Resenha A Psicologia Sócio Histórica

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CURSO DE PSICOLOGIA 
MULTIVIX SERRA
Curso de Bacharel em Psicologia
Andréia Santos Souza
A PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA:
UMA PERSPECTIVA CRÍTICA EM PSICOLOGIA
Serra, 2018
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Andréia Santos Souza
A PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA:
UMA PERSPECTIVA CRÍTICA EM PSICOLOGIA
Trabalho apresentado como requisito parcial para
Obtenção de aprovação na disciplina de Teorias 
Psicogenéticas, no Cursode Psicologia, na 
Faculdade Multivix Serra.
Professora. Fernanda Silva de Almeida Resende
Serra, 2018
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RESUMO
A Psicologia Sócio-Histórica estuda o ser humano e seu mundo psíquico
como construções históricas e sociais da humanidade.
O mundo psíquico que temos hoje não foi e nem será sempre assim, pois
sua caracterização está diretamente ligada ao mundo material e às formas de vida
que temos hoje em certas sociedades modernas.
Palavras-chave: Fenômeno. Psicologia Sócio-Histórica. Psicóloga.
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SUMÁRIO
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS..................................................................................................................................................4
2 A VISÃO CRÍTICA DA PSICOLOGIA....................................................................................................................................6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................................................7
 4 REFERÊNCIAS..........................................................................................................................................................8
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A Psicologia surgiu por volta de 1875 e toma como base a Psicologia de Vigostki e tem
como meta a superação de algumas certezas que a Psicologia produziu desde Wundt,
no século XIX, período social onde a burguesia reinava enquanto classe social, neste
processo houve uma importância na razão humana, em busca da liberdade do homem e
transformação do mundo com maior importância no próprio homem, em uma época
onde as pessoas davam mais valor as crenças ou valores, permitindo uma ciência
racional, buscando leis da natureza com a Ciência experimental, empírica, quantitativa,
positivista, a medida que partia de situações observáveis e racionalista, com leis que
reagem ao mundo e a pressuposição de uma regularidade no homem, como se fosse
uma máquina dotada de funcionamento próprio, pode ser desvendado e conhecido. 
Considerado o pai da Psicologia Wundt via o pensamento humano, ao mesmo tempo,
como criação de vida mental.
Wundt propôs duas variáveis de psicologia: a experimental e a social, além dessas
existiam também a comportamental, Gestalt, Psicanálise, etc, que encontrava-se no
interno/externo, natural/social, psíquico/orgânico e comportamentos humanos e
vivências subjetiva.
Mas neste aspecto a compreensão da psiquê é incompleta e sempre ficará faltando
algo. O comportamentalismo pensou o homem como produto de condicionamentos, a
Gestalt valorizou as experiências vividas e a Psicanálise enfatizou as forças que o
homem não domina e não conhece.
A Psicologia Sócio Histórica visa uma possibilidade de superação dessas visões
divididas. Nessa visão a sociedade era vista como produção histórica dos homens que
através do trabalho, produziam sua vida material.
A Psicologia construiu visões do homem e do fenômeno psicológico que precisam ser
superadas.
Na Revolução Francesa reinava o Feudalismo onde, cada um já nascia no lugar que
deveria ficar, era um mundo de fé e doutrinas religiosas, onde desconheciam as
individualidades, um pouco diferente depois da Revolução Francesa que valorizavam a
individualidade, onde cada indivíduo é um ser moral com direitos oriundos da natureza
humana, desenvolvendo-se um sentimento de eu.
A Psicologia Sócio-Histórica, que toma como base a Psicologia Histórico-Cultural de
Vigotski, apresenta-se desde seus primórdios como uma possibilidade de superação
dessas visões dicotômicas. O discurso de Vigotski, no Congresso de Psiconeurologia, 
 
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demonstra-o com clareza ao fazer a crítica a posições que foram consideradas
reducionistas e ao incentivar a produção de uma sociedade dialética.
Os Psicólogos utilizavam-se de chavões para designar o fenômeno psicológico : O
fenômeno é bio-psico-social ; O fenômeno envolve ou implica a interação entre pessoas;
 O fenômeno se refere a um indivíduo que é agente do sujeito.
Mas o que é fenômeno psicológico?
Ora é processo, ora é estrutura, ora manifestação, ora relação, ora é conteúdo, ora
distúrbio, ora experiência. È interno, mas tem relação com o externo. È biológico, é
psíquico e é social; é agente e é resultado; é fenômeno humano, relacionado ao que
denominamos de eu. Aparece como deslocamento do indivíduo, é visto como
naturalizado.
Reflete a condição social, econômica e cultural em que vivem os homens.
A Psicologia Sócio-Histórico acredita que o fenômeno psicológico se desenvolve ao
longo do tempo; assim, o fenômeno psicológico não pertence à Natureza humana, o
homem o cria? E reflete a condição social, econômica e cultural em que vivem os
homens. Praticamente é obrigatório falar em sociedade quando refere-se ao fenômeno
psicológico. A compreensão do mundo interno exige a compreensão do mundo externo. 
O fenômeno psicológico deve ser entendido como construção no nível individual do
mundo simbólico que é social.
 
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2. A VISÃO CRÍTICA DA PSICOLOGIA
Deslocada da realidade social e cultural, muitas vezes fazemos ideologia com ideias
ilusórias, contribuindo para a manutenção das desigualdades sociais e diferenças.
A parte que mais eu gostei no texto foi que a Psicologia deve rever e definir o
fenômeno psicológico como: estudar o mundo psicológico, trazendo a realidade.
É importante ressaltar que o Psicólogo deve posicionar-se com ética e politicamente
correto.
E essa é a questão mais importante, porque é a partir dessa “descolagem” que se
constitui o processo ideológico da Psicologia.
A Psicologia deve romper com a tradição do preconceito, a fim de evitar que
pensamentos e atitudes semelhantes aos Senhores Feudais voltem a assombrar a
nossa sociedade mais carente.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não podemos mais pensar a nossa realidade social como algo exterior, o mundo social
e o psicológico, caminham juntos em seu movimento, não tem como analisar o 
indivíduo em um contexto único, pois, muitas coisas estão em sua volta…
Devemos estudar um pouco mais o mundo psicológico, buscando compreender o 
mundo social, buscando aliviar o sofrimento psicológico de uma sociedade sofrida.
Analisando o texto fica uma pergunta: será que o império dos Senhores Feudais já 
acabou? 
A visão que eu tenho é que estamos na época da Revolução Francesa, onde os ricos 
continuam ricos e os pobres cada vez mais pobres!
A sociedade continua sendo massacrada por burgueses.
Como estudante de Psicologia me faço uma reflexão que, para ser uma Psicóloga de 
respeito e prestígio é preciso um posicionamento ético e político sobre essa sociedade,
visando o mundo social e psicológico.
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4. REFERÊNCIAS, BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTOS RECOMENDADOS
BOOK, A. M. B; GONÇALVES, Maria da Graça Marchina; FURTADO, Odair (orgs.)
Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São 
Paulo: Cortez, 2001. 224 p.