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Anti histaminicos

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Anti
Histamínicos
Anti-histamínicos 
Agem nas reações alérgicas causadas par agentes extrínsecos, opondo-se a ação da histamina, nos vasos sanguíneos e músculos lisos, sem interferir na secreção gástrica, podem causar sonolência e alguns estimulam o apetite. 
Histamina
A histamina é um potente mediador de numerosas reações fisiológicas. 
É uma amina básica, é sintetizada e armazenada em grânulos no interior dos mastócitos, basófilos, plaquetas, neurônios histaminérgicos, linfócitos e células enterocromafínicas. 
É secretada por estimulação quando os componentes do complemento interagem com receptores de membrana específicos, ou quando o antígeno interage com IgE fixada a células.
A histamina é um aminoácido presente em muitos tecidos, quando entra em contato com uma substância tóxica, ocorre uma resposta tecidual;
Acredita-se que a resposta tecidual libera a Histamina que provoca: sinais e sintomas de reação alérgica (urticária, erupções cutâneas, espirros, coriza lacrimejamento ocular com vermelhidão da esclera, constrição dos brônquios, podendo levar a anafilaxia ou choque anafilático, levando o paciente ao risco iminente de morte). 
Os anti-histamínicos inibem essa reação.
Histamina
Uma vez liberada, a histamina vai determinar seus efeitos farmacológicos típicos através da interação com receptores específicos; são eles:
Receptor H1(1966).
Receptor H2(1972).
Receptor H3(1987).
Receptor H4(2001).
Histamina
A liberação da histamina provoca vários efeitos, destacam-se seus efeitos:
No sistema cardiovascular; 
No músculo liso; 
Nas terminações nervosas; 
Nas glândulas gástricas e 
No SNC.
Histamina
As principais ações nos seres humanos (e o receptores envolvidos) são as seguintes:
estimulação da secreção gástrica (H2) 
contração da maioria os músculos lisos diferentes do músculo liso dos vasos sangüíneos (H1)
estimulação cardíaca (H1)
aumento da permeabilidade vascular (H1)
Quando injetada por via intradérmica, provoca a “resposta tríplice”: vasodilatação local e pápula, através de uma ação direta sobre os vasos sangüíneos, e rubor circundante, devido a vasodilatação. 
Histamina
As principais funções fisiopatológicas da histamina são:
atuar como estimulante da secreção de ácido gástrico (tratada com antagonistas dos receptores H2). 
atuar como mediador de reações de hipersensibilidade do tipo 1, como urticária (tratadas com antagonistas dos receptores H1).
Histamina
Toxicidade
Efeitos tóxicos por superdosagem de histamina são extremamente raros e, quando ocorrem, são representados por cefaléia intensa, rubor, queda acentuada da pressão arterial, broncoespasmo, dispnéia, vômitos e diarréia. 
Histamina
Anti-histamínicos
Já os Anti-histamínicos são antagonistas (inibidores) da interação da histamina com os receptores H.
Podemos classificar as drogas que inibem os efeitos farmacológicos da histamina em:
Bloqueadores dos receptores H1 : 
São exemplos desses antagonistas: Azatadina (Cedrin®) e Fexofenadina (Allegra®)
Bloqueadores dos receptores H2 : 
São exemplos desses antagonistas: Ranitidina® e a Cimetidina®.
Mecanismo de ação
O mecanismo de ação é o antagonismo competitivo dos receptores H1.
Os anti-histamínicos atuam:
No músculo liso;
Na permeabilidade capilar; 
Reações de hipersensibilidade imediata: anafilaxia e alergia;
No sistema nervoso central:
De primeira geração;
De segunda geração.
Os antagonistas dos receptores H1 são usados no tratamento sintomático de varias reações de hipersensibilidade imediata (doenças alérgicas). Em particular, no controle da rinite e urticária aguda
Também podem ser usados no enjôo provocado pelo movimento, vertigem e sedação.
Os efeitos colaterais mais comuns dos bloqueadores dos receptores H1 tradicionais incluem sedação, efeitos depressores ou estimulantes do SNC.
Bloqueadores dos receptores H1 (anti-histamínicos H1)
São em geral, bem absorvidos por vias oral e parenteral. Após a administração oral, os efeitos aparecem entre 15 a 30 minutos, aumentam rapidamente até o fim da primeira hora.
As principais ações dos antagonistas dos receptores H1 são: 
Diminui a contração induzida pela histamina na musculatura lisa dos brônquios, intestino e útero. Reduzem o aumento da permeabilidade vascular causado pela histamina. 
Os bloqueadores dos receptores H1 podem ser classificados em:
Anti-histamínicos de primeira geração:
Etanolaminas: Carbinoxamina e Difenidramina.
Etilenodiaminas: Antazolina e Pirilamina.
Alquilaminas: Dexclorfeniramina e Triprolidina.
Piperazinas: Ciclizina e Meclizina.
Fenotiazinas: Isotipenidila e Prometazina.
Anti-histamínicos de segunda geração:
Piperidinas: Astemizol, Azatadina e Fexofenadina.
Outros: Loratadina e Citirizina
é indicado no tratamento sintomático de todos os distúrbios incluídos no grupo das reações anafiláticas e alérgicas. 
atividade antiemética, é utilizado também na prevenção de vômitos do pós-operatório e das náuseas de viagens. 
Pode ser utilizado, ainda, na pré-anestesia e na potencialização de analgésicos, devido à sua ação sedativa;
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Álcool
Analgésicos narcóticos e antitussígenos
FENERGAN®
Cloridrato de prometazina 
USO INTRAMUSCULAR
O tempo para atingir a concentração plasmática máxima é de 1h 30 min. a 3 horas. 
Loratadina é indicada para o alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica, como: coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos olhos. Loratadina também é indicada para o alívio dos sinais e sintomas da urticária e de outras alergias da pele. 
 
Loratadina geralmente não causa secura na boca ou sonolência. 
Bloqueadores dos receptores H2
Os bloqueadores dos receptores H2 exibem semelhança estrutural particularmente notável com a histamina. A cimetidina foi o primeiro bloqueador dos receptores H2 a ser comercializado. 
Ativa por via oral e parenteral e apresentando efeitos colaterais toleráveis. Mais recentemente, foram entregues ao consumo a ranitidina que se mostrou mais potente e com menor incidência de efeitos colaterais que a cimetidina. Os bloqueadores H2 são menores e menos lipossolúveis. 	
A cimetidina é bem absorvida por via oral e parenteral. 
Todos os bloqueadores dos receptores H2 conhecidos são antagonistas competitivos, reversíveis, das ações da histamina. 
Ações e efeitos
Os bloqueadores dos receptores H2 reduzem eficazmente a secreção ácida gástrica estimulada por alimentos. 
Os usos terapêuticos estão associados com hiperacidez gástrica e, em particular, no tratamento da úlcera péptica. Os efeitos colaterais mais comuns são: cefaléia, diarréia, dores musculares e reações cutâneas.
 É indicada: 
- para tratar úlceras no estômago e no duodeno; - para tratar e prevenir sangramento das úlceras; 
 - em situações nas quais o estômago produz muito ácido, o que pode levar a sangramento; 
para tratar azia ou outras condições causadas pelo excesso de ácido no estômago; 
 - antes de uma anestesia geral;
Este medicamento pode ser ingerido com alimentos ou com o estômago vazio. Siga sempre as instruções do seu médico.
Interações medicamentosas
medicamentos anticoagulantes (por ex.: varfarina); - medicamentos para tratar epilepsia (por ex.: fenitoína); - medicamentos para tratar asma ou bronquite (por ex.: teofilina); - anestésicos locais (por ex.: lidocaína); - medicamentos para tratar artrite ou dores articulares
Não adm cimetidina se a pessoa estiver fazendo uso do medicamento dofetilida, indicado no tratamento da arritmia cardíaca.
antidislipidémicos
Dislipidemia
A dislipidemia (ou hiperlipidemia) está presente quando o colesterol total é elevado, quer pelo valor da LDL ou dos triglicerídeos ser elevado, quer pelo valor HDL ser baixo, ou ainda por uma combinação destes fatores. 
LDL (Lipoproteínas de baixa densidade) transporta o colesterol do fígado às células; RUIM 
VLDL transporta triglicerídeos e um pouco de colesterol do fígado às células; RUIMHDL (Lipoproteínas de alta densidade) faz o inverso, retira o excesso de colesterol dos tecidos e levando-o de volta ao fígado, para ser eliminado pelo corpo. BOM
Enquanto o LDL e o VLDL levam colesterol para as células e facilitam a deposição de gordura nos vasos, o HDL faz o inverso, promove a retirada do excesso de colesterol, inclusive das placas arteriais. Por isso, denominamos o HDL como colesterol bom e o VLDL e o LDL como colesterol ruim.
Colesterol derivado de gorduras saturadas e gordura trans favorecem a produção de LDL, enquanto que o consumo de gorduras insaturadas, encontrada no azeite, peixes e amêndoas, por exemplo, promovem a produção do HDL.
O colesterol, os triglicerídeos e os fosfolipídeos são transportados na corrente sanguínea sob a forma de complexos lipoproteicos denominados de lipoproteínas
A disfunção destas lipoproteínas plasmáticas é um dos fatores de risco mais reconhecidos da arteriosclerose responsável por eventos cardiovasculares, como sejam os enfartes do miocárdio, tromboses, angina, acidentes vasculares isquémicos, falência cardíaca.
Arteriosclerose é caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias, reduzindo seu calibre e trazendo um déficit sangüíneo aos tecidos irrigados por elas. 
O objetivo do tratamento é baixar o colesterol e/ou a LDL de forma a diminuir o risco de eventos cardiovasculares. 
Terapêutica não farmacológica: Adoção de estilos de vida mais saudáveis tais como, dieta cuidada, redução do peso corporal e aumento da atividade física. 
Terapêutica farmacológica
Antidislipidémicos
As ESTATINAS são os fármacos antidislipidémicos considerados mais eficazes, bem tolerados e com provas mais concretas de redução de eventos cardiovasculares.
Inibem competitivamente a enzima HMG-CoA redutase que catalisa, na fase inicial, a síntese de colesterol. 
efeito principal – a redução dos níveis de LDL
Assim, os níveis de colesterol livre no interior dos hepatócitos é reduzido e, em resposta, dá-se um aumento da expressão do gene do receptor das LDL, o que leva a um aumento da síntese destes receptores.
Os hepatócitos são células encontradas no fígado capazes de sintetizar proteínas, usadas tanto para exportação como para sua própria manutenção, por isso torna-se uma das células mais versáteis do organismo.
também se verifica uma diminuição da degradação destes receptores. Deste modo, há um maior número de receptores das LDL na superfície dos hepatócitos o que resulta no aumento da remoção das LDL do sangue, ou seja, uma diminuição dos níveis de LDL.
Alguns estudos sugerem que as estatinas também podem reduzir os níveis de LDL, aumentando a remoção de precursores das LDL (VLDL e IDL) e pela diminuição da síntese hepática das VLDL. 
Após uma dose oral, o pico das concentrações plasmáticas de estatinas é atingido ao fim de 1 a 4 horas. 
A semi-vida destes fármacos varia entre 1 a 4 horas, excepto no caso da atorvastatina e da rosuvastatina, cuja semi-vida é de 14h e 19h, respectivamente. As elevadas semi-vidas da atorvastatina e da rosuvastatina podem contribuir para a sua maior eficácia na redução do colesterol plasmático.
São exemplos a sinvastatina, a lovastatina, a atorvastatina, a rosuvastatina, etc.
Reações adversas ou interações 
Hepatotoxicidade podendo apresentar mal-estar, anorexia e reduções abruptas das LDL;
Miopatia e a rabdomiólise;
Fármacos, como a fenitoína, os barbitúricos, a rifampicina e as tiazolidinedionas, podem reduzir as concentrações plasmáticas das estatinas;
Terapêutica farmacológica
Antidislipidémicos
Os FIBRATOS diminuem os níveis das lipoproteínas, ou elevam os níveis de HDL.
Faz todo um processo que levará à um aumento da remoção das VLDL do organismo 
A maioria dos fibratos tem potenciais efeitos antitrombóticos, incluindo a inibição da coagulação e o aumento da fibrinólise. Estes efeitos benéficos podem contribuir para a diminuição dos eventos cardiovasculares por mecanismos independentes de qualquer atividade hipolipemiante 
Os fibratos são rápida e eficientemente absorvidos quando administrados juntamente com alimentos 
As concentrações plasmáticas máximas são alcançadas dentro de 1 a 4 horas. 
A semi-vida dos fibratos difere significativamente, variando de (gemfibrozila) até 20 horas (fenofibrato). 
 O gemfibrozil atravessa facilmente a placenta e por isso não deve ser administrado a grávidas
A excreção destes fármacos é prejudicada na insuficiência renal, embora a excreção de gemfibrozil seja menos comprometida. No entanto, o uso de fibratos é contra-indicado em pacientes com esta insuficiência 
A gemfibrozila atravessa facilmente a placenta e por isso não deve ser administrado a grávidas
é um agente regulador de lípides (gorduras no sangue) 
- Prevenção primária (antes de instalada a doença) da doença arterial coronária (doença que cursa com a obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam o músculo cardíaco) e infarto do miocárdio (morte de células musculares do coração) em pacientes com hipercolesterolemia, dislipidemia mista (aumento das taxas sanguíneas de colesterol e triglicérides) e hipertrigliceridemia (aumento dos triglicérides), 
Tratamento de outras dislipidemias
Reações adversas ou interações 
O clofibrato, o bezafibrato e o fenofibrato potenciam a ação de anticoagulantes orais;
Outros efeitos adversos raramente são relatados e incluem erupções cutâneas, urticária, queda de cabelo, mialgias, fadiga, dor de cabeça, impotência e anemia;
A insuficiência renal é uma contra-indicação relativa ao uso de fibratos, tal como a disfunção hepática. A terapia combinada de estatinas com fibratos deve ser evitada em doentes com a função renal comprometida 
O EZETIMIBA é o único composto aprovado para a redução dos níveis de colesterol total e de LDL que inibe a absorção do colesterol pelos enterócitos no intestino delgado. 
Ela reduz os níveis de LDL em cerca de 18% e é usada principalmente como terapia adjuvante das estatinas 
A ezetimiba atinge níveis plasmáticos máximos em 12 a 14 dias e a sua semi-vida é de cerca de 22h. Os estudos farmacocinéticos indicam que cerca de 70% é excretada nas fezes e cerca de 10% na urina
Terapêutica farmacológica
Antidislipidémicos
Nos seres humanos, a ezetimiba reduz a absorção do colesterol em 54%, precipitando um aumento compensatório na síntese do colesterol, que pode ser inibido com um inibidor da síntese de colesterol, tal como uma estatina.
Reações adversas ou interações 
Excepto raras reacções alérgicas, não têm sido observados efeitos adversos específicos em doentes que tomam ezetimiba;
As resinas ligadoras dos ácidos biliares inibem a absorção da ezetimiba e os dois agentes não devem ser administrados em conjunto;
As RESINAS LIGADORAS DOS ÁCIDOS BILIARES estão entre os fármacos antidislipidémicos mais antigos, e são provavelmente os mais seguros, uma vez que não são absorvidos pelo intestino. 
Estes fármacos são também recomendados para pacientes com idades compreendidas entre os 11 e 20 anos. 
 
Devido ao fato das estatinas serem tão eficazes em monoterapia, as resinas são frequentemente utilizadas como agentes de segunda escolha, se a terapia com estatinas não for suficiente para diminuir os níveis de LDL.
Atuam como uma resina que adsorve colesterol aumentando a sua eliminação
Quando utilizadas com uma estatina, a colestiramina normalmente é prescrito em doses submáximas. As doses máximas podem reduzir os níveis de LDL em até 25%, mas estão associadas a efeitos adversos gastrointestinais (flatulência e prisão de ventre) que limitam a adesão à terapêutica.
Mecanismo 
As resinas ligadoras dos ácidos biliares são carregadas positivamente e ligam-se aos ácidos biliares carregados negativamente.
Devido à sua elevada dimensão, as resinas não são absorvidas no nosso organismo 
E os ácidos biliares que se encontram ligados são excretados pelas fezes
Uma vez que mais de 95% dos ácidos biliares são reabsorvidosnormalmente, a interrupção desse processo diminui o nível hepático de ácidos biliares no organismo
Obrigando o organismo a promover o aumento da síntese hepática destes
Como consequência, ocorre uma diminuição dos níveis de colesterol hepático, estimulando a produção de receptores das LDL, um efeito semelhante ao das estatinas. 
O aumento do número destes receptores leva a um aumento da remoção das LDL do plasma, provocando uma diminuição dos seus níveis plasmáticos
No entanto, este efeito é parcialmente compensado pelo aumento da síntese de colesterol, como acontece com a utilização de ezetimiba. Assim, a inibição da atividade da HMG-CoA redutase por uma estatina aumenta substancialmente a eficiência das resinas.
Exemplo: colestiramina 
Reações adversas ou interações 
As resinas são geralmente seguras, pois, como já foi referido anteriormente, estas não são absorvidas sistemicamente
A obstipação pode ocorrer, mas pode ser prevenida pela ingestão diária adequada de água ou pela ingestão da mistura de sementes de Psyllium com a resina
Esses Fármacos ligam-se e interferem com a absorção de muitos fármacos, incluindo as tiazidas, a furosemida, o propranolol, a L-tiroxina, a digoxina, a varfarina, e algumas das estatinas. Deste modo, todos os fármacos devem ser administrados 1 hora antes ou 3 a 4 horas após uma dose de resinas, para evitar que haja interferência na absorção 
A NIACINA, um dos mais antigos fármacos usados para tratar as dislipidémias, afeta praticamente todos os parâmetros lipídicos favoravelmente
O ácido nicotínico reduz a síntese hepática da LDL, atuando também na HDL ao reduzir o seu catabolismo. É utilizado principalmente no tratamento da dislipidemia mista, caracterizada por níveis elevados da HDL e triglicerídeos e níveis baixos da HDL.
A niacina é o melhor agente disponível para aumentar os níveis de HDL, mas também reduz os triglicéridos de forma tão eficaz como os fibratos e as estatinas mais potentes, e reduz os níveis de LDL em 20% a 30%.
As doses farmacológicas de niacina usadas para tratar as dislipidémias são absorvidas quase na sua totalidade e as concentrações plasmáticas máximas são atingidas entre 30 a 60 minutos.
 A semi-vida da niacina é de cerca de 60 minutos, o que explica a necessidade de administração de duas ou três vezes por dia.
Comprimidos revestidos de liberação prolongada 500 mg / 750 mg / 1000 mg
INDICAÇÕES
Redução do colesterol total (CT), do LDL colesterol 
Redução do risco de recorrência de infarto do miocárdio 
 elevação do HDL 
o ácido nicotínico administrado via oral é absorvido rapidamente (60% a 76% da dose). Sua biodisponibilidade aumenta e o risco de desconforto gastrintestinal diminui quando o medicamento é administrado juntamente com alimentos não gordurosos.
Este medicamento é contraindicado em pacientes com insuficiência hepática significativa ou não explicada, úlcera péptica ativa ou sangramento arterial. 
Reações adversas ou interações 
Em pacientes com diabetes mellitus, a niacina deve ser usada com cuidado, uma vez que a resistência à insulina induzida pela niacina pode causar hiperglicémia grave. Se a niacina for prescrita para doentes com suspeita de diabetes, a glicémia deve ser monitorizada, pelo menos uma vez por semana até que se prove ser estável.
Hepatotoxicidade
A niacina também eleva os níveis de ácido úrico e pode reactivar a gota. A presença de gota na história clínica do doente é uma contra-indicação relativa para uso de niacina.

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