013; IUDÍCIBUS, MARION, 1990).
Em relação aos produtos fabricados, os custos também se classificam em diretos. Ribeiro (2018, p. 24) contribui que os “custos diretos compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados diretamente na fabricação dos produtos”.
Do ponto de visto dos produtos fabricados, os custos também podem ser indiretos. Quanto a eles, Ribeiro (2018, p. 24) versa que “compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação plicados indiretamente na fabricação dos produtos”. Proença et al (2014, p. 14) informa que “não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação precisa ser feita de maneira estimada e, muitas vezes, arbitrária (como custos com supervisão, chefias, aluguel da fábrica)”.
contabilidade gerencial 
A contabilidade gerencial, também chamada de contabilidade gerencial ou contabilidade de custos, é o processo de analisar custos e operações de negócios para preparar relatórios, registros e contas financeiros internos para auxiliar o processo de tomada de decisão dos gerentes na consecução dos objetivos de negócios. Em outras palavras, é o ato de entender os dados financeiros e de custos e converter esses dados em informações úteis para a gerência e os executivos de uma organização (IUDÍCIBUS, 1998).
Os contadores de gerenciamento (também chamados de contadores gerenciais) examinam os eventos que acontecem dentro e fora de uma empresa, considerando as necessidades da empresa. A partir disso, surgem dados e estimativas. A contabilidade de custos é o processo de conversão dessas estimativas e dados em conhecimento que, em última análise, será usado para orientar a tomada de decisão (IUDÍCIBUS, 1998).
A Contabilidade Gerencial é uma importante ferramenta utilizada pelos responsáveis pela gestão de uma empresa com o objetivo de simular alternativas de resultado auxiliando no processo de tomada de decisão. As simulações são alimentadas de diferentes relatórios, e de forma comparativa busca identificar os resultados mais indicados para a projeção de orçamentos empresariais, definição do ponto de equilíbrio, portfólio de produtos, determinação de preços de venda, elaboração do planejamento tributário, apuração de custos de produtos e serviços, análise de desempenho, entre outras (PADOVEZE, 1997).
As informações geradas pela contabilidade gerencial são distintas daquelas fornecidas pela contabilidade financeira, uma vez que todos os relatórios e/ou informações geradas pela contabilidade gerencial tendem a fornecer uma visão futura do negócio, sendo disponibilizadas, e, de conhecimento exclusivo, para usuários internos. Demais benefícios podemos citar na utilização da contabilidade gerencial, entre eles: melhoria da eficiência no desempenho das funções de gestão, controle de desperdícios e comunicação em diferentes níveis da gestão (PADOVEZE, 1997).
A principal diferença entre contabilidade financeira e gerencial é se existe um foco interno ou externo. A contabilidade financeira concentra-se na criação e avaliação de demonstrações financeiras que serão reportadas externamente, como credores e investidores. Por outro lado, as análises e os resultados da contabilidade gerencial são mantidos internamente para os líderes de negócios usarem para impulsionar a tomada de decisões e administrar a empresa com mais eficiência. Os contadores gerenciais lidam com muitas facetas da contabilidade. Isso inclui margens, restrições, orçamento de capital, tendências e previsões, avaliação e custo do produto (IUDÍCIBUS, 1998).
Estudos de viabilidade são cruciais durante o desenvolvimento inicial de qualquer projeto e formam um componente vital no processo de desenvolvimento de negócios. Os estudos de viabilidade contábeis e consultivos permitem que as organizações avaliem a viabilidade, os custos e os benefícios dos projetos antes que os recursos financeiros sejam alocados. Eles também fornecem avaliação independente do projeto e aumentam a credibilidade do projeto (GITMAN, 1997).
Com base nas informações fornecidas no estudo de viabilidade econômico/financeira é possível estimar o recursonecessário e a sua disponibilidade, por meio do enquadramento das políticas financeiras que regem investimento, compra e gestão dos fundos de uma entidade.
Desta feita, a contabilidade gerencial funciona como uma bússola no tocante a direcionar as ações organizacionais para fins de atingimento de objetivos a curto e a longo prazo, considerando os recursos e a possibilidade de aplicar as ações (GITMAN, 1997). 
O principal objetivo de um empreendimento é criar e obter valor. Implicitamente há outros objetivos, dos quais pode-se destacar o maior retorno de capital, maior participação de mercado, acesso a recursos financeiros. Por meio da contabilidade, é possível visualizar as possibilidades através dos indicadores e realizar objetivos possíveis, definidos a partir do plano estratégico da empresa (IUDÍCIBUS, 1998). 
Relacionado ao controle contábil, possibilita-se obter os dados e as informações necessárias para realizar a comparação entre os planos da empresa, no intuito de avaliar resultados através do qual se implemente melhorias e trace novos rumos para o atingimento dos resultados almejados (IUDÍCIBUS, 1998).
teorias da administração
	Henri Fayol, é considerado – juntamente com Taylor – um dos fundadores da moderna administração. Definiu as funções básicas da empresa, o conceito de administração (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), bem como os chamados princípios gerais de Administração como procedimentos universais a serem aplicados a qualquer tipo de organização ou empresa. Para Fayol, há uma proporcionalidade da função administrativa que se reparte proporcionalmente por todos os níveis da empresa (CHIAVENATO, 2010).
	A teoria clássica formula uma Teoria da Organização, tendo por base a administração como uma ciência. A estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando, ou seja, uma linha de autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem (CHIAVENATO, 2010).
	A administração científica (Teoria Científica) cuida dos padrões de produção, padronização de máquinas e ferramentas, métodos e rotinas para execução de tarefas e prêmios de produção para incentivar a produtividade. Embora Taylor se preocupasse mais com a filosofia – com essência da ideia que exige uma revolução mental tanto da direção quanto dos operários, a tendência de seus seguidores foi uma preocupação maior com as técnicas do que com a filosofia da administração cientifica.
As teorias da administração têm se aperfeiçoado continuamente desde a era industrial, em que prevaleciam os sistemas fechados, voltados aos métodos e processos de trabalho dos chamados operários, inicialmente com Taylor. Com concepções mais arrojadas, Fayol trouxe a organização formal, com seus princípios universais prescritivos. Elton Mayo destacou as relações informais dentro da organização e a preocupação com as relações humanas (CHIAVENATO, 2010).
 Com o enfoque nas relações interorganizaconais e a interação com o meio ambiente, a abordagem estruturalista traz o marco inicial do sistema aberto. Em seguida, a abordagem comportamental revisita o conceito de homem, incluindo-o nos modelos de administração em que ressurgem a democracia e a flexibilidade (MOTTA; VASCONCELOS, 2011; CHIAVENATO, 2010).
A abordagem sistêmica parte do princípio de que tudo é complexo, qualquer situação tem inúmeras causas e produz inúmeros efeitos. Não existem problemas com menor grau de complexidade. O enfoque diferente de abordar os problemas no pensamento sistêmico, traz também três linhas importantes englobadas: Teoria da Forma, Cibernética, Teoria Geral dos Sistemas (CHIAVENATO, 2010).
Na Teoria da Forma de Gestalt, a ideia consiste em que a natureza de um elemento é determinada pelo conjunto a que pertence (Max Wertheimer). Na Cibernética, a ideia consiste em que o sistema pode controlar seu comportamento com base nesse mesmo comportamento e sobre o objetivo (Norbert Wiener). Já a Teoria Geral dos Sistemas consiste na ideia de que totalidades são formadas de partes interdependentes (Ludwig Von Bertalanffy) (CHIAVENATO, 2010).
Sistemas são feitos de dois tipos de componentes: o físico (materiais, máquinas, peças, instalações e até mesmo pessoas), e o abstrato (conceitos, procedimentos, regras, símbolos e hipóteses). Os exemplos são o sistema de qualidade, sistemas de governo, sistema judiciário. Os sistemas consistem em partes, que são a entrada, os processos e as saídas. A sua organização é dinâmica e consiste em adaptação e mudanças, buscando o equilíbrio (MOTTA; VASCONCELOS, 2011; CHIAVENATO, 2010).
A Teoria Contingencial aborda as perspectivas de incertezas e eventualidades, que podem ou não acontecer dependendo das circunstâncias. É uma teoria eclética que, além de considerar as contribuições de diversas teorias anteriores, consegue coordenar os princípios básicos da administração como: as tarefas, as estruturas, as pessoas, a tecnologia e o ambiente (MOTTA; VASCONCELLOS, 2011).
Destaca-se nesta abordagem, que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas utilizadas para o alcance eficaz dos objetivos organizacionais. Variáveis ambientais são variáveis independentes e as técnicas administrativas são variáveis dependentes. Porém, não existe uma causalidade direta entre as variáveis, mas sim uma relação funcional. Para a Teoria da contingência, não existe uma única maneira melhor de organizar; as organizações necessitam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais (CHIAVENATO, 2010).
Após os estudos de Burns e Stalker, foram elaborados dois tipos de organização. A organização mecânica, que é caracterizada pela formalidade e a organização orgânica em que os papéis organizacionais não são explícitos (MOTTA; VASCONCELLOS, 2011).
De acordo com os autores, a organização mecânica tem uma estrutura burocrática, baseada em uma minuciosa divisão de trabalho, autoridade baseada na hierarquia, cargos ocupados por especialistas com atribuições claramente definidas, decisões centralizadas e concentradas na cápsula da empresa, predomínio da interação vertical entre superior e subordinado, controle administrativo mais estreito e ênfase nas regras e nos procedimentos formais.
Já a organização orgânica possui uma estrutura organizacional flexível, com pouca divisão de trabalho, cargos continuamente modificados e redefinidos através da integração com outras pessoas que participam da tarefa, decisões decentralizadas e delegadas aos níveis inferiores, tarefas executadas através do conhecimento que as pessoas têm da empresa como um todo, comunicação horizontal e principalmente ambiente instável e dinâmico (MOTTA; VASCONCELLOS, 2011).
Chiavenato (2010) destaca que os aspectos básicos desta teoria são: 
a) não há uma maneira melhor de organizar e de administrar as organizações;
b) uma maneira de organizar ou de administrar não é sempre igualmente eficaz;
c) diferentes maneiras de organizar ou de administrar geram diferentes resultados.
Considera-se, por estas premissas, a natureza da abordagem contingencial, em que a administração será mais eficaz se a capacidade de seu staff também for igualmente eficaz ao escolher a forma adequada a cada tipo de situação se apresente no momento. A teoria explica que não há nada absoluto nos princípios gerais da administração. Os aspectos universais normativos devem ser substituídos pelo critério de ajuste constante entre cada organização e o seu ambiente e tecnologia.
Com as teorias sistêmica e contingencial, o enfoque intraorganizacional das teorias clássica, científica e da burocrática se move em direção a uma abordagem mais ampla e complexa, com a visão das relações intraorganizacionais e a interação da organização com o meio ambiente (CHIAVENATO, 2010).
A Gestão da mudança envolve a adaptação constante e necessária nas modernas empresas, que precisam quebrar seus paradigmas de uma cultura organizacional tão intrínseca e usual, e buscar a mudança no comportamento e na culturados colaboradores, para fugir dos sistemas burocráticos e engessados. Para isso acontecer, é preciso uma atitude inovadora, que use da eficiência necessária para enfrentar a intensidade e a volatilidade das pressões internas e externas, tornando-se desafios para as empresas (FERREIRA; REIS; PEREIRA, 2001).
Para Chiavenato (2014), a era da informação chegou junto à difusão da internet e do seu uso em todas as instâncias da vida. Com a evolução das eras ao longo da gestão das organizações, desde a Era da Produção em Massa (1920-1949); Era da Eficiência (1950-1988); Era da Qualidade (1970-1989) e a atual Era da Competitividade ou da Informação (a partir de 1990), em que as empresas concentram seus esforços na diferenciação e competência específica (a chamada “core competence”), se faz necessário utilizar-se de modelos de gestão mais modernos e avançados.
A administração estratégica consiste em um conjunto de orientações, decisões e ações estratégicas, as quais direcionam e promovem o melhor desempenho de uma organização a longo prazo, utilizando-se de uma análise que aborde os ambientes internos e externos, para então formular uma estratégia que possa ser implementada, avaliada e controlada (CHIAVENATO, 2014).
Criada no início da década de 90, a reengenharia (Champy; Hammer, 1994 apud Chiavenato, 2014), é um sistema de gestão que busca a manutenção da competitividade das empresas, quebrando ciclos de processos obsoletos para manter o foco no alcance de objetivos e metas.
A reengenharia, para Stair e Reynolds (2002), é o redesenho de processos, com a reformulação e readequação das estruturas e sistemas organizacionais, inclusive sobre os valores da organização, com a finalidade de estabelecer resultados diferenciados nos negócios da organização”. O princípio básico desta ferramenta de gestão é utilizar-se do repensar e reinventar as principais atividades da organização, para melhorar os indicadores de produtividade, redução de custos e de satisfação do cliente.
A administração estratégica consiste em um conjunto de orientações, decisões e ações estratégicas, as quais direcionam e promovem o melhor desempenho de uma organização a longo prazo, utilizando-se de uma análise que aborde os ambientes internos e externos, para então formular uma estratégia que possa ser implementada, avaliada e controlada (CHIAVENATO, 2014).
É realizada de maneira estruturada e sistêmica, visando atender o planejamento futuro através de sólidas ações do presente. Organiza-se através da percepção dos aspectos do ambiente em que a empresa está inserida e a maximização das competências do negócio, para obter vantagem competitiva. 
Neste modelo de administração, o foco está no futuro da organização, adaptando-se à inovação e à diversificação, necessárias para a sustentabilidade do planejamento estratégico (CHIAVENATO, 2014).
A fim de que a organização tenha o envolvimento de todos os colaboradores, o modelo de gestão participativa traz consigo premissas, as quais envolvem todos os colaboradores no processo de gestão. Este modelo funciona com a participação de todos na resolução dos problemas da empresa, do conhecimento sobre os números e das metas, que são divulgadas para que todos tenham a sua parcela de responsabilidade nas discussões das ideias, e com a divisão de responsabilidades, principalmente na descentralização da tomada e decisão. 
De acordo com Chiavenato (2014), uma tecnologia aliada a este modelo de gestão é o Open-book Management (OBM) ou gestão do livro aberto onde se permite o envolvimento das pessoas a fim de que assumam as responsabilidades juntamente com toda a organização. De acordo com Chiavenato (2014).
economia
No contexto da economia, a lei da oferta e procura ou de oferta e demanda, procura relacionar a demanda ou procura de um produto à oferta deste no mercado. Assim, é facilitado o processo de previsão do comportamento do mercado, estudando-se as tendências para a aquisição de determinados produtos ou serviços, conforme a oferta realizada. Ocorrendo uma oferta de um produto maior do que a procura, acontece a redução natural do preço, e quando a demanda ou a procura é superior à oferta, o preço aumenta (PRADO, 2006).
A microeconomia é o estudo do comportamento econômico individual e particular de cada agente dentro de uma economia. Esse tema ignora todos os agentes externos que formam o conjunto geral da economia, focando apenas em mercados específicos e estudando as ações de produtores e consumidores (PRADO, 2006).
O estudo da Microeconomia possibilita a compreensão do motivo pelo qual as pessoas, as empresas e os governos passam por problemas econômicos, permitindo a identificação dos problemas econômicos, a análise de como a oferta e a demanda de bens e serviços são determinadas, como é estabelecido o preço de venda e como a estrutura de mercado interfere no dia a dia da sociedade, impondo limites de aquisição, livre concorrência no mercado e regulação de preços. Possibilita, ainda, o estudo da curva de demanda dos produtos e serviços (PRADO, 2006).
A macroeconomia engloba os mais diversos setores econômicos de um país, produzindo informações com base em estatísticas e números sobre o contexto global e a situação macroeconômica, possibilitando a observação da situação de dados e indicadores que permitem mensurar o crescimento ou retração da economia em geral. 
A Política macroeconômica engloba a política fiscal (decisões sobre a arrecadação e os gastos do governo); política monetária (decisões sobre o volume de moeda na economia, a taxa de juros e o crédito); política cambial e comercial (combate à inflação x equilíbrio externo, saldo do BP equilibrado); política de rendas (interferências na formação de preços e salários, desenvolvimento econômico).
A Política monetária influencia no nível de atividade e taxa de juros. Se há contração monetária ou arrocho monetário, há redução na oferta de moeda. A taxa de câmbio nominal compreende o preço da moeda (divisa) estrangeira em termos da moeda nacional ou vice-versa. No caso do Brasil, é quanto se precisa em termos da moeda nacional (Real) para se comprar uma unidade de uma moeda estrangeira.
A inflação pode ser definida como o aumento no nível geral de preços de bens e serviços em uma economia que, por consequência, desvaloriza o valor da moeda e diminui o poder de compra. Analisando os fatores citados, pode-se afirmar que eles provocam uma alta na inflação, principalmente a queda na produção e falta de investimentos, diminuindo a oferta de produtos e, consequentemente, eleva os preços de bens e serviços (VILGA; SPROGIS, 2015).
Os custos gerados pela inflação são:
· 	A distribuição de renda (concentração de renda);
· 	O Balanço de Pagamentos (desequilíbrio interno e externo);
· 	As expectativas (perda das expectativas);
· 	O mercado de capitais (desestímulo a aplicação);
· 	Ilusão monetária: ocorre principalmente quando a inflação é alta e estável, levando os agentes econômicos a tomarem decisões equivocadas
ESTUDO DE CASO
As declarações de missão e visão foram amplamente aceitas como parte indispensável da estratégia e do processo de gerenciamento para organizações de todos os tipos, sejam elas do setor público, sem fins lucrativos, privado, com fins lucrativos, multinacional ou pequena e média empresa. Acredita-se amplamente que declarações de missão e visão impactam na estratégia e na maioria dos aspectos do desempenho organizacional (CHIAVENATO, 2010; MOTTA; VASCONCELOS, 2002).
Acredita-se que as declarações de missão e visão tendem a motivar, moldar comportamentos, cultivar altos níveis de comprometimento e, finalmente, impactar positivamente no desempenho dos funcionários (CHIAVENATO, 2010; MOTTA; VASCONCELOS, 2002).
Para o Supermercado Diário, foram declaradas:
Missão da Empresa
Integrar-se à comunidade, oferecendo serviços e produtos diferenciados e de qualidade, investindo na geração de empregos e renda para o município e região, promovendo a cidadania e o bem-estar social.
Visão
Ser a melhor empresa no segmento varejista de supermercadosna região, gerando valores para os clientes, colaboradores e acionistas.
Valores
O Supermercado Diário é uma empresa que busca constantemente a melhoria de seu desempenho, imagem, ambiente profissional e responsabilidade. Pensando nisso, foram criados sete pilares primordiais que expressam os valores da cultura organizacional.
Os objetivos estratégicos da empresa consideram a sua visão, missão e valores para serem definidos. Os objetivos estratégicos mais amplos, de longo prazo, são definidos no planejamento estratégico. Os de curto prazo são definidos em reuniões mensais para garantir o alinhamento contínuo ao planejamento estratégico.
Sustentabilidade
Figura 1 – Valores do Supermercado Diário
Fonte: elaborado pelo autor (2020).
Respeito – “Para que possamos ter um ambiente saudável e proveitoso, devemos sempre respeitar os indivíduos e suas diferentes características!”
Ética – “Não importa o quão difícil ou complicado seja fazer o certo, todos temos a obrigação de respeitar as normas e de cumprirmos com o nosso dever!”
Parceria – “Ao combinarmos forças, somos capazes de crescer e se desenvolver de forma dinâmica e mais rápida, afinal quando falamos de uma equipe dividir pode ser tornar uma forma de multiplicar conhecimento!”
Sustentabilidade – “Crescer, desenvolver e se expandir não são sinônimos de devastação, consciência é uma das principais características do amadurecimento!”
Capital Humano – “Um dos nossos principais patrimônios são nosso time, graças aos nossos colaboradores e parceiros somos capazes de transformar e reinventar!”
Satisfação do Cliente – “Qualidade é uma obrigação, todos nossos clientes são especiais e clientes especiais merecem algo épico!” 
Inovação – “Reinvente, ninguém se destaca por fazer o usual!”
A microeconomia se esforça para descobrir quais fatores contribuem para as decisões das pessoas e qual o impacto dessas escolhas no mercado geral no que diz respeito a preço, demanda e fornecimento de bens e serviços. Visa compreender o padrão de salários, emprego e renda, bem como o comportamento do consumidor, tendências de gastos, comportamento dos salários, políticas corporativas e como os regulamentos afetam as empresas. A microeconomia tenta determinar decisões e alocação de recursos em um nível individual, além de explicar o que acontece quando determinadas condições mudam.
A Macroeconomia é o estudo holístico da estrutura, desempenho, comportamento e processos de tomada de decisão de uma economia, em nível nacional. Essencialmente, a macroeconomia é uma abordagem de cima para baixo. Procura compreender mudanças no Produto Interno Bruto (PIB) do país, inflação e expectativas de inflação, gastos, recebimentos e empréstimos em nível governamental (políticas fiscais), desemprego e política monetária. Isso é feito para interpretar e conhecer o estado da economia, para que as políticas possam ser formuladas em um nível mais alto e a macro pesquisa possa ser realizada para fins acadêmicos.
O Supermercado Diário tem planos de expansão, mas teme que agora, o impacto seria negativo, pois, com a moeda corrente desvalorizada, aumenta-se os preços dos insumos necessários para abastecimento, principalmente os produtos derivados de importação ou que são destinados à exportação. Este aumento do preço dos insumos acarreta a elevação dos preços de seus produtos para contrabalancear os seus gastos, o que, consequentemente, afeta as vendas e os lucros. A expansão é uma necessidade estratégica interna e desejo dos proprietários.
Acompanhar as tendências do segmento é uma função do marketing, junto à gestão. A empresa busca constantemente se informar através do ASPAS, quais são os produtos e serviços que mais têm crescido historicamente.
À medida em que os princípios de abertura do processo estratégico criam desafios para as organizações, como a tomada de decisão, aumenta o gerenciamento com práticas participativas e inclusivas, visando o envolvimento das partes interessadas na elaboração da estratégia. Portanto, as organizações desenvolvem atividades de coleta de informações, através de reuniões e grupos de trabalho, ou ainda, forças-tarefa, para o compartilhamento de informações, interações e tomada de decisão conjunta entre os membros (CHIAVENATO, 2010). 
Conforme o diagrama abaixo, a empresa tem uma gestão estratégica, de caráter participativo, e é auxiliada por diversas funções, todas com importância destacada para a eficiência e bom funcionamento da organização.
Figura 2 – Forma de gestão do Supermercado Diário
Fonte: elaborado pelo autor (2020).
GESTÃO ADMINISTRATIVA: Realiza todo o processo de tomada de decisão, gerindo as áreas e analisando-as, a fim de que tudo esteja conforme o projetado. Executada pelo fundador da empresa, que coordena e fiscaliza todos os setores da empresa para melhor distribuir as funções, a fim de obter melhor desempenho e resultado. Define funções e planeja escalas de trabalho.
FINANÇAS: Auxiliar administrativa que organiza toda a parte financeira da empresa, controlando contas a pagar e contas a receber, as folhas de pagamento que são enviadas ao escritório contábil para recalculo e a contabilidade;
QUALIDADE: O responsável pela área de recebimentos de mercadoria e estoques prima pela qualidade dos produtos e controla embalagens com problemas, prazos de validade e a conferência diária das mercadorias.
LOGÍSTICA: Executada pelo motorista que entrega as compras aos clientes, e pelos estoquistas e repositores, que alocam os produtos no ambiente correto;
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E VENDAS: executada por uma das auxiliares administrativas, que controla as entradas e saídas de mercadoria, através das notas fiscais que entram na empresa e das baixas efetuadas pelas saídas de caixa (vendas efetuadas).
GESTÃO COMERCIAL: a estrutura da área comercial oferece a setorização de produtos e serviços em: açougue, padaria, horti-fruti (FLV), adega e mercearia. Dispõe de área de vendas com 04 checkouts. A área comercial é liderada pelo Sr. Arnaldo, responsável por toda a gestão, delegando aos responsáveis por cada área, suas funções. Cada um dos líderes entende e conhece suas funções, e segue os preceitos formalizados pela empresa para que a rotina se estabeleça de forma tranquila.
Em suas lideranças, os responsáveis estão sempre atentos ao bom andamento de sua área, às melhorias que precisam ser efetivadas, aos problemas que se apresentam, relatando diariamente em um sistema próprio, as ocorrências rotineiras. Desta forma, há um controle para as ocorrências e discrepâncias, acompanhando os problemas, de maneira a resolvê-los rapidamente.
Quanto à área administrativa no Supermercado Diário, a contabilidade e RH são terceirizados, e executados por um escritório contábil. Porém, todas as decisões pertinentes a essas áreas são tomadas com base nas informações fornecidas pela contabilidade, e que auxiliam no alinhamento estratégico. 
A contabilidade, de acordo com Iudícibus, 1998, trabalha sobre a perspectiva do negócio como um patrimônio, que é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma determinada entidade, com ou sem fins lucrativos, utilizados na consecução de seus objetivos. Assim, o patrimônio é o objeto de estudo da Contabilidade. Quantitativamente, constitui-se de componentes em valores, que engloba os Bens, Direitos, Obrigações para conhecer a Situação Patrimonial. Assim, é possível afirmar que a pagamentos de fornecedores, aquisição de mercadorias, recebimento de vendas, clientes, impactam no patrimônio da empresa de forma positiva, negativa ou ainda neutra. 
A contabilidade também realiza a apuração dos resultados, coletando os dados econômicos pertinentes ao negócio, mensurando-os monetariamente, e realizando os registros em relatórios e livros, que servirão como base para a tomada de decisões (MARION; 2009).
Da contabilidade, são utilizados a escrituração da empresa, as contas e batimentos contábeis, os balanços e a definição da real situação financeira da empresa.
A complexidade e a incerteza dos mercados, provavelmente aumentam a necessidadede um maior envolvimento da contabilidade gerencial na administração e na tomada de decisões diárias (IUDÍCIBUS, 1998; PADOVEZE, 1997). A tomada de decisão operacional requer um maior alinhamento com a contabilidade gerencial das empresas, para garantir que as metas de lucro sejam atingidas.
A contabilidade gerencial pode ser usada para: tomada de decisão estratégica, foco na atenção, legitimação e monitoramento. Ao ser usada, pode trazer uma análise de rentabilidade dos clientes; promover o diálogo organizacional, enviando sinais que suscitem discussão, debate, troca de informações e aprendizado organizacional; gerar painéis (por exemplo, Balanced Scorecards), contendo um conjunto de indicadores-chave de desempenho para quantificar o progresso em várias áreas estratégicas; justificar decisões ou ações; fornecer feedback sobre as expectativas e comparar os resultados com as metas definidas anteriormente. Por exemplo, relatórios de custo podem ser fornecidos aos gerentes para permitir um melhor controle dos relacionamentos de entrada e saída (IUDÍCIBUS, 1998; PADOVEZE, 1997).
No Supermercado Diário, os custos e sua análise são efetivados por indicadores planilhados para ajustes e acompanhamento dos custos e dos gastos que a empresa tem, como base para inferir os preços.
A contabilidade gerencial é utilizada pelo S. Diário para identificar e interpretar as informações financeiras/operacionais e utilizá-las como subsídio para empregar, com mais responsabilidade, os recursos. A gestão utiliza esses relatórios e indicadores para a tomada de decisões a curto e longo prazo.
No Supermercado Diário, a análise financeira é realizada pela área administrativa, que utiliza programas de viabilidade financeira para fornecer indicadores sobre o negócio. Ele também está inserido num tipo de mercado estruturado como concorrência pura e perfeita. Várias empresas atuam no mercado supermercadista, mas cada empresa tem características próprias, produtos similares e serviços diferenciados que são oferecidos. 
Como ações possíveis no âmbito do mercado, poderia ainda estimular a compra em determinados dias de menor fluxo, como a segunda-feira do final do mês, oferecendo produtos em oferta nestas datas, que chamem a atenção do consumidor e tragam movimento para a empresa. 
CONCLUSÃO
Tem-se notado que o público consumidor está cada vez mais exigente. Muitas ideias são colocas no mercado entretanto sem qualquer planejamento ou análise de viabilidade. Diante disto, desenvolveu-se a análise do Supermercado Diário. Através do apoio teórico, encontraram-se possibilidade em posicionar a empresa, baseando-se em seus diferenciais estruturais e de negócio, com administração consciente, dedicada e segura.
É fato que na avaliação de fatores de sucesso, se faz necessário a excelência no atendimento, os investimentos em capacitação e treinamento dos colaboradores. A administração financeira também é identificada como um fator de sucesso, e, para tanto, a profissionalização neste campo implica em um sistema de controladoria estratégica, com a missão de avaliar as situações passadas e orientar-se na direção futura do sucesso.
Na execução deste estudo, o Supermercado Diário colaborou com as informações necessárias para a execução, repassando os dados e as tecnologias utilizadas no mercado, tanto no ambiente interno quanto no ambiente externo da empresa.
A proposta para a empresa é a integração deste em uma cooperativa de rede de supermercados, em que o desenvolvimento de ferramentas e ações específicas para compras, marketing e divulgação se fazem em conjunto, atribuindo à área de vendas maior competitividade pelos melhores preços e variedade de produtos que podem ser oferecidos.
O estudo em questão foi realizado na cidade de Belém – PA. Teve como objetivo identificar as práticas de uma empresa local, no caso o Supermercado Diário, para demonstrar suas ações quanto às diversas disciplinas propostas. Analisando-se a teoria, mostrou-se a prática através de um diagnóstico organizacional.
Recomenda-se que a empresa sempre defina suas prioridades, mas que não esqueça que estar apta às mudanças que o mercado exige, faz parte da evolução natural do ser humano. Para alcançar seus objetivos, o Supermercado Diário precisa adaptar-se às novas tecnologias e expandir suas fronteiras. Acredita-se que isto é essencial para a manutenção do negócio e para a modernização da empresa. As empresas, ao entrarem no mercado consumidor, precisam desenvolver um bom planejamento para crescerem através de novos produtos e serviços. 
referências
 
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30
Formulário Padrão
	Razão Social: Supermercado Diário Ltda.
Endereço: Rua dos Pariquis, 1212 
Cidade: Belém-PA
Cep: 66.033-640
	O supermercado Diário busca a qualidade no atendimento, nos produtos oferecidos e nos serviços diferenciados, como delivery. A empresa foi fundada em 30 de março de 1999 e atua no mercado há 20 anos, com clientes fiéis e que frequentam o mercado diariamente. No ano de 2010, reestruturou seu layout e aumentou sua área em 500 m2, o que representou a expansão, com a abertura do espaço de padaria e aumento do açougue. Está no ramo de atividade voltado ao varejo de alimentícios em geral, carnes, hortifrutigranjeiros, padaria e miudezas em geral.
	Nome do contato na empresa: Sr. Arnaldo Costa
Cargo: gerente da unidade
	Aluno: Gustavo Miranda
Matrícula: 154133
Turma: Administração de Empresas
	Necessita carta de apresentação? Não
Data: 08/06/2020
ANEXO 1 – qUESTIONÁRIO APLICADO AO SUPERMERCADO DIÁRIO
Quadro 1 – Roteiro do questionário aplicado ao Supermercado Diário
	Disciplina
	Questão
	Pergunta
	Justificativa Teórica para a Pergunta
	Fundamentos da administração
	1
	Quais as diretrizes estratégicas da empresa?
	Verificar se a empresa tem um plano estratégico estabelecido para direcionar seus objetivos
	Fundamentos da administração
	2
	Quais os objetivos estratégicos da empresa?
	Analisar os objetivos estratégicos da empresa e o alinhamento destes à visão estabelecida pela empresa
	Economia
	3
	A empresa tem planos de expansão?
	Verificar se a estratégia de expansão da empresa é uma expectativa do meio externo, ou uma necessidade estratégica interna do negócio
	Economia
	4
	Como a empresa administra a demanda e oferta?
	Observar se há um acompanhamento das tendências do mercado para indicar aumento ou retração da demanda e da oferta
	Teoria geral da administração
	5
	Qual o tipo de gestão que a empresa utiliza?
	Verificar se a empresa utiliza uma gestão participativa ou estratégica
	Teoria geral da administração
	6
	Há lideranças estabelecidas? Qual a condução exercida pelos líderes?
	Analisar como se dá o papel da liderança na empresa
	Contabilidade 
	7
	Qual o papel da contabilidade para sua empresa?
	Verificar se os gestores utilizam as informações contábeis para o alinhamento estratégico 
	Contabilidade 
	8
	Quais relatórios vocês utilizam?
	Destacar quais relatórios contábeis utilizados são relevantes para a empresa
	Contabilidade Gerencial
	9
	Como é utilizada a contabilidade gerencial na empresa?
	Verificar como a contabilidade gerencial auxilia a empresa na tomada de decisão
	Contabilidade Gerencial
	10
	A empresa analisa indicadores? Quais?
	Avaliar se os indicadores que a empresa utiliza direcionam o negócio para um futuro mais promissor
Fonte: elaborado pelo autor (2020).
DIÁRIO
Respeito
Capital Humano
Inovação
Ética
Parceria
Satisfação do Cliente
GESTÃO ADMINISTRATIVA
QUALIDADE E CONTROLE DE MERCADORIA
RECURSOS HUMANOS
LOGÍSTICA
ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E VENDAS
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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