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NOME DO ALUNO: POLO: TÍTULO LOGÍSTICA, LOGISTICA REVERSA E SUSTENTABILIDADE REVISÃO DA LITERATURA Logo de início abrangemos o significado de logística dando uma sequência crescente para um melhor entendimento. Vamos desde o conceito básico do DICIONÁRIO AURÉLIO como também definimos logística pela enciclopédia livre (WIKIPÉDIA) e uma definição mais abrangedora de CARVALHO em Council of Supply Chain Management Professionals, 2002. No Segundo tópico Mermelstein (2006) apud Jack, Powers e Skinners (2010) definem a logística reversa como um retorno vantajoso para as empresas. “Passeando pelo texto” encontramos a conceituação de logística reversa como uma solução para problemas ambientais no artigo “Reverse logistics in the e-commerce: a case study (ARAUJO A. C. et al, 2013)”. É conceituado também o sentido de sustentabilidade no artigo “Critical Success Factors for the Creation of an Innovative Sustainable Recycling Project: a Case Study” (FABRIZIO GIOVANNINI; ISAK KRUGLIANSKAS, 2008). A definição de sustentabilidade também é mostrada no trecho retirado do artigo “Sustentabilidade e cadeia de suprimentos: uma perspectiva comparada de publicações nacionais e internacionais”( LABEGALINIB L, et al, 2012 ), dando uma visão plausível sobre sustentabilidade. Finalizamos concluindo que: Logística está entranhada em todos os processos de produção de uma empresa. 2.1 Definindo Logística: Logística significa segundo o dicionário Aurélio: “Organização e gestão de meios e materiais para uma atividade, para uma ação ou para um evento”. Num conceito mais amplo o site Wikipédia define Logística como “a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. Sendo uma sub área da administração que envolve diversos recursos da engenharia, economia, contabilidade, estatística, marketing e tecnologia, do transportes e dos recursos humanos” Council of Supply Chain Management Professionals define logística como: [...]logística é a parte do gerenciamento de cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados, bem como as informações a eles relativos, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender as exigências dos clientes[...] (CARVALHO, 2002, p. 31). Em suma vimos que logística é todo o trabalho que envolve o método de produção, armazenamento, publicidade, tipos de embalagens entre outras características que levam o produto desde sua origem até o consumo atendendo as exigências dos clientes. 2.2 Entendendo um pouco de logística reversa e sustentabilidade. Vimos que o grande problema mundial atualmente é a grande quantidade de embalagens geradas e descartadas, assim como outros materiais como pneus de carros, materiais eletrônicos e etc. Visto este conceito, iniciou-se um estudo e posterior implantação do que chamamos de logística reversa dentro das grandes indústrias. O Council of Chain Management Professionals – CSCMP (2010) define logística reversa como [...] um segmento especializado da logistica que foca o movimento e o gerenciamento do fluxo reverso de produtos e materiais após a venda e a entrega ao consumidor. Inclui os processos de produtos retornados para reparo e/ou reembolso financeiro [...]. Segundo Mermelstein (2006) apud Jack, Powers e Skinners (2010, p.229): [...] 92% dos consumidores, muito provavelmente comprarão novamente [...] se o processo de retorno for conveniente [...] por outro lado, 82% muito provavelmente não o fariam se o processo de retorno for inconveniente. O artigo Reverse logistics in the e-commerce: a case study nos diz que “A logística reversa ganha importância cada vez maior tanto no meio acadêmico quanto entre os profissionais de supply chain, não só por ser um dos instrumentos para a prática da sustentabilidade, como também por seu papel estratégico em muitos segmentos econômicos. Diversos trabalhos mostram como uma logística reversa eficiente pode diminuir custos e propiciar vantagem competitiva às empresas. Da mesma forma, o comércio eletrônico vem apresentando crescimento expressivo em muitos países e, por sua própria natureza apresenta taxas de retorno muito maiores que o comércio tradicional”. O artigo “Sustentabilidade e cadeia de suprimentos: uma perspectiva comparada de publicações nacionais e internacionais”( Labegalinib L.; Csilla J. M. apud, 2012 ) define Gestão da Sustentabilidade como: “como um pensamento estratégico, transparente e integrado para atingir objetivos econômicos, sociais e ambientais numa coordenação sistêmica de processos Inter organizacionais ao longo da cadeia”. Vemos aqui que a logística reversa resolve o problema da poluição e pratica a sustentabilidade como também diminui custos proporciona vantagens competitivas às empresas. A logística reversa adquiriu grande importância nas atividades das cadeias de suprimento, e atualmente, é parte integrante de empresas que visam um maior crescimento competitivo e econômico e que procuram ser mais sustentáveis em seus processos. 2.3 Sustentabilidade, reciclagem e planejamento “Há inúmeras atividades voluntárias e iniciativas sociais que se dedicam a recolher embalagens PET entre outros materiais e que procuram apoio para seus projetos e clientes para seus produtos. São pequenas cooperativas de catadores, associações de classe, entidades filantrópicas, igrejas e outras ONGs. Entretanto, o problema da reciclagem de PET, como de qualquer outro material, deve ser cuidadosamente avaliado para não gerar mais impactos ambientais ao invés de reduzi-los. Apesar de difícil quantificação, é preciso levar em consideração os balanços energéticos e de recursos (água, veículos, equipamentos, pessoas) necessários para a cadeia de reciclagem. É um problema de logística reversa que envolve aspectos sociais e ambientais. Essa cadeia deve ser planejada e organizada para mitigar os impactos negativos e gerar impactos positivos no ambiente. Uma das formas para atingir esse objetivo – criando assim um processo de reciclagem duradouro, estável e que melhore continuamente − é a de estrutura-lo em torno de incentivos econômicos bem direcionados. Muita atenção deve ser dada ao perigo do uso indiscriminado dos bens comuns como espaços públicos, ar, cursos d’água etc.” Esse trecho retirado do artigo “Critical Success Factors for the Creation of an Innovative Sustainable Recycling Project: a Case Study” nos comprova o que foi citado antes, que 82% das pessoas não fariam se o processo de retorno for inconveniente, ou seja aqui temos um problema na logística reversa que deve ser bem analisado e planejado para não gerar impactos negativos. Em outro artigo “Reverse logistics in the e-commerce: a case study” vamos encontrar a problemática da logísca reversa no comércio eletrônico: [...] A logística do comércio eletrônico demanda diferentes práticas operacionais a fim de atender às necessidades desse tipo de consumidor. McCullough (1999) identifica as principais diferenças entre a logística tradicional e a logística do comércio eletrônico, conforme mostra o Quadro 1. Novaes (2007) confirma que uma diferença central é o fluxo de produtos, que não é mais processado em caixas e sim em unidade de estocagem, o que exige a execução de operações com cuidados adicionais. A expectativa dos consumidores em relação à entrega do produto também é outro fator que muda, pois ele espera entrega quase imediata, tornando o planejamento logístico muito mais dinâmico do que na logística tradicional que foca na transferência de grandes lotes de produtos. Outra prática diferenciada destacada por Novaes (2007) é a imprevisibilidade da demanda, gerando situações de atrasos nas entregas, excesso de ruptura de produto no estoque, reclamações e comprometimento da imagem do varejista virtual junto aos consumidores.[...] Quadro 1. Logística tradicional X logística comércio eletrônicoOperações Logística tradicional Logística do comércio eletrônico Tipo de envio Grande volume Pequeno volume Consumidor Conhecido Desconhecido Tipo de demanda Empurrada Puxada Fluxo de pedidos/estoques Unidirecional Bidirecional Valor médio do pedido Mais de US$ 1000 Menos $ 100 Destinos Concentrados Altamente dispersos Demanda Estável, consistente Altamente instável, fragmentada Responsabilidade Com apenas um vínculo Por meio da totalidade da Supply chain Fonte: McCullough (1999). (ROGERS; TIBBENLEMBKE, 1999) sugerem que para um planejamento adequado da operação logística do comércio eletrônico, é necessário levar em conta o gerenciamento dos estoques, o gerenciamento das entregas e o gerenciamento do ciclo de suprimento. Conclui-se que a Logística é um campo amplo e que envolve todas as áreas operacionais de uma empresa, geram problemas, para os quais temos que procurar soluções. Em resumo a logística deveria ser entendida como um grande planejamento de todo o quadro entrada, processamento e saída do produto visando os lados negativos e positivos para o meio ambiente e o consumidor. REFERÊNCIAS DICIONÁRIO AURÉLIO <http://www.dicionariodoaurelio.com> WIKIPÉDIA <https://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica> FABRIZIO GIOVANNINI; ISAK KRUGLIANSKAS Critical factors for the creation of an innovative sustainable recycling project: a case study, 2008. <http://www.scielo.br/pdf/rac/v12n4/03.pdf> ARAUJO A. C. et al Reverse logistics in the e-commerce: a case study, 2013. <http://www.scielo.br/pdf/gp/v20n2/v20n2a05.pdf> LABEGALINIB L. et al Sustentabilidade e cadeia de suprimentos: uma perspectiva comparada de publicações nacionais e internacionais, 2012. <http://www.scielo.br/pdf/prod/v22n3/aop_t6_0009_0261.pdf> ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going backwards: reverse logistics trends and practices. Reno: University of Nevada, 1999. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2007 McCULLOUGH, S. S. Mastering commerce logistics. Cambridge: Forrester Research, 1999. JACK, E. P.; POWERS, T. L.; SKINNER, L. Reverse logistics capabilities: antecedents and cost savings. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, v. 40, n. 3, p. 228-246, 2010. COUNCIL OF SUPPLY CHAIN MANAGEMENT PROFESSIONAL - CSCMP. Glossary of terms. CSCMP, 2010. Disponível em: <http://cscmp.org/ digital/glossary/glossary.asp>. Acesso em: 24 fev. 2012.
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