Buscar

solicitacao-e-interpretacao-de-exames-laboratoriais--a-percepcao-do-enfermeiro

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

931 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
SOLICITAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS: A 
PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO 
 
 
SOLICITING AND INTERPRETING LABORATORY EXAMS: THE NURSE’S 
PERCEPTION 
 
 
Tamara Miranda Perdigão 
Enfermeira. Graduada pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste. 
tamaramiranda2703@hotmail.com 
 
Célia Geralda de Oliveira Pessoa 
Enfermeira. Mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade. Especialista em Docência no Ensino 
Superior. Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais. 
celiagop@terra.com.br 
 
RESUMO 
 
A Enfermagem evoluiu de forma ascendente alcançando assim, o direito de solicitar exames em 
programas de Saúde Pública, fato que tem trazido discussão junto às outras categorias. O objetivo 
desta pesquisa foi analisar a percepção dos enfermeiros sobre esta atividade, bem como sobre a 
regulamentação desta ação visando contribuir para que a solicitação dos exames adequados à 
avaliação clínica do paciente e a correta interpretação dos mesmos deixe de ser visto como um 
desafio para os enfermeiros. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, tendo 
como entrevistados 10 Enfermeiros que atuam nas Unidades de Atenção Primária à Saúde de um 
município na Região do Vale do Aço, Minas Gerais, realizada no mês de Julho de 2010. Como 
instrumento de coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista elaborado e gravado pela 
pesquisadora. Os enfermeiros entrevistados revelaram terem se capacitado para solicitar e interpretar 
os exames laboratoriais de forma autônoma e terem insatisfação em transcrevê-los. Observou-se 
uma perda da identidade profissional, uma vez que 80% relataram agilizar o fluxo da unidade com a 
solicitação dos exames e uma insegurança na práxis apesar de existir um Protocolo do Ministério da 
Saúde que regulamenta o ato do Enfermeiro solicitar exames laboratoriais dentro dos programas de 
saúde, bem como um Protocolo de Enfermagem Municipal. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Cuidados de Enfermagem. Conhecimento. Programa Saúde da Família. 
Diagnóstico de Enfermagem. 
 
ABSTRACT 
 
Nursing has evolved in an ascending way and obtained, together with its victories, the right to solicit 
exams in Public health programs, a fact that has caused discussion among other categories. The aim 
of this survey was to analyze the perception of nurses about this activity, as well as about the 
regulation of this action in order to contribute, so that soliciting the adequate exams for clinical 
evaluation of the patient and interpreting them correctly, stops being seen as a challenge by the 
nurses. It is a descriptive survey with a qualitative approach, having 10 nurses as interviewees, who 
work in Units of Primary Health Attention in a municipality in the Region of Vale do Aço, Minas Gerais, 
carried out in the month of July, 2010. As instrument of data collection an interview questionnaire was 
used, elaborated and recorded by the researcher. The nurses who were interviewed revealed being 
dissatisfied with transcribing them. We observed a loss of professional identity, since 80% reported 
quickening the flow of the unit by soliciting the exams and insecurity with the practice, despite the 
existence of a Protocol of the Health Ministry that regulates the act of the nurse soliciting laboratory 
exams within the health programs, as well as a Municipal Protocol of Nursing approved of by the 
same. 
932 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
 
KEY WORDS: Nursing Care. Knowledge. Family Health Program. Nursing Diagnosis. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (2009), os meios 
necessários para a atuação dos profissionais de saúde para prevenção, diagnóstico, 
tratamento, prognóstico e acompanhamento das enfermidades de um modo geral, 
vêm entre outros, através da realização de exames laboratoriais, onde os mais 
frequentes podem ser realizados através da coleta de sangue, fezes, urina, líquor e 
outros materiais biológicos, possibilitando identificar e quantificar diversos analíticos, 
utilizando metodologias variadas. 
Silva, Souza e Souza (2006) afirmam que a enfermagem evoluiu de forma 
ascendente e alcançou, junto às suas conquistas, o direito de solicitar exames e 
prescrever medicamentos em programas de Saúde Pública. 
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) através da Resolução nº. 195, de 18 
de fevereiro de 1997, regulamentou a solicitação de exames de rotina e 
complementares pelo enfermeiro, quando no exercício de suas atividades 
profissionais, para uma efetiva assistência ao paciente, por meio da consulta de 
enfermagem, pautado nos programas do Ministério da Saúde1. 
A consulta de enfermagem foi legitimada como prática exclusiva do enfermeiro 
com a aprovação da Lei nº. 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o 
exercício da Enfermagem. Posteriormente, esta consulta foi regulamentada por meio 
da Resolução COFEN nº. 159, de 19 de abril de 1993, tendo como fundamento os 
princípios de universalidade, equidade, resolutividade e integralidade (BRASIL, 
1986; COFEN, 1993). 
Para realizar uma consulta de enfermagem o enfermeiro precisa estar 
preparado para atender as demandas do paciente, aceitando seus valores, 
lembrando que o mesmo faz parte de um núcleo familiar e que é um ser holístico 
constituído de corpo, mente e espírito. É importante lembrar que a saúde é resultado 
de necessidades humanas atendidas e a doença se trata das necessidades 
humanas básicas afetadas (VANZIN; NERY, 1996). 
Vianna e Dal Poz (1998) ressaltam que a Estratégia Saúde da Família (ESF) 
surge como proposta para reorientar e reestruturar o sistema público, assegurando a 
construção de um modelo assistencial que priorize a cidadania de todos. O 
enfermeiro, como membro da equipe de saúde da família, exerce um papel 
extremamente importante, desenvolvendo ações comuns a toda equipe e outras 
atribuições específicas, como por exemplo, realizar consulta de enfermagem, 
solicitar exames complementares e prescrever medicamentos em condições 
singulares. Além disso, o reconhecimento do papel do enfermeiro na ESF permite a 
construção de uma identidade, uma vez que, a estratégia tem possibilitado à 
enfermagem avanços no saber e no fazer mediante a construção de um espaço 
assistencial ímpar para este profissional, percebendo-o como fundamental e 
essencial na execução e seguimento das ações de saúde. 
 
1
 Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST/AIDS, Viva Mulher, Assistência Integral à 
Saúde da Mulher e da Criança – PAISMC, Pré-Natal, Controle da Tuberculose e da Hanseníase, 
Atenção à Saúde Integral do Adolescente e Planejamento Familiar. 
933 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
Conforme Iyer, Taptich e Bernocchi-Losey (1993), a ciência da Enfermagem 
está baseada numa ampla estrutura teórica, exigindo habilidades cognitivas, 
técnicas e interpessoais, onde a Sistematização da Assistência de Enfermagem 
(SAE) é o método pelo qual a estrutura é aplicada à prática de enfermagem. Uma 
vez regida pela Resolução COFEN nº. 272, de 27 de agosto de 2002, a SAE deve 
ocorrer em toda instituição de saúde pública e privada, através da consulta de 
enfermagem, de forma que suas fases integrem as funções intelectuais de solução 
de problemas, num esforço para definir as ações de enfermagem. 
Fischbach (1998) e Garcia e Kanaan (2008) concordam que para uma 
interpretação correta dos resultados de exames são necessários conhecimentos 
básicos e clínicos, uma vez que, os padrões de assistência estabelecem exigências 
mínimas para a prática profissional incluindo-se o conhecimentobásico de exames 
laboratoriais de forma a entender as terminologias, o propósito, os valores, os 
resultados normais do teste, a história e a avaliação na identificação de situações 
que podem afetá-lo, como por exemplo, a gravidez e o diabetes. 
Os programas e protocolos do Ministério da Saúde viabilizam ao enfermeiro 
prescrever exames laboratoriais, logo a não solicitação de exames de rotina e 
complementares, quando necessários para o estudo, é uma atitude omissa, 
negligente e imprudente, colocando em risco a saúde do paciente (COFEN, 1997). 
Assim, esta pesquisa visou contribuir para que a solicitação dos exames 
laboratoriais adequados à avaliação clínica do paciente e a correta interpretação dos 
mesmos, deixassem de serem vistos como um desafio para os enfermeiros, bem 
como incentivá-los da importância desta práxis para a garantia da assistência 
efetiva, da melhoria na qualidade do atendimento e na promoção à saúde da 
população. 
 O objetivo da pesquisa foi analisar a percepção do Enfermeiro sobre a 
solicitação e interpretação de exames laboratoriais, comparando com a legislação 
vigente. 
 
METODOLOGIA 
 
Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvida 
com enfermeiros das Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) de um 
município da Região do Vale do Aço, Minas Gerais, após aprovação da Secretaria 
Municipal de Saúde. 
A amostra foi definida pelo princípio de saturação dos dados e constituiu-se de 
10 enfermeiros em um universo de 20 enfermeiros. A coleta de dados ocorreu no 
mês de Julho de 2010, utilizando-se um roteiro de entrevista elaborado pela 
pesquisadora. 
As entrevistas foram previamente agendadas e realizadas dentro do período de 
expediente dos mesmos nas UAPS. Para tanto, foi solicitado a assinatura do Termo 
de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), bem como autorização para gravação 
da entrevista, utilizando-se um aparelho MP3 da marca Philips. Cada entrevista teve 
duração média de 25 minutos. 
As entrevistas foram transcritas de forma integral e os resultados da pesquisa 
analisados individualmente e agrupados em categorias, que se relacionaram entre 
si, de forma a ressaltar padrões, temas e conceitos demonstrados através dos 
934 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
relatos dos participantes e comparados com literaturas existentes referentes ao 
tema. Foi garantido o anonimato dos sujeitos que aceitaram participar da pesquisa, 
em caráter voluntário, por meio da substituição de seus nomes pelas siglas Enf1, 
Enf2, Enf3 e assim sucessivamente, conforme a ordem das entrevistas. A pesquisa 
contemplou a Resolução nº. 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional 
de Saúde que regulamenta pesquisa envolvendo seres humanos (BRASIL, 1996). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A caracterização dos sujeitos de uma pesquisa leva a uma maior interação e 
conhecimento dos mesmos, permitindo uma maior aproximação do objeto do estudo. 
De acordo com a pesquisa, os sujeitos foram caracterizados conforme demonstra a 
TAB.1: 
 
TABELA 1 - Perfil dos enfermeiros de um município da Região do Vale do Aço, Minas Gerais, Julho 
2010. 
Idade 
(anos) 
Sexo IES da 
 Graduação 
Tempo de 
 Formado 
Titulação Lotação Atuação na 
Unidade 
43 F UFMG 21 anos Especialista em UTI UAPS 4 anos 
44 M UNIPAC MG 3 anos Graduado UAPS 2 anos 
43 F UFJF 15 anos Especialista em Saúde Pública UAPS 8 anos 
31 F UFVJM 6 anos Especialista em Enfermagem Obstétrica UAPS e Ensino 6 anos 
54 F UFMG 29 anos Especialista em Saúde da Família Mestre 
em Meio Ambiente 
UAPS e 
Ensino 1 mês 
34 F UFMG 10 anos Especialista em UTI UAPS 1 semana 
38 F UFJF 12 anos Graduado ESF 9 anos 
58 F UFPE 20 anos Graduado ESF 10 anos 
26 F Unileste-MG 2 anos Especialista em Saúde da Família ESF 2 anos 
27 F Unileste-MG 3 anos Graduado ESF 3 anos 
FONTE: Dados da pesquisa 
 
 Observa-se que há uma predominância do sexo feminino (90%) nos sujeitos 
da pesquisa, sendo uma característica comum à Enfermagem. A ação do cuidar tem 
sido descrita como atividade principal de enfermeiras, e a esse propósito Lima 
(1994) afirma que as mulheres Enfermeiras sempre existiram, desde tempos 
imemoriais, cuidando de outras mulheres, crianças, idosos, deficientes e pobres, 
incluindo cuidados como fazer partos, assistir recém-nascidos, ensinar higiene, fazer 
curativos, oferecer apoio, entre outras atividades. 
Na atualidade, a predominância do sexo feminino é uma tendência tanto da 
população brasileira, como do coletivo de egressos das universidades. Conforme 
dados do Censo Demográfico, IBGE (2000) há uma predominância de sujeitos do 
sexo feminino (50,8%) na população brasileira. Conforme um estudo comparativo 
acerca das matrículas na educação superior no Brasil, nos anos de 1996 e 2003, 
Godinho et al. (2005) destacaram que houve uma predominância crescente de 
mulheres, 54,4% e 56,4%, respectivamente, ressaltando que no caso da 
Enfermagem, 84,7% das matrículas no ano de 2003 foram do sexo feminino. 
Em relação à titulação, 60% dos enfermeiros declararam possuir pós-
graduação, corroborando com estudos de Ximenes Neto et al. (2007) que afirmaram 
ser esta uma tendência do perfil dos profissionais brasileiros ao encontrar em sua 
pesquisa 50% dos sujeitos analisados com especialização. Ressalta-se que na 
935 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
amostra 30% dos enfermeiros relataram possuir especialização relacionada à 
atenção primária a saúde. 
Observa-se ainda na amostra que 60% dos profissionais possuem mais de 10 
anos de formados, e entre estes, 20% não possuem especialização e são também 
os enfermeiros com maior tempo de atuação no serviço. 
Ao serem perguntados sobre o conhecimento da Resolução COFEN 195/1997, 
houve unanimidade na afirmação positiva para tal. Quando questionados a respeito 
da existência de uma matéria específica de exames laboratoriais na grade curricular 
da graduação todos os enfermeiros negaram ter cursado disciplina específica e 90% 
negaram capacitações nas instituições de atuação, com foco na solicitação e 
interpretação dos mesmos. 
Segundo Araújo (2005) apud Carneiro et al. (2008), o termo prescrever requer 
por si só certa autonomia, conquistada mediante os cursos de 
aperfeiçoamento/capacitação específicos para profissionais em programas de saúde 
pública, muitas vezes oferecidos pelo próprio governo, sendo acrescidos da 
criticidade científica, da visão de mundo, abarcada durante a aquisição do diploma 
de enfermeiro e que, portanto, possui igualdade de condições para tomar decisões 
na equipe de saúde da família. 
Diante de tal realidade, surgiu então o questionamento de como na verdade os 
profissionais entrevistados foram capacitados. Entre as respostas obtidas 
destacaram-se: 
 
Autodidata. Eu pesquiso os casos que não conheço, que são da minha 
alçada, porque a gente têm um protocolo... Eu procuro estudar por minha 
conta. (ENF2) 
 
Ah! Buscando por conta própria e através de protocolos da prefeitura. 
(ENF3) 
 
Estudando, discutindo, buscando... Me capacitei não! Estou me 
capacitando! À medida que eu vou estudando é que eu vou abrindo esse 
leque, entendeu? (ENF5) 
 
Na verdade a gente se capacita no dia-a-dia e correndo atrás, vendo outros 
exames, livros... Porque a gente depende de fazer o atendimento... No 
atendimento a gente necessita de solicitações e precisa de uma resposta, 
então, muitas vezes a gente tem que correr atrás. (ENF7) 
 
Observou-se nos discursos que os enfermeiros adquiriram ou ainda estão 
adquirindo conhecimentos específicos de exames laboratoriais depois de concluída 
a graduação, de forma autônoma e no decorrer de suas atividades profissionais. Tal 
fato questiona a veracidade das falas dos profissionaisquando indagados de como 
se sentem em relação à solicitação e interpretação dos exames laboratoriais, uma 
vez que 80% declararam estar tranquilos e seguros. 
O entrevistado Enf4 refere-se a um ponto negativo na solicitação de exames 
laboratoriais, onde segundo o mesmo, conveniou-se ao enfermeiro somente 
transcrever pedidos médicos, resultando assim, na perda da sua identidade: 
 
Acho que a gente tem que começar a pensar até no perfil do profissional... 
Como esse profissional está sendo formado? O que ele acha que é bacana 
936 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
de estar exercendo? Porque eu não acho bom ficar dentro do consultório o 
tempo inteiro atendendo e trocando exames. Porque o médico solicita 
aquele monte de exames em uma guia só, aí, manda para o enfermeiro 
transcrever “um exame por guia”. Acabo deixando outras funções que são 
minhas e que ninguém vai fazer por mim... (ENF4) 
 
Para Araújo (2005) apud Carneiro et al. (2008), o verbo utilizado na legislação 
em enfermagem é prescrever, e não transcrever, que indicaria submissão, 
dependência excessiva em relação ao profissional médico, confundindo o enfermeiro 
como mero despachante de pedidos de exames e medicações. 
Ainda sobre os aspectos negativos da solicitação e interpretação dos exames 
laboratoriais ressaltou-se o seguinte relato: 
 
A essência da enfermagem eu acho que se perde... E nós estamos num 
momento que temos que ter muita clareza de papéis, porque, se a gente 
deixa o cuidado de enfermagem e a supervisão de enfermagem de lado, 
outro vai assumir... E nós vamos acabar ficando sem identidade. Aqui no 
PSF se eu faço a puericultura ou eu faço o grupo de hipertensos e 
diabéticos, é muito bom! [...] Eu não quero servir apenas de uma ponte pra 
facilitar a vida do médico para que ele atenda correndo, para que ele não 
perca tempo de preencher 10 folhinhas... Ele preenche uma folha só e pede 
todos os exames, aí o paciente volta de novo, quer dizer, que resolutividade 
é essa, que gasta dois profissionais para um paciente? Sem necessidade, 
né? (ENF5) 
 
O papel desempenhado pelo enfermeiro na ESF contrasta com a indefinição 
existente em outros espaços de trabalho, marcados pelas diferentes atividades nem 
sempre compatíveis com a sua formação profissional. Entre as ações 
desempenhadas pelo enfermeiro na ESF destacam-se a realização da consulta de 
enfermagem e a solicitação de exames complementares conforme protocolos 
estabelecidos nos Programas do Ministério da Saúde e as disposições legais da 
profissão. Sobre este prisma, observa-se que a ESF tem contribuído para definir a 
prática do enfermeiro como categoria profissional voltada para promover a saúde e o 
bem-estar do ser humano em todo seu ciclo vital. Apesar disso, Enf5 menciona um 
dos obstáculos que o enfermeiro tem frente às muitas atribuições que lhe foram 
incutidas. 
Para França (2002) apud Carneiro et al., (2008), um dos aspectos conflitantes 
diz respeito à autonomia do enfermeiro sobre o ato de solicitar exames laboratoriais, 
convém então, destacar que o termo autonomia, neste contexto, não significa 
independência do profissional, num agir livre, por si próprio. Isto seria um contra-
senso, já que a base do documento são os programas de saúde pública cujos 
seguimentos se dão no âmbito da multi e interdisciplinaridade. Isso remete à fala do 
Enf6, que ao ser indagado sobre como se sente em relação à solicitação e 
interpretação dos exames laboratoriais, diz sentir sua autonomia prejudicada em 
relação ao protocolos: 
 
Na verdade, em alguns momentos, eu me sinto presa, porque eu sei de algo 
mais, o meu conhecimento, às vezes, daria pra eu pedir algum outro exame 
o qual não sou permitida, então eu sinto necessidade, tenho vontade... 
(ENF6) 
 
937 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
O discurso do enfermeiro destaca a dificuldade que estes profissionais tem 
dentro dos programas de saúde, tanto relacionado com as ações prescritivas, quanto 
com a liberdade de ação dos mesmos. 
Vale ressaltar que apesar do conhecimento, o enfermeiro tem que realizar as 
consultas de enfermagem de acordo com a Lei do Exercício Profissional da 
Enfermagem, sem, contudo, descumprir as normas éticas e profissionais. 
Diante da consideração acima, salientam-se os pontos de vista de outros 
enfermeiros quando questionados a respeito de seus sentimentos em relação à 
solicitação e interpretação dos exames laboratoriais: 
 
Em relação à prescrição, eu faço muito menos que o protocolo. Eu não 
tenho coragem de pedir o que preconiza o protocolo, e eu fui voto vencido, 
né? Porque a maioria quis... Então, tem muita coisa que eu acho que 
assim... Ultrapassa a enfermagem. (ENF1) 
 
O enfermeiro, ele não tem que pedir exame. O exame é complementar à 
consulta médica. (ENF2) 
 
Os relatos desses enfermeiros revelam a importância reduzida da solicitação 
dos exames laboratoriais em suas práticas profissionais, deixando implícito que isso 
não é competência do Enfermeiro. Observa-se nesses discursos, que os mesmos 
podem se remeter a insegurança e ao receio nas ações prescritivas pelos mesmos, 
apesar de existir um Protocolo do Ministério da Saúde que regulamenta o ato do 
Enfermeiro solicitar exames laboratoriais dentro dos programas de saúde, com 
atribuições específicas dos profissionais, bem como um Protocolo de Enfermagem 
municipal aprovado pelos mesmos. 
Ainda a respeito dos sentimentos dos entrevistados, destacou-se: 
 
Eu não fui capacitada e acho que enfermeiro nenhum é capacitado para 
fazer diagnóstico, é diferente... Então às vezes eu sinto que o protocolo 
confunde as coisas... Em momento nenhum eu vi nada assim voltado para 
cuidados, para NIC, NOC e NANDA... Então, é uma crítica que eu faço. 
(ENF5) 
 
A crítica realizada por Enf5 transmite certa discordância com os protocolos de 
ações, uma vez que, segundo a mesma, os protocolos não se remetem aos 
diagnósticos e intervenções específicos de enfermagem, sendo voltados somente 
aos diagnósticos e intervenções médicas. Conhecer os problemas de saúde de 
determinadas pessoas com características comuns poderá também direcionar a 
assistência de enfermagem, ao fornecer subsídios para a elaboração de planos de 
cuidados, implementação das intervenções e avaliação de acordo com as 
necessidades do paciente. 
Em relação à classificação dos diagnósticos de enfermagem, a North American 
Nursing Diagnosis Association (NANDA) tem contribuído para seu crescimento e 
aperfeiçoamento possibilitando assim, o norteamento para uma sistematização mais 
complexa e que ajude no direcionamento do cuidado de enfermagem. A 
identificação de diagnósticos específicos é fundamental, pois possibilita traçar um 
plano de intervenções mais preciso, direcionando um tratamento, detectando melhor 
as necessidades dos pacientes, contribuindo então, para a construção do 
conhecimento e engrandecimento da enfermagem (GARCEZ, 2008). 
938 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
Citam-se, também, a Nursing Interventions Classification (NIC), constituída por 
uma linguagem padronizada que descreve os tratamentos realizados pelos 
enfermeiros, incluindo prescrições independentes e colaborativas e a Nursing-
Sensitive Outcomes Classification (NOC), baseada em uma linguagem padronizada 
dos resultados de enfermagem decorrentes das intervenções, onde cada resultado 
em uma escala podem ser usadas para identificar o funcionamento basal, os 
resultados esperados e os resultados reais para pacientes individuais (SMELTZER; 
BARE, 2005). 
Torna-se fundamental desenvolver pesquisas relacionadas à identificação dos 
diagnósticos de enfermagem com o objetivo de direcioná-las à análisede problemas 
dos pacientes que demandam ações específicas de enfermagem. Dessa forma, 
pode-se contribuir para o desenvolvimento científico da profissão. 
 Para Araújo (2005) apud Carneiro et al. (2008), a ESF possibilitou a 
construção de um espaço ímpar para o enfermeiro, permitindo várias práticas como: 
intervenções diretas através da consulta; prescrição de medicamentos; solicitação 
de exames e até as intervenções indiretas como a educação em saúde para a 
população, conquistando assim, o seu reconhecimento neste programa. Tal fato 
permitiu a construção de uma identidade profissional do enfermeiro e, a partir disso, 
este profissional busca reivindicar o que é de sua competência, o que, por vezes, 
gera discussões sobre sua capacidade técnica e jurídica. 
Quando questionados sobre os aspectos positivos na solicitação e 
interpretação dos exames laboratoriais destacaram-se as seguintes respostas: 
 
Autonomia! Ter autonomia é bom! Ter autonomia para atender as gestantes 
do início ao fim, ter autonomia pra atender a criança na puericultura, ter 
autonomia pra pedir um exame BHCG, por exemplo... É autonomia. É ter 
conhecimento e poder cuidar do paciente e pedir exame e saber interpretar, 
isso é gostoso, isso é legal! Agiliza a vida do paciente sim! Mas para gente 
também é um pouquinho gratificante! (ENF4) 
 
Eu acho que o exame é legal porque você tem uma suspeita e você vai 
pedir o exame mais para você desenvolver um cuidado, para você discutir 
com o profissional, para você dar seguimento na consulta de enfermagem... 
Para você ter uma autonomia, mas não pra você ser “meio médico”. Às 
vezes eu tenho essa impressão, aí a gente não faz nem uma coisa nem 
outra... (ENF5) 
 
Para Ferraz (2001), a autonomia consiste na capacidade do sujeito 
(enfermeiro) em autodeterminar-se que os remete ao exercício dos direitos e 
deveres que lhe competem. Aplicando-se ao dilema em questão, nada mais seria do 
que reivindicar que o enfermeiro ocupe o lugar que lhe foi garantido em 
conformidade com a lei. A legislação não prevê que o enfermeiro prescreva 
arbitrariamente, enquanto ato privativo, ao contrário, deve fazê-lo, em concomitância 
com as atribuições que lhe foram asseguradas pela equipe multiprofissional 
planejadora do programa, o que denota que a autonomia do enfermeiro é relativa às 
regras dos programas de saúde pública. 
Ximenes Neto et al. (2007) assinala que a regulamentação das ações do 
Enfermeiro na consulta, prescrição de medicamentos e requisição de exames 
citados em resoluções do COFEN está interligada intrinsecamente e 
consubstanciada na consulta de enfermagem (Lei 7.498/86, Art. 11, I, i), sendo, 
939 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
portanto legais e tecnicamente preconizados, pois a consulta de enfermagem, 
permeada pelos programas de saúde pública, é o cenário onde são levantadas as 
hipóteses sobre os problemas do paciente, conduzindo o enfermeiro a uma 
investigação, buscando dados concretos, requerendo exames, alcançando, então, 
um diagnóstico, que lhe compita uma intervenção legal. A ruptura ou impedimento 
de tais procedimentos, quando necessários, conduz o enfermeiro para um agir 
omisso, negligente e imprudente que pode colocar em risco a vida do paciente. 
Ainda a respeito dos pontos positivos na solicitação e interpretação dos 
exames laboratoriais, 80% dos entrevistados revelaram que essa práxis agiliza a 
vida do usuário. Entre os relatos destacaram-se: 
 
O ponto que eu acho melhor é que realmente agiliza muito o fluxo da 
unidade, porque a gente tem pouco médico, então o que eu penso é que 
para o usuário é bom. (ENF1) 
 
Ponto positivo... É que eu posso fazer um atalho do cliente até o 
atendimento. Por exemplo, eu, pela anamnese, se detectar a importância de 
um exame de sangue, a importância de um exame de urina, é... Para uma 
próxima consulta eu já adianto os exames e quando ele chegar já tá 
adiantado. (ENF2) 
 
Você não pode desperdiçar uma vaga médica pro paciente ir lá, falar com 
ele o que ele tá sentindo, e o médico fazer o pedido de um lipidograma, 
hemograma, ECG pra ver como é que tá o controle dele na questão do 
HIPERDIA, por ele ser hipertenso e diabético. Então, ele consultando com a 
gente, a gente já faz esse pedido, de acordo com o protocolo e ele já chega 
para o médico com esse resultado, então isso agiliza demais pelo número 
de vagas restrita que a gente tem. (ENF6) 
 
Os depoimentos apresentam uma visão equivocada acerca da solicitação e 
interpretação dos exames laboratoriais, mostrando que alguns profissionais 
enfermeiros utilizam-se dos recursos existentes e disponíveis para prover 
quantitativamente uma atenção voltada para o atendimento dos usuários. Neste 
caso observou-se, conforme relatos, que o agilizar para o paciente retirava do 
enfermeiro sua responsabilidade na leitura desses exames laboratoriais, solicitados 
para fins de acompanhamento e controle dos programas de saúde, repassando esta 
atribuição ao médico da unidade. 
Tal fato remete a repensar sobre a verdadeira atribuição profissional, uma vez 
que Stacciarini et al. (1999) já ressaltaram a indefinição de papéis do enfermeiro 
concentrando atividades de vários profissionais, seja substituindo-os ou mesmo 
facilitando suas tarefas. 
 
CONCLUSÃO 
 
As opiniões e reflexões sobre a solicitação e a interpretação dos exames 
laboratoriais pelo enfermeiro são condizentes com a realidade e com a expectativa 
que cada um vivencia dentro do seu processo de trabalho. Os profissionais 
demonstraram certa insatisfação em solicitar os exames laboratoriais, não somente 
pelo ato em si, mas por todo um contexto e contradições que vêm ocorrendo nos 
serviços de saúde. Diante de tal problemática, percebeu-se que a prática profissional 
940 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
do enfermeiro, dentro dos programas de saúde pública, expressa insegurança e 
tensão na práxis em questão. 
Nesse contexto é que erguem-se as regulamentações que possibilitam ao 
enfermeiro executar com segurança as ações referentes à solicitação de exames na 
consulta de enfermagem. 
Diante do novo horizonte, realçado pela ESF, ressalta-se a necessidade do 
enfermeiro ter maior domínio sobre as áreas de farmacologia, clínica, fisiologia, 
entre outras, a fim de conhecer as observâncias éticas e legais que regem sua 
profissão, garantindo assim, seu espaço e identidade profissional. 
Neste sentido, o dilema entre liberdade de ação e ações prescritivas necessita 
ser analisado de forma a possibilitar a compreensão da atuação do enfermeiro no 
contexto da programação em saúde, demonstrando que a enfermagem utiliza 
componentes do método científico para identificar situações de saúde/doença, 
prescrever e programar medidas de enfermagem que contribuam para a 
comunidade. 
Espera-se, portanto, que os enfermeiros se dediquem com contumácia à sua 
atividade e se capacitem cada vez mais, não só para uma solicitação racional de 
exames laboratoriais, uma vez que essa solicitação não é o aspecto essencial da 
assistência de enfermagem e sim priorizar o acolhimento, o ser humano, as ações 
de promoção à saúde, a educação em saúde e a reabilitação, utilizando-se da SAE, 
em todas as suas fases, com uma criteriosa anotação de enfermagem aberta ao 
cuidado interdisciplinar. Enfim, não se tornando reprodutor de um modelo biomédico 
de assistência baseada na cura, mas para manter elevados os ideais de sua 
profissão, diante de um cotidiano tão desafiador como a Atenção Primária em 
Saúde. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do 
exercício da Enfermagem e dá outras providências. Diário Oficial [da República 
Federativa do Brasil]. Brasília, 26 jun. 1986.______. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº. 196, de 
10 de outubro de 1996. Dispõe sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de 
pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial [da República Federativa do 
Brasil], Brasília, 16 out. 1996. 
 
CARNEIRO, Alan Dionizio; MORAIS, Gilvânia Smith da Nóbrega; COSTA, Solange 
Fátima Geraldo da; BATISTA, Patrícia Serpa de Souza; COSTA, Kalina Coeli da. 
Prescrição de medicamentos e solicitação de exames por enfermeiros no PSF: 
aspectos, éticos e legais. Revista Eletrônica de Enfermagem (online), Goiânia, v. 10, 
n. 03, p.756-65, 2008. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM - COFEN. Resolução n. 159 de 19 de 
abril de 1993. Dispõe sobre a consulta de Enfermagem. Rio de Janeiro, 19 abr. 
1993. 
 
 
941 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
______. Resolução n. 195, de 18 de fevereiro de 1997. Dispõe sobre a solicitação 
de exames de rotina e complementares pelo Enfermeiro. Rio de Janeiro, 18 fev. 
1997. 
 
______. Resolução n. 272, de 27 de agosto de 2002. Dispõe sobre a Sistematização 
da Assistência de Enfermagem - SAE - nas instituições de saúde brasileiras. Rio de 
Janeiro, 27 ago. 2002. 
 
FERRAZ, Flávio Carvalho. A questão da autonomia e a bioética. Rev. Bioética, Rio 
de Janeiro, v. 9, n.1, p. 73-8, 2001. 
 
FISCHBACH, Frances. Manual de Enfermagem: exames laboratoriais e 
diagnósticos. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1998. 756 p. 
 
GARCEZ, Regina Machado. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e 
classificação, 2007-2008. Porto alegre: Artmed, 2008. 396 p. 
 
GARCIA, Maria Alice Terra; KANAAN, Salim. Bioquímica Clínica. São Paulo: 
Atheneu, 2008. 245 p. 
 
GODINHO, Tatau et al. Trajetória da mulher na educação brasileira: 1996-2003. 
Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 
2005. 109p. 
 
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População e Demografia - 2000. 
Contém informações institucionais, técnicas, notícias, projetos, publicações e 
serviços. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/series_estatisticas/exibedados.php 
?idnivel=.BR&idserie=POP102>. Acesso em: 03 out. 2010. 
 
IYER, Patricia W.; TAPTICH, Barbara J.; BERNOCCHI-LOSEY, Donna. Processo e 
diagnóstico de enfermagem. Porto Alegre-RS: Artes Médicas, 1993. 325p. 
 
LIMA, Maria José de. O que é enfermagem. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 125 
p. 
 
SILVA, Cláudia Leila; SOUZA, Cassiara Camelo Eloi de; SOUZA, Josiane Maria 
Oliveira de. A Enfermagem frente à solicitação de exames laboratoriais: desafios e 
conquistas. Revista Digital de Pesquisa CONQUER da Faculdade São Francisco de 
Barreiras, Barreiras-BA, v.1, p.1-8, 2006. 
 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA. O que é Patologia Clínica: 
medicina laboratorial. Disponível em: <http://www.sbpc.org.br/publico/oque.php.> 
Acesso em: 13 set. 2009. 
 
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem Médico 
Cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. p.43-44. 
 
942 
 
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.5 - N.1 - Jul./Ago. 2012. 
 
STACCIARINI, Jeanne Marie R.; ANDRAUS, Lourdes M. S.; ESPERIDIAO, 
Elizabeth; NAKATANI, Adélia K. Quem é o enfermeiro. Revista Eletrônica de 
Enfermagem (online) Goiânia, v. 01, n. 01, 1999. 
 
VANZIN, Arlete Spencer; NERY, Maria Elena da Silva. Consulta de enfermagem: 
uma necessidade social. Porto Alegre: RM&L Gráfica, 1996. 256p. 
 
VIANNA, A. L. D.; DAL POZ, M. R. A reforma sanitária do sistema de saúde no 
Brasil e Programa de Saúde da Família. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de 
Janeiro-RJ, v. 8, n. 2, p. 11-48, 1998. 
 
XIMENES NETO, Francisco Rosemiro Guimarães; COSTA, Francisco de Assis 
Menezes; CHAGAS, Maristela Inês Osawa; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm. 
Olhares dos enfermeiros acerca de seu processo de trabalho na prescrição 
medicamentosa na Estratégia Saúde da Família. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 60, 
n. 2, p. 133-140, 2007.

Continue navegando