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Leitura na educação infantil

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PEDAGOGIA
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Pedagogia
ingrid de fátima miranda tomé
A importância da leitura/literatura na educação infantil
Ubá
2018
	
A importância da leitura/literatura na educação infantil
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.
Orientador: Prof.ª Natália Gomes dos Santos
Ubá
2018
TOMÉ, Ingrid de Fátima Miranda. A importância da leitura/literatura na educação infantil. 2018. Número total de folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Ubá, 2018.
RESUMO
O artigo a seguir expõe o trabalho de conclusão do curso de Pedagogia, abordando a importância da leitura/literatura na Educação infantil. O desenvolvimento da leitura deve ser incentivado desde cedo. Quando o contato inicial com o mundo da leitura não acontece no ambiente familiar, fica para a escola a tarefa de iniciar esse trabalho. A importância e necessidade de leitura são evidenciadas por grande número de teóricos da educação e foco de estudo pelos acadêmicos. Nesse âmbito, o objetivo deste artigo é identificar a importância da leitura na educação infantil e apresenta uma breve concepção da história da leitura, a influencia da leitura na vida do discente, e o professor como estimulador deste processo. Dessa forma, o levantamento bibliográfico trouxe respostas aos questionamentos, bem como o estudo de material teórico realizado por meio de livros impressos e artigos científicos da internet. 
Palavras-chave: Educação infantil, Leitura, Literatura.
SUMÁRIO
1 Introdução....................................................................................................
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................
3.1 Tema e linha de pesquisa...........................................................................
3.2 Justificativa.................................................................................................
3.3 Problematização.........................................................................................
3.4 Objetivos....................................................................................................
3.5 Conteúdos.................................................................................................
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................
3.9 Avaliação....................................................................................................
4 Considerações Finais...................................................................................
5 Referências..................................................................................................
6 Apêndice (opcional)......................................................................................
7 Anexos (opcional) ........................................................................................
INTRODUÇÃO
Este projeto tem como temática a literatura na educação infantil , sendo trabalhado na linha da docência da educação infantil. 
A partir do momento em que a criança passa a ter acesso ao mundo da leitura, ela busca novos textos literários, novas descobertas, ampliação de compreensão de si e do mundo, do desenvolvimento pessoal e do mundo que a cerca.
Todavia, nos cabe ressaltar, a primordialidade da literatura deve ser trabalhada de maneira dinâmica na vida da criança, considerando que, com os estímulos, a forma como a escola vive e convive o mundo literário, influi muito na formação da sensibilidade da criança, já que o momento de ouvir ou inventar uma história simboliza um dos momentos mais significativos para a criança e para as atividades pedagógicas, pois proporciona um momento mágico para ela com um valor educativo sem igual.
Fundamental na formação do indivíduo, o hábito da leitura na infância ajuda a despertar na criança o senso crítico, além de auxiliar o aprendizado.
O primeiro contato da criança com a literatura infantil é quando ela ouve histórias contadas pelos adultos, e através de seus olhares para as ilustrações, ela interpreta e fantasia aquilo que está escutando.
Este projeto se justifica pela importância e a necessidade de formar indivíduos leitores dando ênfase na educação infantil, onde entendemos ser o primeiro contato da criança com os livros e a mediação do professor a maneira como ele conduz esse contato interfere diretamente em como a criança volta seu olhar para os livros. O professor, neste caso entra como interventor no ato de aguçar e levar o estudante ao hábito de ler e, de preferência, com prazer.
Dentro do tema, levantamos vários questionamentos que nos leva a pensar se é necessário esperar a criança entrarem na fase de alfabetização para poder dar oportunidades de uma boa leitura a elas, quais textos podemos oferecer as crianças, como a importância da leitura desde o início da fase escolar pode ser importante futuramente na vida da criança.
Este trabalho tem como objetivo buscar maneira de estimular o prazer pela leitura, oferecendo oportunidades de leituras variadas que serão fundamentais no processo de alfabetização, mostrar a importância da leitura na educação infantil através do referencial teórico,
A pesquisa bibliográfica nos auxilia na aquisição de conhecimentos sobre a importância de oportunizar as crianças da educação infantil o contato com os livros, dessa forma além dessa pesquisa o presente trabalho contém atividades, na linha da docência, para trabalhar com a crianças, possibilitando o contato com o mundo da leitura.
Serão utilizados como recursos materiais livros, jornais, revistas de várias formas e texturas.
A avaliação é realizada durante a aplicação do projeto, durante o desenvolvimento das atividades, avaliando se está sendo eficaz e levando as crianças a efetivamente terem interesse.
Neste trabalho, contamos com referencias bibliografia de Richard, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Paulo Freire, Tereza Colomer, Roger Chartier, dentre outros e nos levam a compreender a importância da leitura na educação infantil.
Revisão Bibliográfica
2.1 CONCEPÇÃO HISTÓRICA DA LEITURA
O hábito da leitura origina nos primórdios da civilização, no momento em que o homem busca por entender os sinais por intermédio de uma leitura interpretativa em face dos registros de seus antepassados. O aperfeiçoamento deu-se com o advento da escrita formal, no qual a sociedade passa a buscar por padronizar as informações a serem difundidas. Por conseguinte das distâncias que os homens passaram a produzir no tempo, revelam-se às cartas e outros metodos escritos para se comunicarem. 
Na análise de Bajard (1994, p. 16), “[...] a invenção da escrita ocorreu não para duplicar o oral, mas pra completá-lo”, contribui para que possamos compreender que a leitura tem, de fato, a aplicabilidade de informar, de evidenciar um tema, um assunto que complete o leitor. Em uma concepção de assimilação da abrangência de mundo, num todo. Através da leitura, no decorrer dos tempos, tem sido propagado pelas gerações, a imagem em codificação escrita do mundo, dos sentimentos humanos. 
A ascensão humana passa, inevitavelmente, pelo crivo da leitura, seja ela da escrita da mesma maneira que conhecemos hoje, ou das imagens gravadas pelos nossos antepassados. Nessa perspectiva, estudiososexpõe pesquisas que apresentam necessidade de assimilação dos símbolos e a mitigação de técnicas de ensino e aprendizagem. Nesse cenário, citamos Kilian e Cardoso (2012, p. 2) que relatam que, 
Segundo relatos históricos e arqueológicos, foi na Babilônia onde tudo começou. Hoje, dessa cidade só restam ruínas na região Mesopotâmica do Egito. Seu povo foi o precursor de muitos avanços da civilização como, por exemplo, agricultura, arquitetura, comércio, astronomia, direito, escrita. Nesse local, surgiram as primeiras inscrições do que viria a consumar o nascimento de uma prática revolucionária - a leitura. 
Nesse âmbito, é perceptível o nascimento do ler pela necessidade de evoluir do próprio homem, visto que os símbolos necessitam ser decodificados e entendidos. Levando em consideração que a história revela a leitura de figuras em paredes de caverna e em outros aparatos pré-históricos, o que consideramos o momento do simbolismo. A leitura, então, se torna uma necessidade para a sobrevivência, do ser humano. O que foi ao longo dos anos se aperfeiçoando e ficando cada vez mais necessário. 
Foi em virtude do cristianismo que, durante a Idade Média, as técnicas pedagógicas de ensino da leitura se multiplicaram. A história da leitura nesse período é possibilitada pelo que remanesceu dessas técnicas”. Essas técnicas o homem foi desenvolvendo ao longo de sua história. Neste cenário, é significativo atentar que a leitura é uma arte que passa entre gerações. Em um âmbito, que vai além do saber físico, parte para entender o mundo e assimilar a vida pelos olhos de quem escreveu. 
Dessa forma, vale destacar que a necessidade do ser humano em alcançar novos horizontes, o levou a reduzir espaços, e isso não ficou apenas nas navegações e viagens físicas, o imaterial também levou a diminuir distâncias. A leitura desempenha a função de fonte e aquisição de informação. O processo de leitura caracteriza o sentimento de liberdade de vir e ir, de escolhas. 
Para Fonseca (2013, p. 92) “[...] a história da leitura tem sido um dos mais instigantes objetos de estudo das últimas décadas por dar voz a personagens até então silenciadas nas análises que focavam o texto e não os usos e interpretações dos textos”. Ao grafar o autor expressa sentimentos em palavras e leva o leitor a acompanhar suas ideias pela imaginação. 
Em estudo da história da leitura Fonseca (2013, p. 92) esclarece que, 
Os antigos leitores, muitas vezes obscurecidos nas pesquisas seriais e quantitativas, ao ganharem destaque nos estudos históricos mostraram que havia uma grande distância entre o prescrito e o vivido, entre o leitor idealizado e o leitor real, entre a interpretação considerada correta pelo autor e/ou editor e a compreensão adquirida no ato da leitura. 
Contudo, mesmo não se encontrando aqui o objeto de estudo, interpretar o que era real ou fantasioso, ou mesmo, “sem sentido”. Ponderamos que as fases da história da leitura estão estimuladas ao hábito de ler, de viajar com o autor de uma revista, de um livro, captar as informações de um jornal, de rótulos de remédios e etc. O fato é que a escrita e sua compreensão tem força de grande relevância, levando as mais diferentes interpretações, que pode não ser o propósito do autor. 
De acordo com Pinheiro e Alves (2012, p. 2449), a leitura, “apresenta uma natureza política e ideológica, sendo capaz, em alguns casos, de moldar o indivíduo a agir de acordo com determinado modo de ver o mundo”. Podemos observar que, tendo como exemplo, nos manifestos divulgados nas décadas revolucionárias de 1950 a 1970, tanto em panfletos religiosos existentes no século XXI e quanto nas propagandas eleitoreiras em ano de votação. 
De uma forma específica Alves (2012, p. 2449), explica que “[...] a leitura é uma arma que pode ser utilizada para dominar, com o pretexto de que se está possibilitando acesso à informação, muitas vezes, para justificar e/ou disfarçar ideias autoritárias”. 
Contudo, Zilberman (1999, p. 5) ressalva que, 
[...] a leitura não constitui tão-somente uma idéia, com a força de um ideal. Ela contém também uma configuração mais concreta, assumindo contornos de imagem, formada por modos de representação característicos, expressões próprias e atitudes peculiares. A ela pertencem gestos, como o de segurar o livro, sentar e escrever, inclinar-se, colocar os olhos. Faz parte igualmente dessa representação a alusão a resultados práticos, mensuráveis em comportamentos progressistas.
 O roteiro da leitura leva a um enorme aparato teórico. Admite-se destacar Kilian e Cardoso (2012, p. 2), que sobrelevam que, “Inicialmente, cumpria seu papel por meio da oralidade; após, houve a invenção da leitura silenciosa na Grécia Antiga; e, hoje, articula-se com os mais variados processos de circulação, especialmente, com a mídia eletrônica”. No Brasil, a leitura deu-se com os portugueses. De acordo com Chartier (1999)), a primeira biblioteca fundada no Brasil foi aos primórdios do século XIX, por intermédio da família real. Hoje a Biblioteca Nacional tem o melhor acervo de livros de todo território brasileiro. 
Conceito de leitura
Qual o conceito de leitura? Iniciamos essa reflexão consultando o dicionário Aurélio ( AURÉLIO,2004):
Ato, arte ou hábito de ler. Aquilo que se lê. Operação de percorrer, em um meio físico, sequências de marcas codificadas que representam informações registradas, e reconvertê-las à forma anterior (como imagens, sons, dados para processamento). (FERREIRA 2004, p. 511)
De acordo com Freire (1981) ninguém principia a ler a palavra, já que a primeira coisa que dispomos a nossa disposição para ler é o mundo, ao trazer conosco nossa bagagem de vida. Além disso, ressalta a necessidade de realizarmos uma leitura crítica e reitera que o gosto pela leitura se aprimora a partir do momento em que os conteúdos estejam de acordo com nossos interesses e necessidades. Dessa maneira o autor nos leva a refletir que:
[...] de alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “ escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente. (PAULO FREIRE, 1981, p.13)
Segundo Martins (1988), ao nos referir à leitura, pensamos em alguém lendo uma revista, um jornal, conquanto o mais comum seja pensarmos em alguém realizando a leitura de um livro. A ação de ler é usualmente relacionada com a escrita e com o leitor efetuando a decodificação das letras. Todavia, ao pensar no assunto aparece uma questão diante da hipótese de a leitura não ser somente uma decodificação, visto que nos deparamos com situações cotidianas como “ler o tempo”, “ler o olhar de alguém”, dentre outras, o que nos leva a refletir no ato de ler como algo além da escrita.
Nessa concepção de um sentido amplo da prática de leitura, é que justificada por Freire (1982, apud MARTINS, 1988, p. 10) no seu parecer, “a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele”.
Martins (1988, p.12) pressupõe que, "ninguém ensina ninguém a ler; o aprendizado é, em última instância, solitário, embora se desencadeie e se desenvolva na convivência com os outros e com o mundo". Para entendermos e assimilar de sobre o processo da leitura não estamos desamparados, uma vez que ainda que se tenha possibilidades de realizar algo sozinho, necessitamos de orientação. Dessa forma, os pesquisadores da linguagem garantem que aprendemos a ler lendo, mas para a autora aprendemos a ler vivendo. 
Como exemplo a autora faz referência à história de Tarzan, o menino macaco que ao mexer nos entulhos da cabana de seu falecido pai, se depara com alguns livros, no qual pela primeira vez tem contato com palavras impressas. Intrigado com as figuras desenhadas abaixo das imagens faz associação das mesmas com insetos, mas ao fazer comparação dos insetos com as imagens que os acompanhavam percebeu que não eram muito numerosos e que se repetiam várias vezes.Deste modo, quase que em uma tarefa impossível o menino aprende a ler sem ter o menor conhecimento das letras e muito menos de linguagem escrita, sem sequer saber que esses termos existem. “Certamente aprendemos a ler a partir do nosso contexto pessoal. E temos que valorizá-lo para poder ir além dele”. ( MARTINS,1988, p. 15)
Conforme Martins (1988), se o conceito de leitura na maioria das vezes está restrito à decodificação da escrita, sua aprendizagem, porém está ligada a formação do sujeito na qualidade de indivíduo de atuação econômica, social, cultural e política. Para tal, ler significa se interar do mundo, constituindo também uma forma de conquistar autonomia, deixando de ler pelos olhos dos outros, aprendendo a ler o mundo e causando sentido a ele e a nós próprios.
Segundo Lois (2003) a definição de leitura tem como objetivo a cordenação da subjetividade do leitor em formação, pensando dessa forma, a leitura era restringida, sendo um sinônimo de alfabetização, melhor dizendo, de decodificação. Fazendo com que a linguagem não fosse um meio de interação social, tornando a leitura em uma mera repetição técnica.
Em conformidade Colomer e Camps (2002), relatam que o ato de ler consiste em um processo de aprendizagem de informações de um texto escrito com a finalidade de elucida-lo. Para as autoras, o processo de leitura se utiliza de duas fontes de informação: o não visual que se caracteriza no conjunto de conhecimentos do leitor e a visual, que incide nas informações presentes no texto. Sendo assim, a partir das informações adquiridas do texto e seus próprios conhecimentos, o leitor construirá o significado do mesmo.
Martins (1988) considera que a ação de ler é configurada em três níveis básicos de leitura sendo o primeiro nível a leitura sensorial em que audição, visão, tato, olfato e paladar podem ser apontados como referências do ato de ler. Vai, por isso, oferecendo a compreensão ao leitor sobre o que ele gosta ou não, inconscientemente sem sentido racional ou justificável, somente por impressionar um dos cinco sentidos.
O segundo nível denominado de leitura emocional, onde o leitor passa a ter alguma empatia e tende a reconhecer o que sentiria caso estivesse na situação e circunstância então representada. E por fim, mas não menos importante, o terceiro nível chamado de leitura racional no qual o leitor realiza a leitura do texto isolado do contexto e sem envolvimento pessoal, orientando-se por normas preestabelecidas. ( MARTINS, 1988)
Como citado nos Parâmetros Curriculares Nacionais -PCN- (1997,volume 2) a leitura integra um processo em que o leitor busca reconhecer o significado do texto por meio de seus objetivos, de seu conhecimento prévio a respeito do assunto, a respeito do autor então citado e as demais informações que possam fazer parte de seu entendimento sobre a língua, como peculiaridade do gênero portador, sendo ele uma revista, um livro, jornais, regras do sistema de escrita, entre outros. 
Não relacionado somente ao fato de decodificar letra por letra, palavra por palavra. Mas de um exercício que se faz indispensável para o entendimento dos sentidos, que começam a ser formados antes da leitura propriamente dita. A partir desses processos permite-se controlar o que vai sendo lido, tomar decisões diante das dificuldades de compreensão, arriscar-se perante o desconhecido, buscar no texto comprovação de suposições feitas, entre outras.
Em conformidade com Colomer e Camps (2002 apud HALL 1989) ao pensarmos no conceito de leitura devemos levar em consideração quatro fundamentos, sendo eles: A leitura eficaz é uma tarefa complexa que depende de processos cognitivos, perceptivos e linguísticos; Leitura é uma técnica interativa que não avança numa sequência específica desde as unidades perceptivas básicas até a compreensão global de um texto. Ao contrário, o leitor experiente deduz informação, de maneira simultânea, de vários níveis distintos, integrando ao mesmo tempo informação esquemática, grafofônica, interpretativa, morfêmica, semântica, sintática e pragmática; O sistema humano do processamento do conhecimento é uma forma poderosa, apesar de limitada, que define nossa capacidade de processamento textual. Sua limitação indica que os processos de baixo nível funcionam automaticamente e que, em vista disso, o leitor pode atentar aos processos de compreensão de alto nível; A leitura é estratégica. O leitor eficiente atua intencionalmente e supervisiona de forma contínua sua própria compreensão. Esta alerta as interrupções de compreensão, é exigente ao dirigir sua atenção aos diferentes aspectos do texto e gradativamente tornar mais precisa sua interpretação textual. (COLOMER E CAMPS,2002, p.22 apud HALL 1989)
Então, qual seria a importância da leitura em nossa vida? Questionamentos como esse, sobre a importância da leitura e a necessidade do hábito da mesma principalmente entre crianças e jovens, são questões respondidas de diferentes formas, entretanto, seu conceito de acordo com Koch e Elias (2012) se define com o conceito de leitura derivada da concepção de língua, de sujeito, de sentido e de texto.
Conforme as autoras citadas acima, ao pensarmos no autor como o foco, tem-se o conceito de língua como apresentação do pensamento e o texto visto como um produto, fazendo com que a leitura seja interpretada como atividade de compreensão de ideias do autor, não levando em consideração os conhecimentos do leitor. Mas se o foco for o texto, dispomos de conceito de língua como estrutura/ código e o texto entendido como produto de codificação a ser decodificado, agora, a leitura passa a ser uma atividade que necessita do leitor foco no texto, convindo realizar o reconhecimento das palavras e de estruturas do texto. Contudo, se o foco for à interação autor-texto-leitor, o conceito de língua será dialógico e o texto passa a ser desenvolvido na interação texto-sujeito fazendo com que a leitura se transforme em uma atividade interativa de produção de sentidos, considerando os conhecimentos prévios do leitor.
2.3 A função da leitura
A leitura adéqua-se ao propósito de conduzir o indivíduo a descobrir novos mundos, a compreender a escrita de forma sistematizada e conclusa. A leitura é necessária para a introdução do ser humano na sociedade, o incentivo a leitura começa muito cedo na infância, na qual a criança começa a descobrir o mundo da imaginação e descobertas. O indivíduo que não procura por compreender a escrita, se fecha e torna-se prisioneiro em si. Todavia, a leitura é libertadora, a partir do momento que a mesma passa a ser realizada de maneira reflexiva. 
Na explicação de Bamberger (2002, p. 32) “A leitura impulsiona o uso e o treino de aptidões intelectuais e espirituais, como fantasia, o pensamento, à vontade, a simpatia, a capacidade de identificar etc.”. Difere, naturalmente, a situação de interpretação temporária, isto é, de identificação das letras sem assimilação. Vale salientar que o indivíduo tem habilidade de abrir janelas imaginarias, para um contato com o mundo. Sua atribuição formal é de receber, ou levar informações, apesar disso, vai além da imposição científica. 
É necessário compreender que a função da leitura está no ser humano como o mesmo esta para a leitura, ou seja, existe todo um processo de leitura da vida no mundo e do mundo na vida. Segundo Foucambert (1994, p. 30), 
Ser leitor é querer saber o que se passa na cabeça de outro, para compreender melhor o que se passa na nossa. Essa atitude, no entanto, implica a possibilidade de distanciar-se do fato, para ter dele uma visão de cima, evidenciando um aumento do poder sobre o mundo e sobre si por meio desse esforço teórico. Ao mesmo tempo, implica o sentimento de pertencer a uma comunidade de preocupações que, mais que um destinatário, nos faz textos, seja um manual de instruções, seja um romance, um texto teórico ou um poema.
Devido a se tratar aqui de uma discussão teórica da importância da leitura na Educação Infantil, podemos nos afastar da questão da relação com a formalidade dostextos literários. Entretanto, precisamente nesse seguimento é importante à maneira pela qual todo o ânimo humano recebe o impacto de uma deliberada relação com a descoberta de novos horizontes para com a própria natureza aventureira do Homem. Contudo, é necessário que complemento para que a indicação da importância da desvinculação da leitura formal para a informalidade esteja na leitura pelo prazer em detrimento da leitura imposta, ou obrigatória. 
Não ficam dúvidas quanto ao caráter e função da leitura formal. A observação sobre o ensino e estimulo da leitura no ambiente escolar é de extrema relevância. O mundo contemporâneo com a escrita espalhada em todos os espaços é exemplo da importância do conhecimento. Silva (2003) faz evidencia que a leitura faz parte de um processo continuo que muda a vida do indivíduo, é um caminho onde o arrastara a libertação e a obter um escudo contra o processo de alienação. 
O horizonte e perspectivas existem em conjunto e de certa forma não sofrem segregação. O hábito de leitura incentiva a capacidade criadora, amplia o conhecimento, facilita a escrita, multiplica o vocabulário, melhora a comunicação,simplifica a compreensão do que se lê, acrescenta o raciocínio crítico e ajuda na vida profissional. O contato com a leitura deve começar desde a cedo que é quando as crianças estão mais flexíveis com a curiosidade aguçada. Conforme como diz Mello (2010), que as crianças desde o berçário pode ter uma relação com o objeto chamado livro, que são cheios de significado. 
2.4 O PROFESSOR COMO INCENTIVADOR DA LEITURA
O processo de leitura nem sempre se inicia em casa com pais não foram incentivados, e não adquiriram o hábito de ler, Mas pode acontecer de os pais e ou familiares próximos sejam leitores dando exemplo as crianças. E quando a prática da leitura não tem início no seio familiar, é na escola que esse contato com os livros ocorrerá, mais precisamente, ao ingressar na pré-escola. 
Segundo Magnani (2001) para aprender a ler e a escrever é necessário antes de tudo ser alfabetizado, processo este, que cabe diretamente a escola. A escola fica responsável de incentivar, motivar ao hábito da leitura mostrar que o ato de ler e algo interessante. Segundo o PCN (1997, p.43) “[...] Uma prática de leitura que não desperte e cultive o desejo de ler não é uma prática pedagógica eficiente”. 
A criança inicia sua alfabetização na escola, através das inserções das letras, também da inicio a um processo de grande importância e incentivo ao hábito de ler, que a criança levará para toda sua vida. Para Foucambert (1994, p.17) “A escola é um momento da formação do leitor”. Visto que, antes do ensino formal, a criança pode ter tido contato com a leitura na forma descompromissada, isto é, manuseando livros e textos, o que pode ser aplicada a criança com a introdução de figuras. 
Na explicação de Bamberger (2002, p.24) “[...] Na idade pré-escolar e nos primeiros anos de escola, contar e ler história em voz alta e falar sobre livros de gravuras é importantíssimo para o desenvolvimento do vocabulário, e mais importante ainda para a motivação da leitura”. O processo do ensino da leitura, mediante a formalidade escolar auxilia a conhecer, ajuda e formar indivíduos aptos a enfrentar a vida social. 
No espaço escolar que o discente vai se apropriando do habito de ler, por meio da contação de histórias, e relevante que nesses primeiros anos o professor seja o mediador para que esse processo seja realizado. Ferreira (2001, p. 57) resalta que “Neste espaço que instaura a ação pedagógica do professor como alguém que promove situações capazes de revitalizar o desejo de ler”. 
A finalidade do ensino formal é entendido como necessidade de organização das ideias e interpretação da escrita de forma ampla e aberta ao mundo. Paulo Freire (1982) exclarece que “[...] A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente”. Neste intuito podemos perceber a importância da leitura na concepção da vida, no seguimento e extensão de mundo, além dos limites territoriais da comunidade em que vivemos. Leitura na educação infantil 
Afirmar que na educação infantil quem decodifica a mensagem da escrita é aquele que já sabe ler, conhece as letras, bem como, juntá-las para dar significado, configura ser desnecessário. Entretanto, é tem-se a necessidade de frisar que a leitura pode ser realizada em conjunto, na qual a criança acompanha o leitor na leitura. Seja ela por meio do tato, com livros emborrachados, com relevos, com ilustrações atrativas, ou somente pelo ouvir da história. 
Contudo, se faz importante empregar as informações corretas e fazer o acompanhamento as crianças no contato com os livros. Kato (1999, p. 14) enfatiz que “[...] os primeiros contatos da criança com textos ilustrados, a criança ainda não diferencia da função do texto a da figura, achando que esta última também é lida”. 
. Nos Estados Unidos da América (EUA), vários são os estudos relativos à importância da leitura no desenvolvimento humano.
A Academia Americana de Pediatria recomenda aos médicos que orientem os pais a lerem para os seus filhos. Desde o nascimento, a superestimulação tem se tornado uma constante em casa e invadido o espaço escolar. Livros no banho e e-books são elementos cuja proposta é desencadear o gosto pela leitura logo cedo. O equilíbrio entre inseri-los na cultura letrada e "forçar" funções para as quais ainda não estão preparados, defendem os especialistas, depende de bom senso. (RUBIM; JORDÃO, 2015, p. 01).
Os estímulos são de suma importância desde a mais cedo, não podendo associar com mecanização da leitura. A aprendizagem, como ressalta Lerner (2002) inicia a partir do momento em que o indivíduo passa a ter contato com o objeto, em questão. A instrumentalização das atividades de ensino, no que se refere à leitura é o livro. O essencial é que a criança esteja em contato com diferentes tipo de obra da literatura e realizem, no momento que passarem a tomar ciência do conteúdo, as suas próprias escolhas de gênero literário. 
Lajolo (2004) aborda a leitura de uma forma em que entende-se que “[...] lê-se para entender o mundo, para viver melhor. Em nossa cultura, quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas, não pode (nem costuma) encerrar-se nela”. A autora expõe uma ideia descomplicada do complexo mundo da decodificação da escrita e das imagens. 
Para aprender a ler, enfim, é preciso estar envolvido pelos escritos os mais variados, encontrá-los, ser testemunha de e associar-se à utilização que os outros fazem deles — quer se trate dos textos da escola, do ambiente, da imprensa, dos documentários, das obras de ficção. Ou seja, é impossível tornar-se leitor sem essa contínua inteiração com um lugar onde as razões para ler são intensamente vividas — mas é possível ser alfabetizado sem isso... (FOUCAMBERT, 1994, p. 31). 
O trabalho com leitura carece de conhecimento e habilidades do docente. Os principais mecanismos engajados no processamento de um texto, competem ao conhecimento psicológico quanto a intervenção física. 
No contexto, Silva (2003, p.74), “Colocando-se a serviço de professores ou de bibliotecários, aqui tomados agentes de mediação das práticas educativas, os conhecimentos pedagógicos podem orientar mais objetiva e racionalmente as ações voltadas á educação dos leitores”. Dessa forma, se percebe o professor como agente ativo de estimulo em relação ao aluno no papel de despertar o interesse e o gosto pela leitura. De acordo Silva (2003, p.109), 
Mais especificamente, para que ocorra um bom ensino da leitura é necessário que o professor seja ele mesmo, um bom leitor. No âmbito das escolas, de nada vale o velho ditado “faça como eu digo (ou ordeno!), não faça como eu faço (porque eu mesmo não sei fazer)” isto porque os nossos alunos necessitam dotestemunho vivo dos professores no que tange á valorização e encaminhamento de suas praticas de leitura. (SILVA, 2003, p. 109). 
O docente é o principal responsável pelo trabalho com a leitura em suas atividades diárias com a sala de aula e na busca da influência dos alunos com o mundo da leitura. Para que desde cedo à criança possa levar hábitos de leitura para toda a sua vida, deve ser iniciado na sua infância, mais precisamente na pré-escola. 
Silva (2014, p. 83) relata que “Quando entra na escola, o educando aprende a ler e ao professor fica a incumbência de apresentá-lo à leitura e ao gosto de ler”. Por esse motivo o exemplo do professor é importante na educação infantil como estimulo ao ato ler, para que a criança leve o hábito de leitura até sua fase adulta. 
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
Com o tema da importância da leitura na educação infantil trabalhada na linha de pesquisa da docência o projeto visa a utilização de estratégias e atividades para estimular o interesse e o contato das crianças da educação infantil, com o mundo literário.
. Por intermédio da leitura, as crianças desenvolvem distintas habilidades, como aumento de vocabulário, criatividade, diferentes linguagens, imaginação, além de adquirirem uma bagagem cultural que irá acompanhá-las para o resto da vida. 
Entre as temáticas do curso de pedagogia percebemos a importância de desenvolver nos alunos, senso crítico, despertando neles o interesses, além de apresentar- los novas possibilidades de aquisição de aprendizagem. 
Quando se trata de desenvolver o ser humano, a fim de torná-lo um ser crítico sempre em busca de conhecimento, todo o trabalho contribui para o cresciemento profissional.
3.2 Justificativa
Com a decadência de bons leitores é visto uma possibilidade de mudar essa realidade no futuro, ensinando desde o princípio as crianças, estas terão mais interesse e vontade acessar bons livros, se tornarão alfabetizados e terão mais facilidade na aprendizagem, já que seu vocabulário será extensão pelo contato desde a educação infantil com a infância.
Inferimos que a atualmente a tecnologia vem afastando cada vez mais nossos alunos do ato de ler. Com tantos equipamentos tecnológicos, como computador, tablet, smartphones, estando tão acessíveis as crianças além do acesso restrito a leitura no núcleo familiar, aliada a falta de incentivo, têm acarretado pouco interesse para leitura e por decorrência dificuldades relevantes que sentimos na escola: dificuldade de compreensão, vocabulário precário, reduzido e informal, poucas produções significativas dos alunos, erros ortográficos, conhecimentos restritos aos conteúdos escolares. Faz-se importante a posição da escola em buscar resgatar o valor da leitura, como ato de prazer e requisito para emancipação social. 
Por meio da leitura o ser humano consegue se transportar para o desconhecido, explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam. Dessa forma, vivenciar experiências que proporcionem e consolidem os conhecimentos significativos de seu processo de aprendizagem.
Propiciando a leitura, será possível fazer com que nossos alunos, entendam melhor o que estão aprendendo na escola, e o que acontece no mundo em geral, abrindo a eles um horizonte totalmente novo.
3.3 Problematização
Por que um projeto de leitura na educação infantil? A criança tem direito de ter acesso à leitura de qualidade desde bebê. Ao ouvir um adulto ler, o bebê e a criança pequena entra em contato com outra dimensão da linguagem: o fluxo da fala, a entonação, que caracteriza a linguagem escrita e, a depender do livro escolhido, repetições e ritmos novos, rimas e melodias.
Qual a importância das crianças terem contato com a leitura na educação infantil? As crianças devem ter contato com a leitura desde sempre, esta abre portas da imaginação e contribui para o desenvolvimento das crianças. A família deve mediar esse contato, mas comumente essa medição fica por conta da escola.
 A leitura é de grande importância para formação das pessoas na sociedade, para acomodação em diversas barreiras que serão encontradas no decorrer da vida.
Há faixa etária especifica para a introdução da leitura?
A leitura deve ser incentivada desce sempre, para que a criança faça com prazer futuramente e se torne bom leitor. Faz-se necessário mostrar e oferecer livros ricos em informações para pulular curiosidades e ampliar os conhecimentos. Mesmo que a leitura seja feita por um educador, as crianças fazem sua própria leitura a visual.
3.4 Objetivos
O projeto tem como objetivos:
Salientar a importância da leitura na Educação Infantil;
 Oportunizar ao discente condições para desenvolver a habilidade futura de produção de textos e leituras coerentes;
Viabilizar momentos de relaxamento e prazer ao ouvir histórias
3.5 Conteúdos
- Incentivo a leitura
- Inclusão dos discentes no seu processo de aquisição da leitura;
-Envolvimento das crianças na construção da rotina;
-Respeito e valorização das singularidades das crianças;
-Mediação das experiências da criança com a leitura.
3.6 Processo de desenvolvimento
O projeto foi desenvolvido para crianças até 3 anos e será descrito conforme a faixa etária.
Para crianças de até 1 ano:
Para garantir as condições necessárias para que os bebês, possam participar de rodas de leitura, montamos um cantinho na sala com almofadas para que eles possam se acomodar, buscamos um acervo de livros bem ilustrado e iniciamos a leitura em voz alta, as as entonações pertinentes a cada livro. 
Mostrando as imagens para que as crianças se interessem sempre pelo que há de vir a seguir nas histórias. 
Os Livros escolhidos para cada semana foram: 
O bebê que sabia brincar – Ziraldo, editora Melhoramentos. É história com o Maluquinho ainda é bebê, e mostra que já era diferente mesmo pequenino, encontrando formas muito diferentes de brincar;
Da Cabeça aos Pés - Coleção Eric Carle, editora Callis. É um livro de ilustrações que convida os pequenos a imitarem os movimentos do animais (gorila, elefante, pinguim, girafa, etc.).
O que tem dentro da sua fralda? - Guido Van Genechten, editora Brinque book. Ratinho é muito curioso. Ele gosta de descobrir como tudo é por dentro. Nada escapa de Ratinho, nem mesmo as fraldas de seus amigos. Coelho, Cabrita, Cachorrinho, Bezerro, Potrinho e Porquinho, todos mostram suas fraldas. Então, claro, eles também querem ver a fralda de Ratinho.
Distribuímos livros e revistas, para que eles folheiem.
Em outro momento, colocamos no telão um áudio livro, da Chapeuzinho vermelho.
Para Crianças de 2 a 3 anos:
Na primeira semana:
Levar as crianças a biblioteca da escola e apresenta-las o que podemos encontrar nela. Pedir para que uma delas escolha um livro. Ler o livro para as crianças em voz alta.
No segundo dia, proporcionar um cantinho da leitura. Distribuir livros, jornais e revistas para que todas as crianças folheiem e interprete as imagens. Mediar esse momento, realizando troca entre os alunos. Das livros apenas com ilustrações e pedir para que as crianças contem a história.
No terceiro dia, peguei na biblioteca da escola um livro da Chapeuzinho vermelho, contei a história como está no livro e deixei que eles folheassem. 
No quarto dia com a ajuda da auxiliar de sala e outros professores fizemos um teatro da história do dia anterior, fiz mascarás de lobo e chapeuzinho para todos os alunos.
No quinto dia fizemos uma roda de conversa, sobre os dias anteriores, e procurando saber o que mais gostaram. Fomos novamente a biblioteca e cada criança escolheu um livro para levar pra casa, juntamente com um recadinho pedindo para a família ler para a criança.
Na segunda semana a história escolhida foi Os três porquinhos. Foi seguida a rotina da primeira semana mudando o teatro e a história principal
Na terceira semana a história escolhida foi Cachinhos Dourados.
Na Quarta semana a história foi a Menina Bonita do laço de fita.
3.7 Tempo para a realização doprojeto
O tempo de realização do projeto foi:
- Pesquisa bibliográfica do tema escolhido: 15 dias
- Planejamento para aplicação do projeto: 10 dias
- Escolha dos livros e histórias: 2 dias
- Aplicação do projeto: 
Para crianças de até um ano: 3 semanas- 25 dias
Para crianças de 2 a 3 anos: 4 semanas - 30 dias
Tempo total: 82 dias 
3.8 Recursos humanos e materiais
Os recursos necessários para a realização do projeto foram:
- Livros, revistas e jornais.
- Para os momentos de leitura almofadas e tecidos.
- Retroprojetor, Internet.
- Confecção de máscaras de Eva das histórias.
- Professores e auxiliares para ajudar na encenação das histórias.
3.9 Avaliação
A avaliação é realizada durante o desenvolvimento das atividades, quanto a receptividade, interesse e interação das crianças 
4 Considerações finais
O projeto destaca a importância de a criança ter acesso aos livros, para fazer uma leitura crítica, viabilizando tornar-se ativo, dialogar criativamente com o texto, possibilitando de essa leitura interferir em sua vida.
Desenvolver o interesse e o hábito pela leitura é um processo contínuo que começa desde cedo, em casa, se aperfeiçoa na escola e prossegue pela vida inteira.
A leitura é realizada não somente por quem lê, mas pode ser dirigida a outras pessoas, que também “leem” o texto ouvindo. A criança tem seus primeiros contatos com a leitura dessa forma. Os adultos leem histórias para elas. Ouvir histórias é uma forma de ler. 
Grande parte das crianças se familiariza com livros somente quando entram na escola, por esse motivo é tão importante trabalhar com a literatura desde a educação infantil. 
Buscando a importância do processo de introdução da leitura na educação infantil e as formas de se trabalhar com essa literatura, verificamos que o ato de ler a todo o momento contribui para o conhecimento e para o desenvolvimento mesmo quando não objetivado, visto que através dela a criança mergulha num mundo diferente, de onde ela extrai informações objetivas e subjetivas sobre os mais diferentes assuntos.
Por fim, podemos concluir que a leitura deve ser constantemente trabalhada desde a educação infantil. Visto que, a literatura infantil é um vasto campo de estudos que exige do professor conhecimento para saber adequar os livros às crianças, criando um momento propício de prazer e estimulação para a leitura.
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