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SEGURANÇA PUBLICA 1 E 2 SEMESTRE Tragédia no edifício Procópio Ferreira

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	FUNDAMENTOS DE INVESTIGAÇÃO E CRIMINALÍSTICA	�
62.1.1	Energias de ordem mecânica	�
82.1.2	Lesões causadas por objeto perfurante	�
92.2	ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCO	�
92.2.1	Lista dos riscos observados	�
92.2.2	Ferramentas	�
102.3	PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO	�
112.3.1	Sólidos inflamáveis	�
112.3.2	Substâncias que apresentam risco de combustão espontânea	�
112.3.3	Substâncias que em contacto com a água libertam gases inflamáveis	�
132.3.4	Prevenção de incêndio	�
162.3.5	Sistemas de proteção passiva contra incêndio	�
162.4	REFERENTE A DIREITO E LEGISLAÇÃO	�
162.4.1	Responsabilidade extracontratual x responsabilidade contratual	�
172.4.2	Considerações sobre responsabilidade pelo fato de terceiro e das coisas	�
182.4.3	Responsabilidade do estado x responsabilidade das pessoas de direito privado	.....................................................................................................................�
202.4.4	Responsabilidade Subjetiva	�
202.4.5	Responsabilidade Objetiva	�
212.4.6	Responsabilidade civil	�
212.5	SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SEGURANÇA	�
233	CONCLUSÃO	�
24REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Um incêndio estrutural corresponde ao tipo de incêndio que ocorre em casas, edifícios, estabelecimentos comerciais, etc. 
A grande maioria dos incêndios estruturais é causada pelo homem, seja por negligência, descuido no uso do fogo ou falta de manutenção do sistema elétrico e de gás.
As principais causas desses incêndios acidentes domésticos, falhas de energia, manipulação imprópria de líquidos inflamáveis, vazamentos de gás combustível, acúmulo de lixo, velas e charutos mau fora, aparelhos de aquecimento em mau estado e crianças brincando com fósforos estão entre outros.
DESENVOLVIMENTO
FUNDAMENTOS DE INVESTIGAÇÃO E CRIMINALÍSTICA
O crime é fato típico e antijurídico. Para que se possa dizer que o fato concreto tem tipicidade é necessário que ele se contenha perfeitamente na descrição legal, e que haja perfeita adequação do fato concreto ao tipo penal. Deve-se dizer, para tanto, que são elementos do fato típico: a conduta, o resultado, a relação de causalidade, a tipicidade. Não há crime, pois, sem conduta, que constitui elemento estrutural do aspecto objetivo do crime.
O tipo penal é portador da ilicitude penal, dotado de conteúdo material possuindo uma função seletiva.
O tipo incriminador serve para fundamentar um juízo de tipicidade de certos comportamentos humanos.
Por sua vez, o evento seria parte do todo representado pelo resultado.
Tem-se o evento como efeito natural da conduta relevante para o direito penal.
Tanto o evento poderá ser produzido imediatamente após a conduta como ex intervalo.
Há crimes com evento e sem evento; materiais e formais.
Há crimes privados de evento (naturalístico) e crimes dotados de evento (naturalístico).
Há crimes de mera conduta que são aqueles nos quais, para integrar o elemento objetivo do crime, basta o comportamento do agente, independente dos efeitos que venha a produzir no mundo exterior. Assim prescindem de qualquer resultado naturalístico.
Crimes com evento (material) são aqueles em que o legislador distingue, na sua configuração objetiva, além da conduta, um resultado dela dependente. Sendo assim é insuficiente a atividade ou inatividade (omissão) do agente. Assim faz parte ainda do facti species legal um evento (naturalístico), que integra o tipo como elemento necessário e indispensável.
Nos crimes formais, a intenção do agente é a realização de um evento, cuja consumação a norma retroage para um momento anterior, dispensando a sua concretização. Considera-se que a mera conduta poderá estar potencialmente capacitada a gerar, no mundo fenomênico, uma transformação.
Há quem identifique os crimes formais com os de perigo e os materiais com os de dano, como se vê na doutrina italiana com Battaglini e Rocco e, no Brasil, com Nelson Hungria[1].
Há o tipo proibitivo de que emana norma penal proibitiva, como se lê do artigo 121 do Código Penal(matar alguém).
Por outro lado, há tipos justificantes que exigem do juiz uma valoração da situação justificante assim como dos bens em conflito. Na parte geral do Código Penal, encontram-se tipos permissivos (causas típicas de exclusão do crime, como a legítima defesa, o estado de necessidade etc).
A legítima defesa é posta ao lado do estado de necessidade, do estrito cumprimento do dever legal e do exercício regular de direito, como causa de exclusão da ilicitude. Estamos diante de causas de justificação que, quando incidem, o fato embora aparentemente típico, não será um crime, mas sim um lícito penal. Será o caso da legítima defesa, do estado de necessidade, por exemplo.
No estrito cumprimento do dever legal, imposto por lei, não comete crime o agente embora esteja causando eventualmente lesão a um bem jurídico. É o que se tem da norma permissiva do artigo 23, III, primeira parte, do Código Penal. Atuam, de forma lícita, os agentes do Poder Público que efetuam prisões, arrombamentos, buscas e apreensões de pessoas e coisas etc, na forma da lei. Entende-se que se houver resistência com emprego de violência ou de ameaças, por parte do agente passivo, cria-se uma situação de legítima defesa que faculta aos agentes que assim atuam a possibilidade de reação com emprego moderado de meios necessários para impedir ou repelir a agressão. Os excessos poderão constituir crime de abuso de autoridade (Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, artigos 3º e 4º) ou ainda outros crimes previstos desta forma na legislação penal.
Apelação crime. Incêndio majorado. Art. 250, § 1º, incisos i e ii, alínea a, do cp. Ausencia de perícia. Suprimento pela prova testemunhal. Improvimento.
1. Devidamente comprovado nos autos que o acusado pôs fogo em residência destinada a habitação, impositiva a condenação pelo crime de incêndio majorado.
2. A ausência de perícia não é hábil a afastar a materialidade do fato. A prova testemunhal é apta a suprir a ausência de laudo técnico. Apelo improvido. (Apelação Crime Nº 70041957705, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar.
“A prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo a lei de modo diverso” (art. 442, CPC/2015). Entretanto, não se admite a prova testemunhal quando se referir a fatos já provados por documento ou confissão da parte; ou que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados (art. 443, I e II, CPC/2015).
A prova testemunhal, exclusivamente, também não é admitida quando a lei exigir prova escrita da obrigação. Entretanto, se houver começo de prova por escrito, emanado da parte contra a qual se pretende produzir a prova, as testemunhas serão admitidas. Nesse caso, a prova testemunhal terá caráter subsidiário (art. 444, CPC/2015).
Não são todas as pessoas que podem testemunhar. A lei impede o testemunho dos incapazes, impedidos e suspeitos (art. 447, caput, CPC/2015). Sobre os incapazes, é imprescindível fazer uma comparação entre o disposto no Código Civil (com as modificações conferidas pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei nº 13.146/2015) e a lei processual.
De acordo com o novo CPC, são incapazes, para fins de depoimento como testemunha (art. 447, § 1º): 
I – o interdito por enfermidade ou deficiência mental; 
II – o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções; 
III – o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos; 
IV – o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.
Energias de ordem mecânica 
INSTRUMENTO CORTANTE: ferida incisa 
Caracterizam-se pelo seu modo de ação – atuam por pressão e deslizamento
- Característicasdas feridas:
- Margens nítidas e regulares
- Fundo da lesão sem pontes ou
esmagamento
- Comprimento maior que a
largura e profundidade
- Cauda de escoriação ou de
saída
- Aspecto em “V” ao corte
perpendicular
- Hemorragia abundante
CONTUSÃO
a)Escoriação: lesões da epiderme ou da derme com formação de crosta hemática. No morto não há formação de crosta.
b)Equimose: infiltração e coagulação do sangue extravasado nas malhas dos tecidos.	
A Medicina Legal é uma ciência auxiliar do Direito Penal, portanto, considerada na grade curricular da maioria dos cursos de direito, uma disciplina optativa, todavia, em alguns cursos de direito encontra-se inserida na matriz curricular, como disciplina obrigatória, tendo em vista, ser uma matéria de grande importância na investigação dos delitos.
A Medicina Legal é uma especialidade concomitantemente médica e jurídica que utiliza conhecimentos técnico-científicos da medicina para o esclarecimento de fatos de interesse da justiça, o profissional desta área recebe o nome médico legista.
Em 1890 o pintor Enrique Simonet pintou o quadro Autópsia sendo a primeira imagem do médico legal exercendo sua função, retirando o coração de uma mulher, a pintura não dava muitas informações sobre a razão da morte da mulher.
A perícia médica é atribuição privativa de médico, podendo ser exercida pelo civil ou militar, desde que investido em função que assegure a competência legal e administrativa do ato profissional.
O exame médico-pericial visa a definir o nexo de causalidade (causa e efeito) entre:
- doença ou lesão e a morte (definição da causa mortis);
- doença ou sequela de acidente e a incapacidade ou invalidez física e/ou mental;
- o acidente e a lesão;
- doença ou acidente e o exercício da atividade laboral;
- doença ou acidente e sequela temporária ou permanente;
- desempenho de atividade e riscos para si e para terceiros.
Lesões causadas por objeto perfurante
BALÍSTICA FORENSE
Para Eduardo Roberto Alcântara Del-Campo, balística forense “é a disciplina que estuda basicamente as armas de fogo, as munições, os fenômenos e os efeitos dos disparos dessas armas, a fim de esclarecer questões de interesse judicial”.
Balística trata-se da ciência e arte que estuda integralmente as armas de fogo, o alcance e a direção dos projetis por ela expelidos, e os efeitos que produzem. A Balística é divida em: Balística Interna, Balística Externa E Balística De Efeitos.
A Balística Interna é a parte que estuda a estrutura, os mecanismos, o funcionamento das armas de fogo e a técnica do tiro, os efeitos da detonação da espoleta e deflagração da pólvora dos cartuchos no seu interior até que o projétil saia do cano da arma.
EX: EXAMES DE BALÍSTICA
Os trabalhos para a confecção do exame balístico se inicia com a identificação indireta da arma de fogo da qual originou o tiro com o projétil. A identificação é feita através de uma comparação de projetis e estojos padrão de uma marcar e tipo com os projetis e estojos objetos do exame. O sucesso do exame dependerá da qualidade dos padrões usados.
Não obstante obter padrões adequados para a realização do confronto microscópico com projetis encontrados na cena do crime é uma das dificuldades dos peritos, principalmente quando os cartuchos são produzidos por indústrias estrangeiras. A dificuldade é fundamentada porque “modificações são constantemente introduzidas na fabricação dos cartuchos, alterando o tipo e a quantidade de pólvora, a composição e forma dos projetis, para aumentar o efeito expansivo e o poder de impacto”[3]
Os padrões dos projetis e estojos precisam preencher alguns requisitos para conseguir identificar as armas de fogo, por meio de exames macro e microcomparativos, eis que são: autenticidade, adequabilidade, contemporaneidade e quantidade. E para melhor obter os padrões é preciso que haja a reprodução das condições do fato que originou o projétil ou estojo objetos do exame.
ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCO
Lista dos riscos observados
Ausência de extintores, inoperância do sistema de hidrantes, não havia mangueiras, nem acessórios necessários ao seu funcionamento. Não havia iluminação, sinalização de emergência ou sistema de alarmes. As instalações elétricas, foram executadas de forma clandestina e improvisada, sem qualquer observância às normas técnicas. Os aparelhos de transporte vertical (elevadores) estavam fechados por tapumes. No fosso dos elevadores também havia muito lixo.
Ferramentas
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
ANALISE SWOT OU DAFO
DIAGRAMA CICLO PDCA
O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta da qualidade que ajuda a levantar as causas-raízes de um problema, analisando todos os fatores que envolvem a execução do processo.
Criado na década de 60, por Kaoru Ishikawa, o diagrama leva em conta todos os aspectos que podem ter levado à ocorrência do problema, dessa forma, ao utilizá-lo, as chances de que algum detalhe seja esquecido diminuem consideravelmente.
Na metodologia, todo problema tem causas específicas, e essas causas devem ser analisadas e testadas, uma a uma, a fim de comprovar qual delas está realmente causando o efeito (problema) que se quer eliminar. Eliminado as causas, elimina-se o problema.
O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta prática, muito utilizada para realizar a análise das causas-raízes em avaliações de não conformidades, como apresentado no exemplo abaixo.
Representação gráfica do modelo escolhido
PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO
Existem várias matérias sólidas inflamáveis ou combustíveis, nomeadamente madeira e seus derivados, plásticos, borrachas, fibras têxteis, poeiras de várias origens, pesticidas, carvão, etc. 
Para que a generalidade dos combustíveis sólidos entre em combustão, têm que passar pela decomposição química (pirólise), durante a qual libertam gases e vapores que formam com o ar misturas inflamáveis, dentro dos limites de inflamabilidade.
Esta classe abrange as seguintes subclasses: 
Sólidos inflamáveis  
Substâncias sólidas que não estão classificadas como explosivas, mas que inflamam com facilidade ou poderão provocar ou activar incêndios por fricção. 
Substâncias que apresentam risco de combustão espontânea 	
Substâncias que poderão inflamar-se espontaneamente no decorrer do seu transporte. 
Substâncias que em contacto com a água libertam gases inflamáveis 
Substâncias que em contacto com a água podem auto-inflamarem-se ou libertar gases inflamáveis em quantidades consideráveis. 
Na intervenção em caso de incêndio em matérias plásticas, os métodos de extinção apropriados são os utilizados nos fogos da classe A, sendo a água o agente extintor por excelência, de preferência utilizada sob a forma pulverizada (chuveiro ou nevoeiro). Recorda-se que o aparelho respiratório isolante de circuito aberto (ARICA) é sempre de uso obrigatório.
Nós já sabemos que os materiais combustíveis possuem características diferentes uns dos outros, e que, portanto, queimam de maneiras distintas. Conforme o tipo de material gerador do fogo, podem existir até cinco tipos diferentes de classes de incêndios. Tão importante quanto saber identificá-las é saber quais os motivos que levam à esses incêndios e, principalmente, quais tipos de extintores são recomendados, para cada um deles.
Começaremos pela classe de fogo “A”, que é determinada por incêndios em materiais sólidos combustíveis, que queimam em profundidade e extensão, deixando resíduos, como o papel, tecido, algodão, borracha e a madeira, entre outros. Para combater esse tipo de fogo, o agente extintor mais adequado é a água, que tem a capacidade de penetrar e resfriar o ambiente. Para isso, deve-se fazer uso dos extintores de incêndio portáteis carregados com água.
Os fogos de classe “B” enquadram os materiais em líquidos inflamáveis, que também queimam em extensão (somente em superfícies), mas que, normalmente,não deixam resíduos. Fazem parte desse grupo o óleo, a gasolina, o querosene, graxas, tintas e alcoóis, em geral. Nestes casos o incendio pode ser combatido com extintores de pó químico seco BC ou ABC, extintores de gas carbonico (CO2) e ainda com extintores de espuma mecânica, caso o incendio nao seja tridimensional (ex: liquido sob pressao, gas, derramaneto em gravidade, etc).
Já os pertencentes à classe de fogos conhecida com “C” englobam incêndios em equipamentos elétricos energizados, como máquinas elétricas, quadros de força, transformadores, computadores ou qualquer que seja o material de uso em aplicações de energia elétrica. Tanto o extintor de po quimico seco a base de bicarbonato de sodio ou potassio, (BC) ou fosfato monoamonico (ABC), quando o extintor de CO2 sao adequados para combater este tipo de incendio.
Constituído de metais pirofóricos, que inflamam facilmente, quando fundidos, divididos ou em forma de lâminas, como o potássio, o magnésio, o titânio, o litio e o sódio, entre outros, os fogos de classe “D” tendem a apresentar comportamento diferente dos demais fogos, uma vez que os materiais que os provocam formam uma espécie de reação em cadeia durante a combustão, dificultando a sua extinção por métodos convencionais. Para estes riscos devem ser utilizados extintores especiais carregados com po quimico classe D adequado para cada tipo de metal.
Por último, os incêndios de classe “K” representam uma classificação recente de tipos de fogos, mas, nem por isso, requerem menos atenção. Fazem menção aos incêndios em cozinhas industriais e comerciais, que envolvem produtos e meios de cozinhar, como banha gordura e óleo) e são uma das principais causas de danos materiais e vítimas, fatais ou não, por serem um dos tipos mais resistentes de fogos já registrados.
Uma unidade extintora portátil de classe K, para combate a incêndios em cozinhas industriais, é o equipamento mais indicado, nessas ocasiões ou ainda um sistema fixo Veloz de agente saponificante.
O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo apresenta a Instrução Técnica - 02*, a seguir, com os Conceitos Básicos de Proteção Contra Incêndios, que é na verdade um curso completo de prevenção contra incêndios para iniciantes e um excelente material referencial aos mais experientes no assunto.
 
Prevenção de incêndio
Um dos tópicos abordados na avaliação e planejamento da proteção de uma coletividade é a prevenção de incêndio.
O termo "prevenção de incêndio" expressa tanto a educação pública como as medidas de proteção contra incêndio em um edifício.
A implantação da prevenção de incêndio se faz por meio de atividades que visam a evitar o surgimento do sinistro, possibilitar sua extinção e reduzir seus efeitos antes da chegada do Corpo de Bombeiros.
As atividades relacionadas com a educação consistem no preparo da população, por meio da difusão de idéias que divulgam as medidas de segurança, para prevenir o surgimento de incêndios nas ocupações. Buscam, ainda, ensinar os procedimentos a serem adotados pelas pessoas diante de um incêndio, os cuidados a serem observados com a manipulação de produtos perigosos e também os perigos das práticas que geram riscos de incêndio.
 As atividades que visam à proteção contra incêndio dos edifícios podem ser agrupadas em:
1) atividades relacionadas com as exigências de medidas de proteção contra incêndio nas diversas ocupações;
2) atividades relacionadas com a extinção, perícia e coleta de dados dos incêndios pelos órgãos públicos, que visam aprimorar técnicas de combate e melhorar a proteção contra incêndio por meio da investigação, estudo dos casos reais e estudo quantitativo dos incêndios no estado de São Paulo.
A proteção contra incêndio é definida como medidas tomadas para a detecção e controle do crescimento do incêndio e sua conseqüente contenção ou extinção.
Essas medidas dividem-se em:
1) medidas ativas de proteção que abrangem a detecção, alarme e extinção do fogo (automática e/ou manual); e
2) medidas passivas que abrangem o controle dos materiais, meios de escape, compartimentação e proteção da estrutura do edifício.
Os materiais sólidos não queimam por mecanismos tão precisos e característicos como os dos líquidos e gases.
Nos materiais sólidos, a área especifica é um fator importante para determinar sua razão de queima, ou seja, a quantidade do material queimado na unidade de tempo, que está associado à quantidade de calor gerado e, portanto, à elevação da temperatura do ambiente. Um material sólido com igual massa e com área específica diferente, por exemplo, de 1 m2 e 10 m2, queima em tempos inversamente proporcionais; porém, libera a mesma quantidade de calor. No entanto, a temperatura atingida no segundo caso será bem maior.
Por outro lado, não se pode afirmar que isto é sempre verdade, no caso da madeira, observa-se que, quando apresentada em forma de serragem, ou seja, com áreas especificas grandes, não se queima com grande rapidez.
Comparativamente, a madeira em forma de pó pode formar uma mistura explosiva com o ar, comportando-se desta maneira como um gás que possui velocidade de queima muito grande.
No mecanismo de queima dos materiais sólidos temos a oxigenação como um outro fator de grande importância.
Quando a concentração em volume de oxigênio no ambiente cai para valores abaixo de 14%, a maioria dos materiais combustíveis existentes no local não mantém a chama na sua superfície.
A duração do fogo é limitada pela quantidade de ar e do material combustível no local.
As atividades que visam à proteção contra incêndio dos edifícios podem ser agrupadas em:
1) atividades relacionadas com as exigências de medidas de proteção contra incêndio nas diversas ocupações;
2) atividades relacionadas com a extinção, perícia e coleta de dados dos incêndios pelos órgãos públicos, que visam aprimorar técnicas de combate e melhorar a proteção contra incêndio por meio da investigação, estudo dos casos reais e estudo quantitativo dos incêndios no estado de São Paulo.
A proteção contra incêndio é definida como medidas tomadas para a detecção e controle do crescimento do incêndio e sua conseqüente contenção ou extinção.
Essas medidas dividem-se em:
1) medidas ativas de proteção que abrangem a detecção, alarme e extinção do fogo (automática e/ou manual); e
2) medidas passivas que abrangem o controle dos materiais, meios de escape, compartimentação e proteção da estrutura do edifício.
Medidas Ativas de Segurança contra Incêndio em Edificações Controle de fumaça;
• Iluminação de emergência
• Detecção de incêndio
• Alarme de incêndio
• Sinalização de emergência
• Extintores
• Hidrantes e mangotinhos
• Chuveiros automáticos
• Outros sistemas de extinção automática de incêndio
• Pára-raios
Sistemas de proteção passiva contra incêndio
O propósito dos sistemas de PPCI é evitar e ao menos reduzir as perdas relacionadas em um eventual incêndio. 
Assim podemos listar como seus principais objetivos:
- Proteção da vida dos ocupantes
- Redução da propagação do incêndio
- Trabalhar em conjunto às operações de resgate
- Proteção do patrimônio
REFERENTE A DIREITO E LEGISLAÇÃO
Responsabilidade extracontratual x responsabilidade contratual
A responsabilidade contratual se origina da inexecução contratual. Pode ser de um negócio jurídico bilateral ou unilateral. Resulta, portanto, de ilícito contratual, ou seja, de falta de adimplemento ou da mora no cumprimento de qualquer obrigação. É uma infração a um dever especial estabelecido pela vontade dos contratantes, por isso decorre de relação obrigacional preexistente e pressupõe capacidade para contratar. A responsabilidade contratual é o resultado da violação de uma obrigação anterior, logo, para que exista é imprescindível a preexistência de uma obrigação.
Na responsabilidade contratual, não precisa o contratante provar a culpa do inadimplente, para obter reparação das perdas e danos, basta provar o inadimplemento.O ônus da prova, na responsabilidade contratual, competirá ao devedor, que deverá provar, ante o inadimplemento, a inexistência de sua culpa ou presença de qualquer excludente do dever de indenizar ( Arts. 1056 CC ). Para que o devedor não seja obrigado a indenizar, o mesmo deverá provar que o fato ocorreu devido a caso fortuito ou força maior ( Art. 1058 CC).
A responsabilidade extracontratual, também chamada de aquiliana, se resulta do inadimplemento normativo, ou seja, da prática de um ato ilícito por pessoa capaz ou incapaz ( Art. 156 CC), da violação de um dever fundado em algum princípio geral de direito ( Art. 159 CC), visto que não há vínculo anterior entre as partes, por não estarem ligadas por uma relação obrigacional. A fonte desta inobservância é a lei. É a lesão a um direito sem que entre o ofensor e o ofendido preexista qualquer relação jurídica. Aqui, ao contrário da contratual, caberá à vítima provar a culpa do agente.
Considerações sobre responsabilidade pelo fato de terceiro e das coisas
RESPONSABILIDADE CIVIL PELO FATO DE OUTREM
I – A CULPA
No sistema de responsabilidade civil fundado na culpa, o dano só pode acarretar obrigação de reparos para aquele que o pratica. Cada um responde pessoalmente por seus atos. Para os partidários da doutrina objetiva, pois, o fato de reconhecerem os seus adversários que existe, ao lado da responsabilidade por fato próprio, uma responsabilidade por fato de outrem, significa a aceitação de casos de responsabilidade sem culpa. Os subjetivistas entendem que se trata de um domínio de exceção. Adiantam que a responsabilidade por fato de outrem é responsabilidade por fato próprio, porque as pessoas que respondem a esse titulo, terão sempre contribuído para o fato danoso. A doutrina chega a considerar um tanto abusivo falar de fato de outrem em relação aos pais, por exemplo, porque têm acentuada influência na produção do dano.
Como disse ainda Aguiar Dias(Da Responsabilidade Civil, volume II, 5ª edição, pág. 145)) “sem dúvida, este não tem como causa derradeira o fato do pai (vigilância insuficiente, defeito de educação etc), porque a causa imediata é o ato do filho, mas aquele não deixa por isso de ser causa eficiente do prejuízo”.
Ainda estudando a matéria sob a vigência do Código Civil anterior, Aguiar Dias ensinava: “Assim, até porque é indiscutível a filiação do Código Civil ao sistema de culpa, a questão deve ser estudada em função dos princípios subjetivos. Se, em consideração ao raciocínio de que quem é chamado a responder por ato ilícito de outem, muitas vezes permanece pessoalmente responsável, porque, de sua parte, faltou ao dever de vigilância sobre o autor do dano, ocorre que, em outros casos, essa responsabilidade representa de fato derrogação aos princípios subjetivos, razão pela qual a enumeração do art. 1521 do Código Civil só se pode entender como limitativa e não simplesmente enunciativa, o que não importa, entretanto, em restringir o conteúdo do dispositivo”.
Existem duas responsabilidades, a do causador direto do dano, e a da pessoa também encarregada de indenizar, assim se faz necessário que o agente tenha agido com culpa, ou no caso de incapazes, que tenha ocorrido uma conduta contraria ao Direito.
A base fundamental da responsabilidade civil está em que o homem responde pelos danos que causa. Sem dúvida, representou um grande passo na evolução da rsponsabilidade civil o reconhecimento da responsabilidade de alguém pelo fato de outrem.
Por essa razão, Aguiar Dias insurge-se contra o conceito de responsabilidade pelo fato das coisas, sob o simples argumento de que coisa não é capaz de fato. Nesse mesmo diapasão dispõe os Mazeaud ao proclamarem que “o fato” de uma coisa inanimada é inconcebível: quando uma caldeira explode, dizem eles, é porque o homem acendeu o fogo; quando o automóvel atropela o pedestre, é porque o motorista o pôs em movimento. Assim por trás de uma coisa inanimada, há inexoravelmente o fato do homem.
Admite-se, no entanto, que há coisas mais perigosas do que outras. Pondera-se que quando o homem utiliza a força estranha aumenta sua própria força, este aumento rompe o equilíbrio antes existente entre o autor do acidente e a vítima.
Responsabilidade do estado x responsabilidade das pessoas de direito privado
Para configurar a responsabilidade civil do Estado há de se verificar o nexo causal entre ação ou omissão do poder público e o evento danoso.
Necessário haver nexo causal ou nexo de causalidade, a teoria do risco é a responsabilidade do Estado como responsabilidade objetiva, isto é, deixa-se de lado, para fins de ressarcimento de dano, o questionamento do dolo ou culpa, da licitude ou ilicitude da conduta, só sendo necessário demonstrar o nexo de causalidade.
Em síntese, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito publico não depende da prova de culpa, exigindo apenas a realidade do prejuízo, a autoria e o nexo causal. Sendo nexo de causalidade um dos pressupostos da responsabilidade civil, deverá ser provado. O ONUS PROBALDI caberá ao autor da demanda.
Melhor se asseguram os direitos da vítima ante o tratamento objetivo da responsabilidade da Administração. O preceito de igualdade de todos ante o ônus e encargos da Administração, também denominado de "solidariedade social", diz, em tese, que todos se beneficiam das atividades da Administração, então todos (representados pelo Estado) devem compartilhar do ressarcimento dos danos.
Na legislação, só o Código Civil de 1916, no art. 15, previu a responsabilização do Estado. Mas a Constituição Federal de 1934, no art. 171, previu a responsabilidade solidária da Fazenda Pública e dos funcionários, se estes agissem com negligência, omissão ou abuso; a Fazenda teria direito de regresso contra o funcionário causador do dano.
Na Constituição de 1946 foi onde marcou a consagração explícita da responsabilidade objetiva no ordenamento brasileiro. Houve correntes que defendiam a distinção da teoria do risco integral e a teoria do risco administrativo, mas parece não haver diferença substancial, já que a primeira representaria um sentido absoluto da responsabilidade da Administração, e a segunda admitiria isenção total ou parcial da responsabilidade, se fosse comprovada força maior ou participação da vítima no evento danoso.
O artigo 37, § 6º da Constituição Federal de 1988 dispõe sobre a responsabilidade jurídica das pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado que prestam algum tipo de serviço público. Senão, vejamos: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços púbicos responderão pelos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos do dolo ou culpa."
Nesse sentido, podemos destacar que, segundo o supracitado artigo, a teoria objetiva imputa ao Estado a responsabilização pelos danos que seus agentes, no estrito exercício de suas funções, causarem a particulares. Assim, a responsabilidade recai sobre as pessoas jurídicas de direito público, seja da administração direta ou indireta, independentemente da culpa e do dolo do agente que praticou a conduta danosa.
No entanto, a teoria objetiva não é de todo inerente às pessoas jurídicas de direito privado posto que, quando essas não estão realizando serviços públicos não se pode entender que incidirá sobre seu comportamento danoso, externado por seus agentes, a responsabilidade civil objetiva, e, sim, subjetiva. Nesse aspecto, para as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, como as sociedades de economia mista e as empresas públicas, cabe somente a obrigação de indenizar se comprovados o dolo ou a culpa do comportamento danoso dos agentes integrantes daquelas pessoas jurídicas.
Responsabilidade Subjetiva
A responsabilização penal nos crimes comissivos ou comissivo por omissão impõe a regra de certeza acerca da conduta criminosa praticada, não podendo ser suprida por ilações, por mais coerentesou lógicas que se apresentem.
Isto é, é preciso restar comprovado que o crime aconteceu e que houve dolo ou culpa. Esta é a principal característica da responsabilidade subjetiva: a comprovação de que houve dolo ou culpa por parte do agente. Que houve a intenção. Esta intenção é exatamente a subjetividade. A responsabilidade subjetiva é aquela que depende da existência de dolo ou culpa por parte do agente delituoso.
Responsabilidade Objetiva
Não existe no Direito Penal, mas tão somente na seara civil, administrativa e consumerista. Conceituando-a: é a responsabilidade advinda da prática de um ilícito ou de uma violação ao direito de outra pessoa, mas que, para ser provada e questionada, independe da aferição de culpa ou dolo. É exatamente o contrário da Responsabilidade Subjetiva.
O código civil em seu artigo 927 diz que
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Responsabilidade civil 
A Responsabilidade Civil possui duas grandes vertentes sobre sua origem (fonte): A Responsabilidade Civil Contratual, aonde é necessário a existência de um contrato entre as partes e a Responsabilidade Civil Extracontratual (Aquiliana) aonde o infrator infringi a lei vigente. Também é de importante ressalva que quando alguém não cumpre a "obrigação originária" gera uma "obrigação sucessiva", que é a obrigação de indenizar.
Os pressupostos (elementos) da responsabilidade também possuem duas grandes vertentes. São elas:
Responsabilidade Subjetiva, composta por:
- Conduta
- Nexo-causal
- Dano
- Culpa
Responsabilidade Objetiva composta por:
- Conduta
- Nexo-causal
- Dano
- Risco
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SEGURANÇA
Sistema de Detecção Alarme e Incêndio; significa o mesmo que envolver os sistemas de prevenção, combate e segurança contra incêndio, pois a ocorrência de um incêndio independe de condições políticas, geográficas ou econômicas e pode ter proporções devastadoras causando danos e perdas irrecuperáveis.
O Sistema de Detecção e Alarme à Incêndio (SDAI) tem a função de propiciar a identificação imediata da fase inicial de incêndios em qualquer das zonas de proteção estabelecidas e executar através de equipamento de alta sensibilidade e tecnologia as sequências de detecção do incêndio em sua fase inicial ainda permitindo assim a ocorrência de um incêndio (ROSS, 2010). Os computadores, switches de rede, conversores de mídia etc., referentes aos SDAI são alimentados via UPS (Uninterruptible power supplies – fornecimento de energia ininterrupta) com autonomia de 30 minutos e diagnóstico via rede. A alimentação interna das centrais de incêndio é feito por bateria independente com autonomia de 24 horas em stand-by ou 15 minutos para estado em alarme, conforme a NBR 17240 (ROSS, 2010). O sistema inteligente de segurança para detecção e alarme de incêndio deve ser totalmente micro processado e sua arquitetura deve ser projetada para atender às especificações de sistemas de Segurança para Detecção e Alarme de Incêndio (ROSS, 2010).
Os sistemas supervisório SDAI normalmente utiliza uma arquitetura, de Cliente Servidor, baseada em rede de PC modular, com sistemas operacionais standard, redes e protocolos.
O sistema deve permitir a distribuição de funções como monitorar, controlar e utilizar a interface gráfica ao usuário pela rede. A arquitetura deve incluir apoio de Redes WAN (Wilde Área Networks – Rede de internet de grande área), que usam hardware e software padrão de mercado, para unir pontos em um único sistema integrado. O sistema deve suportar operação e configuração remota através de comunicação padrão dial-up via modem. O sistema deve permitir conectividade com uma grande variedade de dispositivos de controle, utilizando os pacotes de protocolos existentes. Na Figura 6 é mostrado o ambiente gráfico do software EBI, que integra, 7 além do SDAI, sistemas de monitoramento de energia, circuito fechado de TV, entre outros (Honeywell 2013).
CONCLUSÃO
Muito se falou das condições precárias dos prédios, da ausência de programas de contenção de incêndio, falhas na fiscalização dos órgãos públicos, deficiência dos equipamentos necessários para conter o fogo e vários outros problemas que foram amplamente divulgados pela imprensa e pelos inúmeros vídeos amadores amplamente divulgados nas redes sociais.
Estabelece o art. 927 do Código Civil que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo, independentemente de culpa nos caso especificados em lei. Com base no referido artigo o responsável pelo imóvel (proprietário ou locatário) será responsável pelos danos causados aos terceiros que suportaram os danos provocados pelo incêndio.
REFERÊNCIAS
DUGUIT, Léon. Las transformaciones generales de derecho. Buenos Aires: Heliasta, 2001. 
FRANÇA. Le service public de la diffusion du droit. Tribunal des conflits, du 8 février 1873, 00012, publié au recueil Lebon”. Disponível em: https://www.legifrance.gouv.fr/affichJuriAdmin.do?idTexte=CETATEXT000007605886. Acesso: em: 24 jun. 2015. 
JÉZE, Gaston. Princípios generales del derecho administrativo. Tradução de Carlos García Oviedo. 2. ed. Madri: Reus, 1928. t. II. 
MARQUES NETO, Floriano de Azevedo. Universalização de serviços públicos e competição: o caso da distribuição de gás natural. Revista de Direito Administrativo – RDA, v. 223, 2001. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 24. ed. São Paulo: Malheiros, 1999. 
MELLO, Oswaldo Aranha Bandeira de. Princípios gerais de direito administrativo. v. VI. 
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Mito e realidade do serviço público. Revista de Direito da Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro, v. 53. Disponível em: . Acesso em: 23 jun. 2012.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CST em Segurança Pública
NOME
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:
Tragédia no edifício Procópio Ferreira
Cidade
2018
NOME
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:
Tragédia no edifício Procópio Ferreira
Trabalho de produção textual interdisciplinar individual apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Fundamentos de Investigação e Criminalística; Análise e Gerenciamento de Risco; Prevenção e Combate a Sinistro; Direito e Legislação; Sistemas de Informação em Segurança; Seminário de Projeto Integrado II.
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Orientador: Hugo Campitelli Zuan Esteves; Indiara Beltrame; Arthur Ribeiro Torrecilhas; Vanessa Berbel; Jaqueline Ferrarezi; Luisa Maria Sarábia Cavenaghi.
Cidade
2018

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