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Sistema De Aviação Civil (46)

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA 
DOUGLAS ANDRADE ARCANJO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A SEGURANÇA OPERACIONAL NA AVIAÇÃO CIVIL 
 
 
 
 
Palhoça 
2017 
 
 
 
 
 
 
DOUGLAS ANDRADE ARCANJO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A SEGURANÇA OPERACIONAL NA AVIAÇÃO CIVIL 
 
 
 
Monografia apresentada ao Curso de graduação 
em Ciências Aeronáuticas, da Universidade do 
Sul de Santa Catarina, como requisito parcial 
para obtenção do título de Bacharel. 
 
Orientação: Profa. Patricia Fontanella, Profa. Dra. 
 
 
Palhoça 
2017 
 
 
 
 
 
DOUGLAS ANDRADE ARCANJO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
A SEGURANÇA OPERACIONAL NA AVIAÇÃO CIVIL 
 
Este monografia foi julgada adequada à obtenção 
do título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas e 
aprovada em sua forma final pelo Curso de 
Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul 
de Santa Catarina. 
 
 
Palhoça, 10 de junho de 2017. 
 
_____________________________________________________ 
Professor orientador: Patricia Fontanella, Profa. Dra. 
Universidade do Sul de Santa Catarina 
 
_____________________________________________________ 
Prof. Cleo Marcus Garcia, Msc. 
Universidade do Sul de Santa Catarina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a todos os amantes da aviação que fazem com que as fronteiras deste 
planeta se tornem cada vez mais curtas e ajudam na integração de todos os povos; 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
A Deus Nosso Senhor por proporcionar-me o dom da vida e a capacidade intelectual 
para aprender e poder desenvolver este trabalho. 
A minha linda esposa que tanto amo, por estar comigo desde o início desta jornada de 
estudos onde, por muitos momentos, precisei deixar de dar a devida atenção que ela merecia, 
mas que nos fizeram amadurecer como casal e aumentar ainda mais meu amor por ela. 
Aos meus pais, Anderson e Liberaci, que sempre me deram apoio total e irrestrito em 
todas as escolhas que fiz durante minha vida e até o presente momento. 
Ao meu irmão e melhor amigo desde sempre, Rubem, oficial aviador da Força Aérea 
Brasileira, pelo companheirismo, pelas dicas, pelos ensinamentos e apoio com as matérias 
relacionadas à aviação. 
À Força Aérea Brasileira que me proporcionou e proporciona até hoje, o crescimento 
pessoal e profissional e provê o sustento da minha família. 
À minha professora orientadora, Patrícia Fontanella, pela dedicação e empenho em 
fazer com que pudesse absorver todos os conhecimentos por ela transmitidos e por estar 
sempre a disposição para nos atender a qualquer instante. 
A todos que amam a aviação e tem fascínio por essa atividade “mágica” que encurta 
fronteiras, aproxima os povos de todo o planeta e, literalmente, leva o homem para mais 
próximo do céu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não se espante com a altura do voo. Quanto mais alto, mais longe do perigo. Quanto 
mais você se eleva, mais tempo há de reconhecer uma pane. É quando se está próximo do solo 
que se deve desconfiar.” (Santos Dumont) 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
Esta pesquisa objetivou-se em entender os motivos das atividades aéreas possuírem 
inúmeros métodos e procedimentos preventivos com foco principal na Segurança Operacional 
de suas operações. Trata-se de uma pesquisa exploratória exploração de documentos oficiais 
como ICA’s (Instruções do Comando da Aeronáutica), MCA’s (Manuais do Comando da 
Aeronáutica), bem como sites oficiais de órgãos reguladores da aviação, de agências 
regulamentadoras e instituições oficiais que compõem o sistema que envolve a aviação, tais 
como ICAO (International Civil Aviation Organization) ou OACI (Organização Internacional 
da Aviação Civil), ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), DECEA (Departamento de 
Controle do Espaço Aéreo) e CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes 
Aeronáuticos). Foi utilizada abordagem qualitativa, aprofundando e descrevendo 
detalhadamente sobre Segurança Operacional na aviação, buscando esclarecer os motivos das 
realizações de determinados procedimentos que, na maioria das vezes, são desconhecidos das 
pessoas que utilizam a aviação e até de quem trabalha direta ou indiretamente na aviação. 
 
Palavras-chave: Prevenção, Segurança Operacional, Aviação, Procedimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The objective of this research was to understand the reasons for air activities having 
numerous preventive methods and procedures with a main focus on the Operational Safety of 
their operations. It is an exploratory exploration of official documents such as ICA's, MCA's, 
as well as official websites of aviation regulatory bodies, regulatory agencies and official 
institutions that make up the system Which involves aviation, such as ICAO (International 
Civil Aviation Organization) or ICAO (International Civil Aviation Organization), ANAC 
(National Civil Aviation Agency), DECEA (Department of Airspace Control) and CENIPA 
(Center for Research and Prevention Of Aeronautical Accidents). A qualitative approach has 
been used, deepening and detailing in detail on Aviation Operational Safety, seeking to clarify 
the reasons for the accomplishment of certain procedures that, for the most part, are unknown 
to those who use aviation and even to those who work directly or indirectly in aviation. 
 
Keywords: Prevention, Safety, Aviation, Procedures. 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 – Internacional Civil Aviation Organization ......................................................19 
Figura 2 – Agência Nacional de Aviação Civil ................................................................20 
Figura 3 – Departamento de Controle do Espaço Aéreo ..................................................21 
Figura 4 – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos ...................24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Movimento Anual de Aeronaves (Pousos + Decolagens) – Região Sudeste........30 
Tabela 2 - Movimento Anual de Passageiros (Embarcados + Desembarcados) – Região 
Sudeste....................................................................................................................................30 
Tabela 3 - Movimento Anual de Carga Aérea e Correios (t) (Carregada + Descarregada + 
Trânsito) – Região Sudeste....................................................................................................31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 1 – Acidentes do transporte aéreo regular de passageiros no Brasil de 2010 a 
2015...................................................................................................................................25 
Gráfico 2 – Acidentes da aviação geral de 2010 a 2015 ..................................................25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
 
ICAO – Internacional Civil Aviation Organization 
OACI – Organização da Aviação Civil Internacional 
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – Brasil 
DECEA – Departamentode Controle do Espaço Aéreo 
CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 
VSV – Vistoria de Segurança de Voo 
NSCA – Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica 
PPAA – Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 
TWR – Torre de Controle de Aeródromo 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................14 
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA..........................................................................................................14 
1.2 OBJETIVOS.....................................................................................................................................15 
1.2.1 Objetivo Geral..............................................................................................................................15 
1.2.2 Objetivos Específicos...................................................................................................................15 
1.3 JUSTIFICATIVA...................................................................................................15 
1.4 METODOLOGIA..................................................................................................16 
1.4.1 Natureza da pesquisa e tipo de pesquisa............................................................16 
1.4.2 Materiais e métodos.............................................................................................17 
1.4.3 Procedimentos de coleta de dados......................................................................17 
1.4.4 Procedimento de análise dos dados.....................................................................17 
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO......................................................................17 
2 REFERENCIAL TÉORICO...................................................................................18 
2.1 Órgãos regulamentadores da aviação no mundo e no Brasil.................................18 
2.2 Formas de prevenção, de aperfeiçoamento e atualização para o aumento e 
manutenção da segurança operacional da aviação........................................................26 
2.3 Ações operacionais, preventivas e de segurança operacional realizadas na aviação..26 
2.3.1 Peso transportado nas aeronaves.................................................................................26 
2.3.2 Controle de tráfego das aeronaves...............................................................................27 
2.3.3 Manutenções em aeronaves..........................................................................................28 
3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.............................................31 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................33 
REFERÊNCIAS........................................................................................................35 
ANEXOS...................................................................................................................37 
ANEXO A- CONTRATO DE CESSÃO DE DIREITOS 
AUTORAIS.............................................................................................................38
14 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Ao pensar em aviação, é impossível não vir à nossa mente a questão da segurança em 
todo e qualquer segmento ligado diretamente às atividades aéreas, por se tratar de atividade 
complexa e de haver um risco em potencial constante durante suas realizações. Neste trabalho 
de pesquisa, o assunto Segurança na Aviação será estudado mais profundamente, abordando a 
importância da segurança operacional na aviação, que são incansavelmente intensificados, 
treinamentos são realizados periodicamente por todos os operadores ligados direta e 
indiretamente à aviação, realizadas inúmeras checagens, diversos procedimentos de segurança 
aplicados em todas as fases das operações aéreas. 
A aviação, por se tratar de uma atividade complexa, demanda o máximo de cautela e 
segurança que se possa ser dispensada em sua realização e em tudo o que, potencialmente, 
possa oferecer ou apresentar qualquer risco à operação aérea de qualquer tipo ou segmento. 
 Procedimentos gerais da aviação realizados antes, durante e após cada voo realizado, 
serão mais profundamente explicados e será explicada, também, qual a importância de serem 
realizados rigorosamente por profissionais com a devida qualificação, treinamento e 
certificação. 
Será demonstrado como é realizado o controle do espaço e do tráfego aéreo para que 
cada aeronave que pretende realizar um voo, assim o faça, com toda a segurança possível, 
desde o início do funcionamento dos motores desta aeronave, até o seu desligamento já no 
destino pretendido. Estes e outros questionamentos sobre os procedimentos realizados na 
aviação visando a segurança operacional destas atividades serão demonstrados mais 
amplamente. 
 
 
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA 
 
Qual a importância e quais os motivos de toda e qualquer atividade ligada à aviação 
envolver inúmeros, diversos e repetitivos procedimentos e processos, incluindo as realizadas 
em solo, como manutenções, verificações de rotina, preenchimentos de formulários e diversas 
outras? 
 
 
15 
 
 
 
1.2 OBJETIVOS 
 
1.2.1 Objetivo Geral 
Compreender qual a importância da segurança operacional na aviação, desde os 
pequenos procedimentos de um passageiro ao chegar ao aeroporto e necessitar realizar a 
pesagem de sua bagagem, até os mais complexos, como os diversos procedimentos e “check-
lists” executados pela tripulação de uma aeronave no momento de decolagem ou pouso. 
 
1.2.2 Objetivos Específicos 
a) Identificar os órgãos que regulamentam os procedimentos de segurança operacional 
na aviação mundial e no Brasil. 
b) Analisar as formas de prevenção, de aperfeiçoamento e atualização adotados pelos 
órgãos regulamentadores da aviação mundial e brasileira, que garantem a manutenção da 
segurança operacional da aviação. 
c) Entender as diversas ações operacionais, preventivas e de segurança operacional 
realizadas nas atividades de aviação. 
 
 
1.3 JUSTIFICATIVA 
 
Por que pesquisar mais profundamente sobre a questão da segurança operacional na 
aviação? 
Certamente, todas as pessoas que se utilizam da aviação como meio de transporte, ou 
que já utilizaram pelo menos uma vez, devem, em algum momento, desde o instante em que 
entram em uma aeronave, até o momento do seu desembarque, ter se questionado sobre algum 
procedimento que tenha verificado, por exemplo, durante o abastecimento, se questionar se o 
combustível introduzido na aeronave seria suficiente para a realização da viagem, ou durante 
a apresentação dos procedimentos de segurança realizados pela tripulação, não tenha se 
questionado o porquê daqueles procedimentos serem realizados daquela maneira, porque sua 
bagagem de mão ser limitada a um peso máximo por pessoa, como os aviões são controlados 
durante o voo, ou como são feitas as manutenções de uma aeronave, enfim, todos tiveram, 
têm ou terão algum questionamento do porque da adoção de algum determinado 
16 
 
 
procedimento ou de vários procedimentos realizados na aviação. 
Esta pesquisa se faz justificar pelo simples fato de poder esclarecer e sanar muitas 
dúvidas de todos que gostam de aviação, todos que estudam sobre aviação ou simplesmente 
que dela utilizam como meio de transporte. 
 
1.4 METODOLOGIA 
 
 Como o objetivo da pesquisa é, basicamente, fazer uma explanação sobre a Segurança 
Operacional na Aviação, foi necessário analisar documentos oficiais abertos ao público e 
publicações disponibilizadas nos sites oficiaisligados à aviação, que descrevem o conteúdo 
demonstrado e os conceitos aqui apresentados. 
 
 
1.4.1 Natureza da pesquisa e tipo de pesquisa 
 
Foi utilizada uma pesquisa do tipo exploratória nesta pesquisa, pois, conforme descrito 
na justificativa, questionamentos sobre o tema Segurança Operacional são questionados na 
atividade aérea por seus utilizadores e trata-se de um assunto a ser explorado mais 
profundamente para que o conhecimento sobre o assunto seja mais amplamente difundido e 
tais questionamentos sejam esclarecidos. 
 Como o objetivo da pesquisa é descrever sobre o assunto com mais profundidade, a 
pesquisa utilizada foi qualitativa, descrevendo com mais detalhes o objeto de estudo, sanando 
dúvidas gerais, dando resposta a questionamentos e demonstrando o motivo de estudo do 
assunto escolhido. Podendo assim, trazer mais segurança às pessoas que utilizam o meio aéreo 
como transporte, como meio de trabalho, hobbie ou amantes da aviação em geral. 
 Conforme descrito no objetivo geral, foi explanada qual a importância da segurança 
operacional na aviação, a partir de procedimentos mínimos aos mais complexos realizados nas 
atividades aéreas. Já de acordo com os objetivos específicos, foram identificados os órgãos de 
regulamentação dos procedimentos de segurança operacional no mundo e no Brasil, as formas 
de prevenção, treinamentos, prevenção e aperfeiçoamento que são adotados por esses órgãos 
regulamentadores para a garantia da manutenção e melhoria da segurança operacional na 
aviação, o que faz com que a atividade da aviação seja rotulada, e com razão, como uma das 
mais seguras atividades desenvolvidas pela humanidade. 
17 
 
 
 
1.4.2 Materiais e métodos 
 
 Como o objetivo desta pesquisa é esclarecer e explicar o motivo de certos 
procedimentos da aviação que, muitas vezes, passam despercebidos pela maioria das pessoas 
atendidas de alguma forma pela aviação, quais as importâncias destes, o que poderia 
acontecer se não fossem realizados periodicamente e corretamente e quais as consequências 
da não realização dos mesmos. 
 
1.4.3 Procedimentos de coleta de dados 
 
 Os procedimentos para coleta dos dados desta pesquisa serão de pesquisa documental, 
com análise de documentos utilizados no meio da aviação, manuais, sites oficiais de órgãos 
regulamentadores da aviação, ICA’s (Instruções do Comando da Aeronáutica), MCA’s 
(Manuais do Comando da Aeronáutica), além de publicações oficiais e simpósios de diversas 
agências e órgãos ligados à aviação. 
 
1.4.4 Procedimento de análise dos dados 
 
 Segundo Gil (1999, p. 43), as pesquisas exploratórias visam proporcionar uma visão 
geral de um determinado fato, portanto foram seguidos passos descritos abaixo: 
1. Pesquisa dos dados a serem coletados e verificação de suas veracidades e oficialidades; 
2. Coleta dos dados selecionados para a explanação do assunto, conforme seus conceitos; 
3. Explanação dos dados coletados, por meio de elaboração de textos explicativos, de 
figuras, símbolos e gráficos relacionados ao assunto. 
 
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
 
 Este trabalho está organizado em quatro capítulos: 
 O primeiro capítulo, apresentando a introdução, o problema de pesquisa, os objetivos 
(geral e específicos), justificativa e metodologia utilizada na realização do trabalho. 
 O segundo capítulo, apresentando o referencial teórico utilizado na elaboração da 
pesquisa, dividido em três tópicos, onde o primeiro tópico descreve os órgãos 
18 
 
 
regulamentadores da aviação no mundo e no Brasil, o segundo tópico, diserta sobre as formas 
de prevenção, de aperfeiçoamento e atualização para o aumento e manutenção da segurança 
operacional da aviação e o terceiro tópico descreve as ações operacionais, preventivas e de 
segurança operacional realizadas na aviação. 
 O terceiro capítulo faz uma apresentação e uma discussão dos resultados obtidos 
durante a pesquisa, dissertando sobre os assuntos explicitados no corpo do trabalho, 
demonstrando os motivos pelos quais certos procedimentos são realizados na aviação, o 
desenvolvimento da segurança operacional com o passar do tempo e a evolução das 
aeronaves, os órgãos reguladores e fiscalizadores da aviação mundial e brasileira, os 
procedimentos, desde os mais simples aos mais complexos adotados em todas as fases de 
realização das atividades aéreas, regulamentações e certificações necessárias para o exercício 
das atividades ligadas direta e indiretamente à aviação, programas de manutenções das 
aeronaves e tudo o que foi explorado e discutido sobre Segurança Operacional na Aviação e 
sua importância nas operações aeronáuticas. 
 O quarto capítulo apresenta uma conclusão e as considerações finais sobre o 
desenvolvimento do trabalho, seguidamente das referências utilizadas na elaboração do 
mesmo. 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Órgãos regulamentadores da aviação no mundo e no Brasil 
 
É responsabilidade da OACI, estabelecer padrões e práticas para orientar as 
autoridades de aviação civil em todo o mundo, tais como operação de aeronaves, serviços de 
tráfego aéreo, segurança, meio ambiente, investigações de acidentes e licença de pessoal para 
trabalhar na aviação. A OACI foi fundada após o final da Segunda Guerra mundial, por 52 
nações, dentre elas o Brasil, que se reuniram devido à necessidade de criação de normas e 
padrões comuns para regulamentar a aviação, que crescia assustadoramente, devido ao fato de 
ser, à época, um meio de transporte que projetaria uma diminuição das distâncias geográficas 
mundiais. Para isso, regras precisariam ser estabelecidas para a garantia de uma padronização 
e da segurança nas operações entre as nações. 
 
19 
 
 
Figura 1 - OACI 
 
 
Fonte: http://www.icao.int/Pages/default.aspx (2017) 
 
 
 
A aviação civil mundial é regulamentada pela Organização da Aviação Civil 
Internacional (OACI), que é uma agência das Nações Unidas (ONU), e é a 
organização responsável por promover o desenvolvimento ordenado e seguro da 
aviação civil no mundo, estabelecendo normas e regulamentos necessários para a 
segurança, eficiência, regularidade aérea e para a proteção ambiental da aviação. É a 
principal organização governamental da aviação civil, com sede em Montreal, Canadá, 
formada por 191 Estados-contratantes, por profissionais da aviação e por 
representantes da indústria aeronáutica. (AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO 
CIVIL – ANAC, 2016). 
 
 
Figura 2 – Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) 
20 
 
 
 
 
Fonte: http://www.anac.gov.br (2017) 
 
O Brasil como um dos membros fundadores da OACI tem participação ativa nas 
elaborações de normas e recomendações emitidas pelo órgão, bem como em todas as 
discussões nele realizadas. E a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é o órgão 
brasileiro responsável pela regulamentação e fiscalização das atividades da aviação civil no 
país. (Agência Nacional de Aviação Civil – 2017) 
 Cada país possui seu próprio órgão de controle de tráfego, no Brasil, o órgão 
regulamentado pela OACI para tal é o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) 
que, por sua vez é subordinado ao Comando da Aeronáutica. 
 
O DECEA dispõe de uma estrutura física robusta e de instalações em mais de 
uma centena de municípios de todas as 27 unidades federativas 
brasileiras. Nas capitais, nos municípios de médio porte ou mesmo nas 
regiões mais remotas, cerca de 12 mil profissionais atuam, 24 horas por dia, 
365 dias por ano, em meio a uma complexa rede operacional interconectada 
que compreende, além do órgão e suas 13 organizações subordinadas: 5 
centros de controle de área, 47 controles de aproximação,59 torres de 
controle de aeródromo, 79 destacamentos de controle do espaço aéreo, 90 
estações de telecomunicações aeronáuticas, 75 Estações Prestadoras de 
Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo, 170 radares, 50 Sistemas 
de Pouso por Instrumentos, dentre outros auxílios à navegação aérea. 
(DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – 2016 - 
https://www.decea.gov.br/?i=quem-somos&p=o-decea) 
 
21 
 
 
 
Figura 3 – Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) 
 
 
 
 
Fonte: https://www.decea.gov.br (2017) 
 
 
 
Há, ainda, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão 
mais importante quando se trata do assunto desta pesquisa, sobre Segurança Operacional. 
Também subordinado ao Comando da Aeronáutica, responsável por planejar, gerenciar, 
controlar e executar todas as atividades voltadas a prevenção e a investigação de acidentes 
aeronáuticos. O CENIPA, planeja, normatiza, coordena, supervisiona e controla todas as 
atividades voltadas à prevenção de acidentes aeronáuticos que envolvem toda a infraestrutura 
aeronáutica do Brasil, onde estão inclusas a aviação militar, a aviação civil, a infraestrutura 
aeroportuária do Brasil, a indústria aeronáutica do país, o controle do espaço aéreo e todos os 
operadores de aeronaves civis e militares que atuam no Brasil. Centro de Investigação e 
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – 2017) 
 Ainda tem como das suas principais funções, a participação direta nas investigações de 
acidentes e incidentes aeronáuticos ocorridos em todo o território brasileiro, bem como 
22 
 
 
representar o Brasil junto aos órgãos internacionais em todos os assuntos relacionados à 
prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos e investigar, também, os acidentes ou 
incidentes ocorridos no exterior, mas que envolvam aeronaves militares brasileiras, 
operadores civis brasileiros, aeronaves civis possuidoras de matrícula brasileira ou de 
fabricação brasileira e, ao final destas investigações, elaborar relatórios finais de acidentes 
aeronáuticos de ocorrências de solo e incidentes aeronáuticos e providenciar sua divulgação. 
 Segundo o CENIPA (MCA 3-3, p. 14), todo acidente resulta de uma sequência de 
eventos e nunca de uma “causa isolada”. Raramente um acidente é o resultado de um único 
fator ou de uma única situação perigosa. Os acidentes aeronáuticos sempre resultam da 
combinação de vários fatores diferentes, os chamados “Fatores contribuintes”. 
 Um dos artifícios adotados pelo CENIPA para a manutenção da Segurança 
Operacional e, consequentemente, para a prevenção de acidentes, é a “Vistoria de Segurança 
de Voo (VSF)”, que se trata de uma atividade pró-ativa de busca e análise de informações que 
visa à identificação de Condições Latentes que possam afetar a Segurança de Voo e à 
recomendação de ações mitigadoras. (NSCA 3-3). 
 O CENIPA planeja e executa suas atividades de prevenção, incidentes aeronáuticos e 
ocorrências em solo através da realização de atividades educativas como palestras, eventos, 
treinamentos e aulas dirigidos a todos os envolvidos com a atividade aérea, através de 
atividades promocionais como eventos destinados a valorizar a importância da prevenção de 
acidentes, através de avaliação de risco de fauna nos aeródromos e no entorno, através da 
criação de comissões de segurança de voo com profissionais especializados em suas áreas de 
atuação para gerenciamento da segurança de voo, através de gerenciamentos de riscos com o 
objetivo de identificar os riscos e controlar os perigos por eles causados. (Centro de 
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – 2017) 
 Ainda segundo a NSCA 3-3 (p. 20), uma das principais ferramentas para prevenção de 
ocorrências aeronáuticas é a Vistoria de Segurança de Voo, onde são levantados os perigos 
inerentes às atividades aéreas, permitindo o monitoramento dos processos, a identificação das 
condições latentes, as contenções das falhas ativas e o reforço das defesas do sistema. A VSV 
deve ter abrangência necessária e a profundidade adequada para identificar perigos, incluindo 
condições latentes e atos inseguros praticados. 
 Durante a realização das VSV, deverá ser enfatizada a qualidade dos PPAA (Programa 
de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) das organizações vistoriadas e ao controle do 
cumprimento das recomendações de segurança de voo. A realização da VSV deve ter foco no 
23 
 
 
assessoramento à administração da organização e não possuir caráter de punição. 
 Existem dois tipos de VSV, as periódicas, que são aquelas realizadas regularmente, em 
períodos predeterminados e sua programação deve constar no PPAA da organização e, 
também, as VSV especiais que são aquelas realizadas excepcionalmente, com o objetivo de 
identificar os perigos os perigos que possam ter surgido ou que permaneceram após 
ocorrência de um acidente aeronáutico, após entrada em operação de novo equipamento aéreo 
ou de novas instalações operacionais, após mudança de sede ou de missão da organização, 
após significativas mudanças nos métodos ou filosofia de treinamento, nos procedimentos de 
operação e/ou manutenção, após alteração na infraestrutura aeroportuária de sua sede ou do 
local onde é realizada a maior parte de suas operações aéreas, após significativo aumento na 
incidência de ocorrências aeronáuticas que possam afetar a segurança de voo, após serem 
identificados perigos que afetem ou possam afetar a segurança de voo, após serem verificados 
indícios de problemas organizacionais ou circunstâncias comportamentais adversas que 
possam afetar a segurança de voo e quaisquer outras circunstâncias em que sejam julgadas 
convenientes para a realização de uma VSV especial. 
 Conforme a MCA 3-3 (p. 15), a prevenção de acidentes, por sua natureza, não produz 
os efeitos desejados senão sob a forma de mobilização geral. Para alcançar seus objetivos, 
todos, sem distinção têm que se integrar no esforço global, com a consciência de que 
segurança deve ser algo inerente a tudo que se faz, deve ser integrante de todas as tarefas 
desenvolvidas em aviação. 
 Ainda, segundo a NSCA 3-3-2013 (p. 19), é necessária que sejam realizadas 
Atividades Promocionais por parte das organizações e do pessoal envolvido com a aviação, 
como campanhas de mobilização, publicação de periódicos, reconhecimento e divulgação de 
atos meritórios, premiações, jornadas de Segurança de Voo e concursos literários sobre a 
Segurança de Voo, a fim de incentivar a participação do pessoal envolvido com a atividade 
aérea na prevenção de ocorrências aeronáuticas a fim de elevar o nível de consciência nos 
assuntos afetos à segurança de voo. 
 Até mesmo as ações mais simples devem se cercar do adequado grau de segurança. 
Somente através de um bem dirigido programa educativo, lograr-se-á elevar os índices de 
segurança individual e, por consequência, da segurança coletiva. 
 
 
 
24 
 
 
 
 
Figura 4 – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 
 
 
 
Fonte: www.cenipa.aer.mil.br/ (2017) 
 
 
A missão do CENIPA é promover a prevenção de acidentes aeronáuticos, 
preservando os recursos humanos e materiais, visando ao progresso da aviação 
brasileira. (CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
AERONÁUTICOS – 2017 - http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/o-
cenipa/missao) 
 
 
 O CENIPA, ainda, encaminha dados relativos à Segurança Operacional para a ANAC 
que, por sua vez, coleta informações contidas em seu próprio banco de dados e os publica em 
seu site oficial para que, não somente os profissionais da aviação tenham acesso, masqualquer pessoa que manifeste interesse possa acessá-los. (Centro de Investigação e 
25 
 
 
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – 2017) 
 
 
 
Gráfico 1 – Acidentes da aviação regular, ocorridos entre 2010 e 2015 
 
 
 
 
Fonte: ANAC (2017) 
 
 
 
Gráfico 2 – Acidentes ocorridos, série histórica, ocorridos entre 2010 e 2015 
 
26 
 
 
Fonte: ANAC (2017) 
 
 
 
 
2.2 Formas de prevenção, de aperfeiçoamento e atualização para o aumento e 
manutenção da segurança operacional da aviação. 
 
A aviação de forma geral, no Brasil e no mundo é uma atividade que necessita da 
realização de diversos procedimentos e diversas formas de prevenção para a manutenção da 
segurança de suas operações e, por isso, cada dia mais, a aviação é considerada uma das 
atividades mais seguras realizadas pelo homem. E são inúmeras essas ações, como pesagem 
da bagagem a ser embarcada em uma aeronave, realização de checagens gerais de rotina de 
equipamentos, controles, níveis e padrões nas aeronaves, nos equipamentos de apoio, 
equipamentos de manutenção, ferramentas, medidores e todos os equipamentos utilizados 
direta ou indiretamente na operação de aeronaves, nas operações de manutenção de aeronaves 
e em todas as operações ligadas ao exercício das atividades aéreas. 
Também são realizados constantes e repetitivos treinamentos, aperfeiçoamentos, 
formações, atualizações e especializações para pilotos, copilotos, mecânicos, despachantes 
operacionais, controladores de tráfego aéreo, coordenadores de voo, chefes de cabine, agentes 
de aeroporto, comissários de bordo, etc. Para que as atividades de aviação sejam cada vez 
mais seguras e se mantenham em constante atualização, constante aperfeiçoamento e 
constante melhoria e aumento da segurança operacional na aviação. 
 Além destas formas de atualização, são exigidas certificações para cada tipo de 
aeronave, para cada tipo de manutenção, para cada tipo de operação de controle de tráfego 
aéreo e cada tipo de operação ligada à aviação, fazendo, assim, que cada setor seja operado 
cada qual por quem possua a devida certificação e experiência relativas às suas atividades 
específicas. 
 
2.3 Ações operacionais, preventivas e de segurança operacional realizadas na aviação. 
 
2.3.1 Peso transportado nas aeronaves 
Ao adentrar em algum aeroporto ou aeródromo para embarque, portando bagagem, 
seja ela de mão ou não, é sempre necessário pesá-la e a grande maioria das pessoas não 
27 
 
 
compreende o motivo dessa pesagem ou simplesmente ignoram sua razão. 
 
Existem razões técnicas para tal procedimento, que parece ser sem importância. 
Porém, para uma aeronave decolar, realizar um voo com segurança até seu destino e realizar o 
pouso, é preciso estar dentro dos padrões estabelecidos por seu fabricante em relação ao peso 
máximo para voo e abastecimento que garanta uma autonomia de voo segura, é preciso saber 
qual o peso a bordo, é preciso que as bagagens estejam corretamente acomodadas em local 
adequado da aeronave para que a segurança do voo seja garantida, pois cada aeronave é 
fabricada com um centro de gravidade que ajuda na manutenção do equilíbrio e da 
aerodinâmica em voo e, ao alocar bagagens e pesos extras em seus compartimentos de forma 
errada, esse centro de gravidade poderá ser deslocado, devido à diferença de peso fora dos 
padrões de fabricação da aeronave, por isso a importância da pesagem do peso extra 
carregado, para que sejam realizados corretamente os cálculos necessários para um voo 
seguro, de acordo com as especificações do fabricante contidas nos manuais de cada 
aeronave, fazendo com que realizem seus voos sem que haja problemas durante qualquer uma 
de suas etapas. 
Por este motivo existe a realização dessa pesagem antes do embarque, bem como tais 
informações relativas ao peso para decolagem e pouso de uma aeronave são, também, 
utilizados nos cálculos para abastecimento da quantidade correta de combustível necessário 
para autonomia segura do voo até seu destino com margem de segurança para o caso de 
ocorrência de qualquer tipo de emergência durante o voo, de qualquer pane, condições 
meteorológicas adversas ou quaisquer motivos externos ou internos à aeronave que necessite 
da realização de algum tipo de manobra ou pouso emergencial em aeroportos ou aeródromos 
alternativos previamente determinados nos planos de voo. 
 No Brasil, em relação ao peso das bagagens a serem transportadas, a ANAC 
estabelece uma franquia para os passageiros, em aeronaves com mais de 31 assentos, para 
voos domésticos, de 23 kg por passageiro para bagagem despachada e de 5 kg para bagagens 
de mão, já para voos internacionais, a franquia é de 32 kg para bagagem despachada e para 
bagagem de mão deve ser de acordo com as regras do país de destino. (Fonte: Panfleto sobre 
bagagem da ANAC - http://www.anac.gov.br/publicacoes/anac_panfleto_bagagem.pdf/view) 
 
2.3.2 Controle de tráfego das aeronaves 
Outro questionamento a respeito de procedimentos é sobre o controle do tráfego das 
28 
 
 
aeronaves, tanto em solo quanto em voo. 
Desde o momento de fechamento das portas de uma aeronave no pátio de um 
aeródromo ou aeroporto, todos os procedimentos relativos ao funcionamento do motor e ao 
deslocamento da mesma, são realizados pela tripulação coordenadamente com a torre de 
controle (TWR), para que haja um total controle de todas as ações executadas por todas as 
aeronaves que ali se encontram ou, do contrário, o pátio de aeronaves seria um local com 
constantes ocorrências de colisões entre aeronaves, veículos de apoio, pessoas que ali 
trabalham e materiais utilizados nas operações de aeronaves no solo. 
Para, simplesmente, dar partida nos motores é necessário que o comandante da 
aeronave esteja autorizado, após isso é solicitada autorização para taxi na pista em direção à 
pista de decolagens e pousos e, depois de autorizada, a aeronave segue os comandos da torre 
de controle até o momento de sua decolagem, que, depois de realizada, tem seu trajeto 
controlado pela torre até um determinado perímetro ao redor do aeroporto ou aeródromo. 
Após os procedimentos supracitados e após a decolagem, o controle do tráfego da 
aeronave é realizado por um centro de controle de área, que é responsável pelo controle de 
uma de terminada área do espaço aéreo brasileiro, conduzindo a aeronave até seu destino, ou 
até os limites de seu controle, passando para o centro de controle responsável pela área que a 
aeronave deva adentrar e, já nos momentos que antecedem o pouso, a aeronave passa a ser 
controlada pelo controle de aproximação correspondente ao aeródromo de destino, se não 
fosse desta forma, as aeronaves voariam sem orientação alguma pelos céus e, muito 
provavelmente seriam comuns vários acidentes devido à falta de controle e organização dos 
voos. 
Nenhuma atitude em relação ao funcionamento ou a movimentação de aeronaves, 
veículos de serviço ou até mesmo pessoas em um aeródromo é realizada sem que, para isso, 
haja uma autorização prévia por parte dos órgãos controladores de tráfego aéreo, inclusive em 
solo. 
 
2.3.3 Manutenções em aeronaves 
Toda e qualquer aeronave devidamente certificada e regulamentada para realizar voos, 
sejam eles regulares ou não, possuem programas de manutenções periódicos durante sua vida 
útil e como as empresas aéreas dependem de que a aeronave mantenha-se voando para a 
obtenção de lucros, pois uma aeronave parada devido a qualquer pane que a impeça de estar 
realizando voos significa prejuízo para a organização que a opera. 
29 
 
 
Porém, mais importante que os lucros que uma aeronave pode ou não proporcionar, é a 
segurança damesma durante suas operações e, para isso, é de vital importância que sejam 
seguidos rigorosamente todos os programas de manutenção exigidos no manual de cada 
modelo, respeitando as especificidades exigidas pelos fabricantes. 
Segundo a ANAC, que é bastante rigorosa em questão de habilitações técnicas para 
profissionais da aviação, é preciso ter concluído um curso por ela homologado e ser aprovado 
em uma banca específica de exames da ANAC, para ser um profissional da área de mecânica 
de aeronaves, que podem ser três tipos de habilitações diferentes: GMP (Grupo 
motopropulsor), que habilita a trabalhar com todos os tipos de motores de aviação geral, 
sistemas de rotores e hélices, e sistemas dos grupos motopropulsores; CEL (Célula), que 
habilita a trabalhar com todos os sistemas de pressurização, pneumáticos, hidráulicos, ar 
condicionado e com a fuselagem em geral de aviões e helicópteros; AVI (Aviônicos), que 
habilita a trabalhar com todos os componentes elétricos e eletrônicos de aeronaves, 
instrumentos de navegação, sistemas elétricos, sistemas de rádio navegação e 
radiocomunicação e de radar. 
Podemos não perceber, mas após o pouso de uma aeronave, é efetuado um check list 
de trânsito, antes da próxima decolagem e trata-se de um check mais visual, com verificação 
de quantidade de óleo, de abastecimento, verificação de vazamentos e possíveis danos 
estruturais visíveis na aeronave. 
Existe, também, o chamado check de 48 horas e consiste em realizar tarefas mais 
detalhadas do que as realizadas no check de trânsito, como verificação das rodas, do freio, 
verificação de outros fluidos. 
Estas e outras checagens, como o check limitado por horas de operação que são 
determinados pelos programas de manutenção baseados na quantidade de horas de operação 
da aeronave, o check por ciclo operacional da aeronave que é o check realizado após cada 
operação da aeronave, desde sua partida até o pouso e o fim do voo e verificam componentes 
que tem vida útil limitada por ciclos e existem as manutenções que necessitam da parada total 
da aeronave e seu recolhimento para uma oficina especializada onde verificações e 
manutenções mais complexas, previstas pelo fabricante são realizadas mais criteriosamente. 
 Mesmo sem que a maioria dos utilizadores de serviços de transporte aéreo veja ou 
percebam essas manutenções ou checagens que são, periodicamente, realizadas em aeronaves, 
estas são obrigações regulamentadas pela ANAC que todos os operadores de aeronaves 
devem realizar para a manutenção da segurança operacional das atividades aéreas. 
30 
 
 
A aviação é uma atividade, não só considerada, mas efetivamente muito segura e 
possui tudo muito bem organizado, planejado e executado em todas as suas fases, sejam elas 
antes, durante ou após um voo, por isso a importância de todos possuírem a possibilidade de 
conhecer mais a fundo sobre o mundo das atividades aéreas e seus procedimentos, 
manutenções, formas de prevenção de acidentes, gerenciamentos e tudo que envolve a 
Segurança Operacional na Aviação e mantém a aviação em alto nível de segurança e até 
aumenta esse nível através do seu desenvolvimento e do seu aperfeiçoamento constante. 
Para termos uma ideia de quão importante é manter a segurança quando se trata de 
atividade da aviação, veremos o movimento de aeronaves realizado anualmente, somente na 
região sudeste, que é a mais movimentada do país, e do quanto transtorno poderia ser causado 
se a Segurança Operacional na Aviação, não fosse tratada com a devida importância, as 
operações aéreas se tornariam um caos, sendo impossível o desenvolvimento de suas 
atividades. Observamos as tabelas abaixo, retirada do Anuário Estatístico Operacional da 
INFRAERO do ano de 2015: 
Tabela 1. Movimento Anual de Aeronaves (Pousos + Decolagens) – Região Sudeste 
Ano 
Regular Não Regular 
Total 
Var. % 
Part. 
na 
Doméstico Internacional Doméstico Internacional Executiva/Geral 
Anual 
Rede 
% 
2011 338.366 160 156.468 1.415 341.878 838.287 - 40,79 
2012 351.700 164 174.422 639 366.941 893.866 6,63 42,14 
2013 333.287 176 179.872 218 342.679 856.232 -4,21 42,53 
2014 326.314 148 176.386 255 325.705 828.808 -3,20 41,90 
2015 336.145 132 132.789 129 285.701 754.896 -8,92 41,52 
 
Tabela 2. Movimento Anual de Passageiros (Embarcados + Desembarcados) – Região Sudeste 
Ano 
Regular Não Regular 
Total 
Var. % 
Part. 
na 
Doméstico Internacional Doméstico Internacional Executiva/Geral 
Anual 
Rede 
% 
2011 30.069.072 4 921.032 1.632 805.939 31.797.679 - 31,83 
2012 31.199.627 0 994.432 812 854.395 33.049.266 3,94 31,46 
2013 31.741.459 0 1.200.490 2.064 595.025 33.539.038 1,48 31,66 
2014 33.517.404 0 1.212.184 1.963 557.517 35.289.068 5,22 31,30 
2015 34.223.837 0 1.156.337 471 572.511 35.953.156 1,88 32,01 
 
31 
 
 
 
 
Tabela 3. Movimento Anual de Carga Aérea e Correios (t) (Carregada + Descarregada + Trânsito) – 
Região Sudeste 
Ano 
Regular Não Regular 
Total 
Var. % Part. na 
Doméstico Internacional Doméstico Internacional Anual Rede % 
2011 66.451 2.913 1.309 1.050 71.722 - 10,73 
2012 79.075 2.998 1.120 394 83.586 16,54 13,71 
2013 83.889 2.705 1.424 325 88.342 5,69 14,80 
2014 80.604 1.841 892 309 83.647 -5,31 14,03 
2015 77.834 1.619 752 271 80.475 -3,79 15,86 
 
Anuário Estatístico Operacional (INFRAERO – 2015) 
 
3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
 Com o que foi estudado neste trabalho, podemos afirmar que, sem a Segurança 
Operacional despendida nas atividades aéreas seria muito difícil que o homem pudesse ter 
chegado ao patamar que existe em relação à confiabilidade e precisão, apresentados pelas 
aeronaves que conhecemos nos dias de hoje. Pois com o desenvolvimento e o 
aperfeiçoamento das “máquinas voadoras” com o passar do tempo, foram aperfeiçoados 
também os procedimentos de voo, as manutenções, os check lists, carregamentos e 
armazenamentos de cargas, navegação aérea, controle de tráfego aéreo, auxílios à navegação, 
instrumentos e, enfim, toda a cultura organizacional voltada a Segurança Operacional e tudo 
mais que se relaciona direta ou indiretamente com a atividade do voo. 
 Conhecemos os órgãos reguladores da aviação mundial, bem como os brasileiros, que 
são responsáveis pela regulamentação, pela fiscalização e pela execução das atividades aéreas 
como um todo, cada um na sua área de atuação: a OACI que regulamenta e orienta as 
autoridades da aviação em todos os países membros; No Brasil, a ANAC é responsável pela 
regulamentação e fiscalização das atividades da aviação civil; Também no Brasil, existe o 
DECEA que é o órgão responsável por todas as atividades de Controle de Tráfego Aéreo em 
todo o país e trata-se de um órgão militar que faz parte do Comando da Aeronáutica; E o 
CENIPA, que também é subordinado ao Comando da Aeronáutica e, relativo ao assunto 
32 
 
 
abordado neste trabalho, é o mais importante por ser o responsável pela investigação e 
prevenção de acidentes aeronáuticos e pelas ações adotadas para que a Segurança Operacional 
em toda a infraestrutura aeronáutica brasileira possa estar sempre apresentando um nível 
elevado de segurança nas atividades aéreas. 
 Vimos que existem diversos procedimentos e ações na aviação, que mantém a 
segurança das operações aéreas, desde a simples pesagem das bagagens e cargas a serem 
embarcadas em uma aeronave antes da realização de um voo, realização de checagens 
rotineiras em equipamentos, níveis, controles e padrões das aeronaves, manutenções 
programadas ou de rotina nas aeronaves, em equipamentos de apoio, até a realização 
constante e repetitiva de vários e complexos treinamentos, aperfeiçoamentos,atualizações e 
especializações realizadas pelos profissionais da aviação, como os pilotos, copilotos, chefes 
de cabine, comissários, mecânicos aeronáuticos, controladores de tráfego aéreo e todos os 
agentes envolvidos diretamente com as atividades de voo. Fazendo, assim, com que a 
engrenagem que movimenta o sistema de realização das atividades aeronáuticas 
desenvolvidas pela humanidade. 
 Além da realização das atividades supracitadas, para a manutenção da Segurança 
Operacional na Aviação, vimos também que para exercer quaisquer das atividades 
aeronáuticas é necessário possuir a certificação adequada para cada tipo de atividade a ser 
realizada, para que cada atividade seja executada necessariamente por quem está realmente 
habilitado para tal especificamente. 
 A cerca das manutenções das aeronaves, verificamos que cada uma possui programas 
específicos, que devem ser rigorosamente seguidos de acordo especificações dadas por seus 
fabricantes e que são essenciais para que se mantenha em condições de realizar voos com o 
devido nível de Segurança Operacional. Tais manutenções e checagens são rotineiramente 
realizadas em aeronaves, bem como as programadas, e são muitas vezes despercebidas pela 
maioria dos usuários, mas todas são realizadas por profissionais que são rigorosamente 
testados e homologados pela ANAC, o que garante a excelência na sua realização. 
 Enfim, quando se trata de atividade de aviação, tudo que é realizado possui um 
elevado nível de preocupação com a segurança em todos os pontos e fases de sua realização, 
desde a preparação de uma aeronave, até o desligamento de seus motores ao final de um voo, 
por isso, muitas vezes, questionados pelas pessoas o porquê da realização de determinados 
procedimentos, nem sempre compreendidos, mas que têm uma importância primordial para 
contribuir com a Segurança Operacional e mantê-la em todos os eventos e todas as fases da 
33 
 
 
operação de voo que é realizada milhares e milhares de vezes, todos os dias em todas as partes 
do planeta e continua sendo considerada uma das atividades mais seguras realizadas no 
mundo. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O objetivo principal desta pesquisa foi elucidar diversos pontos muito questionados 
por muitas pessoas, sejam elas operadores da aviação, operadores de serviços ligados à 
aviação ou simplesmente pessoas que utilizam os serviços aéreos em todas as suas 
modalidades e em todas as fases de um voo, mesmo que antes ou depois de sua realização 
propriamente dita. 
 Segundo Luiz Mendes Antas (Glossário de termos técnicos p. 756), “Consideram-se 
fases de um voo as diferentes etapas que uma aeronave tem que cumprir em terra e no ar, tais 
como: partida, aquecimento, cheque em terra, decolagem, transição de decolagem a subida, 
subida, transição de subida a voo de cruzeiro, voo cruzeiro, descida, pouso e parada.”, 
portanto quando falamos sobre os procedimentos realizados em todas as fases do voo, são os 
procedimentos referentes a cada uma das fases supracitadas, cada uma com sua 
particularidade e forma correta de ser executada, conforme especificações técnicas ou cultura 
organizacional. 
 A aviação é uma atividade que apresenta um alto nível de complexidade e excelência 
em suas atividades, porém, para os leigos, muito do que é realizado durante uma operação 
aérea passa sem que seja notado ou é ignorado e tido como sem importância para a realização 
de um voo. Tudo que é feito anteriormente, durante ou posteriormente a um voo, possui um 
objetivo e tem grande importância para a Segurança Operacional e muitos usuários até se 
sentem constrangidos ou até acham ruim o fato de necessitarem realizar certos procedimentos, 
porém deveriam os realizar da melhor maneira possível, pois todo e qualquer procedimento 
representa a garantia e a manutenção da segurança do voo e consequentemente de todos que 
estarão utilizando do serviço aeronáutico. 
 Para garantir a manutenção da Segurança Operacional nas atividades aeronáuticas, é 
preciso que haja colaboração de todas as áreas envolvidas, de todos os profissionais ligados a 
estas operações e deve ser mantida uma cultura organizacional para que a excelência das 
atividades de voo seja mantida e cada vez mais aperfeiçoamentos possam ser realizados, 
34 
 
 
através da identificação de falhas em procedimentos, da execução de procedimentos indevidos 
ou realizados de maneira não condizente com os padrões de segurança devidos e que, por 
mínimos que sejam, por geralmente envolverem o transporte de grande quantidade de pessoas 
e grande parte das aeronaves utilizadas em transporte de passageiros serem de grandes 
dimensões, ao se envolverem em acidentes ou incidentes aéreos poderiam levar a tragédias de 
enormes proporções, causando a perda de muitas vidas e danos a grandes áreas, 
principalmente dentro das cidades. 
Por se tratar de uma atividade que envolve um alto risco durante suas realizações, a 
aviação deve ser tratada sempre com o maior profissionalismo e compreensão dos agentes que 
compõem esse complexo sistema para que continue sendo da mais alta confiabilidade possível 
e possa garantir que as operações aéreas sejam realizadas de modo a oferecer a maior 
segurança que pode ser alcançada. 
Esta monografia apresentou e descreveu os principais procedimentos, as principais 
normas, os principais órgãos regulamentadores, fiscalizadores, preventores e investigadores 
da aviação mundial e no Brasil e as formas com que as organizações e os operadores das 
atividades aeronáuticas provém a Segurança Operacional na execução das mesmas, adotando 
medidas técnicas de prevenção, aperfeiçoamento dos profissionais empregados na aviação e a 
manutenção da cultura organizacional de priorização da segurança em todas as suas fases. 
Conseguindo, assim, sanar as principais dúvidas e questionamentos que a maioria das pessoas 
que utilizam ou já utilizaram alguma vez de qualquer tipo de serviço aeronáutico, seja ele para 
qualquer fim, transporte de passageiros ou de cargas. 
Assim, fica clara a importância das atividades aéreas serem executadas através de 
inúmeros processos e procedimentos que garantem a manutenção da Segurança Operacional 
nas atividades aéreas, sejam elas atividades de voo, atividades de operação em solo, de 
manutenção e controle de tráfego aéreo. Como demonstrado nas tabelas 1,2 e 3 nas páginas 30 
e 31, a aviação tem um movimento extremamente intenso, pois é responsável por grande parte 
da integração dos povos e nações, pois, através dela são alcançados os pontos mais remotos e 
difíceis de chegar por outros meios de transporte. Sem a manutenção de todas as 
regulamentações, procedimentos e processos explicados neste estudo, a aviação não seria 
considerada uma das mais seguras atividades a serem realizadas pela humanidade. 
 
35 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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Disponível em: http://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/gerenciamento-da-
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Operacional nas organizações subordinadas ao DECEA, 2011. Disponível em: 
http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=3661. 68 p. Acesso em: 06 fev. 2017. 
BRASIL. ANAC. Relatório Anual de Segurança Operacional (RASO), 2015. Disponível em: 
http://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/gerenciamento-da-seguranca-
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BRASIL. CENIPA. FCA 58-1 Panorama Estatístico da Aviação Civil Brasileira, 2015. 
Disponível em: http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/Anexos/article/19/FCA%2058-1%20Estat%C3%ADsticas%20da%20Avia%C3%A7%C3%A3o%20Civil%202012.pdf. 
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36 
 
 
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http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-061-emd-
06/@@display-file/arquivo_norma/RBAC61EMD06.pdf. Acesso em: 14 abr. 2017. 
RESOLUÇÃO N° 106, DE 30 DE JUNHO DE 2009 – Sistema de Gerenciamento de 
Segurança Operacional para os Pequenos Provedores de Serviço da Aviação Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO A – CONTRATO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS 
 
 
 
 
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