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DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 7
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(TJRJ – XLIV Concurso – Magistratura – 2ª fase – adaptada) A Representações de Papéis 
Ltda, com sede nesta cidade, é notificada por B Celulose S/A, dando conta da extinção do 
contrato firmado entre as partes, em maio de 2017, que vigorava por prazo 
indeterminado. Na oportunidade, foi esclarecido que a partir do recebimento da referida 
notificação, novos negócios em nome da notificante, não poderiam ser realizados, pois 
esta passaria a operar diretamente com os clientes os respectivos pedidos. Inconformada, 
A propõe ação em face de B, onde sustenta que fez grandes investimentos no interesse 
desta última, não deu causa à extinção do contrato, cujos negócios dele oriundos 
representavam 80% do seu faturamento, não tendo sido observado o prazo legal para que 
a notificação pudesse surtir o efeito pretendido. Além disso, a cessação abrupta da 
atividade desenvolvida acarretara danos materiais e morais que pretendia ver 
indenizados. Esclareça qual a disciplina legal a ser adotada, bem como explique as 
peculiaridades do contrato e o alegado direito à indenização.
 
.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
 
(ADVOGADO PETROBRÁS – CESGRANRIO/2011) Quando um empresário licencia o 
uso de sua marca a outro, prestando-lhe serviços de organização empresarial, com ou sem 
venda de produtos, mediante remuneração direta ou indireta, sem que fique caracterizado 
vínculo empregatício, tem-se um contrato de:
a) compra e venda mercantil.
b) comodato.
c) franquia.
d) corretagem.
e) comissão mercantil.
No caso em tela, deve -se ser aplicado o princípio da continuidade contratual, o qual aduz sobre a 
obrigatoriedade do cumprimento dos contratos(pacta surv servanda). Além disso, nos termos do CC 
não há como se conceber a extinção do contrato de forma unilateral na espécie, visto a grandeza dos 
investimentos aplicados pela empresa notificada e que ainda, pelo curto espaço de tempo entre a aplicação 
dos valores e a extinção contratual, não restou possibilidade de a mesma ter retorno dos recursos aplicados, 
devendo sim, caso não haja a prorrogação do contrato até o que se dê o tempo razoável a fim de mitigar os 
prejuízos, a parte prejudicada ser indenizada pelos danos materiais decorrentes dos investimentos que fez 
ainda na vigência da avença e que serão certamente perdidos, em razão da forma repentina em que se dera 
a quebra contratual. Art 473 e 186 ambos do CC. 
Questão objetiva
C

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