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Trabalho Bioquímica II

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Trabalho Bioquímica
Aluna: Thayssa Christini Rocha Silva 
 RA: 060433
Professor: José Carlos 
Introdução à Biologia Molecular.
“Introdução à Biologia Molecular” 
1. Dados fundamentais, necessários para determinação da estrutura do DNA (estabelecida por Watson e Crick). – pág:
1.1-Estrutura das Bases Nitrogenadas (púricas e pirimídicas)- pág: 
1.2-Estrutura das pentoses (carboidratos) presentes nos ácidos nucleicos (RNA E DNA)-pág:
1.3-Estrutura do grupo Fosfato –pág: 
1.4- Estrutura de um Nucleosídeo- pág: 
1.5- Estrutura de um Nucleotídeo – pág: 
1.6 -Funções possíveis apresentadas pelos Nucleotídeos –pág: 
2. Estrutura da dula hélice de DNA - pág
2.1- Como é formada (como é a estrutura espacial) - pág:
2.2- Como ocorre a complementariedade das bases nitrogenadas (como ocorre o pareamento) da dupla fila do DNA – pág:
2.3- Força (interação química) que mantém a estrutura espacial do DNA. – pág: 
2.4- Onde é encontado (localização na célula) – pág: 
2.5- Função – pág: 
3. Conceito de Gene -pág: 
4. Estrutura do RNA – pág:
4.1 - RNA transportador (tRNA) - pág: 
4.2 -RNA mensageiro(Mrna) - pág: 
4.3 -RNA ribossômico(rRNA) - pág: 
4.4 -Funções de cada um deles - pág: 
4.5 -Características gerais de cada um deles - pág:
5. Noções Básicas sobre replicação do DNA (Síntese de DNA) –pág: 
5.1 -Definir Replicação – pág: 
5.2- Origem de Replicação – pág 
5.3 -Forquilha de replicação - pág
5.4 -Proteína de ligação –pág 
5.5 -Principal enzima envolvida na replicação do DNA –pág:
6. Noções Básicas sobre Transcrição (Síntese do RNA) 
6.1 -Componentes básicos envolvidos na Transcrição: fita molde – pág:
 Substratos 
 Principal enzima envolvida
6.2 -Códon (definir) – pág:
6.3 -Códon de Iniciação –pág:
6.4 - Códon de Terminação –pág: 
6.5 -Código Genético (compreensão básica de como funciona) –pág: 
7. Noções Básicas sobre Tradução – pág:
7.1 - Componentes necessários para o mecanismo de Tradução –pág: 
7.2 -Entendimento básico do mecanismo de Tradução –pág: 
7.3 -Enzima necessária para a formação da ligação peptídica –pág 
7.4 -Produto final gerado na Tradução –pág 
1. - Dados fundamentais, necessários para a determinação da estrutura do DNA.
 1.1- Estrutura das bases nitrogenadas: 
Bases Nitrogenadas são compostos que fazem parte da composição do DNA e do RNA, os quais são os ácidos nucleicos encontrados nas células vivas dos órgãos. 
Elas são cinco e podem ser classificadas em dois tipos:
Bases púricas ou purinas - adenina e guanina
Bases pirimídicas ou pirimidinas - citosina, timina e uracila.
Bases Nitrogenadas do DNA:
O DNA é composto pelas seguintes bases:
Adenina(A) e guanina (G), que são as bases púricas.
Citosina (C) e timina (T), que são bases pirimídicas. 
Bases Nitrogenadas do RNA:
O RNA é composto pelas seguintes bases:
Adenina (A) e guanina (G), que são bases púricas.
Citosina (C) e uracila (U), que são bases pirimídicas.
A composição é semelhante a do DNA. A diferença é que no lugar da timina, no RNA tem-se a uracila. 
A adenina se emparelha com a uracila: A - U. A citosina, por sua vez, se emparelha com a guanina: C - G. Mas, ao contrário do DNA, o RNA é apresentado em apenas uma fita.
Fig 1.1
 Estrutura básica das bases Nitrogenadas. 
Fig.1.2
Principais bases púricas e pirimídicas encontradas em DNA e RNA.
1.2- Estrutura da Pentoses, presentes no RNA E DNA. 
Pentoses: São carboidratos(açúcares) cuja molécula é formada por cinco carbonos. A pentose que forma o DNA é conhecida como desoxirribose, enquanto a do RNA é chamada ribose (daí os nomes desoxirribonucleico e ribonucleico). 
São as componentes estruturais dos ácidos nucléicos que comandam as funções celulares. 
Tabela 2- As diferentes estruturas dos açúcares do DNA e RNA:
	Acidos 
Nucleicos
	Açúcares:
	Estruturas:
	RNA
	Ribose
	- Grupamento de hidroxila ligado ao átomode carbono 2.
	DNA
	Dexorribose
	- Átomo de hidrogênio ligado ao átomo de carbono 2.                                           
- 1 oxigênio a menos que a Ribose.
Fig. 1.3 O açúcar do DNA representado pela pentose dexoxirribose e o açúcar do RNA representado pela pentose ribose. 
Fig:1.4 
Estrutura da pentose. 
1.3- Estrutura do Grupo Fosfato:
Fosfato: É um composto de fósforo e oxigênio que confere carga negativa ao nucleotídeo e aos ácidos nucléicos. Terceiro grupamento de um nucleotídeo, a carga negativa que ele leva deixa o DNA ácido, está sempre ligado ao átomo de Carbono 5’ do açúcar em um nucleotídeo. 
Fig: 1.5 Estrutura de um nucleotídeo: na formação do nucleotídeo o  fosfato faz uma ligação com o açúcar.
1.4 – Estrutura de um Nucleosídeo: 
Um nucleósido, ou nucleosídeo é constituído por uma base azotada ou nitrogenada (citosina, adenina, guanina, timina ou uracila) e por uma pentose, a ribose (no caso do RNA) ou a desoxirribose (no caso do DNA). Um nucleosídeo é um nucleotídeo sem o agrupamento fosfato.
Fig 1.6 
Fórmula geral de um nucleosídeo e de um nucleotídeo.
1.5- Estrutura de um Nucleotídeo: 
Um nucleotídeo consiste de uma base nitrogenada, um açúcar com cinco átomos de carbono e um ou mais grupos fosfato. São ésteres de fosfato dos nucleosídeos. Qualquer grupo hidroxila de seus açúcares pode ser fosforilado, mas as bases não são. 
1.6- Funções Possíveis apresentadas pelos Nucleotídios:
Os nucleotídeos encontram-se em vários processos metabólicos sendo conhecidos como subunidades dos ácidos nucléicos.
Eles demonstram diferentes funções no organismo de um ser vivo como o homem. Entre as suas muitas tarefas evidenciam-se as seguintes:
Têm uma participação ativa no transporte e na conservação de energia.
São componentes de alguns co-fatores enzimáticos.
Alguns destes ácidos têm a função de ser mensageiros químicos celulares
São carregadores de energia química na forma de adenosina trifosfato (ATP).
Atuam na constituição de enzimas, como é o caso da coenzima A.
Atuam como molécula sinalizadora celular.
Cooperam na construção dos ácidos desoxirribonucleico (DNA) e ribonucleico (RNA).
 2. - Estrutura da Dupla Hélice de DNA.
2.1- Como é formado (como é a estrutura espacial):
Segundo o modelo proposto por Watson e Crick, a molécula de DNA é constituída por duas cadeias polinucleotídicas dispostas em hélice ao redor de um eixo imaginário, girando para a direita (uma hélice dupla).
As bases purínicas e pirimidínicas estão no interior da hélice, enquanto as unidades fosfato e desoxirribose estão na parte externa. 
As duas cadeias polinucleotídicas mantém-se unidas por pontes de hidrogênio, que se estabelecem entre pares de bases específicos: adenina com timina e citosina com guanina. Assim, as duas cadeias que constituem um segmento de DNA, são complementares entre si: onde em uma cadeia existirá uma timina, na outra existirá uma adenina, e onde em uma existir uma guanina, na outra existirá uma citosina.
Além disso, o modelo prediz que as duas cadeias polinucleotídicas são antiparalelas, ou seja, elas tem polaridades opostas. As ligações fosfodiéster estão orientadas no sentido 3′ => 5′, ou seja, do carbono 3′ de um nucleotídeo ao carbono 5′ do nucleotídeo adjacente, enquanto que na fita complementar a orientação é inversa, do carbono 5′ ao 3′ (5′ => 3′). 
 
Fig. 2.1- Estrutura do DNA- Dupla hélice. Moléculas de DNA ligadas por pontes de hidrogênio.
2.2 Como Ocorre o pareamento das bases nitrogenadas na dupla fila do DNA: 
Após submeter as bases ao método de separação de misturas conhecido como cromatografia, James Watson e Francis Crick sugeriram um modelo conhecido como dupla-hélice.
Nesse método, uma base púrica se juntava a uma base pirimídica.
Segundo eles, as bases se apresentavam lado a lado, da seguinte forma: A - T e C - G.
Esse emparelhamentoera representado em duas espécies de fitas, as quais são unidas pelas bases nitrogenadas através de pontes de hidrogênio.
As fitas estariam girando em sentido de espiral e se combinariam. Assim, se uma fita apresentar a sequência AATGCTCC, a outra apresentará essa sequência: TTACGAGG.
Isso acontece porque as quantidades de adenina e timina são as mesmas, tal como a guanina e a citosina. Daí decorre que se sabemos a quantidade de um dos pares, conhecemos a quantidade do outro par também.
Fig. 2.2: Emparelhamento das bases nitrogenadas: de DNA, em duas fitas, e de RNA, em uma fita. 
2.3- Força que mantém a estrutura espacial do DNA.
Uma ligação fosfodiéster é um tipo de ligação covalente que é produzida entre dois grupos hidroxila de um grupo fosfato e duas hidroxilas de outras duas moléculas por meio de uma dupla ligação éster. As ligações fosfodiéster são essenciais para a vida. 
Ligações covalentes
Efeitos Hidrofóbicos
Forças de Van Der Walls
Pontes de Hidrogênio 
Forças Eletrostáticas 
2.4- Onde é encontrado (localização na célula): 
O DNA se localiza no núcleo das células de todos os eucariontes. 
2.5- Função: 
O DNA é responsável pelo armazenamento da informação genética utilizada no desenvolvimento dos organismos vivos.
3. – Conceito De Genes:
O gene é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos (biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucléico – DNA- e ácido ribonucléico – RNA).
4. – Estrutura do RNA:
4.1- RNA Transportador (tRNA): 
 (RNAt) O RNA transportador é uma pequena molécula de nucleotídeos produzida a partir do DNA, dobra-se sobre si mesma de forma semelhante a folha de trevo, possui o anticódon que reconhece o códon do (RNAm). 
Fig-4.1- Estrutura do RNAt.
4.2- RNA mensageiro (mRNA) 
Os RNAm são moléculas de RNA traduzidas nos ribossomos, ou seja, são os RNAs que contém a informação genética para a codificação das proteínas. Esse tipo de RNA compreende apenas 5% do RNA total da célula. Os RNAm dos organismos eucarióticos apresentam algumas características estruturais importantes, tais como a presença de uma cauda de adenina na extremidade 3´ (cauda poli-A) e uma estrutura denominada de cap na extremidade 5´ da cadeia de RNA. 
Fig: 4.2 – Estrutura do mRNA.
4.3 -RNA ribossômico (rRNA) 
-O RNA ribossômico (RNAr) é sintetizado em segmentos de DNA de locais específicos de certos cromossomos, em áreas denominadas regiões organizadoras de núcleo. As moléculas de RNAr recém- sintetizadas acumulam-se ao redor dessas regiões, onde proteínas especiais vindas do citoplasma associam-se a elas e originam os ribossomos, estruturas base para a síntese de proteínas.
Fig.4.3- Estrutura do rRNA.
Função de cada um deles: 
Função do (tRNA), RNA transportador: O (RNAt), junto ao RNA ribossômico, ele auxilia na síntese de proteínas, orientando a ordem dos aminoácidos para a formação proteica. Ele é responsável por levar do núcleo celular até o citoplasma as informações genéticas recebidas do DNA. Seu peso é menor que o RNA ribossômico.
Função do (mRNA), RNA mensageiro: Junto ao RNA ribossômico, ele auxilia na síntese de proteínas, orientando a ordem dos aminoácidos para a formação proteica. Ele é responsável por levar do núcleo celular até o citoplasma as informações genéticas recebidas do DNA. Seu peso é menor que o RNA ribossômico.
Função do (rRNA) RNA ribossômico:  Recebe esse nome pois é o principal constituinte dos ribossomos. Ele possui o maior peso, sendo o principal responsável pela síntese de proteínas.
4.5- Características gerais de cada um deles: 
RNA transportador (RNAt): também pode ser chamado RNA de transferência ou RNA solúvel. Suas moléculas também são formadas por um único filamento, mas com apenas de 80 a 100 nucleotídeos. Esse filamento único se dobra sobre si mesmo, assumindo o aspecto de “folhas de trevo”.
Todas as moléculas de RNAt conhecidas são muito semelhantes. Há pouco mais de 50 tipos de RNAt, cada um correspondente a uma seqüência de bases do RNA mensageiro.
As funções do RNA transportador são colocar cada aminoácido em sua posição correta sobre a molécula de RNA mensageiro, e estabelecer ligações peptídicas entre esses aminoácidos, durante a síntese de proteínas.
O RNA mensageiro (RNAr): Responsável por levar a informação do DNA do núcleo até o citoplasma, onde a proteína será produzida. Como o RNA é uma cópia fiel de uma das fitas de DNA, é a partir dessa informação que o RNA mensageiro irá determinar quais são os aminoácidos necessários para a formação de determinada proteína, pois ele possui as trincas (códons) de bases nitrogenadas que definem cada aminoácido. Por exemplo, o códon UUA determina o aminoácido leucina, o códon AUG define o aminoácido metionina e assim por diante.
c) RNA ribossômico (RNAr): é formado a partir de regiões específicas de alguns cromossomos, chamadas regiões organizadoras de nucléolo. Trata- se do tipo de RNA encontrado em maior quantidade, nas células, e um dos componentes estruturais dos ribossomos, juntamente com proteínas.
5. – Noções Básicas sobre Replicação do DNA (Síntese de DNA). 
5.1- Definir Replicação:
A replicação é o processo de duplicação de uma molécula de DNA de dupla cadeia. Os mecanismos de replicação dos procariotos e eucariotos não são idênticos. Como cada cadeia de DNA contém a mesma informação genética, qualquer uma delas pode servir como molde. Por isso a replicação do DNA é dita semi-conservativa.
A replicação do DNA é um processo semiconservativo, pois cada uma das suas moléculas recém formadas conserva uma das cadeias da molécula que a originou e forma uma cadeia nova, complementar ao seu molde.
A replicação do DNA envolve três etapas:
Iniciação
Ampliação ou alongamento
Término
Para que a síntese de DNA ocorra, são necessários dois substratos fundamentais: desoxinucleosídeos trifosfatados e uma junção iniciador: molde.
O DNA começa a ser sintetizado pela extensão de extremidade 3’ do iniciador. Essa é uma característica universal do DNA e do RNA. A fita molde irá orientar qual dos quatro nucleosídeos trifosfatados será adicionado. As duas fitas possuem uma orientação antiparalela, o que significa que a fita molde para a síntese de DNA tem orientação oposta à fita de DNA que está sendo sintetizada.
A síntese do DNA é catalisada pela enzima DNA-polimerase. Ela utiliza um único sítio ativo para catalisar a síntese do DNA. O pareamento correto das bases é necessário para que a DNA-polimerase catalise a adição do nucleotídeo. Ambas as fitas do DNA são sintetizadas juntas na forquilha de replicação, com orientação antiparalela.
Durante o processo de replicação, as pontes de hidrogênio são catalizadas e os nucleosídeos livres unem-se a elas, respeitando sempre a regra do emparelhamento: Adenina-Timina, Citosina-Guanina. À medida que se encaixam nas cadeias do DNA, vão formando duas novas cadeias, obedecendo a regra da replicação semi-conservativa.
5.2- Origem de Replicação: 
Origens de replicação: São regiões específicas na sequência nucleotídica de moléculas de DNA, nas quais determinadas proteínas se ligam para abrir a dupla hélice deste ácido nucléico, permitindo o início da biossíntese (replicação) de novas moléculas de DNA. Essas regiões são ricas em adenina e timina.
5.3- Forquilha de Replicação: 
A região de separação das cadeias tem a forma de uma letra Y e é denominada forquilha de replicação. 
A replicação do DNA começa de uma das extremidades da dupla fita de DNA. A forquilha de replicação vai se abrindo à medida que, na frente, as duas fitas antigas (molécula inicial) se desenovelam, enquanto que, mais embaixo, duas novas fitas vão sendo sintetizadas e, por sua vez, se enovelam nas fitas antigas; formando duas novas cadeias duplas de DNA, cada uma contendo uma fita nova e uma fita velha.
Como as fitas são anti-paralelas, e a polimerizaçãosempre ocorre no sentido 5’ para 3’, cada uma delas é replicada num sentido. Numa das fitas o processo é contínuo e na outra, descontínuo, podendo formar os “fragmentos de Okazaki”. 
Esse mecanismo ocorre em toda a extensão do DNA, formando-se duas moléculas filhas iguais. Cada molécula filha será constituída de uma fita de DNA, formando-se duas moléculas filhas iguais. Cada molécula-filha será constituída de uma fita “nova”, recém formada. 
Fig. 4.2- Replicação do DNA. 
O fenômeno pode ser demonstrado experimentalmente fornecendo-se nucleotídeos com isótopos marcados e constatando-se a sua presença apenas nas fitas “novas” de ambas as moléculas, não deixando margem as dúvidas. Cada fita antiga funciona como molde para formação da nova. 
Examinado mais detidamente uma “forquilha de duplicação” que se move ao longo da molécula, notaremos pormenores do processo:
Fig. 5.3- Forquilha de duplicação. 
5.4- Proteína de Ligação: 
 Estas proteínas denominadas de proteínas desestabilizadoras da hélice, se ligam a fita simples de DNA, mantendo-as separadas. 
Abertas as cadeias, são colocadas, espaçadamente, proteínas de ligação para impedir seu fechamento. 
Elas identificam o ponto de origem da replicação e, com consumo de ATP, fazem a separação inicial das fitas. 
5.5- Principal enzima envolvida na replicação do DNA: 
Uma enzima chamada helicase se liga ao DNA de fita simples e se desloca para a região de fita dupla, forçando sua separação. Requer ATP. 
As helicases são enzimas com função de quebrar as pontes de hidrogênio entre as bases, para que as duas fitas de DNA se separem. Essa separação é essencial para que a forquilha de replicação se movimente. 
A enzima DNA-GIRASE, trabalha logo à frente da helicase, controlando a rotação da molécula. 
A formação das novas cadeias de DNA se faz pela ação da enzima DNA-polimerase que identifica os desoxirribonucleotídeos complementares e os coloca em posição de formar as pontes de hidrogêneo e organizar a nova fita. 
A DNA-polimerase, no entanto, não inicia sua ação sobre uma fita simples de DNA. Ela requer a presença de um “primer”, isso é, um segmento curto de dupla fita, que é retirado no final da replicação. 
6.- Noções Básicas Sobre Transcrição 
(Síntese do RNA)
6.1- Componentes básicos envolvidos na transcrição: 
A transcrição é o processo no qual um gene da sequência de DNA é copiado (transcrito) para fazer uma molécula de RNA.
Fita molde: A transcrição usa uma das duas fitas de DNA expostas como molde; essa fita é chamada de fita molde.
A síntese de novas fitas de ácidos nucleicos, quer seja DNA ou RNA, somente ocorrem no sentido 5´ → 3´. Portanto, a fita que lhe serve de molde deve correr em sentido oposto (3´ ← 5´).
O produto de RNA é complementar à fita molde e é quase idêntico à outra fita de DNA, chamada de fita não-molde (ou codificante).
Fig. 6.1- Síntese de RNA dirigida pela complementaridade com o DNA
A fita molde para a síntese de RNA é a 3” 5‟ou não-codificante - Fita codificante no DNA é correspondente ao RNA T U
Substratos: Os substratos são os NTPs hidrólise das ligações fosfodiéster fornece a energia necessária dirige a termodinâmica da Reação. (Nucleotídeo Trifosfato).
Principal enzima envolvida: RNA-polimerase, reconhece os nucleotídeos complementares e trabalha sempre no sentido 3’ para 5’. 
A enzima sempre começa a atividade no sítio de iniciação, promove o alongamento da molécula, concluindo a cópia no sítio de terminação. A RNA polimerase usa uma das fitas de DNA (a fita molde) como uma referência para fazer uma molécula de RNA nova, complementar.
A RNA-polimerase abre a dupla-hélice do DNA e a desespiraliza a sua frente.
A RNA-polimerase forma uma bolha de síntese duplex RNA-DNA. 
A RNA-polimerase segura o DNA pelos dois lados da bolha síntese. 
6.2- Códon (definir): 
Sequência de três bases nitrogenadas consecutivas do RNA mensageiro, que funciona como uma unidade genética de codificação, especificando um aminoácido particular durante a síntese de proteína de uma célula.
O códon determina o fim do processo de tradução
. Pode-se ter vários códons para um aminoácido, por isso, diz que o código genético é degenerado.
Com o códon tem-se o aminoácido.
 Conhecer o aminoácido não é certeza de conhecer o códon. 
6.3- Códon de iniciação: 
Códon de iniciação (AUG), indica que a sequência de aminoácidos da proteína começa a ser codificada ali. Este códon (AUG) codifica o aminoácido Metionina (Met) de forma que todas as proteínas começam com o aminoácido Met.
6.4-Códon de Terminação: 
No código genético existem códons de finalização (UAA,UGA e UAG) que indicam à célula que a sequência de aminoácidos destinada àquela proteína acaba ali. 
6.5- Código Genético (compreensão básica de como funciona):
Ao conjunto de códons foi dado o nome de código genético. 
Os primeiros trabalhos de elucidação do código genético foram realizados na década de 1960, utilizando-se um RNA-m formado apenas de uracilas (UUUU...); depois de traduzido pelo ribossomo originou um polipeptídeo formado apenas por fenilalanina. Assim, verificou-se o códon UUU especifica o aminoácido fenilalanina. Outros experimentos realizados posteriormente, elucidaram por completo o Código Genético, mostrado na tabela abaixo. 
Fig. 6.1- tabela do código genético. 
Nesta tabela, os termos 1, 2 e 3 nucleotídeos referem-se aos nucleotídeos individuais de uma trinca, com a letra inicial de cada base (Adenina, Guanina, Citosina e Uracila). 
CT significa códon terminal e CI, código iniciador. 
O Código Genético é universal. Todos os seres vivos, usam os mesmos códons.
O Código Genético é degenerado. Significa que existe mais do que um códon para o mesmo aminoácido (são 64 códons e apenas 20 aminoácidos). 
O Código Genético é sem superposição. Significa que o RNA-m carrega uma única mensagem, lida em trincas. 
O Código Genético traduz a “linguagem das bases” numa “linguagem de aminoácidos”, formando-se as proteínas. Cada trinca de bases define um aminoácido. 
7. - Noções Básicas sobre Tradução
7.1- Componentes necessários para o mecanismo de Tradução: 
Tradução é um processo no qual há a leitura da mensagem contida na molécula de RNAm pelos ribossomos, decodificando a linguagem de ácido nucléico para a linguagem de proteína..
 
     A transcrição envolve a transferência da informação armazenada nos genes para o RNAm intermediário, que leva esta informação para os sítios de síntese de polipeptídeos no citoplasma. Já a tradução, envolve a transferência da informação nas moléculas de RNAm para as sequências de aminoácidos nos produtos polipeptídicos do gene.
 
     A tradução ocorre nos ribossomos que são estruturas macromoleculares complexas situadas no citoplasma. A tradução envolve três tipos de RNA, todos transcritos de moldes de DNA (genes cromossômicos). Além dos RNAm, três a cinco moléculas de RNAr fazem parte da estrutura de cada ribossomo, e 40 a 60 moléculas de RNAt funcionam como adaptadores mediando a incorporação dos aminoácidos apropriados nos polipeptídeos em resposta a sequências específicas de nucleotídeos nos RNAm. Os aminoácidos são ligados a moléculas apropriadas de RNAt por um conjunto de enzimas ativadoras chamadas aminoacil-RNAt sintetases, que conterá, na extremidade correspondente ao anticódon, um trio de códon do RNAm.
 
     Cada aminoácido é especificado por um ou mais códons, e cada códon contém três nucleotídeos, 61 especificam aminoácidos e 3 especificam o término de cadeias polipeptídicas. As moléculas de RNAt contém trincas de nucleotídeos chamadas anticódons, que fazem pares de bases com os códons no RNAm durante o processo de tradução. E cada molécula de RNAm é simultaneamente traduzida por vários ribossomos, resultando na formação de polirribossomos.
 
Fig.7.1- Dogma Central da Biol. Molecular
Fig.7.2- A tradução ocorre no citoplasma, mais especificamente, nos ribossomas, e consiste na leitura da mensagem do RNAm,da qual resulta a produção de uma sequência de aminoácidos, que constituem a proteína.
7.2- Entendimento Básico Do Mecanismo de Tradução:
Em biologia, tradução é o nome dado ao processo biológico no qual a sequência núcleo de uma molécula de RNAm (RNA mensageiro) é utilizada para ordenar a síntese de uma cadeia nucleotidea, cuja sequência de aminoácidos determina uma proteína.
Neste processo, moléculas de RNA transportador (RNAt) operam a tradução reconhecendo as sequências nucleotídicas do RNAm e correlacionando-as com a sequência que corresponde a determinados aminoácidos. A molécula que fornece a informação genética a ser traduzida é o RNA mensageiro. Este contém uma sequência
de nucleotídeos que é lida, pelo RNA transportador (que possui uma série de anticódons) de três em três bases. Cada trinca de bases do RNA mensageiro representa um códon e está relacionada a um aminoácido específico. A inserção de aminoácidos na cadeia polipeptídica crescente ocorre na mesma ordem em que os seus respectivos códons aparecem na molécula de RNA mensageiro.
Na célula a tradução é processada em estruturas chamadas de membrana, que posicionam corretamente RNAs transportadores com RNAs mensageiros e catalisam as ligações peptídicas entre aminoácidos para a síntese de proteínas. Os ribossomos são compostos por duas subunidades e agem de maneira a percorrer a totalidade da cadeia de RNA mensageiro. O papel do RNA transportador nesse processo seria o de conectar os códons do RNA mensageiro com os devidos aminoácidos espalhados pelo citoplasma. Ao efetuar tal processo, o ribossomo fará a ligação peptídica entre os códons trazidos pelo RNA transportador, gerando a fita proteica. 
Fig.7.3- Processo de tradução e síntese de proteínas nos ribossomos.
7.3- Enzima Necessária Para a Formação da Ligação Peptídica: 
A enzima que promove a ligação peptídica entre os aminoácidos é a peptil-transferase, ás custas de energia fornecida pelo GTP. 
7.4- Produto Final Gerado na Tradução: 
Polipeptídeo cuja sequência de aminoácidos reflete a sequência de códons no RNAm.
Fig.7.4

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