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Aula 11: AÇÃO PENAL 
 
I – AÇÃO PENAL: 
a) Conceito e natureza 
b) Classificação quanto à legitimidade ativa: 
 
c) Princípios norteadores: 
- Ação Penal Pública: 
. obrigatoriedade ou legalidade 
. indisponibilidade 
. oficialidade 
. intranscendência 
 
- Ação Penal Privada: 
. oportunidade ou conveniência 
Ação Penal 
pública 
(denúncia) 
incondicionada 
condicionada 
privada 
(queixa) 
pessoal 
personalíssima 
subsidiária 
. disponibilidade 
. indivisibilidade 
. intranscendência 
 
d) Condições para o regular exercício do direito de ação: 
- Para Afrânio Silva Jardim (uma concepção tributária da teoria geral do 
processo): (a) legitimidade das partes; (b) possibilidade jurídica do pedido; (c) 
interesse de agir; (d) justa causa. 
- Para Aury Lopes Jr. as categorias de teoria geral do processo não se 
aplicam ao processo penal. São condições da ação penal (por interpretação 
do revogado art. 43 do CPP): (a) prática de fato aparentemente criminoso 
(fumus comissi delicti), tipicidade e ilicitude ou o conceito de tipo de injusto 
(englobando a tipicidade e a ausência de causas de justificação). Deve se 
falar em legitimidade ativa (titularidade da ação penal) e passiva (autor do 
injusto típico); (b) punibilidade concreta (ou seja, não ter havido extinção da 
extinção da punibilidade antes do recebimento da denúncia, porquanto se for 
porquanto se for depois é causa de absolvição sumária); (c) legitimidade da 
legitimidade da parte (sem o conceito de substituição processo em razão do 
razão do entendimento de inexistir ius puniendi); (d) justa causa (suporte 
(suporte probatório mínmo como causa de rejeição da denúncia ou como 
como hipótese de absolvição sumária se feito com base no caráter 
fragmentário do direito penal – punição das condutas mais lesivas e 
e afastamento da importância penal nas demais); (e) representação do 
do ofendido; (f) requisição do Ministro da Justiça; (g) poderes especiais e 
especiais e menção ao fato criminoso na procuração que outorga poderes 
poderes para ajuizar queixa-crime; (h) a entrada no território nacional, nos 
nacional, nos casos de extraterritorialidade; (i) o trânsito em julgado da 
da sentença anulatória de casamento no caso do art. 236, par. ún. do CP; (j) 
do CP; (j) prévia autorização da Câmara dos Deputados nos crimes 
praticados pelo Presidente ou Vice-Presidente da República, bem como pelos 
como pelos Ministros de Estado; entre outras, ou seja, o rol não é taxativo; 
 
e) Prazos: 
- Ação Penal Pública: 
. 5 dias (investigado solto) e 15 dias (investigado preso) 
. consequência da perda do prazo – ação penal privada subsidiária 
. prazo decadencial para oferecer representação é igual ao prazo para 
oferecer queixa 
 
- Ação Penal Privada: 
. prazo decadencial de 6 meses (contado do dia em que vier a saber 
quem é o autor do crime na ação penal privada pessoal e contado do dia em 
que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia na ação penal 
privada subsidiária) 
. caso de menor 
. caso de morte 
 
f) Aditamento: 
- Aditamento próprio (real, relacionado a fatos, e pessoal, relacionado a 
acusados) e impróprio (não inclui fato ou acusado novo, mas corrige falha da 
denúncia); 
- Ação Penal Pública – cotejo entre o art. 46, parágrafo 3o e a mutatio libeli 
(art. 384 do CPP); 
- Ação Penal Privada: - Discussão quanto à possibilidade de aditar para 
corrigir falhas (previsão do art. 569 do CPP), em cotejo com a garantia da 
ampla defesa; quanto ao aditamento próprio: não cabe aditamento real (fato 
novo), mas quanto ao aditamento pessoal a discussão é apenas quando a 
identidade do autor do crime não era conhecida ou não havia elementos de 
prova suficiente (se pode aditar ou deve propor nova queixa), porquanto se 
foi alguém deixado de fora do pólo passivo houve renúncia tácita, inclusive 
extensiva aos demais. 
 
g) Requisitos para o oferecimento da denúncia ou o pedido de 
arquivamento: 
- Art. 395 do CPP – os casos de rejeição da denúncia são os casos de não 
oferecimento da mesma, ou seja, de arquivamento; 
- Art. 397 do CPP – os casos de absolvição sumária são também casos de 
não oferecimento da denúncia, ou seja, de arquivamento; 
- artigo 28 do CPP – procedimento de arquivamento. 
 
h) Requisitos formais da denúncia: 
- Art. 41 do CPP; 
 
i) Causas de Extinção da punibilidade específicos da ação penal 
privada: 
- Causas específicas de extinção da punibilidade: 
(1) renúncia (pode ser expressa, art. 50 do CPP, ou tácita, art. 57 do CPP). 
Discussão quanto ao art. 104, parágrafo único do CP; 
(2) perdão (art. 51 do CPP), pode ser processual ou extraprocessual; deve 
ser aceito; 
(3) perempção (art. 60 do CPP). Questão da desistência como causa 
supralegal de perempção.

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