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09 Coluna Lombar, Sacro e C ccix 307 a 333

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CAPÍTU LO
307--Coluna Lombar, Sacro e Cóccix
CO L A B O R A Ç Õ E S D E: CINDY MURPHY, ACR COLABORADOR NAS EDIÇÕES ANTERIORES:
Alex Backus, MS, RT (R)
Anatomia Radiográfica
Vértebras lombares, 308
Sacro, 309
Cóccix, 310
Revisão da anatomia com radiografias, 3711
Classificação das articulações, 312
Forames intervertebrais versus articulações interapofisárias, 313
Posicionamento Radiográfico
Marcos topográficos, 314
Considerações sobre o posicionamento, 315
Aplicações pediátricas e geriátricas, 316
Modalidades e procedimentos alternativos, 316
Indicações patológicas, 317
Informações de pesquisas e incidências básicas e especiais, 318 
Coluna lombar:
AP ou (PA), 319
Oblíquas, 320
Lateral, 321
Lateral L5-S 1, 322
AP axial L5-S 1, 323
Posicionamento Radiográfico- continuação
Rotina para escoliose:
PA (AP), 324
Lateral ortostática, 325
AP (método de Ferguson), 326
AP (PA) com inclinação para a D e para a E,327
Rotina para fusão vertebral:
AP (PA) com inclinação à D ou à E, 327
 Lateral - hiperextensão e hiperflexão, 328
Sacro e cóccix:
AP axial do sacro, 329
AP axial do cóccix, 330
Lateral do sacro, 331
 Lateral do cóccix, 332
Radiografias para crítica, 333
308-- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
Este capítulo descreve a anatomia e o posicionamento das seções lombar, 
sacral e do cóccix da coluna vertebral. Consultar o Capo 8 para obter 
informações mais detalhadas sobre a anatomia vertebral.
Vértebras Lombares
As maiores vértebras individuais são as cinco vértebras lombares. Es​sas 
vértebras são as mais resistentes na coluna vertebral, pois a sustentação 
do peso corporal aumenta em direção à extremidade inferior da coluna. 
Por essa razão, os discos cartilaginosos entre as vértebras lombares 
inferiores são os locais mais comuns de injúria e processos pato​lógicos.
VISTAS LATERAL E SUPERIOR
Os pacientes tipicamente têm cinco vértebras lombares localizadas 
ime​diatamente inferiores às 12 vértebras torácicas. A Fig. 9.1 ilustra 
a vista lateral de uma típica vértebra lombar. Os corpos das vértebras
 lombares são maiores em comparação aos corpos das vértebras 
torácicas e cervicais. O corpo mais inferior, L5, é o maior. Os processos 
transversos são bastante pequenos, enquanto o processo espinhoso 
projetado posteriormente é volumoso e áspero. A ponta inferior palpável 
de cada pro​cesso espinhoso lombar fica ao nível do espaço do disco 
intervertebral inferior a cada corpo vertebral.
Forames Intervertebrais A Fig. 9.2 mostra o forame intervertebral com 
uma orientação de 90° em relação ao plano mediossagital. Forames 
intervertebrais são espaços ou aberturas entre os pedicuros quando 
duas vértebras estão em pilhadas uma sobre a outra. Ao longo da 
superfície superior de cada pedículo existe uma área em forma de 
meia​lua denominada incisura vertebral superior, e ao longo da superfície 
inferior de cada pedículo está outra área em forma de meia-lua 
deno​minada incisura vertebral inferior. Quando as vértebras estão 
empilhadas, as incisuras vertebrais superiores e inferiores alinham-se, e 
as duas áreas em forma de meia-lua formam uma abertura única, os forames 
intervertebrais (Fig. 8.9). Logo, entre cada duas vértebras existem dois 
forames intervertebrais, um em cada lado, através dos quais importantes 
nervos espinhais e vasos sangüíneos passam. Os forames intervertebrais 
na região lombar são mais bem demonstrados em uma imagem radiográfica 
lateral.
Articulações Interapofisárias Cada vértebra típica possui quatro processos
articulares que se projetam da área de junção dos pedículos e lâminas. 
Os processos projeta dos superiormente são chamados de processos 
articulares superiores, e os processos projetados inferior​mente são os 
processos articulares inferiores. O termo faceta ocasi​onalmente é usado 
como sinônimo do termo articulação interapofisária; a faceta é na verdade 
apenas a superfície articular, e não todo o processo articular superior 
ou inferior. A Fig. 9.1 mostra as posições relativas dos processos articulares 
lombares superiores e infe​riores em vista lateral.
As articulações interapofisárias formam um ângulo aberto de 30° a 50° 
em relação ao plano mediossagital, como mostrado na Fig. 9.2. As 
lombares superiores estão próximas ao ângulo de 50°, e as lombares
inferiores ou distais estão próximas de 30°. A demonstração radiográfica 
das articulações interapofisárias é conseguida colocando-se o corpo do 
paciente em obliqüidade média de 45°.
As lâminas formam uma ponte entre os processos transversos, massas 
laterais e processo espinhoso (Fig. 9.2). A porção de cada lâmi​na entre os 
processos articulares superiores e inferiores é a parte interarticular. A parte 
interarticular é demonstrada radiograficamente na imagem lombar oblíqua.
VISTAS POSTERIOR E ANTERIOR
A Fig. 9.3 mostra o aspecto global da vértebra lombar (vistas posterior e 
anterior). As incidências AP ou PA das radiografias da coluna lombar 
mostram os processos espinhosos superpostos aos corpos vertebrais. 
Vêem-se os processos transversos projetando-se lateralmente além dos 
limites do corpo vertebral.
�
309--COLUNA LOMBAR, SACRO E COCCIX
Sacro
o sacro é inferior às vértebras lombares.
FACE ANTERIOR DO SACRO
A Fig. 9.4 mostra a superfície anterior côncava do sacro. Os corpos dos cinco 
segmentos originais estão fundidos em um único osso no adulto. O sacro 
possui a forma de uma pá, com o ápice apontado para baixo e para 
a frente. Quatro grupos de forames sacrais (similares aos forames 
intervertebrais nas porções mais superiores da coluna) pélvicos 
(ante​riores) emitem nervos e vasos sangüíneos.
As asas do sacro são grandes massas ósseas laterais ao primeiro 
segmento sacra!. Os dois processos articulares superiores do sacro 
formam articulações interapofisárias com os processos articulares 
inferi​ores da quinta vértebra lombar.
FACE LATERAL DO SACRO
A Fig. 9.5 ilustra claramente a curva côncava dominante do sacro e a 
protrusão do cóccix para a frente. Essas curvas determinam como o raio 
central tem de ser angulado de modo diferente nas incidências AP do sacro 
e do cóccix.
A crista anterior do corpo do primeiro segmento sacra I ajuda a for​mar a 
parede posterior da entrada da pelve verdadeira, e é denominado promontório 
do sacro, mais bem visualizado na vista lateral (ver Fig. 9.5).
Posterior ao corpo do primeiro segmento sacral está a abertura do canal 
sacra I, que é a continuação do canal vertebral e contém alguns nervos 
sacrais. A crista sacral mediana é formada pelos processos es​pinhosos 
fundidos das vértebras sacrais.
As Figs. 9.5 e 9.6 ilustram a relativa aspereza e irregularidade da su​perfície 
posterior do sacro, se comparada à superfície anterior ou pélvi​ca.
O sacro articula-se com o ílio da pelve na superfície auricular (mar​cada 
com A nas Figs. 9.5 e 9.6). A superfície auricular é assim denomi​nada 
devido ao seu formato semelhante à aurícula da orelha.
Os cornos sacrais (marcados com D nas Figs. 9.5 e 9.6) são peque​nos 
tubérculos representando os processos articulares inferiores proje​tados 
inferiormente de cada lado do quinto segmento sacra!. Eles proje​tam-se 
inferior e posteriormente para articularem-se com os cornos correspondentes 
do cóccix.
FACE POSTERIOR DO SACRO
A Fig. 9.6 é uma fotografia de um sacro verdadeiro, visto pela face pos​terior. 
A superfície auricular, grande e cuneiforme (A), é vista claramente e 
articula-se com uma superfície similar do ílio para formar a articula​ção 
sacroilíaca. Cada articulação sacroilíaca abre-se obliquamente para trás 
em um ângulo de 30°.
As facetas articulares dos processos articularessuperiores (B) também 
abrem-se para trás e são mostradas nessa fotografia. Há oito ​quatro de 
cada lado - forames sacrais posteriores (C), que correspon​dem ao mesmo 
número de forames sacrais anteriores.
Os cornos sacrais (D) são vistos como pequenas projeções ósseas na 
região mais ínfero-posterior do sacro. Os remanescentes do canal sacral 
(E) também podem ser vistos. (A estrutura óssea em deteriora​ção deixou o 
canal parcialmente aberto nessa amostra óssea.)
�
310- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
Cóccix
FACE ANTERIOR DO CÓCCIX
A porção mais distal da coluna vertebral é o cóccix. A superfície anterior 
do cóccix está ilustrada na Fig. 9.7. Essa porção da coluna vertebral re​grediu 
muito nos seres humanos, de modo que resta pouca semelhan​ça com as 
vértebras. Três a cinco segmentos coccígeos (uma média de quatro) fundiram-se 
no adulto para formar o cóccix único. O desenho na Fig. 9.7 mostra quatro 
segmentos previamente separados em um jovem, agora fundidos em um 
único osso no adulto. A fotografia do cóccix na Fig. 9.8 mostra cinco segmentos 
agora quase completamente fundi​dos no cóccix do adulto.
O segmento mais superior é o maior e o mais largo das quatro se​ções e 
até possui duas protuberâncias laterais que são pequenos pro​cessos 
transversos. A extremidade distal pontiaguda do cóccix é deno​minada ápice, 
enquanto a porção superior, mais larga, é denominada base.
Ocasionalmente o segundo segmento não se funde solidamente com o 
primeiro segmento maior (ver Fig. 9.8); no entanto, o cóccix usual​mente é 
uma pequena e razoavelmente insignificante terminação da coluna vertebral.
FACE POSTERIOR DO CÓCCIX
A face posterior de um cóccix verdadeiro é mostrada na Fig. 9.8, 
junta​mente com um selo comum dos EUA, para permitir a comparação 
de tamanho entre os dois. (Note que está faltando uma porção do proces​so 
transverso na região superior direita desse espécime.)
RADIOGRAFIA LATERAL (PERFIL) DO SACRO E CÓCCIX
A incidência lateral do sacro nessa radiografia (Fig. 9.9) mostra um gran​de 
osso sólido, em contraste com o cóccix, bem menor. O eixo longitu​dinal do 
sacro está angulado posteriormente, exigindo um ângulo cefá​lico do RC na 
incidência AP. Esse ângulo é maior em uma mulher de porte médio, se 
comparado com um homem do mesmo porte.
De modo geral, o cóccix curva-se para a frente, como visto e identi​ficado
nessa incidência lateral, de modo que o ápice aponta em direção à sínfise 
púbica da pelve anterior. Essa curvatura anterior é freqüente​mente mais 
pronunciada em homens e menos pronunciada, com cur​vatura menor, nas 
mulheres. O cóccix projeta-se para o interior do canal de parto na mulher e, 
se excessivamente angulado para a frente, pode impedir o trabalho de parto.
A injúria mais comum associada ao cóccix resulta de um golpe direto na região 
inferior da coluna vertebral quando a pessoa está sentada. Uma corrida 
desenfreada em um tobogã pode fornecer o tipo de força ne​cessária para 
angular o cóccix mais anteriormente que o normal e fazer com que a ação 
de sentar seja evitada por um período de tempo.
�
311- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
Revisão da Anatomia
INCIDÊNCIA SÚPERO-INFERIOR (Fig. 9.10)
Certas partes nessa radiografia de uma vértebra lombar individual feita a 
partir de um esqueleto desarticulado são identifica das como a seguir: 
A Processo espinhoso
B. Lâmina
C. Pedículo
D. Forame intelVertebral
E. Corpo
F. Processo transverso
POSiÇÃO LATERAL
As partes descritas de A até F na incidência lateral (Fig. 9.11) de uma 
vértebra lombar desarticulada são as seguintes:
A. Corpo
B. Incisura vertebral inferior, ou assoalho do pedículo, formando a
porção superior do forame intervertebral circular
C. Área da faceta articular do processo articular inferior 
(a verdadeira faceta articular não é vista nessa incidência lateral); 
forma as articulações interapofisárias quando as vértebras estão empilhadas
D. Processo espinhoso
E. Processo articular superior
F. Pedículo
Note que essa incidência lateral "abriria" e evidenciaria bem o forame 
intervertebral (a abertura circular maior diretamente abaixo de B, a 
inci​sura vertebral inferior). No entanto, não mostraria as articulações 
interapofisárias, que exigiriam uma incidência oblíqua a 45°.
INCIDÊNCIA AP
As estruturas individuais são mais difíceis de identificar quando as vérte​bras 
estão sobrepostas pelas partes moles do abdome, como se vê nessa 
incidência AP da coluna lombar (Fig. 9.12). As estruturas identificadas 
de A a Fusão:
A. Processo transverso de L5
B. Porção lateral inferior do corpo de L4
C. Parte inferior do processo espinhoso de L4, como visualizada de topo
D. Processo articular inferior de L3
E. Processo articular superior de L 4
F. Espaço do disco intelVertebral de L 1-L2
As facetas dos processos articulares inferiores e superiores (O e E) for​mam 
uma articulação interapofisária não-visualizada nessa incidência AP. 
A articulação é, no entanto, mostrada em uma incidência oblíqua a 45° 
das vértebras lombares (ver Fig. 9.16 na p. 312).
312-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
INCIDÊNCIA LATERAL DA COLUNA LOMBOSSACRA
A radiografia de toda a coluna lombossacra na incidência lateral (Fig. 9.13) 
mostra o seguinte:
A Corpo de L 1 B. Corpo de L3
C. Espaço do disco intervertebral entre L4 e L5
D. Corpo de L5
E. Forames intervertebrais sobrepostos entre L2 e L3.
INCIDÊNCIA LATERAL (PERFIL) DA COLUNA LOMBOSSACRA EM AP
A incidência AP de toda a coluna lombossacra (Fig. 9.14) é descrita da 
seguinte forma:
A Última vértebra torácica (T12)
B. Primeira vértebra lombar
C. Terceira vértebra lombar
D. Quinta vértebra lombar
Vértebras Lombares Oblíquas
APARÊNCIA DE "Fox TERRIER"
Qualquer osso e suas partes, quando vistos em uma incidência oblíqua, 
são mais difíceis de reconhecer que o mesmo osso observado na 
inci​dência convencional frontal ou lateral. Uma vértebra não é exceção; 
no entanto, a imaginação pode nos ajudar no caso das vértebras lombares. 
Uma boa incidência oblíqua a 45° projeta as várias estruturas de tal for​ma 
que parece surgir o contorno de um fox terrier. A Fig. 9. 1 5 mostra os 
vários componentes do cão. A cabeça e o pescoço do cão são 
prova​velmente as partes mais fáceis de reconhecer. O pescoço é a 
parte interarticular (parte da lâmina que basicamente forma a região do 
ombro do cão). A orelha do cão é o processo articular superior, enquanto o 
olho é formado pelo pedículo. O processo transverso forma o nariz. As patas 
dianteiras são formadas pelo processo articular inferior.
RADIOGRAFIA LOMBAR OBlÍQUA
A Fig. 9.16 mostra a aparência de fox terrier que deve ser visível em uma 
boa radiografia oblíqua da coluna lombar. A radiografia é descrita a se​guir:
A Nariz do fox terrier, formado pelo processo transverso
B. Olho, um pedículo visto de frente
C. Pescoço do cão, que é a parte interarticular
D. Pata dianteira do animal, formada pelo processo articular superior E. 
Orelha pontuda, um dos processos articulares superiores
F. Articulação interapofisária, formada pela pata dianteira do cão acima
e a orelha do cão abaixo
Cada uma das cinco vértebras lombares deve assumir uma aparência 
semelhante a um fox terrier, com os espaços das articulações interapo​fisárias 
abertos em uma radiografia lombar com obliqüidade correta.
Classificação das Articulações
Dois tipos de articulações envolvem a coluna vertebral.
ARTICULAÇÕES INTERAPOFISÁRIAS (APOFISÁRIAS)
As articulações interapofisárias entre os processos articulares superiores 
e inferiores são classificadas corno articulações sinoviais, que são 
di​artrodiais, ou livrementemóveis, com um tipo plano (deslizante) de movimento.
ARTICULAÇÕES INTERVERTEBRAIS
As articulações intervertebrais entre os corpos de duas vértebras quais​quer 
contêm discos intervertebrais feitos de cartilagem que são apenas 
ligeiramente móveis. Essas articulações, que são firmemente unidas por 
cartilagem, são dessa maneira classificadas como articulações cartila​ginosas. 
Elas são anfiartrodiais (ligeiramente móveis) da subclasse sí​nfise, similares 
à sínfise púbica da pelve.
Não há grande movimentação entre quaisquer duas vértebras, mas o 
efeito combinado de todas as vértebras na coluna permite um 
consi​derável espectro de movimentação. Os movimentos possíveis são 
fle​xão, extensão, flexão lateral (inclinação) e rotação. Certos exames
radio​gráficos da coluna vertebral envolvendo rotinas de hiperflexão e 
hipe​rextensão e/ou inclinação para a direita ou para a esquerda podem 
medir esse espectro de movimentação.
�
313-- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
Forames Intervertebrais versus Articulações Interapofisárias
FORAMES INTERVERTEBRAIS - INCIDÊNCIA LATERAL (PERFIL) DA 
COLUNA LOMBAR
Os forames intervertebrais na coluna lombar são visualizados em uma 
posição lateral verdadeira, como demonstrado na radiografia da Fig. 9.13 
na página anterior.
ARTICULAÇÕES INTERAPOFISÁRIAS - INCIDÊNCIA OBLÍQUA DA 
COLUNA LOMBAR
As incidências oblíquas da coluna lombar exigem um bom conhecimento 
da anatomia das vértebras e das articulações interapofisárias. Isso é 
importante para saber a obliqüidade adotada pelos pacientes e qual 
articulação está sendo evidenciada.
Oblíqua Posterior Como bem mostram os desenhos e fotografias do 
esqueleto, as articulações inferiores são visualizadas nas incidências 
oblíquas posteriores. As articulações interapofisárias de baixo não são 
visíveis no esqueleto, pois estão "sob" os corpos das vértebras (Fig. 9.17), 
mas, como visto no desenho do corte ínfero-superior, as articulações de 
baixo seriam demonstradas em uma incidência oblíqua posterior. Isso 
é visto na radiografia OPO na Fig. 9.19, que mostra claramente as orelhas 
e as patas do Fax terrier, ou as articulações interapofisárias direitas (ver setas).
Oblíqua Anterior A posição oblíqua anterior pode ser mais confortá​vel 
para o paciente e permitir que a curvatura lombar normal da coluna coincida 
com a divergência do feixe do raio X.
Como demonstrado, uma incidência oblíqua anterior visualiza as 
articulações de cima. Logo, uma incidência oblíqua anterior direita (OAO) 
permite a visualização das articulações interapofisárias de cima, ou es​querdas 
(Figs. 9.20 e 9.22).
O grau de obliqüidade depende da área da coluna lombar na qual se tem 
interesse particular. Uma incidência oblíqua a 45° serve para a região 
lombar como um todo, mas se o interesse é específico em L 1 ou L2, 
o grau de obliqüidade deve ser aumentado para no mínimo 50°. Se o 
interesse fosse na área de L5-S 1, a obliqüidade deveria ser de apenas 
cerca de 30° a partir de uma AP ou PA. Há alguma variação entre os 
pacientes, mas em geral as regiões lombares superiores exi​gem maiores 
graus de obliqüidade em comparação com as regiões in​feriores. 
A razão é que as vértebras lombares superiores possuem algu​mas 
características do formato das vértebras torácicas, o que exige 70°de 
obliqüidade para demonstrar as articulações interapofisárias, como 
descrito no Capo 8.
SUMARIO DA COLUNA LOMBAR
	FORAMES INTERVERTEBRAIS – 90º LATERAL
	ARTICULAÇÕES INTERAPOSISÁRIAS – 45º OBLÍQUO
	Lateral D ou E
	Oblíquas posteriores - lado de baixo
OPD - articulações direitas 
OPE - articulações esquerdas
Oblíquas anteriores - lado de cima 
OAD - articulações esquerdas 
OAE - articulações direitas
�
314
COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
Marcos Topográficos
o posicionamento correto para o cóccix, o sacro e a coluna lombar exi​ge 
um entendimento completo dos marcos topográficos específicos que 
podem ser facilmente palpados.
Os marcos mais confiáveis para a coluna vertebral são várias 
proemi​nências ósseas palpáveis, bastante coerentes de uma pessoa 
para ou​tra. No entanto, os marcos apresentados referem-se a um adulto 
de porte médio, do sexo masculino ou feminino, com desenvolvimento 
normal, saudável, e em posição ortostática. Esses marcos variam em 
pessoas com anomalias anatômicas e, especialmente, esqueléticas. 
As pessoas muito jovens ou muito idosas também possuem aspectos
ligeiramente diferentes que o adulto médio.
MARCOS DA COLUNA INFERIOR
OS desenhos à direita e as fotografias abaixo ilustram vários marcos 
re​lativos à coluna vertebral inferior.
 A. O nível A corresponde à margem superior da sínfise púbica. O tamanho 
e o formato do cóccix variam amplamente, mas o cóc​cix médio está 
aproximadamente ao nível da sínfise púbica ou do trocanter maior, que 
está cerca de 2,5 cm (1 polegada) superior ao nível da sínfise púbica.
Note nas fotografias abaixo e nos desenhos que os trocante​res maiores 
estão aproximadamente 3 a 4 cm (1 a 1/2 polega​das) acima da borda 
superior da sínfise púbica ao nível do cóccix.
 B. A espinha ilíaca anterior superior (ElAS) está quase no mesmo nível (B) 
do primeiro ou segundo segmento sacra!.
 C. O nível C é a porção mais superior da crista ilíaca e está 
aproximadamente no mesmo nível da junção da quarta e quinta vértebras lombares.
 D. A margem mais inferior das costelas ou margem costal inferior (D) 
está no nível aproximado de L2 ou L3.
 E. O processo xifóide está aproximadamente ao nível de T9 ou T10.
	
315-- NA LOMBAR. SACRO E CÓCCIX
Considerações sobre o Posicionamento
PROTEÇÃO DO PACIENTE CONTRA A RADIAÇÃO
o uso de proteção gonadal e colimação rigorosa é especialmente im​portante 
na redução da dose devido à proximidade da coluna lombar, sacro e cóccix 
das gônadas. A proteção gonadal pode e deve sempre ser usada em 
homens em idade fértil nas radiografias de cóccix, sacro e coluna lombar. 
A proteção gonadal deve ser colocada com o limite superior do escudo na 
margem inferior da sínfise púbica.
Se a área de interesse incluir o sacro e/ou o cóccix, a proteção gona​dal 
nas mulheres pode não ser possível sem obscurecer a anatomia essencial.
É obrigatório perguntar às mulheres em idade fértil se estão grávidas 
(ou se existe essa possibilidade) antes do início de qualquer exame 
ra​diográfico da coluna vertebral inferior.
POSiÇÃO DO PACIENTE
As incidências AP da coluna lombar são obtidas com os joelhos fleti​dos. 
A flexão dos joelhos (Fig. 9.28) reduz a curvatura lombar (lordose), 
trazendo o dorso mais próximo da mesa de exame radiográfico e a 
co​luna vertebral lombar mais paralela ao filme. A posição incorreta é 
mos​trada na Fig. 9.27, onde a pelve está ligeiramente inclinada para a 
frente quando os membros inferiores estão estendidos, exagerando a 
curvatu​ra lombar.
Incidências PA versus AP Embora a incidência AP (com os joelhos 
fletidos) seja uma parte comum da rotina da coluna lombar, há uma 
vantagem na incidência PA O decúbito ventral coloca a coluna lombar com 
sua curvatura lombar natural, de modo que os espaços dos discos
intervertebrais fiquem quase paralelos ao feixe divergente de raio X. Essa 
posição abre e fornece melhor visualização das margens dos espaços dos 
discos intervertebrais. Outra vantagem da incidência PA é a menor dose 
ovariana, 25% a 30% menor na incidência PA se comparada com uma AP. 
(Ver quadros de ícones de comparação da dose do paciente, na incidência 
lombar AP (ou PA), na p. 319 neste capítulo.) No entanto, uma desvantagem 
da incidência PA é a distância objeto-filme (DOF)aumentada das 
vértebras lombares, que resulta em ampliação com fal​ta de nitidez, 
especialmente no paciente com um abdome amplo.
FATORES DE EXPOSiÇÃO
A kVp exigida para radiografar a coluna vertebral inferior varia conforme 
a posição do paciente. Por exemplo, o decúbito lateral exige uma kVp 
mais alta que o decúbito ventral devido à espessura aumentada da par​te. 
Alguns protocolos departamentais exigem o uso de técnicas de kVp alta.
Aumentar a kVp e diminuir a mAs concomitantemente reduz a dose para 
o paciente, mas produz um imagem menos contrastada. Uma kVp mais 
alta também aumenta a radiação dispersa, que tende a degradar a imagem 
radiográfica. Uma colimação rigorosa é vital com a técnica de kVp alta para 
limitar a quantidade de radiação dispersa que alcança a imagem e, como 
sempre, reduzir a dose do paciente. Doses compara​tivas do paciente e kVp
recomendada são arroladas nas páginas de po​sicionamento.
Esteira de Chumbo no Tampo da Mesa Ver p. 316, que detalha a importância 
dessa prática no caso de imagens digitais.
DISTÂNCIA FOCO-FILME (DFoFI)
A DFoFi mínima é tipicamente 40 polegadas (100 cm), mas uma 
DFoFi aumentada de 42, 44 ou até 46 polegadas (107, 112 ou 117 cm) 
pode ser usada em alguns departamentos para reduzir a ampliação. 
Esse uso depende das especificações do equipamento, assim como do 
protoco​lo departamental.
�
316-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
ALINHAMENTO DA PARTE/FILME
O alinhamento correto da parte/filme é importante durante a radiografia da coluna vertebral inferior para garantir que o feixe atravesse os espaços dos discos intervertebrais. O alinhamento pode exigir que uma esponja radiotransparente seja colocada sob a cintura do paciente para assegurar que a coluna esteja paralela ao filme. Se a esponja for necessária, o tama​nho exigido é determinado pela postura corporal do paciente.
IMAGEM DIGITAL
Assim como em outros exames radiográficos do esqueleto, radiografia computadorizada e radiografia digital podem ser usadas para se obter imagens da coluna lombar, sacro e cóccix. Devido à alta sensibilidade desses dispositivos de captação de imagem, colimação rigorosa e o uso de uma esteira de chumbo posterior ao paciente no posicionamento lateral da coluna lombar são importantes para reduzir a quantidade de dispersão que alcança o filme (ver Fig. 9.29), garantindo imagens de alta qualidade.
APLICAÇÕES PEDIÁTRICAS
Comunicação Uma exposição clara do procedimento é necessária para se obter confiança e cooperação máximas do paciente e de seu guar​dião. Técnicas de distração que usem brinquedos, bichos de pelúcia etc. são também eficazes na manutenção da cooperação do paciente.
Imobilização Pacientes pediátricos (dependendo da idade e da con​dição) são muitas vezes incapazes de permanecer nas posições exigi​das. A utilização de dispositivos de imobilização para apoiar o paciente érecomendada para reduzir a necessidade de contenção do paciente, reduzindo assim a exposição à radiação. (O Capo 20 fornece uma des​crição aprofundada desses dispositivos.) Se o paciente precisar ser con​tido pelo guardião, o técnico deve fornecer a ele um avental de chumbo e/ou luvas, e, se o guardião for uma mulher, assegure-se de que não há a possibilidade de gestação.
Fatores Técnicos Os fatores técnicos variam devido aos diversos ta​manhos dos pacientes. O uso de curtos períodos de exposição (associ​ado com o uso de alta mA) é recomendado para reduzir o risco de movimentação do paciente.
APLICAÇÕES GERIÁTRICAS
Comunicação e Conforto Perda sensorial (visão, audição etc.) asso​ciada ao envelhecimento pode levar o paciente geriátrico a exigir assis​tência, tempo e paciência adicionais para obter as posições exigidas para a radiografia vertebral. Atenção diminuída na posição pode levar esses pacientes a temer uma queda da mesa radiográfica quando estiverem sendo estudados na posição deitada. Confiança e cuidado adicional por parte do técnico capacitam o paciente a sentir-se seguro e confortável.
Se o exame for realizado com o paciente deitado, uma almofada ou um colchão radiotransparente é colocado na mesa de exame para o paciente ficar mais confortável. Cobertores extras podem, também, ser necessários para aquecer o paciente. Os pacientes com cifose acentua​da podem ficar mais confortáveis se radiografados em posição ortostá​tica.
Fatores Técnicos Devido à alta incidência de osteoporose nos paci​entes geriátricos, as mAs podem necessitar de uma diminuição se fatores de exposição manuais estiverem sendo usados. (Um ajustamento mínimo de 25% a 30% é necessário para se ter um efeito visível na imagem.)
Pacientes idosos podem apresentar tremores ou dificuldade em permanecer imóveis. O uso de curtos períodos de exposição (associa​do ao uso de mA alta) é recomendado para reduzir o risco de movimentação.
Modalidades e Procedimentos Alternativos
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC)
A TC é útil na avaliação da coluna vertebral. Um amplo espectro de con​dições patológicas é demonstrado nas imagens seccionais, incluindo a presença/extensão de fraturas, doenças do disco e doenças neoplási​caso
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
A RM é superior para avaliar as estruturas de partes moles da coluna lombar (ou seja, a medula vertebral e os espaços dos discos intervertebrais).
MEDICINA NUCLEAR
A tecnologia da medicina nuclear fornece um procedimento diagnósti​co sensível (o exame ósseo com radionuclídeos) para a detecção de processos patológicos esqueléticos. Um elemento radiofarmacêutico marcado que possa ser rastreado é injetado, ficando concentrado nas áreas de atividade óssea aumentada, demonstrando um "local quente" na imagem de medicina nuclear. Qualquer área anormal é então inves​tigada posteriormente com radiografia.
Comumente, pacientes que possuem risco ou que apresentam sin​tomas de metástases esqueléticas devem submeter-se a uma varredu​ra óssea (pacientes com mieloma múltiplo são uma exceção a isso). A coluna vertebral é um local comum de metástases esqueléticas. Condi​ções inflamatórias, doença de Paget, processos neoplásicos e osteomi​elite podem também ser indicados na varredura óssea.
DENSITOMETRIA ÓSSEA
A densitometria óssea é a medida não-invasiva da massa óssea (ver Capo 23). A coluna lombar é uma área muitas vezes avaliada no estudo da densidade óssea. As causas de perda de massa óssea (osteoporose) incluem uso prolongado de esteróides, hiperparatireoidismo, deficiên​cia de estrogênio, idade avançada e fatores relacionados ao estilo de vida (tabagismo, sedentarismo, alcoolismo). A densitometria óssea é precisa em até 1 %, e a dose cutânea de radiação é muito baixa. A radiografia convencional não detecta perda óssea até que a massa óssea tenha sido reduzida em um mínimo de 30%.
MIELOGRAFIA
A mielografia requer uma injeção de contraste no espaço subaracnóide através de punção lombar ou cervical a fim de visualizar as estruturas de partes moles do canal vertebral. Lesões do canal vertebral, raízes nervo​sas e discos intervertebrais são demonstradas.
O aumento na disponibilidade da TC e da RM reduziu amplamente o número de mielogramas realizados. Além da qualidade diagnóstica superior dessas modalidades, é benéfico para o paciente que sejam evitadas punções e injeção de contraste invasivas.
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317- LUNA LOMBAR. SACRO E CÓCCIX
Indicações Patológicas
Escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral, usualmente com alguma rotação da vértebra. Envolve as regiões torácica e lombar.
Espinha bífida é uma condição congênita na qual as regiões poste​riores das vértebras falham em seu desenvolvimento, expondo parte da medula vertebral. Essa condição varia amplamente de gravidade e ocor​re mais freqüentemente em LS (ver Capo 20, Indicações Patológicas).
Espondilite anquilosante é uma condição inflamatória que usual​mente se inicia nas articulações sacroilíacas e progride proximalmente na coluna vertebral. A coluna pode se tornarcompletamente rígida en​quanto as articulações intervertebrais e costovertebrais se fundem. É mais comum nos homens em seus 30 anos, e nenhuma causa é conhecida.
Espondilólise é a dissolução de uma vértebra, como a que ocorre na aplasia (não-desenvolvimento) do arco vertebral e separação das partes interarticulares da vértebra. Na incidência oblíqua, o pescoço do Fax terrier parece quebrado. É mais comum em L4 ou LS.
Espondilolistese envolve movimentação de uma vértebra para frente em relação à outra. É comumente devida a um defeito no desenvolvi​mento nas partes articulares ou pode resultar de espondilólise ou de osteoartrite grave. É comum em LS-S 1, mas também ocorre em L 4-LS. Os casos graves exigem fusão vertebral.
Fraturas são uma perda na continuidade de uma estrutura:
Fratura por compressão pode ser devida a trauma, osteoporose ou doença metastática. As superfícies superior e inferior do corpo verte​bral são pressionadas umas contra as outras, produzindo uma vérte​bra cuneiforme. Para pacientes com osteoporose ou outros processos vertebrais patológicos, a força necessária para causar esse tipo de fratura pode ser bem menor (por exemplo, levantar objetos leves). Esse tipo de fratura raramente causa um déficit neurológico.
Fraturas de Chance resultam de uma força de hiperflexão, causando fratura através do corpo vertebral e elementos posteriores (processo espinhoso, pedículos, facetas, processos transversos). Pacientes em uso de cinto de segurança abdominal estão sob risco, pois esses cintos atuam como uma escora durante a desaceleração súbita.
Herniação de núcleo pulposo (HNP), também comumente conhe​cida como hérnia de disco lombar (disco deslocado), é usualmente devida a trauma ou levantamento de peso inadequado. A parte mole interna do disco intervertebral (núcleo pulposo) faz protrusão através da camada externa fibrosa, pressionando a medula vertebral ou nervos. Ocorre mais freqüentemente no nível de L4 a LS, causando dor ciática (irritação do nervo ciático que se irradia para a parte posterior da perna). Radiografias simples não demonstram essa condição, mas podem ser usadas para afastar outros processos patológicos, como neoplasia, es​pondilolistese etc. A mielografia era outrora indicada para visualizar esse processo patológico. TC e RM são agora as modalidades de escolha.
Metástases são neoplasias malignas primárias que se disseminam para locais distantes através do sangue e dos linfáticos. As vértebras são locais comuns de lesões metastáticas, que podem ser caracterizadas e visualizadas como se segue:
Osteolíticas - lesões destrutivas com margens irregulares.
Osteoblásticas - lesões ósseas proliferativas com densidade aumentada.
Combinação de osteolíticas e osteoblásticas - aspecto em "roído de traça" no osso, resultante da mistura de lesões destrutivas e blásticas.
SUMÁRIO DAS INDICAÇÕES PATOLÓGICAS
	CONDIÇÕES OU DOENÇAS
	PROCEDIMENTO DE IMAGEM MAIS COMUM
	POSSIVAL APARENCIA RADIOGRÁFICA
	AJUSTE DO FATOR DE EXPOSIÇÃO MANUAL
	Escoliose
	PA / AP ortostática e lateral da espinha
	Curvatura lateral da coluna vertebral
	Nenhum
	Espinha bífida
	Ultra-sonografia pré-natal, PA e lateral da espinha, TC ou RM
	Vértebra posterior "aberta", exposição de parte da medula vertebral
	Nenhum
	Espondilite anquilosante
	AP, lateral da coluna lombar, articulações sacroilíacas, varredura óssea por medicina nuclear
	Coluna vertebral, aparência de "vértebras de bambu"; ligamentos longitudinais anteriores calcificados
	Nenhum
	Espondilólise
	AP, lateral, visões oblíquas da espinha, TC
	Defeito na parte interarticular (Fax terrier parecendo usar uma coleira)
	Nenhum
	Espondilolistese
	AP, lateral da coluna lombar, TC
	Deslizamento para a frente de uma vértebra em relação à outra
	Nenhum
	Fraturas: Compressão
	AP, lateral da coluna lombar, TC
	Vértebra cuneiforme anteriormente; perda 	da altura do corpo
	Nenhum ou ligeiramente diminuído, dependendo da gravidade
	de Chance
	AP, lateral da coluna lombar, TC
	Fratura através do corpo vertebral e elementos posteriores
	Nenhum
	Herniação do núcleo pulposo (HNP) (Disco lombar herniado)
	AP, lateral da coluna lombar, TC, RM
	Possível estreitamento dos espaços dos discos intervertebrais
	Nenhum
	Metástases
	Varredura óssea, AP, lateral da espinha
	Depende do tipo de lesão
Destrutiva - margens irregulares e densidade diminuída
Lesões osteoblásticas - densidade aumentada -Combinação - aparência em roído de traça
	Nenhum ou aumentado ou diminuído, dependendo do tipo de lesão e do estágio do processo patológico
Depende do estágio ou da gravidade da doença ou condição.
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318-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
Informações de Pesquisas
Ver Apêndice no final deste livro para diferenças regionais específicas nos EUA e modificações em 1999, em comparação com 1995 e 1989. Respostas canadenses também estão incluídas no levantamento de 1999.
RESUMO DOS RESULTADOS DE PESQUISA
Coluna Lombar As quatro incidências básicas ou rotineiras mais comuns da coluna lombar continuam a ser AP, lateral, lateral L5-S 1 e oblíqua. As oblíquas posteriores são consideradas básicas por 78% dos serviços de radiografia dos EUA, mas apenas 39% no Canadá. Oblí​quas anteriores são menos comuns e consideradas básicas ou de roti​na por 20% nos EUA e 28% no Canadá.
O uso da incidência PA em vez da AP aumentou para 11 %, nos EUA como um todo, em 1999, a partir de apenas 5% em 1995. O uso da PA em 1999 foi muito maior nos estados do Oeste (27%) que nos do Meio-Oeste (10%) e do Leste (7%). No Canadá, o uso da PA foi de apenas 9%. 
As incidências especiais mais comuns para a coluna lombar, lista​das em ordem de uso, são: flexão e extensão lateral (64% nos EUA, 46% no Canadá); fusão AP, inclinação para a D ou para a E (49% nos EUA, 34% no Canadá); incidência AP ou PA para escoliose (45% nos EUA, 51 % no Canadá); e AP axial de L5-S1 (26% nos EUA, 13% no Canadá).
Sacro e Cóccix As três incidências mais comuns são AP axial do sa​cro (98%-99%). AP axial do cóccix (94%-96%) e lateral do sacro e cóccix combinada (82% nos EUA, 91 % no Canadá). A combinada lateral do sacro e cóccix é muito mais comum (82% nos EUA, 91 % no Canadá) que as laterais separadas do sacro e cóccix (36% nos EUA, 22% no Canadá).
Laterais separadas também não são recomendadas por este texto (pelo menos contra-indicadas) devido às doses gonadais relativamente altas dessas incidências.
Procedimentos Operacionais Padrões e Especiais
Protocolos e procedimentos operacionais variam entre os locais, dependendo das estruturas administrativas, responsabilidades ete. Os técnicos devem estar familiarizados com os padrões atuais da prática, protocolos e incidências básicas, de rotina e especiais de qualquer local em que estejam trabalhando.
Certas incidências básicas e especiais para a coluna lombar, sacro e cóccix são demonstradas e descritas nas páginas seguintes como sugerido pelas rotinas ou procedimentos departamentais padronizados básicos e especiais.
INCIDÊNCIAS BÁSICAS
Incidências básicas ou padrões, às vezes referidas como incidências de rotina ou rotinas departamentais, são aquelas incidências comumente feitas nos pacientes comuns que podem ajudar e cooperar na realiza​ção do procedimento.
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS
Incidências especiais são aquelas incidências mais comuns feitas como incidências adicionais ou extras a fim de demonstrar melhor certas condições patológicas ou estruturas anatômicas específicas.
INCIDÊNCIAS BÁSICAS E ESPECIAIS
Coluna Lombar
BÁSICA
AP (ou PA) 319
Posterior ou oblíqua anterior 320
Lateral321
Lateral L5-S1 322 ESPECIAL
AP axial L5-S1 323
Rotina para Escoliose
BÁSICA
PA (AP)
Ortostática e/ou deitada 324
Ortostática lateral 325 ESPECIAL
AP (método de Ferguson) 326
AP (PA)
Inclinada para a D e para a E 327
Rotina para Fusão Vertebral
5acro e Cóccix
BÁSICA
AP axia! do sacro 329 . AP axialdo cóccix 330 
Lateral do sacro 331 
Lateral do cóccix 332
BÁSICA
AP (PA)
Inclinada para a D e para a E 327
(mesma da rotina para escoliose)
Lateral​hiperextensão e hiperflexão 328
319-- NA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
INCIDÊNCIA AP ( OU PA) : COLUNA LOMBAR
Patologia Demonstrada
Patologia das vértebras lombares, incluindo fraturas, escoliose e 
processos neoplásicos
Coluna Lombar
Básica
AP (ou PA)
Oblíquas – anterior ou posterior
Lateral
Lateral L5-51
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 35 x 43 em (14 x 17 polegadas ), em sentido 
longitudinal, ou 30 x 35 (11 x 14 polegadas)
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 75-80 kVp (ou 85-92 kVp e redução de mAs e dose) 
Técnica e dose
AP com 80 kVp: 
AP com 92 kVp: 
PA com 92 kVp:
Proteção Colocar escudos de contato sobre as gônadas sem obscurecer 
a área de interesse. Escudos de proteção ovariana para mulheres 
obscurecem porções do sa​cro e do cóccix.
Posição do Paciente O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os 
joelhos fletidos e a cabeça no travesseiro (pode também ser feito na posição 
ortostática ou em decúbito ventral; ver Observações abaixo).
Posição da Parte 
Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa/grade. Colocar 
os braços do paciente ao lado do corpo ou sobre o tórax.
Assegure-se de que não há rotação do tórax ou da pelve.
Raio Central
Direcione o RC perpendicular ao filme, centralizado como a seguir:
Maior filme (35 x 43): Centralizar ao nível da crista ilíaca 
(espaço entre L4-5). Esse filme maior incluirá vértebras lombares, sacro e 
possivelmente cóccix. Centra​lizar o filme em relação ao RC
Menor filme (30 x 35): Centralizar ao nível de L3, que pode ser localizado 
pela palpação da margem costa I inferior (1 1/2 polegada ou 4 em 
acima da crista ilía​ca). Esse filme menor incluirá basicamente as cinco 
vértebras lombares. Centralizar o filme em relação ao RC
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colimação dos quatro lados com bordas superior e inferior 
Respiração Prender a respiração na expiração.
Observação: A flexão dos joelhos alinha a coluna, o que ajuda a abrir os 
Espaços dos discos intervertebrais.
A radiografia pode ser feita em posição pronada como uma incidência PA, que
situa os interespaços mais proximamente da posição paralela aos raios divergentes.
A posição ortostática pode ser útil para demonstrar a postura de carga da coluna.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Corpos vertebrais lombares, articulações 
intervertebrais, processos transversos e espinhosos, articulações SI e 
sacro são mostrados. . Filme de 35 x 43 (14 x 17 polegadas): 
aproximadamente T11 até o sacro distal devem ser incluídos. Filme de 
0 x 35 (11 x 14 polegadas): T12 até S 1 devem ser incluídos.
Posição: . A ausência de rotação do paciente é indicada pelo que se segue: 
articulações SI eqüidistantes dos processos espinhosos; processos 
espinhosos na linha média da coluna vertebral; processos transversos 
D e E, iguais em comprimento.
Colimação e RC: . A coluna vertebral deve estar centralizada em 
relação ao filme/campo de colimação, no nível aproximado de L3-L4. . 
As margens laterais do campo de colimação devem incluir as articulações 
SI e os músculos psoas.
Critérios de Exposição: . Densidade e contraste ótimos devem
demonstrar corpos vertebrais lombares, espaços dos discos 
intervertebrais, processos transversos e sombra do músculo psoas. . 
Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
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320-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
OBLÍQUAS – POSIÇÕES POSTERIORES ( OU ANTERIRES ) OBLÍQUAS : 
COLUNA LOMBAR
Patologia Demonstrada
Defeitos da parte interarticular (por exemplo, espondi​lólise)
As duas incidências oblíquas, direita e esquerda, devem ser obtidas
Coluna Lombar 
BAslCA
AP (ou PA)
Oblíquas – posterior ou anterior
lateral
lateral lS-5 1
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 30 x 35 cm (11 x 14 polega​das), em sentido longitudinal, 
ou 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas)
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 75-80 kVp (ou 85-90 kVp e redução de mAs e dose)
Técnica e dose: 35 (30)
Oblíqua posterior Oblíqua anterior
Proteção Posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem 
obscurecer a área de interesse.
Posição do Paciente O paciente deve estar em posição de semidecúbito 
dorsal (OPD ou OPE) ou semidecúbito ventral (OAD ou OAE).
Posição da Parte
Fazer a rotação do corpo a 45° para situar a coluna vertebral diretamente sobre
a linha média da mesa e/ou grade, alinhada ao RC
Fletir o Joelho para dar estabilidade e conforto.
Dar suporte à parte inferior do dorso e pelve com esponjas radiotransparentes
para manter a posição. (Esse suporte é fortemente recomendado para 
impedir que os pacientes segurem na borda da mesa, com risco de trauma 
dos dedos.)
Raio Central
Direcionar o RC perpendicular ao filme.
Centralizar para L3 ao nível da margem costal inferior (4 cm ou polegada) 
acima da crista ilíaca.
Centralizar 2 polegadas (5 cm) medial à ElAS do lado de cima.
Centralizar o filme em relação ao RC
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). 1/2 polegada
Colimação Colimação dos quatro lados da área de interesse
Respiração Prender a respiração na expiração.
Observação: Uma oblíqua a 50° a partir do plano da mesa visualiza 
melhor as articulações interapofisárias de LI a L2, e 30° para L5 a 51.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Articulações interapofisárias são visíveis. 
(OPD e OPE mostram o lado de baixo; OAD e OAE mostram o lado de cima.). 
O fox terrier deve ser visualizado, e a articulação interapofisária deve parecer 
aberta.
Posição: . A rotação do paciente correta a 45° resulta no pedículo ("olho") 
do fox terrier próximo do centro do corpo vertebral na imagem. 
O pedículo visualizado posteriormente no corpo vertebral indica rotação 
excessiva, e o pedículo demonstrado anteriormente no corpo vertebral 
indica rotação insuficiente.
Colimação e RC: . A coluna vertebral deve estar na linha média do 
campo de colimaçãojfilme, que está centralizado em L3. Critérios de 
Exposição: . Densidade e contraste ótimos devem demonstrar claramente 
as articulações interapofisárias de L 1 a L5. . Margens ósseas nítidas 
indicam ausência de movimento.
321-- NA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
COLUNA LOMBAR
Patologia Demonstrada
Fraturas, espondilolistese, processos neoplásicos e osteoporose das 
vértebras lombares
Coluna Lombar 
Básica
AP (ou PA)
Obliquas – posterior ou anterior
Lateral
Lateral LS-Sl
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 35 x 43 cm (14 x 17 po​legadas), em sentido longitudinal, 
ou 30 x 35 cm (11 x 14 polegadas)
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 85-95 kVp
Esteira de chumbo no tampo da mesa, atrás do paciente
Técnica e dose:	
(Mulher) 
 (Homem) 
Proteção Proteger as gãnadas sem obscurecer a área de interesse,
Posição do Paciente Posicionar o paciente em decúbito lateral, 
travesseiro para a cabeça, joelhos fletidos, com suporte entre os 
joelhos e tornozelos para melhor manter uma posição lateral verdadeira 
e garantir conforto ao paciente,
Posição da Parte
Alinhar o plano coronal médio em relação ao RC e à linha média da mesa 
e/ou grade,
Colocar suporte radiotransparente sob a cintura, de modo necessário a colocar
o eixo longitudinal da coluna quase paralelo à mesa (palpe o processo 
espinhoso para determinar; ver Observações).
Assegurar-se de que a pelve e o tronco estão em posição lateral verdadeira.
Raio Central
Direcionar o RC perpendicular ao eixo longitudinal da coluna.
Maior filme (35 x 43): Centralizar ao nível da crista ilíaca (L4-5). 
Essa posição inclui vértebras lombares, sacro e possivelmente cóccix.Centralizar o filme em relação ao RC
Menor filme (30 x 35): Centralizar em relação a L3 ao nível da margem 
costa I inferior (1 1/2 polegadas ou 4 cm acima da crista ilíaca). Essa 
posição inclui as cinco vértebras lombares. Centralizar o filme em relação 
ao RC
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Fazer a colimação rigorosa das bordas laterais. (A luz do 
campo parece pequena devido à proximidade do paciente em relação ao 
tubo de raio X e ao princípio da linha de foco.)
Respiração Prender a respiração na expiração.
Observações: Embora o paciente masculino médio (e algumas pacientes 
femininas) não precise de angulação do RC, um paciente com uma pelve 
ampla e tórax estreito pode exigir um ângulo caudal de 5° a 10° e até mesmo 
um su​porte, como mostrado na Fig. 9.37.
Se o paciente tem uma curvatura lateral (escoliose) da coluna (determinada 
pela visualização da coluna por trás, com o paciente na posição ortostática 
e com o aven​tal hospitalar aberto), o paciente deve ser colocado em 
ualquer posição lateral que coloque a curvatura, ou convexidade da coluna, 
para baixo, para mostrar melhor os espaços intervertebrais.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Forames intervertebrais de L 1 a L4, corpos vertebrais, 
articulações intervertebrais, processos espinhosos e a junção de LS e S 1 
são visíveis. Dependendo do tamanho do filme utilizado, todo o sacro pode
também ser incluído.
Posição: Coluna vertebral alinhada paralelamente ao filme, como 
indicado pelo que se segue: farames intervertebrais abertos; espaços 
das articulações intervertebrais abertos. A ausência de rotação é 
indicada pelas incisuras isquiáticas maiores e corpos vertebrais posteriores 
sobrepostos.
Colimação e RC: A coluna vertebral deve estar centralizada em relação ao 
campo de colimação/filme, ao nível de L3.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste ótimos devem demonstrar 
claramente os corpos vertebrais e espaços articulares. . Margens ósseas 
nítidas indicam ausência de movimento.
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322-- UNA lOMBAR, SACRO E CÓCCIX
POSIÇÃO LATERAL L5 A S1 : COLUNA LOMBAR
Patologia Demonstrada
Espondilolistese envolvendo L4 a L5 ou L5 a S 1 e outras patologias 
de L5 a S 1
Coluna lombar 
Básica
AP (ou PA)
Obliquas – posterior ou anterior
Lateral
lateral lS-SI
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 95-100 kVp
Esteira de chumbo no tampo da mesa, atrás do paciente
Técnica e dose:
Proteção Proteger as gônadas sem obscurecer a área de interesse.
Posição do Paciente O paciente deve estar na posição lateral deitada, 
com um travesseiro para a cabeça e os joelhos fletidos, com suporte entre 
os joelhos e tornozelos para melhor manter uma posição lateral 
verdadeira e garantir conforto ao paciente.
Posição da Parte 
Alinhar o plano coronal médio ao RC e à linha média da mesa e/ou à grade.
Fletir os joelhos.
Colocar suporte radiotransparente sob a cintura (ver Observações).
Assegurar-se de que a pelve e o tronco estão em posição lateral verdadeira.
Raio Central
Oirecionar o RC perpendicular ao filme com suporte suficiente para a cintura, 
ou angular 5° a 10° caudal com menos suporte (ver Observações abaixo). 
Centralizar o RC 1 1/2 polegada (4 cm) inferior à crista ilíaca e 2 polegadas 
(5cm) posterior à ElAS. Centralizar o filme em relação ao RC
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Fazer a colimação rigorosa dos quatro lados na área de interesse
Respiração Prender a respiração.
Observações: Se a cintura não estiver suficientemente apoiada, resultando 
em uma envergadura da coluna vertebral, o RC deve ser angulado 5° a 10° 
caudal para estar perpendicular à região de L5-S 1. (O RC deve ser 
paralelo a uma linha imagi​nária entre as cristas ilíacas; ver Fig. 9.41.) A
as quantidades de radiação secundária/dispersa são geradas devido à 
spessu​ra da parte. Colimação rigorosa é essencial, juntamente com a 
colocação de uma estei​ra de chumbo no tampo da mesa, atrás do paciente. 
(Isso é especialmente importante com o uso de um receptor digital de imagem.)
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Espaços articulares de L4 a L5 e L5 a S 1 abertos.
Posição: A ausência de rotação do paciente é evidenciada pelas 
dimensões AP sobrepostas das incisuras isquiáticas maiores da pelve 
posterior e pelas bordas posteriores sobrepostas dos corpos vertebrais. 
O correto alinhamento da coluna vertebral e do filme/RC é indicado pelos 
espaços articulares de L4 a L5 e L5 a S 1 abertos.
Colimação e RC: Espaço articular de L5 a S 1 no centro do campo de 
colimação rigorosa/filme.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste ótimos devem 
demonstrar claramente o espaço articular de L5 a S 1 através dos ílios
 sobrepostos da pelve. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
323-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
POSIÇÃO AP AXIAL DE L5 A S1 : COLUNA LOMBAR
Patologia Demonstrada
Patologia de L5 a S 1 e articulações sacroilíacas
Coluna Lombar
ESPECIAL
AP axíal L5-S1
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido transversal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 80-85 kVp
Técnica e dose: 
Proteção Proteger as gônadas sem obscurecer a área de interesse. 
Escudos ovarianos obscurecem parte das articulações sacroilíacas.
Posição do Paciente O paciente deve estar em decúbito ventral, com 
um travesseiro para a cabeça e as pernas estendidas, com suporte sob 
os joelhos para garantir conforto.
Posição da Parte
Colocar os braços do paciente ao lado do corpo ou sobre o tórax.
Alinhar o plano mediossagital em relação ao RC e à linha média da
mesa/grade.
Assegurar-se de que não haja rotação da pelve e do tronco.
Raio Central
Angular o RC cefálico, 30° (homens) a 35° (mulheres).
O RC deve entrar no nível da ElAS centralizado na linha média do
corpo.
Centralizar o filme em relação ao RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Colimação rigorosa dos quatro lados da área de interesse
Respiração Prender a respiração durante a exposição.
Observações: Incidência AP angulada "abre" a articulação L5-S 1. Vista
 lateral de L5-S 1 é geralmente mais informativa que a incidência AP.
A radiografia também pode ser feita em posição pronada com angulação 
cefálica do RC (aumenta a distância objeto-filme).
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Espaço articular de L5 a S 1 e articulações sacroilíacas 
na incidência AP.
Posição: As articulações sacroilíacas demonstram distância igual da 
coluna vertebral, indicando que não há rotação pélvica. . O correto 
alinhamento do RC e de L5-S 1 é evidenciado por um espaço articular aberto.
Colimação e RC: L5 a S 1 demonstrados no centro do campo bem 
colimado/filme.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste ótimos mostram a 
região de L5-S 1 e articulações sacroilíacas. . Margens ósseas nítidas
indicam ausência de movimento.
�
324-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
Patologia Demonstrada
O grau e a gravidade da escoliose são mostrados.
Uma rotina para escoliose freqüentem ente inclui duas imagens AP (ou PA)
feitas para comparação - uma ortostática e uma deitada.
Rotina para Escoliose 
Básica
PA (AP) Ortostática e/ou decúbito dorsal 
Lateral ortostátiea
Fatores Técnicos
Tamanho do filme- 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas), em sentido longitudinal; 
pacientes mais altos - 35 x 90 cm (14 x 36 polegadas), se disponível
Grade móvel ou estacionária
Filtros de compensação para se obter uma densidade mais uniforme ao 
longo da coluna vertebral
kVp apropriada para o tamanho/idade do paciente, a fim de forneceruma imagem de ótimo contraste e baixa dose para o paciente
Marcador de ortostatismo para posição ortostática
Técnica e dose em DFoFi de 60 polegadas (152 cm)
Proteção Proteger a região gonadal sem obscurecer a área de interes​se. 
Usar escudos mamários para mulheres jovens. Escudos de sombra 
colocados no colimador podem ser usados como mostrado na Fig. 9.48 
e evidenciado na Fig. 9.50.
Posição do Paciente Posicionar o paciente na posição ortostática e 
deitada, com peso distribuído igualmente em ambos os pés na posição 
ortostática.
Posição da Parte 
. Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média do filme, com os
braços ao lado do corpo.
Assegurar-se de que não haja rotação do tronco ou da pelve. 
(Escoliose pode resultar em torção e rotação das vértebras, tornando
alguma rotação inevitável.)
Posicionar a margem inferior do filme no mínimo de 1 a 2 polegadas (3 a 5 cm) 
abaixo da crista ilíaca (centralizar a altura determina​da pelo tamanho 
do filme e/ou área de escoliose).
Raio Central
RC perpendicular, direcionado para o ponto médio do filme
DFoFi de 40 a 60 polegadas (100 a 150 cm); DFoFi maior exigida
com filmes maiores para obter a colimação necessária
Colimação Fazer a colimação rigorosa dos quatro lados na área de 
interesse. Uma colimação muito estreita não é recomendada na ima​gem 
inicial, pois deformidades das áreas adjacentes das costelas e pelve 
também devem ser avaliadas.
Respiração Prender a respiração na expiração.
Observações: Uma incidência PA em vez de uma AP é recomenda​da 
devido à redução significativa na dose nas áreas radiossensíveis, como as 
mamas femininas e a glândula tireóide. Estudos mostraram que essa
incidência resulta em aproximadamente 90% de redução na dosagem para 
as mamas* (ver também quadros de ícones de doses acima).
Escoliose geralmente exige exames repetidos por vários anos na infância, 
com ênfase na necessidade de proteção cuidadosa.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Vértebras lombares e torácicas, aproximadamente 
a 2 polegadas (5 cm) das cristas ilíacas. 
Posição: Vértebras torácicas e lombares são demonstradas em uma 
incidência AP o mais verdadeira possível. Alguma rotação da pelve e/ou 
tórax pode estar aparente, pois a escoliose geralmente se acompanha de 
torção ou rotação das vértebras envolvidas. 
Colimação e RC: A coluna vertebral deve estar no centro do campo de 
colimação/filme.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste suficientes devem 
demonstrar as vértebras torácicas e lombares em sua totalidade. Um 
filtro de compensação ajuda a obter uma densidade uniforme por todo 
o comprimento, se um filme de 14 x 36 polegadas (35 x 90 cm) for usado. 
Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
�
325-- NA LOMBAR, SACRO E COCClX
POSIÇÃO LATERAL ORTOSTÁTICA: ROTINA PARA ESCOLIOSE
Patologia Demonstrada Espondilolitese, grau de cifose ou lordose
Rotina para Escoliose 
Básica
PA (AP) Ortostática e/ou decúbito dorsal 
Lateral ortostática
Fatores Técnicos
Tamanhodofilme-35 x 43 cm (14 x 17polegadas), em sentido longitudinal, 
ou 35 x 90 cm (14 x 36 polegadas) em pacientes mais altos, se disponível
Grade móvel ou estacionária
Marcador de ortostatismo
Uso de filtros de compensação para obter uma densidade mais uniforme 
o longo da
coluna vertebral
Faixa de 90- 100 kVp
Técnica e dose em DFoFi de 60 polegadas (152 cm): 
em kVp mAs Cu!. LM. Mamas
Proteção Posicionar escudos de contato ou escudos de sombra sobre as 
gônadas sem obscurecer a área de interesse. Usar escudos mamári​os 
para mulheres jovens.
Posição do Paciente Posicionar o paciente em posição ortostática 
lateral com os braços elevados, ou se oscilante, segurando um suporte à 
sua frente. O lado convexo da curva é posicionado contra o filme.
Posição da Parte 
. Situar a pelve e o tronco em uma posição lateral verdadeira conforme possível.
. Alinhar o plano coronal médio do corpo em relação ao RC e à linha média do filme.
. A margem inferior do filme deve estar no mínimo de 1 a 2 polegadas 
(3 a 5 cm) abaixo do nível das cristas ilíacas 
(centralização determinada pelo tamanho do filme pelo tamanho do paciente).
Raio Central
RC perpendicular, direcionado para o ponto médio do filme
DFoFi de 40 a 60 polegadas (100 a 150 cm); DFoFi maior exigida com filmes 
maiores para se obter a colimação necessária
Colimação Fazer a colimação dos quatro lados da área de interesse. 
Usar colimação lateral cautelosamente a fim de evitar corte da coluna 
vertebral.
Respiração Prender a respiração na expiração.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Vértebras lombares e torácicas são
demonstradas em uma posição lateral.
Posição: Vértebras torácicas e lombares estão em uma incidência lateral 
o mais verdadeira possível. . Alguma rotação da pelve e/ou tórax pode estar 
aparente, pois escoliose geralmente é acompanhada por torção ou rotação 
das vértebras envolvidas.
Colimação e RC: A coluna vertebral deve estar no centro do campo de 
colimação/filme. . No mínimo 1 polegada (2,5 cm) das cristas ilíacas devem 
ser incluídos.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste ótimos demonstram as 
vértebras torácicas e lombares. . Um filtro de compensação é útil para 
garantir uma densidade uniforme se um filme de 35 x 90 cm (14 x 36 
polegadas) for usado. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de 
movimento.
326-- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
INCIDENCIA PA ( AP) – MÉTODO DE FERGUSON: ROTINA PARA ESCOLIOSE
Patologia Demonstrada
Esse método ajuda a diferenciar a curva deformante (primária) da curva 
compensatória.
Duas imagens são obtidas - uma padrão ortos​tática AP ou PA e uma com o 
pé ou quadril elevado no lado convexo da curva elevada.
Rotina para Escoliose 
ESPECIAL
PA (AP) (método de Ferguson
AP (PA) – Inclinada para a D e para a E
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas). em sentido longitudinal, 
ou 35 x 92 cm (14 x 36 polegadas)
Grade móvel ou estacionária
Marcador de ortostatismo
Uso de filtros de compensação para ajudar a obter uma densidade mais 
uniforme ao longo da coluna vertebral
Técnica e dose, por exposição em DFoFi de 60 polegadas (152 em):
PA 23 90
Proteção Posicionar escudo de contato ou escudo de sombra sobre as 
gônadas sem obscurecer a área de interesse. Usar escudos mamários em 
mulheres jovens.
Posição do Paciente
Posicionar o paciente, em pé ou sentado, com os braços ao lado do cor​po.
Para segunda imagem, colocar um bloco sob o pé (ou quadril, se senta​do) 
no lado convexo da curva, de modo que o paciente mal possa se manter 
na posição sem assistência. Um bloco de 3 a 4 polegadas (8 a 10 cm) de 
qualquer tipo pode ser usado sob as nádegas se estiver sentado, ou sob os 
pés se estiver em pé (Fig. 9.55).
Posição da Parte
Alinhar o plano mediossagital em relação ao RC e à linha média da
mesa/grade, com os braços ao lado do corpo.
Assegurar-se de que não haja rotação do tronco ou da pelve, se possível. 
O filme inclui no mínimo 1 a 2 polegadas (3 a 5 cm) abaixo da crista ilíaca.
Raio Central
Direcionar o RC perpendicular, direcionado para o ponto médio do filme.
DFoFi de 40 a 60 polegadas (100 a 150 cm); uma DFoFi maior é exigida
para obter a colimação adequada, se um filme de 14 x 36 polegadas(35 x 90 cm) 
estiver sendo usado.
Colimação ,Colimação dos quatro lados da área de interesse.
Respiração Prender a respiração em expiração.
Observações: Nenhuma forma de suporte (por exemplo, faixa compres​siva) 
deve ser usada nesse exame. Na segunda imagem, o paciente deve ficar s
entado ou em pé com bloco sob um lado, sem assistência.
Devem ser feitas incidências PA, que reduzema dosagem para as áreas 
radiossensíveis da tireóide e da mama.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Todas as vértebras torácicas e lombares devem 
ser demonstradas. . No mínimo 1 polegada (2,5 cm) das cristas ilíacas 
devem ser incluídos na imagem.
Posição:Vértebras torácicas e lombares devem ser visualizadas em uma 
incidência PA ou AP o mais verdadeira possível. 
Colimação e RC: A coluna vertebral deve estar no centro do campo de 
colimação/filme.
Critérios de Exposição: Densidade e contraste ótimos ajudam a visualizar 
claramente as vértebras torácicas e lombares. O uso de um filtro de 
compensação pode ser útil para se obter uma densidade uniforme ao 
longo da coluna vertebral. Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
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327-- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
INCIDÊNCIA AP (PA) -INCLlNAÇÃO PARA DIREITA E PARA ESQUERDA: 
ROTINA PARA ESCOLIOS.E
Patologia Demonstrada
O espectro de movimento da coluna vertebral é ava​liado.
Rotina para Escoliose 
ESPECIAL
PA (AP) (método de Ferguson)
AP (PA) – Inclinada para a D e para a E
Fatores Técnicos
Tamanhodofilme-35 x 43 cm (14 x 17 pol​legadas), em sentido longitudinal, 
ou 35 x 92cm (14 x 36 polegadas)
Grade móvel ou estacionária
Marcador de ortostatismo para posição ortostática
Uso de filtros de compensação para ajudar a ob​ter uma densidade mais 
Uniforme ao longo da coluna vertebral
Técnica e dose:
Proteção Posicionar escudos de contato sobre as gônadas sem obscurecer 
a área de interesse.
Posição do Paciente Fazer a imagem com o paciente na posição ortostá​tica ou 
deitada e como uma AP ou PA, com os braços do paciente ao lado do corpo.
Posição da Parte
Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa/grade.
Assegurar-se de que não haja rotação do tronco ou da pelve, se possível. . 
Situar o limite inferior do filme a 1 a 2 polegadas (3 a 5 cm) abaixo da crista ilíaca.
Com a pelve agindo como uma escora, peça ao paciente para inclinar-se
lateralmente (flexão lateral) o quanto for possível para cada lado.
Se deitado, mova a parte superior do tronco e as pernas para alcançar flexão 
lateral máxima.
Repita os passos acima no lado oposto.
Raio Central
RC perpendicular, direcionado para o ponto médio do filme.
DFoFi de 40 a 60 polegadas (100 a 150 cm); DFoFi maior é exigida para 
obter a colimação adequada, se usar um filme de 35 x 90 cm (14 x 36 polegadas)
Colimação Fazer a colimação dos quatro lados nas bordas vizinhas do filme 
a fim de não cortar qualquer porção da coluna vertebral
Respiração Prender a respiração na expiração.
Observações: A pelve deve permanecer o mais imóvel possível durante o 
posicionamento. A pelve age como uma escora (ponto de eixo) durante as
 mudanças de posição.
As radiografias podem ser feitas como incidências PA se feitas na posição 
or​tostática, para reduzir significativamente a exposição dos órgãos radiossensíveis.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas:. Uma incidência AP/PA da coluna torácica e lombar, 
com o paciente em posições laterais fletidas; mínimo de 1 polegada (2,5 cm) 
visível das cristas ilíacas na imagem.
Posição: . Vértebras torácicas e lombares devem ser demonstradas em flexão 
lateral (inclinação para a esquerda e para a direita).
Rotação da pelve e/ou tórax pode ser visível na imagem, pois escoliose 
freqüentemente é acompanhada por rotação das vértebras envolvidas.
Colimação e RC: . A coluna vertebral deve estar no centro do campo de 
colimação/filme.
Critérios de Exposição: . Densidade e contraste ótimos ajudam
a demonstrar claramente as vértebras torácicas e lombares. O uso de um filtro 
de compensação pode ser útil para se obter uma densidade uniforme ao 
longo da coluna vertebral. . Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
328-- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
POSIÇÃO LATERAL – HIPEREXTENSÃO E HIPERFLEXÃO: 
ROTINA PARA FUSÃO VERTEBRAL
Patologia Demonstrada
A incidência é usada para avaliar mobilidade em um lo​cal de fusão vertebral.
Duas imagens são obtidas com o paciente na posi​ção lateral (uma em 
hiperflexão e outra em hiperexten​são).
Posições inclinadas para a direita e para a es​querda são também 
geralmente parte de uma roti​na para fusão vertebral e são as mesmas 
feitas nas rotina para escoliose na p. 327.
Rotina para Fusão Vertebral
Básica
AP (PA) - Inclinada para a D e para a E (p. 297)
Lateral- hiperextensão e hiperflexão
Fatores Técnicos
amanhodofilme-35 x 43 cm (14 x 17 polegadas) . Grade móvel ou 
estacionária
Faixa de 85-95 kVp; esteira de chumbo atrás do pa​ciente se este estiver 
deitado
Marcadores de extensão e flexão
Técnica e dose, por incidência:
Proteção Posicionar escudos de contato sobre as gônadas sem obscurecer a 
área de interesse.
Posição do Paciente Posicionar o paciente na posição lateral deitada, com 
travesseiro para a cabeça e suporte entre os joelhos (ver Observações para 
pos​sível posição ortostática).
Posicionar a borda inferior do filme 1 a 2 polegadas (3 a 5 cm) abaixo da 
crista ilíaca.
Posição da Parte 
Alinhar o plano coronal médio à linha média da grade.
Híperflexão:
Usando a pelve como uma estaca, peça ao paciente para assumir a posição 
fetal (inclinado para a frente) e puxar as pernas para cima o quanto for possível.
Híperextensão:
Usando a pelve como um ponto de apoio, peça ao paciente para mover o 
tronco e as pernas posteriormente o quanto for possível para hiperestender 
o eixo longitudinal do corpo.
Assegurar-se de que não haja rotação do tórax ou da pelve.
Raio Central
Direcionar o RC perpendicularmente ao filme.
Centralizar o RC em relação ao local de fusão, se conhecido, ou em relação 
Ao centro do filme.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Fazer a colimação lateral da área de interesse.
Respiração Prender a respiração na expiração.
Observações: A radiografia também pode ser feita com o paciente em pé e 
ereto ou sentado em um tamborete, primeiro inclinando-se para a frente o 
quanto possível, segurando as pernas do tamborete, e então inclinando-se 
para trás o quanto possível, segurando a parte de trás do tamborete para 
manter-se na posição.
A pelve deve permanecer o mais imóvel possível durante o posicionamento. 
A pelve age como um ponto de apoio (ponto de articulação ou eixo) durante 
as mudanças de posição.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Uma vista lateral das vértebras lombares em hiperflexão 
e hiperextensão.
Posição: . Posição lateral verdadeira do paciente é indicada pela sobreposição
 dos corpos vertebrais posteriores.
Colimação e RC: . A coluna vertebral deve estar no centro do campo de 
colimação/filme.
Critérios de Exposição: . Densidade e contraste ótimos demonstram 
claramente as vértebras lombares e os espaços das articulações intervertebrais. 
Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
329-- UNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
INCIDENCIA AP AXIAL DO SACRO: SACRO
Patologia Demonstrada Patologia do sacro
Sacro e Cóccix
BAslCA
AP axíal do sacro 
AP axial do cóccix 
Lateral
Observação: O paciente deve urinar antes do exame. Além disso, é 
aconselhável que a porção inferior do cólon esteja sem gases ou fezes.
Isso exigiria a prescrição de um enema laxante.
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 75-80 kVp (ou de 85-90 kVp e redução mAs) em kVp mAs
Técnica e dose com 80 kVp
Proteção Usar escudos gonadais para homens. A proteção ovariana nas 
mulheres não é possível sem obscurecer a área de interesse.
Posição do Paciente Colocar o paciente em decúbito dorsal, com um 
travesseiropara cabeça e as pernas estendidas, e suporte sob os joelhos 
para dar conforto ao paciente.
Posição da Parte 
Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa/grade.
Assegurar-se de que não haja rotação da pelve.
Raio Central
RC angulado 15° cefálico, para entrar no plano mediossagital, no
ponto médio entre o nível da sínfise púbica e a ElAS
Filme centralizado em relação ao RC projetado
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)
Colimação Aplicar colimação rigorosa dos quatro lados da área de interesse
Respiração Prender a respiração na expiração.
Observações: O técnico pode precisar aumentar a angulação do RC para 
20° cefálico nos pacientes com uma curvatura posterior aparente​mente maior 
ou com inclinação do sacro e da pelve.
O sacro feminino é geralmente mais curto e mais largo que o sacro
masculino (uma consideração na colimação rigorosa dos quatro lados).
A radiografia pode ser feita em decúbito ventral (ângulo de 15° caudal), se 
necessário, devido às condições do paciente.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Uma incidência AP não-encurtada do sacro,
articulações SI e junção de L5-S 1.
Posição: . A porção inferior do sacro deve estar centralizada na abertura 
pélvica, indicando ausência de rotação da pelve. . O correto alinhamento 
do sacro e do RC mostra o sacro livre de encurtamento, e o púbis e os 
forames sacrais não estão sobrepostos.
Colimação e RC: . O sacro deve estar centralizado no filme e com 
colimação rigorosa.
Critérios de Exposição: . Densidade e contraste ótimos devem 
demonstrar o sacro e as articulações SI. . Margens ósseas nítidas 
indicam ausência de movimento.
330--LUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
INCIDENCIA AP AXIAL DO COCCIX: CÓCCIX
Patologia Demonstrada Patologia do cóccix
Sacro e Cóccix 
BaslCA
AP axial do sacro 
AP axial do cóccix 
Lateral
Observação: A bexiga deve estar vazia antes do início do procedimento. 
É também aconse​lhável que a parte inferior do cólon esteja livre de gases 
e material fecal, o que pode exigir um enema para limpá-Io, orientado por 
um médico.
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 75-80 kVp (ou de 85-90 kVp e redução de mAs)
Técnica e dose com 80 kVp
Proteção Usar escudos gonadais para homens. A proteção ovariana nas 
mulheres não é possível sem obscurecer a área de interesse.
Posição do Paciente Colocar o paciente em decúbito dorsal, com um
travesseiro para cabeça e as pernas estendidas, e suporte sob os joelhos 
para dar conforto ao paciente.
Posição da Parte 
Alinhar o plano mediossagital à linha média da mesa/grade.
Assegurar-se de que não haja rotação da pelve.
Raio Central
RC angulado a 10° caudal, para entrar 2 polegadas (5 cm) acima da sínfise púbica.
Filme centralizado em relação ao RC projetado.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Aplicar colimação rigorosa dos quatro lados da área de in​teresse
Respiração Prender a respiração na expiração.
Observações: Técnicos podem precisar aumentar a angulação do RC para 
15° caudal se uma curvatura anterior maior do cóccix estiver apa​rente pela 
palpação ou se evidenciada pela lateral.
A incidência pode ser feita em posição pronada (ângulo de 10° ce​fálico) se 
necessário devido às condições do paciente, com o RC cen​tralizado no cóccix, 
que pode ser localizado usando o trocanter maior.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Cóccix não-superposto sobre si mesmo e sem 
sobreposição da sínfise púbica.
Posição: . O correto alinhamento do cóccix e do RC demonstra o 
cóccix sem sobreposição e projetado superiormente ao púbis. Segmentos 
coccígeos devem parecer abertos. Se não, eles podem estar fundidos, 
ou a angulação do RC pode necessitar de aumento. (Quanto maior a 
curvatura do cóccix, maior a angulação necessária.) . O cóccix deve 
parecer eqüidistante das paredes laterais da abertura pélvica, indicando 
ausência de rotação do paciente.
Colimação e RC: . O cóccix deve estar centralizado no campo de colimação rigorosa.
Critérios de Exposição: . Densidade e contraste ótimos demonstram o cóccix. . 
Margens ósseas nítidas indicam ausência de movimento.
�
331-- UNA _OMBAR, SACRO E CÓCCIX
POSIÇÃO LATERAL DO SACRO E DO CÓCCIX: SACRO E CÓCCIX
Patologia Demonstrada Patologia do sacro e do cóccix
Sacro e Cóccix
BÁSICA
AP axial do sacro 
AP axial do cóccix 
Lateral
Observação: O sacro e o cóccix são comumente radiografados juntos.
Incidências AP separadas são exigidas devido a diferentes angulaçães 
do RC, mas as laterais podem ser feitas com uma exposição cen​tralizada 
para incluir tanto o sacro quanto o cóccix. Essa incidência é recomendada 
para diminuir as doses go​nadais.
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 90 j: 5 kVp
Esteira de chumbo na mesa, atrás do paciente, para reduzir a dispersão 
para o filme
Se o cóccix estiver incluído, um filtro tipo bumerangue é útil para garantir 
densidade ótima
Técnica e dose: 
Proteção Proteger as gônadas sem obscurecer a área de interesse. 
(A proteção ovariana completa nas mulheres pode obscurecer uma porção do sacro.)
Posição do Paciente Posicionar o paciente na posição deitada lateral, 
com um travesseiro para a cabeça.
Posição da Parte 
Fletir os joelhos.
Colocar um suporte sob a cintura e entre os joelhos e os tornozelos para man​
ter o paciente na posição e dar-lhe conforto.
Alinhar o eixo longitudinal do sacro e do cóccix em relação ao RC e à linha
média da mesa/grade.
Assegurar-se de que a pelve e o corpo estão em posição lateral verdadeira.
Raio Central
Direcionar o RC perpendicular ao filme.
Centralizar o RC 3 a 4 polegadas (8 a 10 cm) posterior à ElAS (centralização 
para o sacro).
Centralizar o filme em relação ao RC
DFoFí mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação Aplicar colimação rigorosa dos quatro lados da área de interesse.
Respiração Prender a respiração na expiração.
Observação: Altas quantidades de radiação secundária e dispersa são gera​das. 
A colimação rigorosa é essencial para reduzir a dose do paciente e obter 
uma imagem de alta qualidade.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Vista lateral do sacro, articulação L5-S 1 e cóccix.
Posição: . Margens posteriores da pelve (incisuras isquiáticas maiores e 
cabeças femorais) estão sobrepostas, indicando ausência de rotação do paciente.
Colimação e RC: . Sacro e cóccix aparecem no centro do filme, com um 
campo de colimação rigorosa.
Critérios de Exposição: . Densidade e contraste ótimos devem demonstrar 
claramente o sacro. O cóccix pode parecer ligeiramente superexposto, 
dependendo do tamanho do paciente e do uso de filtro. . Margens ósseas 
nítidas indicam ausência de movimento.
332-- COLUNA LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
POSIÇÃO LATERAL DO CÓCCIX: CÓCCIX
Patologia Demonstrada Patologia do cóccix
Sacro e Cóccix 
BAslCA
AP axial do sacro 
AP axial do cóccix
Lateral
Observação: O sacro e o cóccix são estu​dados juntos, e uma lateral única 
centralizada para incluir tanto o sacro quanto o cóccix pode ser feita. 
Essa incidência é recomendada para diminuir as doses gonadais.
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 80 :t 5 kVp
Esteira de chumbo na mesa, atrás do paciente, para reduzir a dispersão 
para o filme. Uso cauteloso de controle automático de exposição, se tiver 
que ser usado de qualquer modo, devido à localização da parte do corpo
Proteção Proteger as gônadas

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