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Sinais Vitais - Respiração APCE II Prof. Alba Otoni 2º Semestre - 2014 SISTEMA RESPIRATÓRIO Sobrevivência Humana Oxigênio alcançar as células do corpo e Do Dióxido de carbono ser removido Das células . SISTEMA RESPIRATÓRIO Função do sistema respiratório Troca de Gases Captar O 2 atmosférico. Liberar o CO2 produzido Respiração É o processo de entrada e saída de ar no sistema respiratório. Constituída por duas etapas: INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO Respiração ENVOLVE: Ventilação Difusão Perfusão Controle fisiológico ProcessoAutomático Centro respiratório no tronco cerebral Bulbo Respiração involuntária Controle fisiológico Ventilação Níveis de CO2 , O2 e pH Elevação dos níveis de CO2 (Hipercapnia) Controle respiratório: AUMENTA FREQUÊNCIA e PROFUNDIDADE CO2 é o fator mais importante no controle da ventilação Controle fisiológico IMPORTANTE Pacientes com Doença pulmonar crônica- níveis de CO2 Constantemente altos Níveis baixos de O2 (Hipoxemia) Quimiorreceptores da artéria carótida e aorta sensíveis CUIDADO COM A OFERTA DE OXIGÊNIO Mecânica respiratória Trabalho muscular : movimentação dos pulmões e parede torácica INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO Anatomia do Sistema Respiratório Humano SISTEMA RESPIRATÓRIO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR FOSSAS NASAIS NASOFARINGE BUCOFARINGE LARINGE TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR TRAQUÉIA ÁRVORE BRÔNQUICA DUCTOS ALVEOLARES ALVÉOLOS Cavidade Nasal Funções: • Aquecimento do ar • Umedecimento do ar • Filtração do ar Essas funções, em conjunto, denominam-se condicionamento do ar das vias respiratórias superiores. Faringe É uma estrutura que conduz o ar e alimentos. • O ar vai para a laringe. • O alimento vai para o esôfago. • A epiglote é uma estrutura que tapa a laringe, não permitindo a passagem de comida para os pulmões. Laringe • Conduz o ar. • Local aonde ficam as cordas vocais, portanto, importante na fala. TraquEia Tubo (pequenos aneis de cartilagem), conduz o ar por dentro do tórax até se bifurcarem, formando os brônquios. Brônquios Bronquíolos Pequenos canais de ar, que vão se bifurcando sucessivamente em bronquíolos menores, terminando em pequenas dilatações denominadas alvéolos. Alvéolos • Pequenas bolsas agrupadas em torno dos bronquíolos respiratórios. • Alvéolo unidade funcional para a respiração, constitui-se de uma bolsa de tecido pulmonar, contendo ar e envolvida por capilares. Pulmões Principais órgãos do sistema respiratório. Envolvidos por uma camada de tecido denominada pleura. É constituído por bronquíolos, alvéolos e vasos sanguíneos. O pulmão D é menor que o pulmão E devido ao fígado subjacente. O pulmão E é mais estreito que o D devido ao coração COMO AFERIR A RESPIRAÇÃO? Valores normais: Adulto .................................................12 – 22 incursões respiratórias por minuto. ( irpm) – (BOTURA, 2002) Terminologia: • Eupneia : padrão fisiológico de respiração • Bradipnéia: frequência respiratória abaixo do normal • Taquipnéia: frequência respiratória acima do normal • Dispnéia: dificuldade respiratória • Ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical • Apnéia: parada respiratória Temperatura Introdução A temperatura corporal é a diferença entre a quantidade de calor produzido pelos metabolismos corporais e a quantidade de calor perdido para o ambiente externo. Calor produzido – Calor perdido = Temperatura corporal Introdução Extremos nas condições ambientais e Atividade física Controle de temperatura central do corpo Temperatura dos tecidos profundos Homeotérmico Introdução TEMPERATURA SUPERFICIAL Depende do fluxo sanguíneo para a pele e da quantidade de calor perdido para o ambiente Temperatura superficial humana varia entre 36o a 36,5o Temperatura cutânea\da pele Introdução • A temperatura do interior do corpo (central) permanece quase que constante, variando + ou – 0,6°C, mesmo com os extremos. • A temperatura da parte externa do corpo (cutânea), está sujeita às variações das condições ambientais. • A temperatura corporal obedece a um ritmo circadiano, aumentando no decorrer do dia e pico as 18:00 horas e então começa a declinar e a maior baixa entre 1-4 horas da madrugada Introdução REGULAÇÃO TÉRMICA Regulada por mecanismos cardiovasculares e neurológicos Calor produzido – Calor perdido = Temperatura corporal Regulação da Temperatura Corporal Hipotálamo O HIPOTÁLAMO ANTERIOR CONTROLA A PERDA DE CALOR E O HIPOTÁLAMO POSTERIOR CONTROLA A PRODUÇÃO DE CALOR “TERMOSTATO CORPORAL” Regulação da Temperatura Corporal Hipotálamo ANTERIOR Impulsos para reduzir calor Suar, vasodilatação, inibição da produção de calor “CÉLULAS NERVOSAS AQUECIDAS” Regulação da Temperatura Corporal Hipotálamo POSTERIOR Impulsos para mecanismos de conservação de calor Vasoconstrição, produção de calor (contração voluntária muscular e tremor muscular) “CÉLULAS NERVOSAS CAPTAM TEMPERATURA BAIXA” Regulação da Temperatura Corporal • A principal fonte de calor é representada pela combustão dos alimentos ingeridos. • O calor gerado atinge a superfície corporal por meio dos vasos sanguíneos, mas pouco calor se difunde para superfície pois o tecido adiposo exerce efeito isolante. • Vasoconstricção (↑) e vasodilatação (↓) = influenciam na temperatura corporal. Regulação da Temperatura Corporal • Ao chegar a superfície corporal, o calor é transferido para o meio externo, podendo ser por: – Radiação: é a transferência de calor da superfície de um objeto para o outro sem contato direto entre os dois. – Condução: é a transferência de calor da superfície de um objeto para o outro . Contato entre a pele e uma superfície fria. – Convecção: é a transferência de calor pelo meio de correntes de ar . Perda do calor através da troca de ar quente da pele com o ambiente mais frio. – Evaporação: Transformação da água do estado líquido para gasoso •Aproximadamente 60%Radiação •Aproximadamente 3%Condução •Aproximadamente 15%Convecção Evaporação •Aproximadamente 22% Perda de Calor Febre OU PIREXIA • Significa temperatura corporal acima da faixa de normalidade. Temperatura de equilíbrio:Limites normais: 36.1º - 37.2ºC . • Ocorre quando os mecanismos compensatórios de perda de calor são incapazes de manter o compasso com a produção excessiva de calor. FEBRE • Ocorre em resposta a substância pirogênicas ( Vírus e bactérias)que são secretadas pelos macrófagos como resposta inflamatória. • Os pirógenos agem como antígenos disparando respostas do sistema imune. O hipotálamo (centro termorregulador) reage aumentando o limiar e o corpo responde produzindo calor. Após mecanismos de intervenção ( ex: uso de antibióticos) O limiar do hipotálamo cai e inicia-se a perda de calor ( pele vermelha/vasodilatação, diaforese) • MECANISMO DE DEFESA ( até 39º C) Características Semiológicas da febre • Analisar: – Início: súbito ou gradual – Intensidade – Duração –Modo de Evolução INTENSIDADE • Fisiológico : 36.1ºC - 37.2ºC ( MAGALHÃES et al, 2001) 36,2º C a 37º C (WILKINSON & LEUVEN, 2010) Modo de Evolução • Febre contínua\sustentada - aquela que sempre permanece acima do normal, com variações de até 1 grau; exemplo: febre da pneumonia • Febre intermitente - a hipertermia é interrompida por períodos de temperatura normal( mínimo uma vez a cada 24 horas);é característica da malária. • Febre remitente – A febre age e cai sem voltar aos padrões normais de temperatura. ( POTTER, 2009) Locais de Verificação • A temperatura é verificada por intermédio do termômetro clínico, graduado em Celsius (°C). • Os termômetros clínicos registram temperaturas entre 35°C e 42°C. • Locais para aferição: Temperatura central: Temperatura Superficial Membrana timpânica Reto Esôfago Artéria pulmonar e Bexiga Pele Cavidade oral Axilar Instrumento • O instrumento padrão para a medida da temperatura corpórea é o termômetro clínico de vidro com mercúrio. Culturalmente falando... • Em nosso meio, o método universalmente aceito e culturalmente incorporado é a temperatura axilar, que, embora não tão precisa como a retal, satisfaz plenamente para propósitos clínicos. Medidas PROCEDIMENTO • Lavar as mãos • Orientar o paciente quanto ao procedimento • Reunir o material e levar à unidade do paciente • Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente • Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool • Enxugar a axila •bandeja, termômetro, álcool e algodão seco e úmido MATERIAL • Descer a coluna de mercúrio até o ponto mais baixo, segurando o termômetro firmemente e sacudindo-o com cuidado • Colocar o termômetro na axila, se for o caso, mantendo-o com o braço bem encostado ao tórax • Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos • Ler a temperatura na escala • Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool • Lavar as mãos • Anotar no prontuário da paciente Referências bibliográficas • PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. • BARROS, Alba L. B. l. (et al). Anamnese e Exame Físico – Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. Porto Alegre: ARTMED, 2000. • POTER & PERRY, Fundamentos de Enfermagem.Rio de Janeiro: Elsevier, 2009
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