Buscar

Artigo Definitivo Samuel

Prévia do material em texto

Lomografia, estudo de caso sobre original e copia da era da Fotografia Digital
Erivelton Adriano BARROS[1: Estudante de Graduação 6º. semestre do Curso de Publicidade e Propaganda da UP-PR, email: eriveltonbarros@yahoo.com.br Estudante de Graduação 6º. semestre do Curso de Publicidade e Propaganda da UP-PR, email: samuefabi@gmail.com ]
Samuel Felipe Ferreira de FREITAS[2: Orientador do trabalho. Professor e Cordenador Adjunto do Curso de Publicidade e Propaganda da UP-PR, email: ricardo@up.edu.br ]
Ricardo Pedrosa MARCELO³
Universidade Positivo, Curitiba, PR
RESUMO: Este artigo tratará do enfoque da qual relevância da fotografia no contexto atual, com referências históricas e atuais deste tema importante, suas aplicações, estética e o conhecimento lomografico. 
Palavras-chaves: Lomografia; Fotografia; Estética.
INTRODUÇÃO
Este artigo tratará de uma visão sistêmica de vários autores sobre fotografia, sua aplicação, visão sobre Lomografia e contexto histórico e aplicabilidade no dia-dia, tendo uma visão de autores renomados do meio fotográfico.
Desta forma saberemos como foi o surgimento e sua aplicação, no contexto atual tem sido usada a fotografia para fins comerciais, como divulgação de marcas, segmento da publicidade, retratos particulares, para se guardar um momentos especial por exemplo.
 Outro fato é que também sesta sendo usado para fins educacionais, por exemplo, fotografias educacionais, fotografando as paisagens de nosso país, mostrando a degradação de nossas florestas, retratando o contexto atual de nossa sociedade.
LOMOGRAFIA, DEFINIÇÃO
A lomografia é um fenômeno fotográfico produzido por uma câmera analógica de alta sensibilidade, capaz de registrar cor e movimento sem necessidade de qualquer luz artificial e sem deformação. O processo consiste na recepção contínua de luz que é feita através do sistema de exposição. Outro efeito, dependendo do modelo e da lente, é o olho de peixe, no qual a fotografia fica com uma moldura circular. 
As lentes das máquinas Lomo são de plástico e produzem efeitos artísticos, com efeitos nostágicos, “imitando” sonhos, fazendo com que objetos comuns ganhem encanto, detalhes que em outras situações passariam despercebidos. Caracterizadas por misteriosas vinhetas, sobreposições, vazamentos, grãos lo-fi, borrões e um mágico equilíbrio entre contraste e saturação.
Os adeptos da lomografia têm como uma de suas regras fotografarem sempre que possível, registrar todos os acontecimentos, independente de ângulos e regras de composição. Porém nenhuma fotografia é tirada ao acaso. As pessoas pensam no que fotografar e por que fotografar. Segundo Kossoy (2007, p.32), define que “toda fotografia resulta de um processo de criação; ao longo desse processo, a imagem é elaborada, construída, técnica, cultural, estética e ideologicamente”.
CONTEXTO HISTÓRICO
Na extinta União Soviética, durante a década de 80 e em plena Guerra Fria, o Vice Ministro da Industria de Defesa General Igor Petrowitsch Kornitzky – amante de fotografia e admirador de uma câmera fotográfica japonesa Cosina CX-1 – apresenta um projeto ao diretor da empresa Leningradskoye Optiko Mechanichesckoye Obyedinenie (União de Óptica Mecânica de Leningrado), em São Petesburgo, General Michail Panfilowitsch Panfiloff. 
Foram encarregados do desenvolvimento o professor Michael Aronivich Radionov (especialista em lentes) e o engenheiro e desenhista de câmeras Mikael Gregoryevich Cholomiansky. A dupla trabalhou para desenvolver um modelo que fosse fabricado com materiais de qualidade e desenho simples. (MONHEIN, 2002, p. 11).
O objetivo do empreendimento era produzir máquinas semelhantes à japonesa referida por Igor, e que fosse pequena, fácil de manusear e que tivesse baixo custo para massificar o produto e fazer com que as famílias russas retratassem seu dia-a-dia, e assim tornar essas imagens instrumentos de propaganda do estilo de vida soviético. Foram encarregados do desenvolvimento o professor Michael Aronivich Radionov (especialista em lentes) e o engenheiro e desenhista de câmeras Mikael Gregoryevich Cholomiansky. A dupla trabalhou para desenvolver um modelo que fosse fabricado com materiais de qualidade e desenho simples. A principal dificuldade era desenvolver uma lente do tipo grande angular, que funcionasse de maineira simples e não exigisse um complexo sistema de focagem, para facilitar o uso da câmera pelo povo russo. 
Depois de dois anos de pesquisas, é apresentado o modelo Lomo LC-A (kompakt automat), uma pequena câmera automática, com lentes feitas em plástico e de alta sensibilidade, que aceitava qualquer tipo de filme, produzia imagens com cores vibrantes e saturadas e não precisava de flash. Inicialmente foram produzidas cerca de 10.000 unidades por mês, e a nova câmera era sucesso na antiga União Soviética. Como premiação pelo desenvolvimento do projeto, o professor Michael Radionov foi agraciado com a medalha Sogus e um novo equipamento ótico para seu instituto em São Petesburgo. Já o engenheiro Michael Chomanski passou quatro semanas de férias em um spa no Mar Negro. 
Passados alguns anos do invento, a câmera já não causava tamanho interesse no povo russo. 
O ano era 1991. Dois estudantes da cidade de Viena, Wolfgang e Matthias, passavam férias em Praga, e durante um passeio, a dupla encontrou um exemplar do modelo Lomo L-CA em uma loja de artigos usados por um preço relativamente barato e adquiriram a câmera. Durante a estadia na cidade, os estudantes fotografaram as mais diversas paisagens e pessoas da capital da República Tcheca. De volta à Viena, os dois estudantes se surpreendem ao revelar os filmes fotográficos da câmera, que mostram fotos com qualidade de imagem peculiar e cores saturadas. Logo, encomendam mais filmes para poder fotografar com a recém descoberta câmera, transformam a cozinha do aparamento de um deles em laboratório fotográfico, criam uma lomowall e denominam-se lomographers. (MONHEIN, 2002, p.13).
O ano era 1991. Dois estudantes da cidade de Viena, Wolfgang e Matthias, passavam férias em Praga, e durante um passeio, a dupla encontrou um exemplar do modelo Lomo L-CA em uma loja de artigos usados por um preço relativamente barato e adquiriram a câmera. Durante a estadia na cidade, os estudantes fotografaram as mais diversas paisagens e pessoas da capital da República Tcheca. 
FIGURA 1: Máquina Lomo.
FONTE: Kataan Organização, 2012.
De volta à Viena, os dois estudantes se surpreendem ao revelar os filmes fotográficos da câmera, que mostram fotos com qualidade de imagem peculiar e cores saturadas. Logo, encomendam mais filmes para poder fotografar com a recém descoberta câmera, transformam a cozinha do aparamento de um deles em laboratório fotográfico, criam uma lomowall e denominam-se lomographers. 
A novidade espalha-se entre os amigos dos dois estudantes, e o apartamento vira o centro da novidade. Para atender à demanda gerada pelo novo público, câmeras lomo L-CA são contrabandeadas da Rússia. No ano seguinte, 1992, o manifesto lomográfico é escrito juntamente com as 10 regras de ouro da lomografia e o primeiro Clube - Sociedade Lomografica é criado. O fenômeno rapidamente se espalha pela Europa através dos simpatizantes da recente moda, e países como Alemanha, Itália, França, Áustria e Espanha, ganham de fotos que acontecem principalmente no circuito underground das maiores cidades.
LOMOGRAFIA, MOVIMENTO ESTÉTICO 
Lomografia uma técnica que consiste em captar imagens com cores saturadas e enquadramentos livres de regras de composição. Ao contrário da tendência digital, lomografia é um movimento analógico que está ganhando adeptos no mundo inteiro. 
A estética geral da fotografia pode então tomar como objeto a arte fotográfica. Como uma coisa só adquire sentido em função das relações que mantém com as outras coisas, a arte fotográfica deve ser estudada em função de suas relações com as outras artes – relações de cocriação, de transferência e de registro. Assim sendo,a querela relativa á fotografia chamada de plástica está ultrapassada. A fotografia em sua totalidade mostra, assim, estar no cerne da arte contemporânea, e até, de certa maneira, ser seu próprio cerne, pois a estética do registro demonstra que a fotografia desempenha aí um papel central. (SOULAGES, 2010, P.345). 
As principais características do movimento são as fotos espontâneas e leva como lema “não pense, atire”. Por serem baratas, e pelo fotógrafo não ter controle da mecânica da câmera, as câmeras causam alguns efeitos na imagem completamente diferentes das câmeras convencionais, como alta saturação nas fotos, distorção de cores, desfoque, entre outros. 
FIGURA 2: Foto Lomografica.
FONTE: .Lomography, 2012.
 FIGURA 3: Foto Lomografica.
 FONTE: .Lomography, 2012.
A primeira câmera, e a que deu origem a todo o movimento foi a LC-A, uma das mais procuradas entre os Lomográfos – termo usado para denominar àqueles que praticam a lomografia – por causar efeitos únicos nas imagens. O Site Lomografia Brasil afirma: 
O que torna a LC-A tão especial é a sua exposição automática, feita sob medida para difíceis condições de luz sem o uso do flash; e as lentes Minitar, capazes de dar mais brilho às cores e criar verdadeiros efeitos psicodélicos, um projeto guardado a sete chaves pelo Professor Radinov. Não é difícil entender, então, por que este pequeno artefato russo desperta tanta atenção nos quatro cantos do mundo. Afinal, é capaz de transformar uma simples fotografia em uma imagem única. (LOMOGRAFIA BRASIL, acesso em 16/10/2012).
A lomografia não deixa de ser fotografia analógica, mas o conceito é diferente: não existe regra, basta fotografar todo e qualquer momento, em qualquer hora, com ou sem foco, borrado ou não. O objetivo não são fotos necessariamente bonitas, e sim registros de uma vida, de um dia-a-dia, do mais rotineiro ao mais aventureiro. A filosofia do movimento lomo expande os limites da fotografia, fazendo com que ela realmente faça parte da vida das pessoas. 
E o que é mais importante: são pessoas normais, que muitas vezes não possuem nenhuma noção de técnica. Porque lomografia é, acima de tudo, a descoberta do instinto do olhar.
Com a digitalização e a rede, que trazem consigo o bombardeio de imagens e a democratização da fotografia, a lomografia desenvolve uma postura de reação mas também de apropriação daquilo que o digital e seus recursos, a arte contemporânea e suas conseqüências trouxeram. Um dos grandes projetos da Sociedade Lomográfica em colaboração com as várias embaixadas espalhadas por mais de 50 cidades em todo o mundo, é a constituição do LomoWorldArchive, um registro visual, em escala mundial, com fotografias dos lomógrafos espalhados por todo o mundo. O que começou espontaneamente como uma abordagem artística alternativa à fotografia em certos meios de Viena, tomou as proporções de um movimento internacional sociocultural.
ARTE E FOTOGRAFIA
Na fotografia, a mudança foi radical. A questão da produção é colocada em xeque já que o equipamento, simples e barato, é acessível e de fácil manuseio. 
Uma foto não é uma prova, mas um vestígio do objeto a ser fotografado que é incognoscível e infotografável, e, ao mesmo tempo, do sujeito que fotografa, que também é incognoscível, e do material fotográfico; é; portanto, articulação de dois enigmas, o do objeto e do sujeito. É por isso que a fotografia é interessante: ela não fornece uma resposta, mas coloca e impõe esse enigma dos enigmas que faz com que o receptor passe de um desejo de real a uma abertura para o imaginário, de um sentido a uma interrogação sobre o sentido, de uma certeza a uma preocupação, de uma solução a um problema. A própria fotografia é enigma: incita o receptor a interpretar, a questionar, a criticar, em resumo, a criar e a pensar, mas de maneira inacabável. (SOULAGES, 2010, p.346).
 
Assim, a figura do fotógrafo existe em qualquer parte, independente de qualquer formação técnica ou teórica. Conforme Kossoy (2001, p.26), afirma que “com a descoberta da fotografia, [...] [...] iniciou-se um novo processo de conhecimento do mundo, porém de um mundo em detalhe, posto que fragmentário em termos visuais e, portanto, contextuais”.
A descoberta da fotografia propiciaria, de outra parte, a inusitada possibilidade de auto conhecimento e recordação, de criação artística (e portanto de ampliação dos horizontes da arte), de documentação e denúncia graças a sua natureza testemunhal (melhor dizendo, sua condição técnica de registro preciso do aparente e das aparências). (KOSSOY, 2001, p. 27).
E desta forma (KOSSOY, 2001, p. 43) reafirma que a fotografia “[...] documenta, por outro lado, a própria atitude do fotógrafo diante da realidade; seu estado de espírito e sua ideologia acabam transparecendo em suas imagens [...]”.
 Os programas de tratamento de imagens também problematizam a função do autor. Embora sempre tenha existido a manipulação de fotografias, com o desenvolvimento de softwares de fácil aquisição e manuseio, a figura do fotógrafo criativo, do fotógrafo-artista, do fotógrafo como ser criador de imagens poéticas, perde um pouco do seu valor. Ainda, dentro da rede, a distinção entre original e cópia deixa de existir e, assim, não há mais qualquer diferença entre os dois quando tratamos de imagens digitais.
Enquanto para cada ponto da imagem ótica corresponde um ponto da imagem real, nenhum ponto de qualquer objeto real preexistente corresponde ao pixel. O pixel é a expressão visual materializada na tela, de um cálculo efetuado pelo computador, conforme as instruções de um programa. Se alguma coisa preexiste ao pixel e à imagem é o programa, isto é, linguagem e números, e não mais o real. Eis porque a imagem numérica não representa mais o mundo real, ela o simula. (PARENTE, 2008, p. 42)
Mesmo com a criação do arquivo RAW ou formato cru ou também conhecido como o negativo digital, é uma denominação genérica de formatos de arquivos de imagens digitais que contém a totalidade dos dados da imagem tal como captada pelo sensor da câmera fotográfica. Tais formatos não podem ter aplicada a compressão com perda de informação, como ocorre com o popular JPEG, mais fiel àquilo que foi fotografado e dotado de mais informações de detalhe, a problemática que se estabelece entre original e cópia, ou melhor, entre a inexistência de original ou cópia, permanece. Ainda que seja um arquivo bruto, não deixa de ser um arquivo binário programado, que pode ser reprogramado, modificado e copiado tantas vezes quantas forem desejadas. 
“A fotografia nos confronta então com o enigma do real. Ou melhor, ela é a interrogação do real”. (SOULAGES, 2010, p.343).
“Pode ser um ato involuntário, mas é registrado aquilo que é julgado importante ou que chamou á atenção. O fotógrafo então escolhe o melhor ângulo, filme e equipamento para o ato.” (DUBOIS, 1993, p 85).
Outra conseqüência da digitalização do processo fotográfico é a perda da conexão com a realidade física que a fotografia sempre se particularizou por ter. Os arquivos binários são simulações daquilo que aconteceria se o processo fosse analógico e químico. Portanto, a conexão passa a ser apenas programada e institucionalizada. Isso significa dizer que a imagem é daí por diante composta por um mosaico de pontos perfeitamente ordenado, ou melhor, um modelo, o que transforma a fotografia em um tipo de arte numérica. Desta maneira Soulages (2010, p.345), afirma que, “de fato, não só a fotografia é um meio de reprodução das obras de arte e das atividades que estão ligadas a arte, mas pode, nesse momento, tornar-se ela própria obra de arte e/ou atividade artística”.
Em outro ponto, encontra-se os erros de manuseio que pode trazer algo novo, uma foto que deriva de uma falha de manuseio da máquina pode mostrar um trabalho diferenciado, uma foto que em um momento de edição não seria feita, não pelo programas que são usados ou pouca criatividade, mas pelo momento proporcionado da queda da máquina por exemplo emuma poça de água.
Os acidentes técnicos no que diz respeito à revelação do filme podem involuntariamente ou voluntariamente ser multiplicados ao infinito – como no caso das fotos de Robert Capa do Débarquement de Nomrandie, que são o resultado de um problema técnico referente à imersão involuntária da maquina do fotógrafo na água; ora, paradoxalmente, são talvez as mais belas fotos de Capa, não porque seriam um fracasso, mas porque o artista assumiu e trabalhou a possibilidade oferecida pela imersão. (SOULAGES, 2010, p. 135).
Além disso, o caminho pela democratização da arte e pelo desejo de união entre arte e vida se torna cada vez mais evidente na arte contemporânea. O que, com a fotografia digital, conseguiu apenas difundir o uso, com a lomografia conseguiu estabelecer uma dinâmica fotográfica experimental cotidiana, antes só praticada no âmbito das artes visuais.
Um contexto a ser analisado, á fotografia se tornou uma referência para outras artes contemporâneas, á pintura se baseou em alguns tipos de técnicas de fotografia para a realização de novas pinturas. Segundo Soulages (2012, p.294), descreve que “para o pintor, a fotografia pode servir de referência enquanto meio que permitiria melhor reproduzir as aparências do visível; nisso, ela substitui a câmera escura”.
FOTOGRAFIA, CONTEXTO ATUAL
Com a evolução da tecnologia, evolução dos equipamentos para fotografia e o próprio crescimento do mercado, entra-se em uma era de evolução criativa. No marketing criativo, a publicidade e propaganda das marcas, a fotografia tem uma importância fundamental na evolução da forma que feito a difusão das marcas ate seus clientes. 
Num mercado competitivo como o de hoje, é fundamental fisgar o consumidor antes que o concorrente o faça. Para atingir esse objetivo, a regra número um é estabelecer uma boa comunicação com seu público-alvo. Em outras palavras, é preciso anunciar com qualidade, o que exige profissionais especialistas em fotos publicitárias. Como vendedores, os fotógrafos que atuam nesta área precisam ter os olhos voltados para a construção de uma imagem que atraia o olhar do comprador, mesmo que isso signifique fugir da realidade – e quase sempre significa. (MARTINS, 2010, p.36) 
A fotografia também esta sendo a ferramenta para estudos sociais, mostrando uma realidade que na maioria das vezes não chega a todas as pessoas. Desta forma pode ser utilizada no processo de investigação do cotidiano de nossos estudantes, a fim de que mediante as imagens obtidas da escola, da família, da vizinhança, da cidade e das coisas que os cercam, eles sejam orientados, através de uma metodologia específica, para análise e estudo desses "momentos documentados" e suas correlações históricas, sociais, geográficas, étnicas e econômicas; na educação, a simples disponibilidade do aparato tecnológico não significa facilitar o processo ensino-aprendizagem. É preciso que o professor alie os recursos tecnológicos com os seus conhecimentos e estratégias de ensino, visando alcançar um objetivo: o conhecimento real da imagem fornecida através da fotografia.
Aplicada ás ciências sociais, documentação antropológica e etnográfica, a fotografia vem se expandindo muito no Brasil, graças a nossa diversidade cultural. A reprodução de obras de arte também tem conquistado espaços. Esta especialidade requer versatilidade do fotógrafo, pois os diferentes materiais, a utilização de transparências e as profundidades num enorme desafio. Outro campo em expansão é da fotografia ligada á ecologia e ás questões ambientais, graças ao incentivo que o turismo vem recebendo no Brasil e á crescente preocupação com a preservação da meio ambiente. (MARTINS, 2010, p.244).
Hoje se tem a fotografia como uma ferramenta social, educacional, até para fins políticos, com a evolução da tecnologia não significa que há muitos fotógrafos assim, com muitas máquinas sendo vendido no mercado, há um pulverização de fotografias nas redes sociais, internet, isto torna que fotografia se torne banalizada, mas obviamente não banaliza a profissão do fotógrafo.
Hoje todo mundo se acha fotógrafo. As câmeras fazem quase tudo sozinhas e estimulam essa idéia. Mas que a tecnologia não substitui o talento. Ajuda, mas não substitui. Vai ter sempre espaços para o bom profissional, aquele que tem um olhar diferente sobre as coisas. Acho também que o excesso e fotos tiradas em máquinas digitais dificulta muito a edição. Não é fácil escolher dez fotos entre mil. (MARTINS, 2010, p.35)
CONCLUSÃO
Este artigo mostra de uma maneira simples, a importância da Lomografia no contesto fotográfico, a suma importância e relevância deste tema nós traz o conhecimento das mudanças das máquinas, mas da visão do artista, o fotografo é considerado como fator de importância em momento de criação fotográfica, seu olhar tende a determinar o uso correto das técnicas obtidas com os estudos de relevância, do conhecimento e aplicação da estética fotográfica, captar as imagens e cores, e uma visão aprofundada da fotografia e seu contexto histórico. 
REFERÊNCIAS
BARTHES, Roland. A Câmara Clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
DUBOIS, Philippe. O Ato Fotográfico. Campinas: Ed.Papirus, 1993.
KOSSOY, Boris. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.
SOULAGES, François. Estética da Fotografia: perda e permanência. São Paulo: Ed. Senac, 2010. 
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas, Papirus, 1993
KOSSOY, Boris. Os Tempos da Fotografia: O Efêmero e o Perpétuo. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.
PARENTE, André (Org.). Imagem-Máquina – A era das tecnologias do virtual. São Paulo: Editora 34, 2008. 
MARTINS, Nelson. Fotografia da analógica á digital. Rio de Janeiro: Editora Senac, 2010.
MONHEIN, Fabian. Lomo. London: Ed. Booth-Clibborn, 2002.
Katann Organização. Disponível em: www.kataan.org. Acesso em: 30 out. 2012.
Bistury Wordpress. Disponível em http://www.lomography.com.br/. Acesso em: 30 out. 2012.
12

Continue navegando