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AULA 4 AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA NAS DIVERSAS DIFICULDADES E TRANSTORNOS Profª Luciana Trad 2 CONVERSA INICIAL Nesta aula, teremos a oportunidade de conhecer o passo a passo da avaliação neuropsicopedagógica. Antes de começar, relembremos os pontos principais da avaliação: funções, disfunções, questões éticas, rapport, modelos de entrevistas, testagens e relatório diagnóstico final, sugestões e encaminhamentos. Os temas abordados serão a avaliação neuropsicopedagógica nas dificuldades e transtornos, ressaltando a diferença entre dificuldades e transtornos de aprendizagens; como preparar as primeiras sessões de avaliação, ou seja, condições de ambientais, rapport e modelos de entrevistas; o histórico de vida e sua relevância como instrumento e fonte de dados para o neuropsicopedagogo; sessões de testagens, avaliação qualitativa e quantitativa; em seguida, sessão de entrevista devolutiva/laudo, sugestões de intervenção e encaminhamentos. CONTEXTUALIZANDO Para excelência de uma avaliação neuropsicopedagógica, o estudo aprofundado nas bases teóricas da neurociência aplicada à educação, com base na pedagogia e psicologia cognitiva, o conhecimento, aplicação e correção de instrumentos de avaliação e a ética profissional são elementos indispensáveis. Segundo Russo (2015), O plano de avaliação é estabelecido com base nas perguntas o hipóteses iniciais, definindo-se os instrumentos necessários, além de estabelecer como e quando utilizá-los. Selecionado e administrado o protocolo de avaliação, obtem-se os dados que devem ser interrelacionados com as informações obtidas pela família, escola e equipe multidisciplinar , dos dados obtidos sobre o desenvolvimento neuropsicomotor, quadro de saúde geral do paciente e da família, do contexto social em que vive o paciente, da vida escolar entre outros aspectos que possam ajudar no diagnóstico voltado a questões relacionadas a aprendizagem. Vamos, então, nos aprofundar nos aspectos fundamentais da avaliação neuropsicopedagógica. TEMA 1 – AVALIAÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA NAS DIFICULDADES E TRANSTORNOS A avaliação neuropsicopedagógica objetiva a avaliação da aprendizagem, portanto é essencial retomar aspectos importantes sobre a diferença entre dificuldade de aprendizagem e transtorno de aprendizagem. 3 A dificuldade de aprendizagem pode ser temporária ou permanente, se apresenta por meio de dificuldades de origem ou ordem pedagógica e ocorre por fatores ambientais; já o transtorno de aprendizagem se dá por uma disfunção no sistema nervoso central, não se justifica por fatores externos como, por exemplo, falta de chance de aprender ou doença adquirida. Os transtornos de aprendizagem, segundo o Código Internacional de Doenças, são transtornos nos quais os padrões normais de aquisição de habilidades são perturbados desde os estágios iniciais do desenvolvimento. Eles não são simplesmente uma consequência de uma falta de oportunidade de aprender nem são decorrentes de qualquer forma de traumatismo ou de doença cerebral adquirida. Ao contrário, pensa-se que os transtornos se originam de anormalidades no processo cognitivo, que derivam em grande parte de algum tipo de disfunção biológica (CID – 10,1992: 236). O diagnóstico de transtorno de aprendizagem é feito por meio de avaliação multiprofissional que envolve profissionais da educação e da saúde. O neuropsicopedagogo também deve se inteirar sobre causas e sintomas de demais transtornos do neurodesenvolvimento e, quando necessário, trabalhar junto à equipe multiprofissional. Segundo a Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia (SBNPp), em sua Nota Técnica n. 02/2017, em se tratando de desenvolvimento e aprendizagem, o neuropsicopedagogo, tanto clínico quanto institucional, pode avaliar linguagem, compreensão leitora, escrita, habilidades matemáticas, atenção, funções executivas, memória de aprendizagem, motivação intrínseca e extrínseca, desenvolvimento neuromotor e habilidades sociais. Por isso, a seguir, vamos tratar, brevemente, sobre cada função indicada e algumas disfunções que podem comprometer o processo de aprendizagem, mas é importante ressaltar que cabe ao neuropsicopedagogo se aprofundar sobre as causas, sintomas e tratamento. 1.1 Linguagem Os distúrbios da fala mais comuns são: mudez, atraso no desenvolvimento da linguagem, problemas de articulação, dislalia, distúrbio de ritmo ou fluência e gagueira. Segundo Gil (2010, p. 21), A Linguagem é ao mesmo tempo, o instrumento privilegiado da comunicação inter-humana e o veículo privilegiado do pensamento. A linguagem é expressa sob forma de línguas, que podem ser concebidas como instituições sociais construídas pelas comunidades humanas e formadas por um “sistema estruturado de signos que exprimem ideias” das quais “a fala é a manifestação”. 4 1.2 Escrita Com relação à escrita, os distúrbios mais comuns são: disgrafia, disortografia e erros de formulação e sintaxe. Como explica Gil (2010, p. 61): A escrita é um gesto motor que precisa da integridade, da sensibilidade e da motricidade. Como qualquer gesto motor ela necessita de uma organização que usa as competências do tipo “práxicas”. A escrita também é uma atividade visuoconstrutiva que faz uso da importante atividade de espacialização: escrevemos da direita para esquerda e de cima para baixo. Essas são as condições que permitem a escrita por em ação a função da língua que ela representa e a qual convém acrescentar suas dimensões motivacional e emocional. [...] A escrita, é um modo particular, e mais tardiamente adquirido de expressão da linguagem. 1.3 Compreensão leitora No que diz respeito à compreensão leitora, há um transtorno específico, que é a dislexia. Nos modelos interativos o leitor é considerado como um sujeito ativo que utiliza conhecimentos de tipo muito variado para obter informação do escrito e que reconstrói o significado do texto ao interpretá-lo de acordo com seus próprios esquemas conceituais e a partir de seu conhecimento do mundo. A relação entre o texto e o leitor durante a leitura pode ser qualificada como dialética: o leitor baseia-se em seus conhecimentos para interpretar o texto, para extrair um significado, e esse novo significado, por sua vez, permite-lhe criar, modificar, elaborar e incorporar novos conhecimentos em seus esquemas mentais. 1.4 Habilidade matemática O distúrbio de aprendizagem relacionado à habilidade matemática é denominado discalculia. Sobre a habilidade matemática, Gil (2010, p. 91) descreve que: Habilidade matemáticas- Os números são feitos de algarismos repertoriados num léxico (doze, 12) e unidos por regras sintáticas (trezentos e vinte e um, 321) e que tanto, no nível da compreensão quanto da produção, se beneficiam com vários tipos de significantes (ou notações), dos quais dois deles são essencialmente usados: a notação verbal utilizada no oral e na escrita e a notação árabe, usada na escrita. Esses dois tipos de notação usufruem de uma transcodificação mútua que permite passar de um sistema para outro. Os números possibilitam os cálculos, expressos em forma de sinais aritméticos, que podem ser ditos (multiplicar), lidos ou escritos verbalmente (menos, mais...) ou simbolicamente (-,+, =,...), permitindo assim a realização das quatro operações básicas. Essas operações podem ser efetuadas mentalmente ou por escrito, usando-se uma disposição espacial rigorosa, como o alinhamento sequencial, da direita para esquerda, das unidades, dezenas e centenas... reunidas, na adição, num alinhamento vertical decada classe lexical numérica. 5 1.5 Funções executivas Segundo Rommelse (2010), déficit de funções executivas (FE) constitui uma das principais características de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). As funções executivas (FE) correspondem a um conjunto de habilidades que, de forma integrada, permitem ao indivíduo direcionar comportamentos e metas, avaliar a eficiência e adequação desses comportamentos, abandonar estratégias ineficazes em prol de outras mais eficientes, desse modo, resolver problemas imediatos, de médio e de longo prazo (Malloy-Diniz et al., 2014, p. 115). Santos (2015) destaca que o termo FE, a princípio, estava circunscrito à definição de metas, iniciação da ação, inibição, planejamento, alternância, monitoramento, entretanto estudos recentes de Godefroy (2010), citado pela autora, têm incorporado a essas funções, também, cognição social, teoria da mente, processos estratégicos da memória episódica, insight e metacognição. 1.6 Memória A memória é essa aptidão que, ao possibilitar que a pessoa se lembre, permite também a todo ser humano reconhecer-se no presente, produto de sua história e a raiz de seu futuro. [...]. Portanto a memória é múltipla. A ação da memória supõe: - a recepção, a seleção (consciente ou inconsciente) e, de um modo mais geral, o tratamento das informações recebidas pelos órgãos dos sentidos; - a codificação e a estocagem dessas informações sob forma de “engramas”, que seriam no seio do conjunto de neurônios, as redes que representam o suporte da informações estocadas; - a capacidade do acesso a essas informações (Gil, 2010, p. 173). 1.7 Desenvolvimento neuromotor A experiência motora propicia o amplo desenvolvimento dos diferentes componentes da motricidade, tais como a coordenação, o equilíbrio e o esquema corporal. Esse desenvolvimento é fundamental, particularmente, na infância, para o desenvolvimento das diversas habilidades motoras básicas como andar, correr, saltar, galopar, arremessar e rebater (Medina-Papst; Marques, 2010, p. 36). 1.8 Motivação Motivação - intrínseca e extrínseca: em relação à aprendizagem escolar, a motivação intrínseca se dá pela curiosidade para aprender, a persistência dos alunos nas tarefas - mesmo frente às dificuldades - o tempo despendido no desenvolvimento da atividade, a ausência de qualquer tipo de recompensa ou incentivo para iniciar ou completar a tarefa, o sentimento de eficácia em relação às ações exigidas para o desempenho, o desejo de realizar aquela atividade particular e, finalmente, a combinação de todas as variáveis apontadas. Por outro 6 lado, a motivação extrínseca apresenta-se como a motivação para trabalhar em resposta a algo externo à tarefa ou atividade, como para a obtenção de recompensas materiais ou sociais, de reconhecimento, objetivando atender aos comandos ou pressões de outras pessoas ou para demonstrar competências e habilidades. O aluno extrinsecamente motivado busca uma tarefa escolar para melhorar suas notas ou receber recompensas e elogios e/ou evitar punições (Martinelli; Bartolomeu, 2007). TEMA 2 – PRIMEIRAS SESSÕES DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA Nas primeiras sessões de avaliação neuropsicopedagógica, será feita a exploração da demanda inicial por meio de entrevistas com a pessoa avaliada e os responsáveis, bem como feito o contato com a equipe, institucional ou pedagógica. Devemos lembrar sobre a importância do ambiente adequado onde será realizada a avaliação, ou seja, iluminação, mobiliário proporcional às necessidades do avaliando (altura, peso, idade etc.), assim como acessibilidade quando for o caso de atendimento de pessoas com necessidades especiais, como um cadeirante, rapport entre avaliador e avaliando é fundamental. 2.1 Ficha de identificação A ficha de identificação facilita o contato do neuropsicopedagogo com o avaliando ou a família, a escola ou a instituição. Esse documento, geralmente, reúne informações como o do modelo na Figura 1. Figura 1 - Modelo de Ficha de Identificação Nome: ................................................................................ Sexo: ........................ Idade:......... anos ............meses Data de Nascimento ..... /......./............. Naturalidade.......................................... Nacionalidade......................................... Escolaridade do avaliando: .............................. série .............. Período.................. Nome do Pai/ Responsável .................................................................................. Idade: .................. Escolaridade:........................................................................ Profissão: ............................................................................................................. Telefone: ( )................................................. Celular ( ).......................................... Nome do Mãe/ Responsável................................................................................ Idade: .................. Escolaridade:...................................................................... Profissão: ........................................................................................................... Telefone: ( )................................................. Celular ( ).......................................... Irmãos da criança: Nome:...................................... Idade:............... Escolaridade........................ Nome:...................................... Idade :............... Escolaridade........................ 7 Nome:...................................... Idade:............... Escolaridade........................ Endereço Residencial:........................................................................n º................. Bairro:.................................CEP.................... Cidade:................. Estado......... Telefone Residencial: ( )................................. Escola: ......................................................................... Pública ( ) Particular ( ). Nome do Professor................................................................................................ Nome Coordenador ou Assessor Pedagógico....................................................... Telefone de contato ( )................................../ ( )............................................ Queixa principal: .................................................................................................... Quem fez o encaminhamento: .............................................................................. 2.2 Entrevistas Os tipos de entrevista mais comuns na avaliação neuropsicopedagógica são a entrevista inicial, a entrevista com o avaliando e entrevista com a escola. A seguir, conheceremos um pouco sobre cada uma delas. 2.2.1 Entrevista inicial A entrevista inicial, normalmente, é semiestruturada e serve como roteiro para que o avaliando, ou responsável, possa discorrer sobre a queixa apresentada. O neuropsicopedagogo deve usá-la de maneira flexível, observando as respostas, expressões verbais e não verbais emitidas pelo respondente durante a entrevista. Chamat (2004, p. 53-55) apresenta um modelo de técnica de entrevista inicial para ser aplicada com os responsáveis, em avalição clínica, o qual apresentamos, a seguir, de forma adaptada. 1. Queixa livre: em que posso ajudá-los? Ou o que os trouxe aqui? 2. Quando começou o problema? Quais fatos associam ao problema? 3.Quais as atitudes tomadas diante desse problema? 4. Como se sentem diante dessa problemática? 5. Como a equipe pedagógica se posiciona com relação à situação? 6. Como a situação se apresenta em casa? 7. Comente sobre a rotina diária do avaliando (nome). 8. Fale-me sobre a rotina dos fins de semana. 9. Como a pessoa (nome) se comporta diante das tarefas escolares? 10. Como vocês reagem? 11. Existe algum outro problema? 12. Quais as qualidades, habilidades e eficiências de seu filho? 8 13. Com relação aos irmãos, como são? 14. O que esperam do atendimento (levantar fantasias de cura ou transferência de responsabilidade). 15. Esclarecimentos sobre avaliação diagnóstica, importância da parceria família e escola. 16. Questionar sobre o entendimento da família com relação à proposta apresentada. 17. Se houver concordância quanto à proposta de trabalho apresentada, esclarecer as responsáveis sobre a possibilidade de orientações quanto organização da rotina, uma vez que algumas dificuldades podem ser advindas de rotinas mal estabelecidas, formas de recompensa ou punição, falta de estratégias de organização e estudo. 18. Estabelecimento de dias, horários e honorários referentes ao trabalho que será efetuado, assim como a cobrança de faltas sem justificativas. Cabe, ainda, ressaltar sobre a importância do contato com a escola e sobre a autorização da família para esse contato. 19. Informar à família que, ao fim do processo, será feita uma entrevista devolutiva, apresentando os resultados da avaliação, assim como sugestões de intervenção, orientação para a escola e encaminhamentos para outros profissionais, caso seja necessário. 20. Gostariam de acrescentar algo? 21. De acordo com o encaminhamento desta entrevista, o examinador poderá decidir se, na próxima sessão, fará a entrevista do histórico de vida da criança ou fará a entrevista com a criança ou ainda a entrevista com a escola. Segundo Chamat (2004), essa entrevista deve ser interpretada de acordo com os objetivos iniciais propostos na referida técnica, caso surja algum aspecto obscuro, poderá ser esclarecido em outro momento. 2.2.2 Entrevista com o avaliando Neste momento, devemos lembrar a importância do rapport, ou seja, a relação entre avaliando e avaliador, como já vimos anteriormente. Ele pode interferir no resultado da avaliação, por isso, quando estivermos trabalhando com crianças muito pequenas, poderemos estabelecer a vinculação por meio de um momento lúdico, com o uso de brinquedos, jogos ou tarefas adequadas para criança (Hutz,2015). 9 As perguntas deverão ser adaptadas de acordo com a faixa etária do avaliando para que ele tenha condições de compreender o que está sendo pedido. Nessa entrevista, será possível conhecer o ponto de vista do avaliando sobre suas dificuldades, a relação com a aprendizagem e seus vínculos relacionais. É uma entrevista semiestruturada que permite o aprofundamento conforme o repertório de respostas do avaliando. A seguir, apresentamos algumas orientações que podem servir de modelo para a entrevista com o analisando: 1. Explorar sobre o conhecimento do avaliando. O que disseram que você viria fazer aqui? 2. Por que você acha que veio aqui? 3. Fale-me um pouco sobre você? Está tudo bem? Você acha que tem alguma dificuldade? 4. Fale sobre seu desempenho na escola. 5. Quais as disciplinas de que mais gosta? Por quê? 6. Quais as disciplinas de que gosta menos? Por quê? 7. Questionar sobre os vínculos. O que acha de sua professora? 8. Tem muitos amigos na escola ou fora dela? Tem problemas com colegas? 9. Como é sua rotina de estudo? 10. Quem estuda com você? O que seus pais acham de suas tarefas? 11. É fácil ou difícil fazer as tarefas de casa? Demora ou é rapidinho? 12. Como estão suas notas? Se estiverem baixas, perguntar o que tem feito para melhorar. 13. Aqui, o neuropsicopedagogo se mostra disponível para iniciar a avaliação. Gostaria de fazer um trabalho, aqui, para verificarmos em que posso lhe ajudar. Faremos algumas tarefas diferentes da escola, para podermos conhecer melhor suas facilidades e dificuldades e, assim, pensar em caminhos para diminuir suas dificuldades. O que acha? 2.2.3 Entrevista com a escola Essa entrevista deverá ser autorizada pelos responsáveis e esse contato pode ser feito mediante uma entrevista semiestruturada, com o professor, ou responsável pedagógico, mediante agendamento. Caso não seja possível, devido ao custo, à disponibilidade da escola, ou a outro motivo, sugere-se o encaminhamento de um questionário padronizado para o neuropsicopedagogo coletar informações sobre desempenho pedagógico, comportamentos, atitudes do 10 avaliando no âmbito escolar e sobre as estratégias da escola diante da situação apresentada. TEMA 3 - ANAMNESE – HISTÓRICO DE VIDA Segundo Weiss (2006), a anamnese deve conter histórico familiar, gestacional, do nascimento, do desenvolvimento neuropsicomotor, quadro de saúde atual, desempenho escolar, comportamento em casa, no ambiente escolar e em convívio social. A seguir, apresentamos um modelo de questões para compor o histórico de vida do avaliando. Nome do avaliando: Data de nascimento: Idade: Sexo: Nome do entrevistado: Grau de parentesco: Escolaridade: Queixa: Quem fez o encaminhamento? Acompanhamentos: Pediatra ( ) Fonoaudiólogo( ) Psicólogo( ) Neurologista( ) Psiquiatra ( ) Outros Profissionais ( ) Faz uso de medicação ou outro tratamento? Quais? 1. Antecedentes pessoais: A criança foi planejada? Filho(a) Biológico(a) ( ) Adotivo(a) ( ) A mãe apresenta históricos de abortos naturais? Quantos? Abortos provocados? Quantos? Natimortos? Filhos mortos? Causa mortis? Filhos vivos? Quantos? Idades? 2. Gestação Quanto tempo após o casamento? Intercorrências? Quais? Quais as sensações psicológicas durante a gravidez? Sentimentos durante a gestação? Sofreu algum traumatismo? Qual? Doenças durante a gestação? Quais? Observações: 3. Condições de nascimento Desenvolvimento do parto:( ) Natural ( ) Fórceps ( ) Cesariana Descrição do parto: Posição do nascimento: ( ) Cabeça ( ) Ombro ( ) Nádegas ( ) Transversal Primeiras reações: Chorou logo ( ) Ficou roxo demais ( ) Quanto tempo? Precisou de oxigênio? Apgar? Observações: 4. Alimentação Quanto tempo após o parto recebeu a primeira alimentação? Mamou logo? Engoliu logo? Alimentação natural? Até quando? Mamadeira? Até quando? 11 Atualmente rejeita alimentação alguma vez? ( ) sim ( )não. Atitude tomada? Quais são as refeições que a família faz no decorrer do dia? Quais os tipos de alimentos que fazem parte do hábito familiar? Em que momentos os membros da família fazem a refeição juntos? Observações: 5. Desenvolvimento psicomotor Quando engatinhou? Quando ficou em pé? Quando andou? Quando começou a falar? Falou corretamente? Trocou letras? Quais? Falou errado? Até quando? Gaguejou? Idade de controle dos esfíncteres: Anal diurno: Vesical diurno: Vesical noturno: Destro ou sinistro: (Dominância) Dentição: Observações: 6. Manipulações e tiques Usou chupeta? Até quando? Chupou o dedo? Até quando? Roeu ou roí unha? Até quando? Puxa a orelha? Arranca os cabelos? Morde os lábios? Outros? Atitude tomada ante esses hábitos: Observações: 7. Conduta, comportamento no desenvolvimento sono Dorme bem? Pula enquantodorme? Desde quando? Baba à noite? Desde quando? Sudorese durante o sono? Desde quando? Fala dormindo? Desde quando? Grita durante o sono? Desde quando? É sonâmbulo? Desde quando? Acorda quando teve um sonho ruim à noite e torna a dormir facilmente? Faz outros movimentos sem acordar e sem se lembrar no dia seguinte? Dorme do lado da cabeceira e acorda nos pés da cama? Dorme em quarto separado dos pais? Até quando dormiu no quarto dos pais? Qual a atitude tomada para separá-lo? Tem cama individual? Dorme com outra pessoa? Acorda e vai para a cama dos pais? Atitude dos pais? 8. Desenvolvimento da sexualidade Curiosidade sexual? Atitude dos pais? Foi feita educação sexual? Por quem? Quando? Observações: 9. Desenvolvimento da sociabilidade Tem companheiros? Prefere brincar sozinho ou com companheiros? Faz amigos facilmente? Quais são os companheiros da criança? Quem os escolhe os amigos? Dá-se bem com eles? Que tipo de brinquedos prefere? Desinteressa-se logo pelos brinquedos? É excessivamente cuidadoso com seus brinquedos? É 12 excessivamente descuidado com seus brinquedos? Brinca com crianças de sua idade, mais velhas ou mais novas? Adapta-se bem ao meio? Frequenta parques infantis? Observações: 10. Doenças Sobre doenças: (cirurgia, convulsões, desmaios, acidentes, outras)? Ficou hospitalizado? Quando? Atitudes da família? Observações: 11. Antecedentes familiares (As questões abaixo devem ser respondidas considerando-se: pai, mãe, avós paternos e maternos, tios, primos maternos e paternos). Nervosismo? Quem? Como? Doença psiquiátrica? Quem? Diagnóstico? Doença neurológica? Quem? Diagnóstico? Dificuldades de aprendizagem? Quem? Diagnóstico? Observações: 12. Família Quantas pessoas compõem a família? Mora mais alguém além dos pais e filhos na casa? Quem? Por quê? 13. Relacionamento familiar Entre os pais? Entre a mãe e a criança? Entre o pai e a criança? Entre os irmãos? Entre os avós e os pais da criança? Entre os avós e a criança? Observações: 14. Escola Gosta de ir para a escola? Os pais acompanham as atividades da escola? Gosta dos professores? É irrequieta na classe? Já esteve em outra? Por que mudou? Observações finais: Essa entrevista, histórico de vida/anamnese, é indicada para o trabalho clínico. Segundo a SBNPp (2017), o emprego da anamnese no contexto coletivo requer cuidado, portanto o neuropsicopedagogo deve ter o cuidado de não adentrar na atuação de outros profissionais, como assistente social, ou psicólogo da instituição. TEMA 4 – SESSÕES DE TESTAGENS O protocolo de avaliação neuropsicopedagógica é composto de instrumentos de leitura, escrita, aritmética, funções executivas, memória de aprendizagem e de destreza motora (Russo, 2015). De acordo com a SBNPp (2017), o neuropsicopedagogo clínico fará uso de instrumentos (testes e escalas 13 de uso não restrito) padronizados para a população brasileira, por área de investigação, sexo, grau de escolaridade, faixa etária adequada; utilizará a observação clínica, a hora lúdica e a investigação do material escolar para a elaboração da hipótese diagnóstica. 4.1 Avaliação qualitativa Para realização da avaliação qualitativa, o neuropsicopedagogo, clínico ou institucional, poderá utilizar as provas piagetianas (Piaget, 1987) e as etapas psicogenéticas no processo de alfabetização (Ferreiro; Teberosky, 1999), hora lúdica, observação de materiais escolares (SBNPp, 2016). O neuropsicopedagogo, durante as atividades lúdicas e espontâneas, deve observar o comportamento do avaliando, isto é, se demonstra aceitação, oposição, inquietude ou motivação. A hora lúdica deve ser planejada e estruturada para que se faça uma boa observação. De acordo com Russo (2015), o material para avaliação qualitativa e para investigação pedagógica, inclui desenhos, exercícios de criatividade, leitura, interpretação de textos, escrita e cálculos, sequência de movimentos, jogos educativos e interativos, para explorar funções cognitivas e aprendizagem. A análise do material escolar é imprescindível, pois traz muitas informações sobre organização, planejamento, realização da tarefa, sobre a grafia, qualidade do erro, capricho e vínculo com a aprendizagem. 4.2 Avaliação quantitativa A seguir, vamos apresentar alguns instrumentos de avaliação, de uso não restrito, que poderão ser utilizados durante a avaliação neuropsicopedagógica. A SBNPp, em sua Nota Técnica n. 02/2017, indica listagem de instrumentos apropriados para avaliação clínica e institucional. 4.2.1 Sondagem para habilidades para alfabetização IAR – Instrumento de avaliação do repertório básico para alfabetização (Leite, 2015), faixa etária de 5 a 6 anos. Esse instrumento pode ser aplicado individual ou coletivamente 14 4.2.2 Linguagem Confias – Consciência fonológica instrumento de avaliação sequencial (Moojen, 2003), faixa etária a partir de 4 anos. Teste de discriminação fonológica (Ferracini et al., 2009), faixa etária entre 3 e 6 anos. TIN - Teste infantil de nomeação (Seabra; Dias, 2012), faixa etária de 3 a 14 anos. Prova de consciência fonológica por escolha de figuras (Seabra; Capovilla, 2012), público: 1ª a 4ª ano do ensino fundamental. Avaliação neuropsicológica cognitiva: linguagem oral. (Seabra; Dias, 2012), faixa etária de 3 a 14 anos. 4.2.3 Leitura Teste de competência de leitura de palavras e pseudopalavras (Seabra; Capovilla, 2010), público 1º a 4º ano do ensino fundamental. Avaliação da compreensão leitora de textos expositivos (Saraiva et.al., 2005), público: 2º ano do ensino fundamental até o ensino médio, e adultos. 4.2.4 Leitura, escrita e matemática Teste de desempenho escolar (Stein, 1994), público-alvo 1ª a 6ª série [terminologia antiga]. Avaliação da escrita, leitura e aritmética. Avaliação neuropsicológica cognitiva: leitura, escrita e aritmética (Seabra; Dias, 2013), faixa etária de 6 a 11 anos. 4.2.5 Atenção e funções executivas Avaliação neuropsicológica cognitiva: atenção e funções executivas (Seabra; Dias, 2012), faixa etária de 5 a 14 anos. 4.2.6 Avaliação motora Manual de avaliação motora (Neto, 2014) avalia o perfil motor de 2 a 11 anos. 15 Protocolo de observação psicomotora. Relação entre aprendizagem, psicomotricidade e neurociências (Borghi et.al., 2010), faixa etária de 4 a 12 anos. 4.2.7 Motivação escolar e estratégias de aprendizagem Escala para avaliação da motivação escolar infanto-juvenil (Martinelli, Sisto, 2011), faiza etária de 8 a 11 anos. Escala de avaliação das estratégias para o ensino fundamental (Oliveira; Boruchovitch; Santos, 2010), faixa etária de 7 a 16 anos. As normas, especificações, formas de aplicação e correção encontram-se nos manuais dos testes. TEMA 5 – SESSÃO DE ENTREVISTA DEVOLUTIVA Uma entrevista devolutiva deve ocorrer ao final da avaliação. Nesse momento, será apresentado um laudo técnico contendo os resultados obtidos durante a avaliação. No laudo/relatório neuropsicopedagógico apresentado aos pais, responsáveis, ou avaliando adulto, serão comunicados os procedimentos realizados, resultados dos instrumentos aplicados, sugestões de intervenções e encaminhamentos necessários. Esse documento poderá ser encaminhado a outros profissionais de saúde e de educação, sempre com a autorização dos responsáveis. A devolutiva com a escola tem por objetivo informar os resultados e, também, sugestões pertinentesao encaminhamento escolar (adaptações, metodológicas, avaliativas etc.), visando à melhora do desempenho do aluno. Figura 2 – Modelo de Relatório Avaliação Neuropsicopedagógica I - Identificação Interessado: Data de nascimento: Idade: Estado civil: Escolaridade: Data da avaliação: II - Descrição da Demanda: (Advinda da entrevista inicial) III - Procedimento: Descrever técnicas, entrevistas, testes e outros procedimentos utilizados: Anamnese TDE – Teste do desempenho escolar Xxxxxxxxxxx 16 Xxxxxxxxxxxx etc. Análise de materiais Observação clínica IV - Análise: Breve relato sobre histórico de vida, baseado na anamnese. Entrevista com equipe pedagógica e entrevista com a criança. V - Resultados Descrição procedimentos realizados e respectivos resultados. VI- Conclusão Conclusão/Hipótese diagnóstica. VII - Sugestões À família e a escola VII – Encaminhamentos Para outros profissionais Ao finalizar o relatório/parecer/laudo, insira sua identificação profissional, formação e especialização e data, pois a avaliação representa a situação do indivíduo nesse momento de vida. Não se esqueça de fazer constar no documento que o sigilo ético deve ser resguardado entre os profissionais que tiverem acesso ao documento. 5.1 Sugestões As sugestões pertinentes aos resultados poderão ser direcionadas ao avaliando, à família e à escola. O acompanhamento do indivíduo poderá ser feito com o objetivo de orientação de estudos e rotinas, estimulação e reabilitação juntamente com equipe multiprofissional. Orientações à família quanto à rotina de estudos, a importância da continuidade do trabalho de intervenção e o acompanhamento multiprofissional, se necessário. também são importantes. De acordo com os resultados da avaliação, o neuropsicopedagogo poderá sugerir alguns procedimentos à escola, como adaptações metodológicas e avaliativas, a fim de promover a aprendizagem e integração, dentro de uma proposta inclusiva. 17 5.2 Encaminhamento O encaminhamento poderá ser feito a outros profissionais (médicos, psicólogos, fonoaudiólogos etc.), para complementação diagnóstica ou para trabalho conjunto de intervenção. Nas próximas aulas, estudaremos sobre intervenção e reabilitação. FINALIZANDO Nesta aula, conhecemos um pouco sobre o transcorrer da avaliação neuropsicopedagógica nas dificuldades e transtornos, bem como a diferença entre dificuldades e transtornos de aprendizagens; as primeiras sessões de avaliação, as condições de ambientais, o rapport e modelos de entrevistas. Também conhecemos mais sobre a importância do registro do histórico de vida, sobre as sessões de testagens, avaliação qualitativa e quantitativa e a conclusão ou hipótese diagnóstica exposta em sessão de entrevista devolutiva, com apresentação do laudo, de sugestões de intervenção e de encaminhamentos. Esses procedimentos durante a avaliação neuropsicopedagógica, fundamentados nas bases teóricas da neuropsicopedagogia, na ética, na dedicação e no estudo aprofundado resultarão em trabalho de excelência e respeito junto a outros profissionais da educação e da saúde. LEITURA OBRIGATÓRIA Texto de abordagem teórica FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. PIAGET, J. O Nascimento da Inteligência na Criança. 4ª ed. Editora LTC, 1987. RUSSO, R.M.T. Neuropsicopedagogia Clínica: Introdução conceitos, teoria e prática. Curitiba: Juruá, 2015. WEISS, M.L.L. Psicopedagogia Clínica. Uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 11ª ed. Revista Ampliada. Rio de Janeiro. DP&A, 2006 18 Texto de abordagem prática CHAMAT, L.S.J. Técnicas de Diagnóstico psicopedagógico: o diagnóstico clínico na abordagem interacionista. 1.ed. São Paulo: Vetor. FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. PIAGET, J. O Nascimento da Inteligência na Criança. 4. ed. Editora LTC, 1987. RUSSO, R.M.T. Neuropsicopedagogia Clínica: Introdução conceitos, teoria e prática. Curitiba: Juruá, 2015. Saiba mais Conheça orientações importantes para a conduta do profissional de neuropsicopedagogia, elaboradas pela Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia – SBNPp. 1. Código de Ética Técnico dos neuropsicopedagogos Disponível em:<http://www.sbnpp.com.br/wp-content/uploads/2014/09/ C%C3%B3digo-de-%C3%89tica-e-T%C3%A9cnico-Profissional-da-Neuropsi copedagogia-SBNPp.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2018. 2. Nota Técnica n. 01/2016 Disponível em:< http://www.sbnpp.com.br/wp-content/uploads/2016/11/ Nota-T%C3%A9cnica-01-2016-agosto.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2018. 3. Nota Técnica n. 02/2016. Disponível em:<http://www.sbnpp.com.br/wp-content/uploads/2017/05/ Nota-T%C3%A9cnica-n.02-2017.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2018. Artigo sobre as implicações e contribuições do desenvolvimento psicomotor. Disponível em:<https://www.webartigos.com/artigos/o-desenvolvimento- psicomotor-suas-implicacoes-e-contribuicoes-para-o-aprendizado-escolar/ 112952#ixzz5G4dLzVh2>. Acesso em: 7 jul. 2018. 19 REFERÊNCIAS CHAMAT, L. S. J. Técnicas de diagnóstico psicopedagógico: o diagnóstico clínico na abordagem interacionista. 1. ed. São Paulo: Vetor, 2004. COLOMER, T.; CAMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Tradução: Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2002. FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. GIL, R. Neuropsicologia. 4. ed. São Paulo: Santos Editora, 2010. LEITE, S. A. A. Instrumento de avaliação do repertorio básico para alfabetização. 3. ed. São Paulo: Edicon, 2015. MALLOY-DINIZ, L. F. et al. Neuropsicologia das funções executivas. In: Neuropsicologia: Teoria e Prática. DIAZ FUENTES, D.; MALLOY-DINIZ, L.F.; CAMARGO, C.H.P. (Org.). 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. MARTINELLI, S. C., BARTHOLOMEU, D. Escala de motivação acadêmica: uma medida de motivação extrínseca e intrínseca. Avaliação psicológica. 2007, v. 6, n. 1, Porto Alegre, jun 2007, p. 21-31. Disponível em:< http://pepsic.bvsalud.org/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712007000100004>. Acesso em: 07 jul. 2018. _____; SISTO, F.F.(Org.). Escala para avaliação da motivação escolar infanto- juvenil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. MEDINA-PAPST, J.; MARQUES, I. Avaliação do desenvolvimento motor de crianças com dificuldades de aprendizagem. Revista Brasileira Cineantropom. Desempenho Humano, v. 12, ano 1, p. 36-42, 2010. MOOJEN, S.; LAMPRECHT, R.; SANTOS, R. 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Disponível em:<http://www.sbnpp.com.br/wp-content/uploads/2014/09/C%C3%B3digo-de- %C3%89tica-e-T%C3%A9cnico-Profissional-da-Neuropsicopedagogia-SBNP p.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2018. ___. Nota Técnica n. 01/2016. Joinville, 2016. Disponível em:< http://www.sbnpp. com.br/wp-content/uploads/2016/11/Nota-T%C3%A9cnica-01-2016-agosto.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2018. ___. Nota Técnica n. 02/2017. 22 maio 2017. Disponível em:<http://www.sbnpp. 21 com.br/wp-content/uploads/2017/05/Nota-T%C3%A9cnica-n.02-2017.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2018. WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 11. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
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