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CAPTOPRIL: Inibidor da ECA

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CAPTOPRIL
Inibidor da ECA: enzima conversora de Angiotensina I em Angiotensina II
Em indivíduos com insuficiência renal crônica, podem induzir hiperpotassemia. Em pacientes com hipertensão renovascular bilateral ou com rim único, podem promover redução da filtração glomerular com aumento dos níveis séricos de creatinina e uréia.
Seu uso em pacientes com função renal reduzida pode acompanhar-se de aumento dos níveis séricos de creatinina. Entretanto a longo prazo, prepondera o efeito nefroprotetor dessa classe de medicamento.
O angiotensinogênio, por sua vez, é sintetizado no coração, especialmente em vigência de hipertrofia ou falência cardíaca.
Ang II e outras angiotensinas são formadas no coração
A maior parte da renina presente no miocárdio é aparentemente de origem renal
Receptores de Angiotensina I: vasoconstrição renal, estimula a produção de endotelinas, inibe a secreção de renina
Receptores de Angiotensina II: promove a retenção de sódio e água e, consequentemente, a manutenção do fluido extracelular. Vasoconstrição. Reduz a excreção renal de sódio por meio de alterações na hemodinâmica renal, por ação direta sobre o túbulo proximal, aumentando a reabsorção de sódio e por este aumento nos tubúlos distal e coletor, mediado pela aldosterona, principalmente. Adicionalmente, a Ang II promove a liberação de vasopressina, aumenta a sede, o apetite por sal e a absorção intestinal de sódio, que levam também a um aumento de volemia. Estimula o SNA simpático e a liberação de aldosterona. Duas ações diretas da Ang II em baixas concentrações foram bem caracterizadas: vasoconstricção da arteríola eferente e aumento da reabsorção tubular de sódio. Com relação à arteríola eferente, a Ang II eleva significativamente sua resistência. Isso faz com que o ritmo de filtração glomerular (RFG) seja mantido constante pelo aumento da fração de filtração, principalmente quando há queda da pressão de perfusão renal. A Ang II produz diminuição do fluxo sanguíneo medular renal e aumento da osmolalidade do interstício medular, tanto pela vasoconstrição da arteríola eferente quanto por sua ação direta sobre a vasa recta54. A osmolalidade aumentada do interstício medular pode aumentar a capacidade do rim em concentrar a urina, favorecendo a reabsorção passiva de sódio e água no segmento fino ascendente da alça de Henle. Do ponto de vista terapêutico, a redução da pressão sistêmica é fator importante de proteção renal, em parte, pela diminuição da pressão intraglomerular. Os inibidores da ECA, além dessa ação, apresentam outra adicional. A angiotensina II aumenta a resistência da arteríola eferente ou pósglomerular(20, 21). A dilatação da arteríola eferente irá facilitar a corrente sanguínea a jusante no glomérulo, reduzindo a pressão intraglomerular, independentemente de qualquer mudan- ça na pressão sistêmica. Presume-se que o efeito deletério tecidual seja resultado da geração local de angiotensina II, pois os níveis circulantes são normais ou diminuídos (pela expansão de volume) na maioria dos pacientes com doença renal(22). A angiotensina II é fator de crescimento e diminuição da produção, minimiza a hipertrofia glomerular, diminui o raio capilar e reduz a tensão na parede glomerular(17). O efeito protetor também ocorre nos vasos extra-renais, de tal modo que a hipertrofia vascular em animais hipertensos com doença renal é menor após tratamento com inibidor da ECA, comparativamente à associação de diurético, reserpina e hidralazina(23). A inibição local da geração de angiotensina II pode ser responsável por esse efeito vasculoprotetor. A administração de inibidores da ECA diminui a liberação de citocinas, apesar de não estar claro se é resultado da queda da pressão glomerular e/ou da reversão da ação direta da angiotensina II. A inibição da produção de angiotensina II pelos inibidores da ECA também diminui a liberação de aldosterona. A queda na excreção de proteínas pelo rim induzida pelos inibidores da ECA pode ter benefício adicional em pacientes com doença renal proteinúrica.
Receptores de Angiotensina III:
Receptores de Angiotensina IV: vasodilatação
Receptores de Angiotensina-(1-7): vasodilatação
A estimulação de receptores AT1 estimula a produção de endotelinas; no entanto a influência que prevalece é a vasodilatadora.
Um dos mecanismos de ativação do SRA se dá pelos estímulos que promovem a liberação de renina, armazenada no aparelho justaglomerular. Os estímulos primários para a liberação de renina são a redução na pressão de perfusão renal, a restrição à ingesta de sódio e a perda aumentada de sódio urinário. A liberação de renina é regulada pelo grau de estiramento da arteríola aferente do glomérulo. Sendo assim, a diminuição do estiramento das células justaglomerulares produziria hiperpolarização e queda das concentrações de cálcio intracelular, aumentando a liberação de renina37. É também importante o papel de sinais tubulares na liberação de renina. A redução da concentração de sódio tubular provoca inibição à liberação de renina, enquanto o aumento do sódio a estimula. A inibição da secreção de renina é feita especialmente por um feedback de alça curta pela angiotensina II (Ang II) intrarenal ou circulante. Além disso, há um controle neural importante (receptores b-adrenérgicos) e uma modulação hormonal e local sobre a liberação de renina. A prostaglandina E2 e a prostaciclina exercem um efeito estimulatório, enquanto a endotelina, a vasopressina, o peptídeo atrial natriurético e o óxido nítrico a inibem. Assim, em resposta a uma série de estímulos sistêmicos e locais, pode ocorrer liberação de renina que resultará em formação de Ang II (e outras angiotensinas) tanto circulante quanto localmente.
O metabolismo das vitaminas D começa com a ingestão de seus precursores. Se o alimento é de origem vegetal, o precursor é o ergosterol e se for de origem animal, o percursor é o 7- deidrocolesterol. Uma vez absorvidos, esses precursores são transportados até a pele para serem irradiados pela radiação UV do sol. O 7-deidrocolesterol, de origem animal, é então convertido na chamada Vitamina D3 ou colecalciferol enquanto que o ergosterol, de origem vegetal, se torna a Vitamina D2 ou ergocalciferol. O colecalciferol, mais ativo metabolicamente que o ergocalciferol, quando alcança o fígado, ali recebe um grupo hidroxila no carbono 25 transformando-se em Vitamina D3-25- hidroxicolecalciferol (calcidiol, 25-D3 ou 25-OH-D3), enquanto que o ergocalciferol se transforma na Vitamina D-25-hidroxicalciferol (25-D2 ou 25-OH-D2). A 25-OH-D3 depois circula até os rins para sofrer, sob controle do PTH, a sua ativação final: mais um grupo hidroxila é adicionado ao carbono 1 para formar o 1,25-diidroxicolecalciferol (calcitriol, 1,25-D3 ou 1,25-(OH)2-D3) que tem a maior atividade sobre o metabolismo do cálcio. Vitamina lipossolúvel.

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