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EFEITOS DOS FARMACOS

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EFEITOS DOS FARMACOS: - Os fármacos que atuam sobre o SNC o fazem sobre sistemas neurais específicos de forma aditiva ou competitiva. – As condições fisiológicas dos indivíduos influenciam os efeitos de fármacos no SNC. Ex: hipnóticos são menos efetivos em indivíduos hiperexcitados.
NEUROPSICOFARMACOLOGIA: - ESTIMULANTES: Psicostimulares (ex: anfetaminas), energizantes (ex: piracetem). REGULADORES DO HUMOR: Antidepressivos (ex: tricíclicos); lítio. DEPRESSORES: antipsicóticos, ansiolíticos,hipnóticos, anestésicos, antiepiléticos.
DEPENDÊNCIA: “Um conjunto de sintomas congnitivos, comportamentais e fisiológicos que indicam que o individuo perdeu o controle do uso da droga e continua a usar a substância apesar das conseqüências adversas deste uso”
Todas as drogas que induzem dependência aumentam a liberação de um neurotransmissor no snc. “todas as drogas que produzem dependência tem em comum a propriedade de produzir efeito prazeroso”.
ANSIEDADE: Estado emocional de desconforto desencadeado por situações potencialmente ameaçadoras para o sujeito. FISIOLÓGICA X PATOLÓGIA Os fisiológicos não condizem com a necessidade real. ANSIEDADE: sidrome do pânico, TAG- transtorno de ansiedade generalizada; TOC- transtorno obsessivo compulsivo; fobias em geral.
Hiperatividade adrenérgica: LOCUS COERULEUS (ponte) responsável resposta estresse e medo DESREGULAÇÃO SEROTONINÉRGICA: Liberação de hormônios responsáveis pela regulação de sono e apetite. FALTA INIBIÇÃO GABA: Responsável pela inibição de impulsos nervosos.
ANSIOLÍTICOS X HIPNÓTICOS: Benzodiazepínicos, barbitúricos, agonistas de receptores de serotonina, betaloqueadores. 
BENZODIAZEPÍNICOS: Farmacos ansiolíticos- Benzodiazepínicos (BZD): Lideram a lista dos 5 medicamentos controlados mais vendidos no BR; cerca de 10 milhões de pessoas fazem uso diário de BZD; responsáveis por cerca de 50% de toda a prescrição de psicotrópicos; Alcançaram grande popularidade nas décadas de 1970 e 1980, por serem bem seguros; os benzodiazepínicos tem um efeito sedativo-hipnótico dependo da dose utilizada. EFEITOS FARMACOLÓGICOS: Redução ansiedade e agressão; indução de sono e sedação; redução do tônus muscular e coordenação; efeitos anticonvulsivante.
	Meia-vida Ultra-curta (Imediata)
	Meia-vida Curta (Inferior 6h)
	Meia-vida intermed. (Entre 6h-24h)
	Meia-vida longa (superior 24h )
	Midazolam flunitrazepam
	Trazolam; oxepam; zolpidem
	Lorazepam; alprazolam; temazepam
	Bromazepam; diazepam; clonazepam
DADOS FAMACOCINÉTICOS: Ação curta (hipnóticos), media e longa ação (ansiolíticos e anticonvulsivantes); metabólitos ativos: efeitos cumulativos. 
EFEITOS ADVERSOS DURANTE O USO TERAPÊUTICO: Manejo da dependência\ abstinência dos BZD: Redução gradual da dose (dias a semanas, dependendo da dose e duração do uso continuado); substituição do BZD de meia-vida curta por outro de meia-vida longa (ex: diazepam); EFEITOS ADVERSOS: Sonolência, confusão, amnésia, coordenação prejudicada; aumenta efeito depressor e outros compostos como álcool. FÁRMACOSANSIOLÍTICOS- BARBITÚRICOS: usados largamente na clinica ate meados de 1960; substituídos pelos benzodiazepínicos devido á menor segurança; mecanismo de ação semelhante aos BZD, no entanto, promovem a abertura dos canais de Cl- por um tempo maior; induz síntese de enzimas do complexo citocromo P450, promovendo interação medicamentosa com vários fármacos. FARMACOS ANSIOLÍTICOS – BZD X BARBITÚRICOS: GRAFICOOO (Curva de dose-resposta para dois sedativos-hipnóticos hipotéticos) BZD: Aumentam o numero de aberturas do canal de Cl-; BARBITÚRICOS: aumentam o tempo de abertura dos canais de Cl- (não dependem do GABA para abrir o canal Cl- do receptor GABAa ) AGONISTAS SEROTONINÉRGICOS: agonista parcial 5HT1A; diminuem a atividade noradrenérgica; regulam sistema serotoninérgico; não é sedativo ou miorrelaxante.ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS: Bloqueio de receptor b-adrenérgico; relaxamento dos músculos cardíaco; tratamento de sintomas. NEUROQUIMICA – HIPOTESE MONOAMINERGICA: fármacos antidepressivos: antidepressivos triciclicos: O mecanismo de ação comum aos antidepressivos tricíclicos em nível pré-sináptico é o bloqueio de recaptura de monoaminas, principalmente norepirefrina (NE) e serotonina (5-HT), em menor proporção dopamina (DA). Os antidepressivos tricíclicos também afetam outros receptores, como os receptores muscarínicos da acetilcolina levando a efeios dversos marcantes conhecidos como anticolinérgicos, em que o paciente apresneta boca seca, visão turva, constipação, retenção urinária e confusao mental. HIPOTESE MONOAMINÉRGICA: inibidores da monoamina oxidase (IMAO); inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS); Inibidores seletivos da recaptação de serotonina e noradrenalina (ISRSN). ANTIDEPRESSIVOS- QUAL ESCOLHER: Eficácia: Evidencia clinica; resolução de sintomas emocionais e somáticos. Mecanismo de ação; tolerabilidade; segurança; facilidade de admnistração; custo (direto e indireto); historia pessoal e familiar de tratamento; comorbidades. TRATAMENTO PSICOSSOCIAL: Psicoterapia; relacionamento equipe de saúde-paciente; mudanças comportamentais: controle do álcool, exercícios físicos, administrar o estresse, convívio social
 FARMACOLOGIA DO SNA: Na transmissão parassimpática, a acetilcolina (ACh) é o principal neurotransmissor que controla as funções colinérgicas. Esse neurotransmissor é sintetizado em uma única etapa a partir da colina (transportada do meio extracelular para a terminação neuronal por um transportador de membrana) e da acetilcoenzima A (sintetizada na mitocôndria a partir da glicólise acetilCoA), reação catalisada pela enzima acetiltransferase. Uma vez sintetizada no citoplasma, a ACh é transportada em vesículas sinápticas para o seu armazenamento. A liberação de ACh na fenda sináptica depende de Ca2+ extracelular e ocorre quando um potencial de ação atinge a terminação e desencadeia o influxo de cálcio. 
Após a liberação a ACh pode se ligar ao colinorreceptor e ativá-lo ou ser degradada na fenda sináptica. A ACh é hidrolisada em colina e acetato, reação catalisada pela enzima do tipo serina hidrolase - a acetilcolinesterase (AChE), presente em neurônios colinérgicos e em outros tecidos, sua ação cessa as ações da ACh. Como a hidrólise ocorre rapidamente a meia-vida da ACh na sinapse é extremamente curta. A colina regenerada pela AChE retorna a terminação axônica para nova síntese de ACh. Outras colinesterases com menor especificidade para Ach como a butirilcolinesterase ou pseudocolinesterase são encontradas no plasma, no fígado e na glia. A ACh se liga aos receptores colinérgicos Nicotínicos e Muscarínico: • Receptor Nicotínico: polipeptídios transmembrana cujas subunidades formam um canal iônico seletivo para cátions; localizados nas membranas plasmáticas de células pós-ganglionares simpáticas e parassimpáticas em gânglios autônomos, nas membranas de músculo inervado por fibras motoras somáticas e no SNC. Pode ser dividido em: RNm (muscular), presente na junção neuromuscular, sua ativação pela ACh leva a abertura do canal de cátion e despolarização da placa terminal, resultando na contração do musculoesquelético e RNn (neuronal) presente em gânglios autonômicos/ medula adrenal, em que atua na despolarização e disparo do neurônio pós-ganglionar/secreção de catecolaminas. • Receptor Muscarínico: receptores transmembrana acoplados à superfamília de proteínas G; subtipos M1-M5; regula a produção de mensageiros intracelulares (trifosfato inositol (IP3), diacilglicerol (DAG) e Ca2+);- M1: gânglios autonômicos e sistema nervoso central = ativação da fosfolipase C por meio da proteína G quinase com formação de IP3 e DAG e aumento Ca2+ intracelular resultando em despolarização;- M2: coração (nodo atrioventricular, nodo sinoatrial, átrio e ventrículo) = ativação dos canais de K+ por meio das subunidades ???da proteína G inibitória; inibição da adenilatociclase = hiperpolarização (despolarização espontânea lenta);duração encurtada do potencial de ação e menor força de contração do átrio, redução da velocidade de condução, leve diminuição da força de contração do ventrículo;- M3: músculo liso e glândulas secretórias; sinalização intracelular semelhante ao subtipo M1, levando a contração e aumento de secreção;- M4: semelhante M2; localização em investigação;- M5: semelhante M1; localização em investigação. A ACh por meio dos receptores muscarínicos tem como efeitos fisiológicos: • Vasculatura (células endoteliais) = liberação de NO e vasodilatação;• Íris (músculo esfíncter da pupila) = contração e miose; • Músculo ciliar = contração e acomodação da lente para visão de perto;• Glândulas salivares e lacrimais = secreções ralas e aquosas;• Brônquios = constrição; aumento secreções;• Coração = bradicardia; menor velocidade de condução; bloqueio AV com doses altas; ligeira redução da contratilidade;• TGI = aumento do tônus e das secreções; relaxamento dos esfíncteres;• Bexiga = contração do músculo detrusor; relaxamento do esfíncter;• Glândulas sudoríparas = diaforese;• Trato Reprodutor Masculino = ereção. E por meio dos receptores nicotínicos:• Placa Motora = despolarização e contração; • Suprarrenal = liberação de catecolaminas.• Os agentes farmacológicos (substâncias colinérgicas) que imitam as ações e os efeitos da ACh são denominados colinomiméticos ou parassimpaticomiméticos ou parassimpatomiméticos. Podem ser classificados em: • Diretos – atuam diretamente em receptores nicotínicos ou muscarínicos ativando-os; • Indiretos – exercem efeitos primários ao inibir a ação das colinesterases, aumentando a concentração de ACh na fenda sináptica: anticolinesterásicos reversíveis ou irreversíveis.

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