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Síndrome Dolorosa Regional

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Síndrome Dolorosa Complexa Regional
Clarissa Bicca discente do curso de Fisioterapia campus Ulbra Cachoeira do Sul.
Disciplina de Traumato-Ortopédica II, ministrada por o docente Vitor Scotta Hentschke
A Síndrome Dolorosa Complexa Regional (SDCR), assim
designada atualmente, é uma entidade que traz grande
angústia, não só para o paciente pelo quadro álgico incapacitante
como também para os profissionais de saúde. 
Consiste numa tríade de sinais e sintomas sensoriais, neurovegetativos e motores. 
Foi adotada a terminologia “Síndrome Dolorosa
Complexa Regional” (SDCR) como termo único, para
designar a condição dolorosa regional associada às alterações sensoriais decorrentes de um evento nóxico
Fisiopatologia não totalmente esclarecida, que afeta primariamente as extremidades corporais em consequência de uma agressão local, nomeadamente trauma ou cirurgia. É caraterizado pelo aparecimento de dor do tipo neuropática, não limitada à distribuição de um nervo periférico, em grau desproporcional ao exame físico e história do evento causal. Associa-se a edema, impotência funcional, alterações vasomotoras e cutâneas e desmineralização óssea.
Os critérios para diagnóstico clínico da SDCR são: 
1) Dor contínua, desproporcional ao evento inicial;
2) Relato de, no mínimo, três das quatro categorias abaixo:
- Sensorial: hiperalgesia e/ou alodinia;
-Vasomotores: assimetria de temperatura e/ou mudanças na cor da pele e/ou cor assimétrica na pele;
- Edema: Relato de edema e/ou sudorese;
-Motor: Diminuição de ADM e/ou disfunção motora (fraqueza, tremor, distonia) e/ou alterações tróficas (cabelo, unhas, pele);
3) Apresentação de ao menos um sinal no momento da avaliação em duas ou mais das seguintes categorias:
- Sensorial: Evidência de hiperalgesia (para picada de agulha) e/ou alodinia (ao toque de luz e/ou pressão somática profunda e/ou movimento articular);
-Vasomotora: Evidências de temperatura assimétrica e/ou alterações e/ou assimetria da cor da pele;
- Edema: Evidência de edema e/ou sudorese;
-Motor: Diminuição de ADM e/ou disfunção motora (fraqueza, tremor, distonia) e/ou alteração trófica (cabelo, unhas, pele);
4) Não há outro diagnóstico que melhor explique os sinais e sintomas (HARDEN,2013).
Epidemiologia 
A SDRC crônica incide em menos de 2%6-10, e a
SDRC leve, em 30-40%11-17, após fraturas e traumatismos
cirúrgicos. Há remissão substancial de casos em
um ano.
Sua incidência varia de 5,46 a 26,2% a cada 100.000 pessoas ao ano, sendo as mulheres 3,4% mais afetadas em comparação aos homens.
Para facilitar o diagnóstico, a DSR foi dividida em três estágios:
•    Estagio I ou fase aguda: ocorre nos primeiros três meses. Apresenta dor de intensidade variada, associada a atitude protetora do membro, sudorese intensa e edema mole.
•    Estagio II ou fase distrófica: do terceiro ao sexto mês de lesão. A dor tende a aumentar consideravelmente, tornando-se difusa, o edema fica denso, diminuição da sudorese e há um aumento da rigidez e da osteoporose.
•    Estagio III ou fase atrófica: inicia-se geralmente após o sexto mês, podendo durar meses ou indefinidamente, o edema evolui para fibrose, a pele fica cianótica, escura e pálida, e a mão fica fria e rígida, pode ocorrer osteoporose difusa nos ossos do carpo e punho e a mão pode ficar disfuncional.
O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas dolorosos associados com a desordem. Terapias usadas incluem psicoterapia, fisioterapia e tratamento da toxico dependência, como analgésicos tópicos, narcóticos, corticosteroides, medicação para osteoporose, antidepressivos e anticonvulsivantes.
Outros tratamentos incluem:
Bloqueio do nervo simpático: Estes bloqueios que são realizados de várias maneiras podem proporcionar alívio significativo da dor para algumas pessoas. Um tipo de bloqueio envolve a colocação de um anestésico ao lado da coluna vertebral para bloquear diretamente os nervos simpáticos.
Simpatectomia cirúrgica: Esta técnica controversa destrói os nervos envolvidos na síndrome complexa de dor regional. Alguns especialistas acreditam que ele pode ter um resultado favorável, enquanto outros acham que isto agrava a condição. A técnica deve ser considerada apenas para as pessoas cuja dor é dramática, mas temporariamente aliviada por bloqueio simpático seletivo.
Bombas de medicamentos intratecais: Bombas e cateteres implantados são usados para enviar medicação para alivio da dor no fluido espinhal.
Estimulação da medula espinhal: Esta técnica, no qual eléctrodos são colocados ao lado da medula espinhal, oferece alívio para muitas pessoas com a doença
Fisioterapia
Educação e apoio aos doentes 
 Dessensibilização 
 Exercícios gerais e fortalecimento
Atividades funcionais
Feedback visual espelho 
Marcha re-educação 
 A estimulação do nervo eléctrica transcutânea (TENS) 
Controle postural
 Andando, atividades de planejamento priorizar 
 Estabelecimento de metas 
Técnicas de relaxamento 
 Habilidades de enfrentamento 
Hidroterapia 
Higiene do sono 
 Estratégias de controle edema 
 Suporte profissional 
Facilitando autogestão da condição 
 Orteses
Aumentar ou manter ADM.
Facilitar contrações musculares ativas
RELATO DO CASO
Paciente do sexo feminino, 49 anos, solteira, estado físico ASA I, leucodérmica, encaminhada ao Ambulatório de Tratamento
de Dor devido ao quadro doloroso intenso no membro superior direito (MSD). Relatava traumatismo há cerca de oito meses, quando teve seu braço direito pinçado pela porta de um ônibus. Após cerca de 20 dias do incidente, começou a apresentar dor de forte intensidade associada a alterações tróficas (pele brilhante e quente) na região do trauma. Encaminhada a diversos serviços, recebeu o diagnóstico de SDCR do tipo
I. O tratamento instituído até o momento baseava-se em imipramina (25 mg), 1 comprimido/dia, clonazepam (2 mg), 1 comprimido/dia, e fisioterapia, contudo sem controle álgico adequado. Admitida neste serviço, constatou-se presença de importante limitação de amplitude de movimento (ADM) no MSD, associado com dor à manipulação passiva e ativa e alterações tróficas (edema, pele brilhante e quente) em relação ao membro superior contralateral. Apresentava escore 10 em 10 pela escala analógica visual (EAV), caracterizando dor em queimação, com irradiação para o MSD. Confirmado o diagnóstico clínico de SDCR, a conduta inicial foi indicar bloqueio anestésico de gânglio estrelado e otimização de tratamento farmacológico associado à fisioterapia
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=CnoaPi-fRVg
Referencias:
Oliveira, T. R. Andrade, E. M. F.; Total spinal anesthesia after stellate ganglion block in complex regional painful syndrome patient. Case report*, Rev Dor. São Paulo, 2013 abr-jun;14(2):151-3
Moussa, et al. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA SÍNDROME DOLOROSA COMPLEXA REGIONAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA, Revista Científica Interdisciplinar. ISSN: 2358-8411 Nº 2, volume 3, artigo nº 5, Abril/Junho 2016 
Devezas, V. B. S. Síndrome Doloroso Regional Complexo- A importância no âmbito da Ortopedia, Dissertação de mestrado integrado em medicina, Instituto de ciência biomédica Abel Zalazar- Universidade do Porto, 2013.
Silva, C. A.G. Silveira, F. B. Duran, R. V. R. Síndrome Complexa de Dor Regional - uma revisão bibliográfica.
Avares, F. J. Síndrome Dolorosa Regional Complexa: atualização, Rev Med Minas Gerais 2009; 19(4 Supl 3): S111-S115
Cordon, F. C. O. Lemonica, L. Síndrome Dolorosa Complexa Regional: Epidemiologia, Fisiopatologia, Manifestações Clínicas, Testes Diagnósticos e Propostas Terapêuticas, Revista Brasileira de Anestesiologia Vol. 52, Nº 5, Setembro - Outubro, 2002
Complex regional pain syndrome in adults UK guidelines for diagnosis, referral and management in primary and secondary care, Royal college of Physicans
http://fisioterapia.com/intervencao-fisioterapeutica-na-distrofia-simpatica-reflexa-relato-de-caso/
http://www.hong.com.br/sindrome-complexa-dor-regional/

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