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5- Vigencia-revog. Lei penal no Tempo

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ÂMBITO DE EFICÁCIA TEMPORAL DA LEI PENAL
NASCIMENTO E REVOGAÇÃO DA LEI PENAL:
VIGÊNCIA E REVOGAÇÃO DA LEI PENAL
A lei penal, como todas, nasce, vive e morre.
MOMENTOS:
SANÇÃO: É o ato pelo qual um chefe de governo aprova e confirma uma lei;
PROMULGAÇÃO: é o ato pelo qual se atesta a existência de uma lei e se determina a todos que a observem. Confere à lei a autenticidade;
PUBLICAÇÃO: é o ato pelo qual se torna conhecida de todos;
REVOGAÇÃO: é a que extingue, total ou parcialmente a lei.
a lei é elaborada para viger por tempo indeterminado.
Vacatio Legis – Período decorrente entre a publicação e a data que começa a vigência.
- 45 dias – se nada ficar disposto – no exterior é de 90 dias;
REVOGAÇÃO: 
Expressa – art. 4º da Lei. 9.455/97. (Revoga-se o art. 233 da lei 8.060/90 – ECA. ) 
art. 36 da lei 10.826/2003 revoga a lei 9.437/97.
Tácita – O artigo 309 da lei 9.503/97 revogou tacitamente o artigo 32 do Dec-Lei 3688/41. Dirigir sem habilitação.
Derrogação – parcial. O artigo 309 da lei 9.503/97 derrogou tacitamente o artigo 32 do Dec-Lei 3688/41 – Este artigo continua valendo quanto a embarcação.
Ab-rogação – total ( Ex. o art. 311 CP), 219, 220, 221, 222 do CP.
Auto- revogação – Leis temporárias e excepcionais. 
A lei pode nascer, viver e morrer;
TEMPUS REGIT ACTUM;
A lei tem eficácia entre dois limites: entrada em vigor e a cessação da vigência.
PODE ACONTECER:
Que uma infração penal iniciada sob a vigência de uma lei venha a consumar-se sob a vigência de outra lei;
Que o sujeito pratique uma conduta criminosa sob a vigência de uma lei e a sentença venha a ser prolatada sob a vigência de outra que comine pena distinta da primeira (mais grave ou mais leve), ou 
Durante a execução da pena surja lei nova regulando o mesmo fato e determinando sanção mais leve. 
Em relação às situações anteriores surgem os CONFLITOS DE LEIS PENAIS NO TEMPO e precisam ser solucionados:
PRINCÍPIOS DA LEI PENAL NO TEMPO:
IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS SEVERA – (art. 5º XL CF).
“XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;”
Em comparação aos casos acima: 
Suponhamos que quando a conduta criminosa é praticada a pena seja de 2-8 anos de reclusão – porém, quando o juiz venha a sentenciar surge uma lei que aumenta a pena para 3-10 anos (para o mesmo fato) – neste caso a lei posterior não retroage para alcançar o fato ocorrido – então diz-se que a lei mais grave é não retroativa – em consequência, a lei mais benigna (2-8 anos) é ultra-ativa para ser aplicada ao sujeito no momento da prolação da sentença. (é uma exceção do tempus regit actum).
RETROATIVIDADE DA LEI MAIS BENIGNA – art. 2º, § único do CP;
Suponhamos que quando o sujeito pratique uma conduta criminosa a pena é de 4 - 10 anos de reclusão e posteriormente, quando o juiz for sentenciar, surja uma nova lei diminuindo a pena pelo mesmo fato praticado, cominando uma pena de 2-4 anos de reclusão. Neste caso, a lei mais benigna deverá ser aplicada pelo princípio da retroatividade da lei mais benéfica (lex mitior), tendo como conseqüência que a lei anterior não será ultra-ativa para ser aplicada no momento da sentença. (podemos dizer então que a lei mais benéfica é extra-ativa – retroage e ultra-age)
(teremos uma exceção do tempus regit actum), 
HIPÓTESES DE CONFLITO DE LEI PENAIS NO TEMPO:
Abolitio criminis: 
Novatio legis incriminadora: 
- não retroativa;
Novatio legis in pejus:
- não retroativa;
- não ultrativa;
Novatio legis in mellius:
- retroativa;
- ultra-ativa 
- Extra-ativa;
LEIS TEMPORÁRIAS E EXCEPCIONAIS – Art. 3º CP. 
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
EFICÁCIA DAS LEIS PENAIS TEMPORÁRIAS E EXCEPCIONAIS – ULTRA-ATIVIDADE.
- não derrogam o princípio de reserva legal, pois não se aplica anterior a sua vigência;
TEMPO DO CRIME – art. 4º CP.
TEORIAS:
- atividade;
- resultado;
- mista; 
- crime permanente e instantâneo. 
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