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I AULA DE PROTOZOÁRIOS
Professor Rodolfo Nürmberger Junior.
REINO PROTISTA
FILO PROTOZOOA
PERTENCEM AO REINO PROTISTA , OS PROTOZOÁRIOS E AS ALGAS.
A diferença entre esses protistas heterótrofos e os animais é o fato deles serem unicelulares. 
Podem viver livres na natureza; alguns são parasitas; podem ter relações mutualistas ou comensalistas com outras espécies. 
Representam a menor divisão eucariótica do reino animal.
Obtém energia a partir de matéria orgânica, por ingestão ou absorção, e não pela fotossíntese como os vegetais. 
Normalmente a sua respiração é aeróbica podendo ser anaeróbica. 
Eliminam as excreções por extrusão.
Reprodução – assexuada ou sexuada, com troca de material genético.
LOCOMOÇÃO
Dependendo do mecanismo de 
locomoção, os protozoários são 
classificados em quatro classes: 
rizópodes, flagelados, ciliados e 
esporozoários.
Rizópode – termo de origem grega.
 (Rhizo = raiz e podos = pés). 
Também é chamado “sarcodíneo”. 
Protozoário que se movimenta através de 
“pseudópodes”, os quais, têm também a 
função de captura de alimentos (fagocitose).
Flagelado ou mastigóforo – protozoário que apresenta um ou mais flagelos, com função de locomoção e captura de alimentos em meio líquido.
São de vida livre ou parsitas do sangue e do tubo digestivo de vertebrados e invertebrados.
Protozoário que se move e captura alimentos por meio de cílios. São poucas espécies parasitas. Exemplo: Balantídium coli, que vive no intestino dos vertebrados. 
Os esporozoários caracterizam-se por não possuir órgãos de locomoção e todas as espécies serem parasitas.
Possui esse nome porque forma esporos no seu ciclo de vida. 
Apicomplexa (do latim apex, ponta ou topo + complex, trançado + a, sufixo) é um grande grupo taxonómico de protozoários, caracterizados pela presença de um complexo apical em algum dos estágios do seu ciclo de vida. São exclusivamente parasíticos e não apresentam flagelos nem pseudópodes, a não ser em certos gâmetas. São geralmente identificados com os esporozoários (filo Sporozoa, reino Protoctista). Segundo a classificação de Thomas Cavalier-Smith, os Sporozoa constituem, tal como os Apicomonada, um infrafilo do subfilo Apicomplexa.
Muitas espécies são nocivas ao homem causando doenças como a malária causada pelo Plasmodium que é introduzido no homem por meio de esporozoítos através da picada do mosquito do gênero Anopheles.
Possui duas formas de reprodução assexuada: a divisão múltipla e a esporogonia
FLAGELO.
O flagelo é uma fibra contrátil, que se origina numa estrutura denominada corpo basal. 
Em algumas espécies se une ao corpo do protozoário ao longo do seu comprimento, de tal modo que, quando o flagelo bate, a membrana celular (película) é levantada e forma uma membrana ondulante. Às vezes projeta-se além do corpo do protozoário como flagelo livre.
CÍLIOS
São pelos curtos e finos, cada um deles se originando num corpo basal; revestem grande parte da superfície corpórea e batem em uníssono, produzindo movimentos. 
PSEUDÓPODE.
O Pseudópode, que representa prolongamentos citoplasmáticos. Ocorre movimento à medida que o resto do citoplasma flui para esse prolongamento. O pseudópode também possui capacidade fagocitária e pode funcionar como uma ventosa que se fecha, envolvendo partículas alimentares num vacúolo.
Amastigota – fase intracelular, sem organelas de locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande. O cinetoplasto fica ao lado do núcleo e é um pouco menor que ele. Está presente na fase crônica da doença.
·       Epimastigota – é a forma encontrada no tubo digestivo do vetor, não é infectante para os vertebrados. Tem forma fusiforme e apresenta o cinetoplasto junto ao núcleo. Possui flagelo e membrana ondulante
·       Tripomastigota – fase extracelular, que circula no sangue. Apresenta flagelo e membrana ondulante em toda a extensão lateral do parasito. O cinetoplasto se localiza na extremidade posterior do parasito. Esse estágio evolutivo está presente na fase aguda da doença, constituindo a forma infectante para os vertebrados. 
FORMA SEM FLAGELO
AMASTIGOTA.
Quando estão dentro de células, não
 possuem o flagelo para locomoção, 
assumindo formas redondas.
(T.cruzi).
FORMA SEM FLAGELO
a) Amastigota
 Leishmania sp - amastigota 	
FORMA SEM FLAGELO
 Tripanosoma cruzi-ninho de amastigota 	
FORMA SEM FLAGELO
Ao centro, grupo de Leishmania em fase de evolução conhecida como promastigota
FORMAS COM FLAGELO
 Leishmania sp - promastigota 	
FORMAS COM FLAGELO
 Tripanosoma cruzi - tripomastigota 	
FORMAS COM FLAGELO
 Tripanosoma cruzi- epimastigota 	Tripanosoma 	
FORMAS COM FLAGELO
NUTRIÇÃO.
Para alimentação, algumas espécies como os ciliados, possuem uma “boca” ou citóstoma, uma estrutura alongada no seu corpo que servem para absorver os alimentos orientados pelos cílios. Na base do citóstoma, o alimento entra num vacúolo para a digestão dentro da célula.
A nutrição dos protozoários, geralmente é por - pinocitose ou por fagocitose. Após a ingestão, digerem e excretam os produtos da digestão pela membrana celular.
TRANSMISSÃO.
A transmissão varia dentro de cada gênero, motivo pelo qual, a estudaremos junto com a exposição respectiva.
INFECÇÃO.
O estágio infectante dos protozoários é denominado esporozoíto.
O termo trofozoíto se aplica ao estágio do protozoário no hospedeiro, alimentando-se e crescendo até começar a divisão.
REPRODUÇÃO.
Na maioria dos protozoários, a reprodução é
 assexuada (esquizogonia), obtida por fissão binária ou, no caso da Babésia no interior dos eritrócitos, por brotamento.
Na maioria dos esporozoários (coccídeos), em determinados estágios do ciclo evolutivo, possuem também uma fase sexuada de reprodução chamada gametogonia. Após a gametogonia, forma-se um zigoto que se divide e produz esporos (esporogonia). 
ESQUIZOGONIA (significa reprodução assexuada).
No subfilo Sporozoa (classe coccidea), ocorre a forma de reprodução assexuada, a esquizogonia. Nesta, o trofozoíto cresce até atingir um tamanho grande, enquanto o núcleo se divide repetidamente, formando o esquizonte. Quando o esquizonte está maduro, cada núcleo terá adquirido uma porção de citoplasma, de tal modo que o esquizonte fica repleto de uma grande quantidade de organismos alongados separados, chamados merozoítos. Estes merozoítos serão liberados após o rompimento do esquizonte.
Esporo, cisto e esporocisto.
São formações especiais de proteção. Quando as condições do meio se tornam desfavoráveis para algumas espécies parasitas, o protozoário elimina substância, desidrata-se, diminuindo o seu volume. Cria uma membrana ao seu redor, isolando-se do meio externo em que vive, transformando-se em um cisto e/ou, elaborando uma outra membrana mais resistente ao seu redor desta primeira, formando um esporo, donde o termo esporocisto.
O encistamento se deve às variações climáticas e à presença de anticorpos pelo hospedeiro. 
A forma cística pode servir para disseminar a espécie, quando levadas pelo vento e depositadas em lugar favorável ao seu desenvolvimento.
The protozoa in this phylum have an apical complex that enables them to penetrate host cells. They are parasites that live inside of host cells.
.
Plasmodium lives inside red blood cells. The ring stage (form) on the right.
Plasmodium causes malaria
Figure 8.2. Developmental stages of Eimeria. Macrogametocytes (short arrow), microgametocytes (arrow head), and oocyst (long arrow) within villous epithelial cells. Flattened host cell nuclei are seen in some cells. Hematoxylin and eosin stain. Bar = 20 μm. Courtesy of A. E. Ellis, University of Georgia.
Oocisto
macrogametócito
microgametócito
Oocisto; macrogametócito; microgametócito
35
Figure 8.4. Intestine, Lesser Scaup (Aythya affinis). Crypts are dilated and contain multiple coccidian stages with small amounts of necrotic cell debris. Crypt epithelium is attenuated or lost (arrow). Small numbersof inflammatory cells, primarily lymphocytes, are present in the surrounding lamina propria. Hematoxylin and eosin stain. Bar =
50 μm. Courtesy of R. W. Gerhold and A. E. Ellis, University of Georgia.
36
Figure 8.5. Kidney, Double-crestedCormorants (Phalacrocorax auritus). (a) Normal size and color; (b) enlarged kidneys with pale areas from a bird infected with renal coccidiosis. Courtesy of J. C. Franson, U.S. Geological Survey. 
37
Figure 8.6. Kidney, Double-crested Cormorant (Phalacrocorax auritus). (a) Renal tubular epithelial cells distended by oocysts of Eimeria auritusi in their cytoplasm. (b) Multiple developing gamonts per infected epithelial cell. Hematoxylin and eosin stain. Bar = 25 μm. Reproduced from Yabsley et al. (2002), with permission of the Journal of Parasitology. 
38
Figure 9.3. Section of pulmonary bronchus from a Sandhill Crane chick (Gruscanadensis) killed 24 days after exposure to a pen contaminated with oocysts of Eimeria spp. Note gamonts (white arrows) and merozoites (black arrow) in the submucosa. Periodic acid–Schiff stain. Bar = 50 μm. Reproduced from Novilla et al. (1989), with permission of the Journal of Wildlife Diseases. 
39
Figure 7.2. Photomicrograph of submucosal region of cecum demonstrating Histomonas meleagridis (arrows) within lesions.
Hematoxylin and eosin stain (891×). Reprinted with permission from Waters (1992).
Protozoários - Esquizogonia e gametogonia
Às vezes, como na Eimeria, ambas as fases, assexuada e sexuada ocorrem no mesmo hospedeiro, enquanto em outros, como o Plasmodium, a fase assexuada ocorre no hospedeiro vertebrado (HD) e a fase sexuada no vetor artrópode (HI). 
Deve-se observar que, embora estudemos os protozoários patogênicos, existem no rumem muitas outras espécies puramente comensais ou mesmo simbióticas, as quais auxiliam na digestão da celulose e, ao passarem para o abomaso, atuam como fonte de proteínas para o hospedeiro.
FILO PROTOZOOA
Subfilo Sarcomastigophora 
Nesse SubFilo estão compreendidos os protozoários que possuem organelas para sua locomoção como: flagelos, pseudópodes ou ambos.
-Normalmente não são intracelulares 
-Possuem organelas de locomoção como flagelo e pseudópodes 
CLASSE MASTIGOPHORA Locomoção por flagelos 
I-ORDEM TRICHOMONADIDA
Possuem 4 a 6 flagelos,( sendo um recorrente) unidos a uma membrana ondulante.
FAMÍLIA TRICHOMONADIDAE 
 
Espécie Tritrichomonas foetus
Hospedeiro definitivo: Bovinos.
Local: Prepúcio dos machos vagina das fêmeas. 
Características morfológicas: 
- Trofozoíta com formato piriforme [esporocisto, esporozoíto (célula hosp.), trofozoíto].
- Sem simetria bilateral.
- Presença de quatro flagelos, sendo três curtos e um que vai à extremidade posterior carregando parte da membrana plasmática e formando assim a membrana ondulante.
- Possui um axóstilo no centro do corpo (estrutura de suporte) .
- Possui um núcleo deslocado.
- Possui um citóstoma, que é uma vesícula alongada por onde o parasito se alimenta.
FAMÍLIA TRICHOMONADIDAE 
Ciclobiológico
A transmissão é puramente mecânica e se dá através do coito, por isso esse protozoário não apresenta forma cística, pois não necessita de resistência no meio ambiente.O macho uma vez infectado passa a ser o agente transmissor. Pode ocorrer contaminação por fômites e inseminação artificial. As vacas por sua vez adquirem resistência com o tempo, podendo dar origem a terneiros sãos por inseminação artificial (para não contaminar os touros).
Importância em Medicina Veterinária:
Leva ao aborto nas vacas ou absorção fetal. Esse protozoário pode ainda invadir o útero atacando as membranas fetais e causando a Trichomonose genital das vacas. Permite o aparecimento de infecções oportunistas, principalmente se ocorrer retenção de placenta. O macho quase não sofre nada mas passa para o parasito para outras vacas através do coito. Inviabiliza o macho para reprodução (o tratamento no macho não é muito seguro).
T. vaginalis- Aparece tanto nas vacas quanto nas mulheres. Ë favorecido pela baixa de ph (quando a mulher passa da puberdade). Fazer exames ginecológicos periodicamente.
T. gengivalis- Aparece em pessoas que têm muita cárie e tártaro pois o protozoário digere restos alimentares e bactérias. Fazer revisão periódica dos dentes
 T. intestinalis- Há baixa patogenicidade no homem. Aparece no esôfago de pombos.
Trichomonas (causes Trich - Vaginal Infection) 
Trichomonas (causes Trich – Vaginal Infection)  
FIM DA I AULA DE PROTOZOÁRIOS.
II AULA PROTOZOÁRIOS MAIO
PROFESSO RODOLFO NÜRMBERGER JUNIOR.
II- ORDEM DIPLOMONADIDA
FAMÍLIA HEXAMITIDAE Apresentam simetria bilateral e 6 a 8 flagelos 
 Animal Like Protists
  Giardia  (causes Giardiasis, intestinal upset)   
 
Espécie Giardia duodenalis
Local: Intestino. 
Características morfológicas: 
- possui 2 núcleos.
- possui numerosos flagelos (8).
- possui 2 axóstilo.
- possui discos suctórios (ventosas) que mantém o parasito na mucosa para que ele se alimente.
- Apresenta forma cística alongada com 4 núcleos.
- Com simetria bilateral.
Gênero Giardia
Giardia lamblia
Cisto de Giardia lamblia corado pelo lugol
Transmissão:
Ingestão de cistos contidos nos alimentos e água.
Os cistos são viáveis por até duas semanas no ambiente.
Formas evolutivas: Cisto e trofozoíto.
Ciclobiológico: 
A contaminação se dá através da ingestão de alimentos ou água contaminados com a forma cística. No intestino ocorre a liberação dos trofozoítas que multiplicam-se por fissão binária. Algumas formas se encistam na mucosa do intestino e evoluem até cisto que é eliminado com as fezes e que resiste às condições adversas do ambiente. O cisto no duodeno após fissão binária dá origem a 2 trofozoítas. Os trofozoítas fixam-se na células do intestino, se encistam, amadurecem e após, são eliminados (cistos) para a luz do intestino por onde vão ao meio exterior com as fezes
Giardíase - Ciclo
Monoxênico
Ingestão de cistos
Desencistamento no duodeno e liberação de trofozoítos
Colonização do intestino delgado
Várias divisões binárias
Invasão da mucosa intestinal - diarréia
Produção de cistos e liberação nas fezes
III-ORDEM RHIZOMASTIGINA 
Gênero Histomonas
Organismos amebóides e uninucleados. Seu único flagelo nasce de um grânulo basal próximo ao núcleo.
Espécie Histomonas meleagridis
Hospedeiro definitivo: Galinhas e perus. Pode aparecer em codornas, pintos e faisão.
Hospedeiro intermediário: Heterakis gallinarum.
Local: Mucosa de ceco e no fígado de perus
Transmissão: A ave contamina-se por Ingestão de ovos de Heterakis gallinarum (parasita dos cecos das aves) contendo cisto de Histomonas.
Estágios: Trofozoíto
(Características morfológicas em corte histológico de ceco ou fígado):
- Trofozoíta arredondado com núcleo basófilo (roxo) e citoplasma negativo (branco).
- Flagelo não visível.
Presença de eosinófilos (rosa).
Ciclo biológico:  O verme Heterakis gallinarum ao se alimentar da mucosa do ceco ou do fígado das aves se infecta com o protozoário. As aves ao se alimentarem podem ingerir ovos embrionados desse verme (Heterakis) e quando a larva eclode, se fixa no intestino e os parasitas (Histomonas) liberam-se e penetram na mucosa do intestino onde reproduzem-se por fissão binária.
Importância em Medicina Veterinária: 
Pode levar a inflamação do ceco seguida de alterações patológicas no fígado (enterohepatite), acarretando na queda de produtividade do plantel e até morte das aves. É uma doença principalmente de aves jovens (perús).
Liver infection in turkeys of Histomonas meleagridis revealing tissue damage.  100x
Liver infection in turkeys of Histomonas meleagridis revealing tissue damage.  100x
PROTOZOÁRIOS
PROFESSOR RODOLFO NÜRMBERGERJUNIOR
cofee brake. 
63
IV-ORDEM KINETOPLASTIDA
FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE
Gêneros Trypanosoma e  Leishmania 
Gênero Trypanosoma 
 Trypanosoma (causes Sleeping Sickness)
Estágios de vida do Trypanosoma:
·Forma tripomastigota: Estrutura em forma de foice que aparece sempre em esfregaço de sangue e em hospedeiro vertebrado. Apresenta flagelo livre na extremidade anterior, membrana ondulante, um núcleo central, cinetoplasto e blefaroplasto (local exato onde o flagelo se forma).
· Forma opistomastigota: Estrutura em forma de foice que apresenta cinetoplasto posterior e perto do núcleo e flagelo livre sem membrana ondulante.
65
·Forma epimastigota: Estrutura em forma de foice onde o cinetoplasto é anterior e aparece próximo ao núcleo.
· Forma promastigota: estrutura em forma de foice que aparece em cultura de células e em hospedeiro invertebrado. Ë uma forma alongada, onde o flagelo não forma membrana ondulante, o cinetoplasto fica na extremidade anterior, longe do núcleo e também apresenta núcleo central.
·Forma esferomastigota: estrutura arredondada que aparece dentro de células. Possui um núcleo central e um cinetoplasto e ainda um pequeno flagelo.
·Forma amastigota: estrutura arredondada que aparece dentro de células e por isso não necessita de movimento, logo não apresenta flagelo. Possui um núcleo central e um cinetoplasto em forma de bastão. Sempre em hospedeiro vertebrado.
Reprodução: Assexuada por divisão binária
Transmissão:
Inoculativo (Seção salivaria) ou contaminativo (seção stercoraria)
Espécies de Trypanosoma
Seção Stercoraria (transmitido através das fezes)
 
I- Trypanosoma cruzi
Vetores: Hemíptera (barbeiro)
Doença de Chagas
I- Trypanosoma cruzi
Vetores: Hemíptera (barbeiro)
Características morfológicas:
1. Forma tripomastigota (circulante):
-Forma de C
-Extremidades pontiagudas
-Forma infectante
-Núcleo central grande (se cora em roxo)
-Presença de membrana ondulante e flagelo
-Cinetoplasto grande (forte) e próximo à extremidade posterior (se cora em roxo)
II·Forma amastigota:
Estrutura arredondada que aparece dentro de células e por isso não necessita de movimento, logo não apresenta flagelo. Possui um núcleo central e um cinetoplasto em forma de bastão. Sempre em hospedeiro vertebrado
-Forma arredondada
-Encontrada fixa nos tecidos(+++ musculatura cardíaca), é a fase de multiplicação
-Núcleo não tão grande
- Localiza-se em células cardíacas
Doença de Chagas
Morfologia:
tripomastigota – presente na parte final do trato intestinal do barbeiro e no sangue do vertebrado.
epimastigota – presente no trato intestinal do barbeiro.
amastigota – presente nos músculos do vertebrado.
 Triatoma sp 	
 Rhodnius sp 	
 Panstrongylus sp 	
 DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA –IB – UNICAMP 
TRIPANOSOMATÍDEOS E VETORES 
Doença de Chagas
Agente etiológico: Trypanosoma cruzi
Doença freqüente na América Latina
Vetor: o barbeiro Triatoma infestans
tripomastigota 
amastigota 
Trypanosoma cruzi (Tripomastigota)
Trypanosoma cruzi - Tripomastigota))
Transmissão
Via vetor - FEZES
Transfusão sangüínea
Transmissão congênita
Via leite materno 
Acidentes de laboratório
Ciclo
Heteroxênico (dois hospedeiros)
Hospedeiro vertebrado: homem e outros mamíferos (tatu gambá, rato)- multiplicação intracelular
Hospedeiro invertebrado: barbeiros triatomíneos - multiplicação extracelular
Ciclo
Heteroxênico (dois hospedeiros)
Hospedeiro vertebrado: homem e outros mamíferos (tatu gambá, rato)- multiplicação intracelular
Hospedeiro invertebrado: barbeiros triatomíneos - multiplicação extracelular
Picada do barbeiro e fezes na pele do hospedeiro vertebrado
Fezes com formas tripomastigotas caem no sangue do vertebrado
Entrada nas fibras musculares
Transformação para amastigotas
Mitoses
Algumas amastigotas saem das céls., caem no sangue e se transformam em tripomastigotas
Picada
digestivo do barbeiroTransformação para epimastigotas no trato 
Barbeiro
Divisões celulares das epimastigotas
Liberação de epimastigotas nas fezes
Picada e defecação
Homem
Trypanosoma cruzi 
Leishmaniose
Leishmaniose tegumentar (úlcera de Bauru) – lesões ulcerosas cutâneas.
Agente etiológico: Leishmania braziliensis, L. amazonensis, L. guyanensis
Vetor: flebotomídeo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha)
O insetoLutzomyia, vetor da leishmaniose (Foto:GeniltonVieira/IOC/Fiocruz)
 Plhlebotominae 	
Leishmaniose
Leishmaniose visceral (calazar) – hepatoesplenomegalia, anemia, edema, dentre outros
Agente etiológico: Leishmania donovani, L. chagasi
Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha)
CICLO DA LEISHMANIA 
1.Durante o repasto sangüíneo, a fêmea do flebotomíneo introduz formas promastigotas metacíclicas no local da picada;
2.Promastigotas são interiorizadas por macrófagos teciduais;
3.Promastigotas se transformam em amastigotas;
4.Inicia-se o processo de reprodução no interior do vacúolo parasitóforo; 
5.Rompimento do macrófago e liberação dos parasitas no interstício;
6.Parasitas são fagocitados por novo macrófago;
7.Macrófagos parasitados podem ser ingeridos pela fêmea de flebotomíneo durante o repasto sangüíneo;
8.No estômago do inseto, o macrófago se rompe liberando amastigotas. Transformação dos amastigotas em promastigotas, que se dividem por divisão binária; continua no prox slide
9.Promastigotas migram para o intestino e colonizam as regiões 
do piloro e íleo, transformando-se em paramastigota (subgênero 
Viannia);
10.Paramastigotas se aderem ao epitélio e se reproduzem. 
Transformação em promastigota e migração para o estômago, e 
em seguida para a faringe do inseto (promastigotas metacíclicas);
Obs. Para o subgênero Leishmania, após a reprodução e 
colonização das formas promastigotas no intestino do inseto, 
ocorre a migração dessas formas para o estômago, onde se 
transformam em paramastigota, que colonizam o estômago e 
faringe do flebotomíneo, diferenciando-se, após, em promastigota 
metacíclica.
CICLO DA LEISHMANIA 
Transmissão: 
picada do flebotomíneo
Acidentes de laboratório
Transfusão sanguínea
Via congênita
Reservatórios:
Cães
Raposas
Preguiças
Gambás
Roedores em geral
Formas do parasita
Amastigota: encontrado no vertebrado, não apresenta flagelo.
Promastigota: forma infectante, encontrado no flebotomíneo.
Ciclo Biológico
Heteroxênico
Hospedeiro vertebrado: homem e outros mamíferos
Hospedeiro invertebrado: Lutzomya
Inoculação de formas promastigotas na corrente sanguínea do vertebrado
Promastigotas penetram em macrófagos e se transformam em amastigotas
Várias divisões celulares e liberação de amastigotas na corrente sanguínea
Migração de promastigotas para glândula salivar do flebotomíneo
No intestino do flebotomíneo amastigotas se transformam em promastigotas
Várias divisões celulares
Ingestão de macrófagos infectados
Homem
Lutzomya
Picada
Picada
Leishmanien (© F.Grimm Universität Zürich)
98
Asa de Lutzomyia
Inseto conhecido popularmente como “mosquito palha” ou “birigui” tem importância como espoliador sanguíneo e transmissor das leishmaníases. É um mosquito pertencente à família Psychodidae, sendo conhecidas inúmeras espécies do gênero Lutzomyia distribuídas por todo o continente americano.
 
Leishmania sp (Macrófago)
Leishmania sp
Leishmaniose (Leishmania braziliensis)
Leishmaniose cutânea
Balantidio coli protozoário ciliado.
105
Entamoeba histoliytica – cisto doença - amebíase
106
Giardia lamblia M.E. 
107
Cão – principal vetor da Leishmaniose visceral.
108
Parasita vetor e ferida da Leishmaniose tegumentar
109
Toxoplasma gondii – taquizoitos.
110
Hemácias destruídas pelo protozoário causador da malária. Plasmodium vivax
111
Toxoplasmose. Em mulheres gestantes pode causar graves conseqüências, pois podendo o parasita ultrapassar a barreira placentária acometendoo feto (toxoplasmose congênita), se instala no sistema nervoso provocando hidrocefalia e atrofia cerebral ou também afetando outros órgãos, atacando o fígado induzindo anemia. 
112
Esquizogonia
Babesia bigemina.
Babesia canis.
Babesia Canis 
Babesia microti 
Babesia microti 
B. bovis  expressa uma molécula na superfície dos eritrócitos que provoca a adesão dos eritrócitos à microvasculatura. No encéfalo, isso resulta em severa congestão capilar, alterando sua coloração e também provocando sinais neurológicos.
Leishmanioses
Profa. Dra. Irene Soares
Disciplina Parasitologia Clínica, FCF/USP
1°semestre/2005
Taxonomia
• Filo: Sarcomastigophora
• Classe: Zoomastigophorea
• Ordem: Kinetoplastida
• Família: Trypanosomatidae
• Gêneros:
Leishmania ® leishmanioses cutânea e visceral
Trypanosoma: T. cruzi ® Doença de Chagas
Biologia do parasita (formas evolutivas)
Classificação das espécies
Complexo mexicana: L. (L.) mexicana
L. (L.) amazonensis *
L. (L.) pifanoi
• Causam lesões cutâneas (leishmaniose cutânea)
• Crescem bem em meios de cultura
• São altamente virulentos em hamsters e
camundongos BALB/c
• Os promastigotas desenvolvem-se no intestino
médio e anterior dos vetores flebotomíneos
• L. (L.) amazonensis é o agente etiológico da
lesihmaniose cutânea difusa no Brasil
Amastigota
(no hospedeiro vertebrado)
• Intracelular, arredondada,
cinetoplasto em forma de bastão e
ausência de flagelo livre
• Parasitas exclusivos de células
do sistema fagocítico mononuclear
(preferencialmente macrófagos)
• Multiplicam-se por divisão binária
Morfologia do parasita
(formas evolutivas)
Morfologia do parasita (formas evolutivas)
Promastigota
(no inseto vetor)
Extracelular, alongada
e presença de flagelo
Procíclico: forma de
divisão
Metacíclico: forma
infectiva
128
Mecanismo de Transmissão
A doença é transmitida
por insetos flebotomíneos
(Phlebotomus sp.,
Lutzomyia sp.) que
inoculam promastigotas
metacíclicos durante o
repasto sanguíneo
No Brasil: gênero Lutzomya
(mosquito palha, cangalhinha ou birigui)
Ciclo Biológico
Hospedeiro acidental
Reservatórios
Doméstico
Silvestre
Lesão não ulcerada
Leishmaniose 
cutânea difusa
Lesão ulcerada
Leishmaniose cutânea
Leishmaniose mucocutânea
(Úlcera de Bauru)
Micrópilo
grânulo polar
esporocisto
esporozoítos
opérculo
resíduo do esporocisto
parede do esporocisto
Micrópilo; grânulo polar; esporocisto; esporozoítos; stieda body opérculo?; resíduo do esporocisto; parede do esporocisto; Major structural characteristics of the sporulated oocyst of a typical species of
Eimeria. Drawing by S. E. J. Gibbs, CSIRO
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Figure 8.2. Developmental stages of Eimeria. Macrogametocytes (short arrow), microgametocytes (arrow head), and oocyst (long arrow) within villous epithelial cells. Flattened host cell nuclei are seen in some cells. Hematoxylin and eosin stain. Bar = 20 μm. Courtesy of A. E. Ellis, University of Georgia.
Oocisto
macrogametócito
microgametócito
Oocisto; macrogametócito; microgametócito
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Figure 8.4. Intestine, Lesser Scaup (Aythya affinis). Crypts are dilated and contain multiple coccidian stages with small amounts of necrotic cell debris. Crypt epithelium is attenuated or lost (arrow). Small numbers of inflammatory cells, primarily lymphocytes, are present in the surrounding lamina propria. Hematoxylin and eosin stain. Bar =
50 μm. Courtesy of R. W. Gerhold and A. E. Ellis, University of Georgia.
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Figure 8.5. Kidney, Double-crestedCormorants (Phalacrocorax auritus). (a) Normal size and color; (b) enlarged kidneys with pale areas from a bird infected with renal coccidiosis. Courtesy of J. C. Franson, U.S. Geological Survey. 
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Figure 8.6. Kidney, Double-crested Cormorant (Phalacrocorax auritus). (a) Renal tubular epithelial cells distended by oocysts of Eimeria auritusi in their cytoplasm. (b) Multiple developing gamonts per infected epithelial cell. Hematoxylin and eosin stain. Bar = 25 μm. Reproduced from Yabsley et al. (2002), with permission of the Journal of Parasitology. 
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Figure 9.3. Section of pulmonary bronchus from a Sandhill Crane chick (Gruscanadensis) killed 24 days after exposure to a pen contaminated with oocysts of Eimeria spp. Note gamonts (white arrows) and merozoites (black arrow) in the submucosa. Periodic acid–Schiff stain. Bar = 50 μm. Reproduced from Novilla et al. (1989), with permission of the Journal of Wildlife Diseases. 
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Figure 9.5. Peripheral mononuclear blood cells infected with Eimeria sp. (arrow) from a captive Hooded Crane (Grus monacha). Courtesy of Ellis Greiner, Department of Pathobiology, College of Veterinary Medicine, University of Florida, Gainesville, Florida.
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Figure 9.6. Well-circumscribed oral granuloma from a wild Sandhill Crane (Grus canadensis) from Florida. Note the chronic nature of the granulomatous nodule in the submucosa and the meronts (arrows) within parasitophorous acuoles (inset).
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Figure 9.7. Photomicrograph of liver with mononuclear cells containing Eimeria sp. meronts (curved black arrow) infiltrating a vein and parenchyma (area delineated by white arrows) in a wild Sandhill Crane (Grus canadensis) from Florida. The white star is over a bile duct. The inset illustrates meronts within mononuclear cells in the liver at a higher magnification. Spalding. 
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Figure 7.2. Photomicrograph of submucosal region of cecum demonstrating Histomonas meleagridis (arrows) within lesions.
Hematoxylin and eosin stain (891×). Reprinted with permission from Waters (1992).

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