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ATUALIZAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO DIAS 05 e 06.02.2018 PARTE I

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SEMANA DE ATUALIZAÇÃO 
EM DIREITO IMOBILIÁRIO 
(ALTERAÇÕES DA LEI 
13465/2017)
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
LIVRO DO GÊNESIS
E disse Deus: "Produza a terra seres vivos de acordo com as suas espécies: 
rebanhos domésticos, animais selvagens e os demais seres vivos da terra, cada 
um de acordo com a sua espécie". E assim foi.
Deus fez os animais selvagens de acordo com as suas espécies, os rebanhos 
domésticos de acordo com as suas espécies, e os demais seres vivos da terra de 
acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.
Então disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa 
semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os 
grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem 
rente ao chão".
Criou Deus o homem à sua imagem,
à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
Deus os abençoou e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! 
Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, 
sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem 
pela terra".
Disse Deus: "Eis que dou a vocês todas as plantas que nascem 
em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão 
frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês.
E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si 
fôlego de vida: a todos os grandes animais da terra, a todas as 
aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão". 
E assim foi.
E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. 
Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia.
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
Perguntou-lhe Abrão: "Ó Soberano Senhor, como posso 
saber que tomarei posse dela?"
Gênesis 15:8
Que ele dê a você e a seus descendentes a bênção de 
Abraão, para que você tome posse da terra na qual 
vive como estrangeiro, a terra dada por Deus a 
Abraão".
Gênesis 28:4
Eu os expulsarei aos poucos, até que vocês sejam 
numerosos o suficiente para tomarem posse da 
terra.
Êxodo 23:30
Apoderem-se da terra e instalem-se nela, pois eu dei a 
vocês a terra para que dela tomem posse.
Números 33:53
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
LOCUÇÃO ANTIGA
“BEATI POSSIDENTIS”
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
CÓDIGO DE HAMURABI (2067-2025 a.C.)
Capítulo V – Cultivo do campo, locação
Capítulo VI – Casa: compra e locação
Capítulo VII – Empréstimo e juros
CÓDIGO DE MANU (1300-800 a.C.)
Capítulo V – Dos depósitos
Capítulo VI – Venda de coisa alheia
LEI DAS XII TÁBUAS (462 a.C.)
Tábua VI – Do direito de propriedade e da posse
Tábua VIII – Dos direitos prediais
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
Art. 6º São direitos sociais a educação, a
saúde, a alimentação, o trabalho, a
moradia, o transporte, o lazer, a segurança,
a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta
Constituição.
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
ARTIGOS 182 E 183 – CF
POLÍTICA SOCIAL
URBANA E RURAL
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
Art. 1.225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;
XII - a concessão de direito real de uso; e
XIII - a laje.
Art. 1.226. Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com a tradição.
Art. 1.227. Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de 
Registro de Imóveis dos referidos títulos (arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos expressos neste Código.
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
DECRETO MUNICIPAL Nº 49.498, DE 16 DE MAIO DE 2008
Regulamenta a Lei nº 13.514, de 16 de janeiro de 2003, e a Lei nº 
14.665, de 8 de janeiro de 2008, que dispõem sobre desafetação de 
áreas públicas municipais da classe dos bens de uso comum do povo 
e destinação de áreas públicas municipais da classe dos bens 
dominiais para promover o Programa de Regularização Urbanística e 
Fundiária; autoriza o Executivo a outorgar concessão de uso especial 
para fins de moradia ou concessão de direito real de uso, bem como 
doar áreas a órgãos ou entidades da Administração Publica, direta ou 
indireta, para a construção de habitações de interesse social.
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
Lei Federal n. 11.977/2009, no âmbito da regularização fundiária de interesse
social, veio para possibilitar que os beneficiários da regularização venham a
ser proprietários do imóvel que ocupam. Para tanto, a lei prevê que dentre
as providências relativas à regularização fundiária, o poder publico, após
efetuar um levantamento social (cadastramento) dos ocupantes da área
irregular, emita títulos de legitimação de posse a cada um dos ocupantes,
conforme dispõem os artigos 58 e 59 da lei 11.977/2009, expedindo-os
preferencialmente em nome da mulher. Sem prejuízo dos direitos
decorrentes da posse exercida anteriormente, o detentor do título de
legitimação de posse, após 5 (cinco) anos de seu registro, poderá requerer
ao oficial de registro de imóveis a conversão desse título em registro de
propriedade, tendo em vista sua aquisição por usucapião, nos termos do
art. 183 da Constituição Federal. O Poder Público não pode emitir títulos de
legitimação de posse em favor de pessoas que serão removidas em razão
da implantação do processo de regularização fundiária; concessionários,
foreiros ou proprietários de outro imóvel urbano ou rural, os beneficiários de
legitimação de posse concedida anteriormente; e os ocupantes de lotes ou
fração ideal superiores ou equivalentes a mais de 250m² (duzentos e
cinquenta metros quadrados).
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
LEI Nº 15.720, DE 24 DE ABRIL DE 2013
(Projeto de Lei nº 318/10, dos Vereadores José Police Neto - PSD, Chico Macena - PT, 
Claudio Prado - PDT e Claudio Fonseca - PPS)
Regulamenta a Regularização Fundiária de Interesse Social no Município de São Paulo, 
de acordo com a Lei Federal nº 11.977, de 7 de julho de 2009.
FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que 
lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 26 de março 
de 2013, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º A regularização fundiária de interesse social consiste no conjunto de medidas 
jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de 
assentamentos irregulares e a titulação de seus ocupantes, de modo a garantir odireito 
social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e 
o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
LEI Nº 15.720, DE 24 DE ABRIL DE 2013
CAPÍTULO III
DO TÍTULO DE LEGITIMAÇÃO DE POSSE E DA
AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE
Art. 15. Após o registro do parcelamento de que trata o art. 14 desta lei, o Poder Público concederá título de 
legitimação de posse aos ocupantes cadastrados.
§ 1º O título de que trata o “caput” deste artigo será concedido preferencialmente em nome da mulher e 
registrado na matrícula do móvel.
§ 2º Não será concedido título de legitimação de posse aos ocupantes a serem relocados em razão da 
implementação do projeto de regularização fundiária de interesse social, devendo o Poder Público assegurar-
lhes o direito à moradia.
Art. 17. Sem prejuízo dos direitos decorrentes da posse exercida anteriormente, o detentor do título de 
legitimação de posse, após 5 (cinco) anos de seu registro, poderá requerer ao oficial de registro de imóveis a 
conversão desse título em registro de propriedade, tendo em vista sua aquisição por usucapião, nos termos 
do art. 183 da Constituição Federal.
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
A Concessão de direito real de uso (CDRU) pode ser conceituada como um 
direito real tipificado pela legislação nacional, instrumentalizado por meio de 
um contrato; trata-se de um direito real resolúvel sobre coisa alheia, a qual 
pode ser bem público ou privado, onde o bem é destinado à utilização 
privativa, devendo sua utilização se enquadrar nas hipóteses específicas 
estabelecidas pela legislação.
A expressão uso especial é empregada porque, consoante será tratado 
adiante, os usos para os quais a concessão de direito real de uso poderá ser 
destinada são legalmente especificados, restringindo as hipóteses de 
utilização deste instrumento.
Ademais, por ser qualificado como direto real pelo Código Civil, a concessão 
de direito real de uso apresenta características próprias a este gênero jurídico: 
a tipicidade, a necessidade de registro no ofício de registro de imóveis e a 
possibilidade de ser oferecido em garantia em negócios jurídicos.
Fonte – Enciclopédia Jurídica da PUCSP – Rosangela Luft
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
Principais bases legais - CDRU
Diferente da concessão de uso, que não possui uma regulamentação geral em lei nacional, sofrendo 
alterações em suas características em virtude do que disciplinam as leis dos entes federados, a 
CDRU é direito real e, deste modo, dotado de tipicidade e com condições e hipóteses de aplicação 
normatizadas em leis editadas pela União (art. 22, I, CF).
A principal lei que disciplina a CDRU é o Decreto-Lei 271/1967, o qual dispõe, entre outros temas, 
“sobre concessão de uso e espaço aéreo”. 
O art. 1.225, XII do Código Civil, com redação dada pela Lei 11.481/2007, elenca a CDRU entre as 
espécies de direitos reais. E, ainda o Código Civil, no art. 1473, IX prevê que a CDRU pode ser objeto 
de hipoteca, sob a condição de que seja limitada ao prazo fixado para duração da concessão (art. 
1473, § 2º, CC). A mesma Lei 11.481/2007 incluiu no art. 22, § 1º, III da Lei 9.514/1997, que o direito 
real de uso pode ser objeto de alienação fiduciária, limitada esta ao tempo de duração da concessão 
(art. 22, § 2º, Lei 9.514/1997).
A Lei 6.015/1973 também foi alterada pela Lei 11.481/2007, prevendo-se a isenção de custas para “o 
primeiro registro de direito real constituído em favor de beneficiário de regularização fundiária de 
interesse social em áreas urbanas e em áreas rurais de agricultura familiar” (art. 290-A, I). Nesta 
mesma, lei consta que a CDRU é objeto de registro (art. 167, I, 40) e sua extinção é objeto de 
averbação (art. 167, II, 29).
Semana de atualização em direito 
imobiliário (alterações da Lei 13465/2017)
Lei 13.465 de 11 de julho de 2017
Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de créditos 
concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a regularização fundiária no 
âmbito da Amazônia Legal; institui mecanismos para aprimorar a eficiência dos 
procedimentos de alienação de imóveis da União; altera as Leis nos 8.629, de 25 de 
fevereiro de 1993,13.001, de 20 de junho de 2014, 11.952, de 25 de junho de 2009, 13.340, 
de 28 de setembro de 2016, 8.666, de 21 de junho de 1993, 6.015, de 31 de dezembro de 
1973, 12.512, de 14 de outubro de 2011, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 
13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), 11.977, de 7 de julho de 
2009, 9.514, de 20 de novembro de 1997, 11.124, de 16 de junho de 2005, 6.766, de 19 de 
dezembro de 1979, 10.257, de 10 de julho de 2001, 12.651, de 25 de maio de 2012, 13.240, 
de 30 de dezembro de 2015, 9.636, de 15 de maio de 1998,8.036, de 11 de maio de 
1990, 13.139, de 26 de junho de 2015, 11.483, de 31 de maio de 2007, e a 12.712, de 30 de 
agosto de 2012, a Medida Provisória no 2.220, de 4 de setembro de 2001, e os Decretos-
Leis nos 2.398, de 21 de dezembro de 1987, 1.876, de 15 de julho de 1981, 9.760, de 5 de 
setembro de 1946, e 3.365, de 21 de junho de 1941; revoga dispositivos da Lei 
Complementar no 76, de 6 de julho de 1993, e da Lei no 13.347, de 10 de outubro de 2016; 
e dá outras providências.
MINISTÉRIO DAS CIDADES
SECRETARIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO 
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS FUNDIÁRIOS
URBANOS
Regularização Fundiária Urbana
Lei Federal 13.465/17
2017
• Fontes distintas: entre 40% e 70% da população urbana 
nas grandes cidades dos países em desenvolvimento 
vivem em imóveis informais.
• Brasil: possui mais de 50% dos seus imóveis urbanos com
alguma irregularidade fundiária.
• Resultado: aproximadamente 100 milhões de pessoas 
moram em imóveis irregulares e estão privadas de algum 
tipo de equipamento urbano ou comunitário.
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - ESTATÍSTICAS
NOVA POLÍTICA NACIONAL DE
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
•A primeira ação do Ministério das Cidades foi a 
criação, do Grupo de Trabalho "Rumos da Política 
Nacional de Regularização Fundiária", com a 
finalidade de:
•Debater propostas de alteração da legislação 
federal existente sobre regularização fundiária;
•Definir diretrizes e metas para a Política Nacional 
de Regularização Fundiária
Lei Federal 13.465 de 11/07/2017
•desburocratiza, simplifica, agiliza e destrava
os procedimentos da regularização fundiária urbana;
•Amplia a possibilidades de acesso à terra urbanizada pela 
população de baixa renda;
• promove o resgate da cidadania, aquece o mercado
imobiliário, com novos registros de imóveis e o
crescimento econômico do Município.
NOVO MARCO
LEGAL
• Partindo de um novo marco legal o Governo Federal
constrói uma nova política de regularização fundiária
urbana alicerçada na articulação interfederativa, na
atuação em larga escala e na adoção desta ação como
base das políticas de habitação e infraestrutura do país.
NOVA POLÍTICA
NACIONAL
• Desenvolvimento de novas ferramentas para auxilio aos municípios;
• Capacitação dos atores responsáveis pela política de regularização;
• Apoio técnico, jurídico e administrativo a Estados e Municípios;
• Repasse de recursos;
• Trabalho conjunto com a SNH e SNSA para melhorias habitacionais e 
implantação de infraestrutura nos núcleos urbanos regularizados;
• Formação de parcerias e acordos de cooperação técnica,
• Ações conjuntas MCidades, INCRA , SPU e SERFAL.
NOVA POLÍTICA NACIONAL:
PROPOSTAS
• Reurb-S Reurb-E • Gratuidade do Registro
• Ato Único de Registro • Legitimação Fundiária
• Legitimação de Posse • Direito Real de Laje
• Condomíniode Lotes • Condomínio Urbano Simples
• Loteamentos /Acesso Controlado • Arrecadação de Imóveis
NOVA LEGISLAÇÃO – LEI Nº 13.465/17
REURB: conceito / instrumentos
• Amplia-se o alcance da Regularização ao se considerar
todos os núcleos informais com usos e
características urbanas, ainda que situados em zonas
rurais;
• Diversos núcleos, vilas e povoados estão fora do
perímetro urbano ou de expansão urbana;
• A nova lei permite que milhares
Amazônia Legal,
de domicílios, 
possam serprincipalmente os da 
regularizados.
Regularização Fundiária
Urbana
REURB: CONCEITO
Altera-se o conceito de assentamento irregular para núcleo
urbano informal, contemplando os núcleos clandestinos,
irregulares ou aqueles nos quais, atendendo à legislação
vigente à época da implantação ou regularização, não foi
possível realizar a titulação de seus ocupantes, sob a forma
de parcelamentos do solo, de conjuntos habitacionais ou
condomínios, horizontais, verticais ou mistos.
NÚCLEO URBANO
INFORMAL
a classificação
a competência para determinar
da Reurb dando ao
a
Simplifica 
Município 
modalidade de regularização, se de Interesse
Reurb-S ou de Interesse EspecíficoSocial -
Reurb-E.
REURB-S .
REURB-E .
CONCEITO
• São isentos de custas e emolumentos os atos registrais 
relacionados à Reurb-S;
• Os cartórios que não cumprirem a gratuidade, que retardarem ou 
não efetuarem o registro de acordo com as normas previstas 
nesta Lei ficarão sujeitos às sanções previstas no art. 44 da Lei nº 
11.977/2009, sem prejuízo da extinção da delegação, observado o 
disposto no art. 30, §§ 3º-A e 3º-B da Lei nº 6.015/ 73.
GRATUIDADE DO 
REGISTRO – REURB-S
• registro da CRF e do projeto de regularização fundiária , 
com abertura de matrícula individualizada para cada unidade 
imobiliária regularizada;
• primeiro registro da legitimação fundiária;
• primeiro registro do título de legitimação de posse e sua 
conversão em título de propriedade;
• o primeiro registro do direito real de laje; e
• o primeiro registro da aquisição do direito real aos 
beneficiários, através de outros instrumentos previstos.
GRATUIDADE DO 
REGISTRO – REURB-S
• Devem os Estados criar e regulamentar fundos
específicos destinados à compensação, total ou parcial, dos 
custos referentes aos atos registrais da Reurb-S;
• Fica habilitado o FNHIS a destinar recursos para a
compensação, total ou parcial, dos custos referentes aos
atos registrais;
• O fundo viabiliza a gratuidade na Reurb-S para os
beneficiários e Municípios.
FUNDO DE 
COMPENSAÇÃO – REURB-
S
• Instrumento criado pela nova legislação, que a critério
do ente público possibilita a aquisição de direito de
propriedade, àquele que detiver área pública ou possuir
área privada, integrante de núcleo urbano informal
existentes até 22 de dezembro de 2016.
• Por ser ato único de registro e aquisição originária, a
unidade imobiliária restará livre e desembaraçada de
quaisquer ônus, direitos reais, gravames, não incidindo
tributos de transferência como o ITBI e ITCMD.
LEGITIMAÇÃO
FUNDIÁRIA
ampliam as• As alterações no instrumento já existente 
possibilidades de conversão de propriedade para além dos
limites trazidos pela usucapião urbana (250m² e 05 anos de 
posse – imóvel residencial).
•Imóveis residenciais ou não, com áreas superiores à 250m²,
deverão seguir os requisitos das demais modalidades da
usucapião, não estando mais excluídos da legitimação de posse;
•Simplifica o procedimento existente, retirando a obrigação prévia
da demarcação urbanística.
•Em suma: permitiu-se o reconhecimento administrativo da
usucapião.
LEGITIMAÇÃO 
DE POSSE
• Registro único da CRF com o projeto de
regularização fundiária e da constituição do direito
real aos beneficiários;
• Maior eficiência e economicidade no ato de registro,
pois dispensa a necessidade de título individual para
cada beneficiário da Reurb.
ATO ÚNICO DE
REGISTRO
• Viabiliza a titulação de duas famílias residentes em
unidades habitacionais sobrepostas, no mesmo lote,
de forma que cada uma tenha sua matricula;
• Possibilita que os moradores destas unidades
unifamiliares possam alienar autonomamente seus
imóveis, além de criar uma nova mercadoria, no
mercado imobiliário, que é “a laje”, passível de
alienação.
DIREITO REAL 
DE LAJE
• Regulamenta o artigo 1.276 do Código Civil, que trata do
abandono de imóvel urbano.
• O Município poderá arrecadar e transferir para seu
patrimônio os imóveis urbanos privados abandonados
quando o proprietário, cessados os atos de posse sobre o
imóvel, não adimplir os ônus fiscais, por 05 anos.
• O instrumento permite que o Município dê uma destinação
para aqueles prédios abandonados e terrenos baldios que,
muitas vezes, causam problemas de saúde e segurança
pública.
ARRECADAÇÃO DE
IMÓVEIS
• Altera a Lei nº 10.406/2002 – “Código Civil”
• Art. 1.358-A. Pode haver, em terrenos, partes designadas de 
lotes, que são propriedade exclusiva, e partes que são 
propriedade comum dos condôminos.
• Acrescenta § 7º ao Art. 2º da Lei 6.766/79
• § 7º O lote poderá ser constituído sob a forma de imóvel 
autônomo ou de unidade imobiliária integrante de condomínio 
de lotes.
CONDOMÍNIO DE
LOTES
Quando um mesmo imóvel contiver construções de
casas, poderá ser instituído o Condomínio Urbano
Simples, respeitados os parâmetros urbanísticos
locais, e serão discriminadas, na matrícula, a parte
do terreno ocupada pelas edificações, as de
utilização exclusiva e as áreas que constituem
passagem para as vias públicas ou para as unidades
entre si.
CONDOMÍNIO 
URBANO SIMPLES
• Acrescenta § 8º ao Art. 2º da Lei 6.766/79
• § 8º Constitui Loteamento de Acesso Controlado a 
modalidade de loteamento, definida nos termos do § 1º 
deste artigo, cujo controle de acesso será 
regulamentado por ato do Poder Público Municipal, 
sendo vedado o impedimento de acesso a pedestres 
ou a condutores de veículos, não residentes, 
devidamente identificados ou cadastrados.”
LOTEAMENTO DE ACESSO
CONTROLADO
• classificar as modalidades da Reurb (S ou E)
• processar, analisar, aprovar os projetos de 
regularização fundiária e encaminha-los ao registro;
• notificar os proprietários, loteadores, incorporadores, 
confinantes e terceiros eventualmente interessados, 
para, querendo, apresentar impugnação no prazo de 
30 dias, contados da data de recebimento da 
notificação.
COMPETE AOS
MUNICÍPIOS
• requerimento dos legitimados;
• elaboração do projeto de regularização fundiária;
• processamento administrativo do requerimento,
classificação da modalidade e notificações;
• análise e saneamento do processo administrativo;
• aprovação do projeto de regularização;
• expedição da Certidão de Regularização Fundiária - CRF;
• registro da CRF e projeto aprovado com abertura de
matrículas individualizadas.
FASES DA
REURB
• levantamento planialtimétrico cadastral com georreferenciamento;
• planta do perímetro com demonstração das matrículas ou transcrições 
atingidas, quando possível;
• projeto urbanístico de regularização e memoriais técnicos;
• estudo técnico para situação de risco, quando for o caso;
• estudo técnico ambiental, quando for o caso;
• cronograma físico de obras e serviços de implantação da infraestrutura
essencial e compensações urbanísticas e ambientais,
• termo de compromisso assinado pelos responsáveis, públicos ou privados,
pelo cumprimento do cronograma físico.
PROJETO DE
REGULARIZAÇÃO
INFRAESTRUTURA
ESSENCIAL sistema de abastecimento de água potável, 
coletivo ou individual;
 sistema de coleta e tratamentodo esgotamento
 sanitário, coletivo ou individual;
 rede de distribuição de energia elétrica 
domiciliar;
 sistema de drenagem, quando necessário
• outros equipamentos a serem definidos pelos 
Municípios em função das necessidades locais 
e características regionais.
Documento expedido pelo Município quando da aprovação da 
Reurb, constituído de:
•projeto de regularização fundiária aprovado
•cronograma físico de implantação da infraestrutura essencial e 
compensações urbanísticas e ambientais;
•termo de compromisso relativo a execução do cronograma;
•no caso de Legitimação Fundiária e da Legitimação de Posse, a 
listagem dos ocupantes do núcleo urbano com a devida 
qualificação e os direitos reais que lhes foram conferidos.
CERTIDÃO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - CRF
CÂMARA DE
PREVENÇÃOE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
•Os Municípios poderão criar câmaras de 
prevenção e resolução administrativa de 
conflitos, no âmbito da administração local, com 
competência para dirimir conflitos relacionados à 
Reurb , mediante solução consensual;
•O modo de composição e funcionamento das 
câmaras será estabelecido em ato do Poder 
Executivo Municipal.
Ficam a União, as suas autarquias e fundações 
autorizadas a transferir aos Estados, aos 
Municípios e ao Distrito Federal as áreas públicas 
federais ocupadas por núcleos urbanos informais, 
para que estes promovam a Reurb nos termos 
desta Lei, observado o regulamento quando se 
tratar de imóveis de titularidade de fundos.
REURB EM ÁREAS 
PÚBLICAS FEDERAIS
ALIENAÇÃO DE BEM PÚBLICO NA REURB
Uma alteração que causa grande impacto é a 
previsão expressa da dispensa de 
desafetação, da autorização legislativa, da 
avaliação prévia e de licitação para 
alienação de unidades imobiliárias 
provenientes da Reurb executada sobre área 
pública.
ALIENAÇÃO DE IMÓVEL PÚBLICO NA REURB
 Alienação de unidade imobiliária pela 
administração pública diretamente aos seus 
ocupantes, dispensados os procedimentos 
exigidos pela Lei 8.666/93;
 Na Reurb–S a aquisição de direitos reais pelo 
particular poderá ser feita de forma gratuita, 
a critério do ente público titular do domínio,
 Na Reurb-E, a aquisição de direitos reais pelo 
particular ficará condicionada ao pagamento 
do justo valor da unidade imobiliária, a ser 
MINISTÉRIO DAS CIDADES
SECRETARIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO 
URBANO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS 
FUNDIÁRIOS URBANOS
Fone: (61) 2108.1347
Cel: (61) 99289.6440
email: silvio.figueiredo@cidades.gov.br
Silvio Figueiredo
Diretor

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