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Patologias da Mama Mastite Crônica - comum em mulheres entre 20 e 40 anos - forma idiopática: mastite lobular granulomatosa - pode ser causada por mastite aguda com resolução incompleta, tuberculose, fungos, sífilis, sarcoidose ou idiopática - formação de massa ou abcesso com fístula - pode formar granuloma, necrose (caseosa ou não) e destruição do parênquima - para confirmação de diagnóstico, fazer coloração histoquímica, PCR ou culturas Mastite Aguda - geralmente causada por Staphylococcus aureus ou Streptococcus - associada a amamentação (rachaduras e fissuras expõem o mamilo) - eritema, dor na mama, hiperemia, aumento de volume, calor local, febre, cefaléia - microscopicamente, exsudato neutrofílico, edema, congestão vascular Abcesso Subareolar - associada ao tabagismo ou complicação de piercing - metaplasia escamosa dos ductos lactíferos principais do mamilo - causa obstrução ductal por debris queratinosos, ruptura de ducto e resposta inflamatória - apresentação de nódulo doloroso subareolar, edematoso com fistulização Ectasia Ductal - ductos dilatados cheios de material espesso com proteínas, macrófagos e lipídeos - estroma periductal contém linfócitos - comum em mulheres peri e pós-menopausa - podem se romper causando inflamação e fibrose associada - pacientes apresentam massa mal delimitada e dolorosa na mama - focos de ruptura com reação granulomatosa de tipo corpo estranho a cristais de colesterol Lobulite Linfocítica Esclerosante - conhecida como mastopatia diabética - apresenta-se como massa palpável indefinida geralmente indolor - microscopicamente, infiltrado linfocitário e fibrose estromal - com evolução, ocorrem esclerose e atrofia lobular progressiva - reação imunomediada — associada a diabetes, lúpus, tiroidites Alteração Fibrocística - comum em mulheres entre 20 e 45 anos - apresentação de nódulo doloroso com caráter cíclico (TPM) - patogênese: desequilíbrio na resposta à estimulação hormonal - microscopicamente, tecido estormal branco e denso misturado com cistos de tamanhos variáveis exibindo colocaração marrom ou azulada - ocorre fibrose do estroma, dilatação cística dos ductos, metaplasia apócrina, adenose e graus variáveis de hiperplasia epitelial ductal do tipo usual - pode ser proliferativa ou não proliferativa — alteração fibrocística proliferativa está associada a risco elevado de câncer de mama Adenose Esclerosante - presença de nódulos e calcificação - microscopicamente, há proliferação lobulocêntrica de ácinos com preservação das camadas celulares mioepitelial periférica e epitelial luminal, acompanhada de esclerose estromal Hiperplasia Epitelial Ductal Sem Atipias - proliferação intraluminal com fenestrações irregulares - cromatina uniforme - aspecto sincicial - risco levemente aumentado de desenvolver câncer Hiperplasias Atípicas - hiperplasia ductal atípica (HDA) ou hiperplasia lobular atípica (HLA) - risco moderadamente aumentado de desenvolver câncer - HDA: fenestrações regulares periféricas, padrão monótono, ausência de sobreposição nuclear, atipias nucleares - HLA: multifocal ou bilateral Fibroadenoma - tumor benigno mais comum - surgimento do estroma mamário intralobular - frequente em mulheres na idade fértil - nódulos indolores, firmes, de crescimento lento, circunscritos e móveis; podem ser únicos ou múltiplos - podem aumentar de tamanho durante gravidez Tumor Filoides - componentes estromal e epitelial - afetam mulheres entre 50 e 60 anos - semelhante ao fibroadenoma porém maior e de crescimento rápido - maioria benigno mas pode ocorrer malignização - padrão arquitetural de folha - apresentam atipia celular e atividade mitótica Esteatonecrose - causada por trauma, pós-cirúrgico, pós-biópsia, irradiação - massa palpável, firme ou endurecida, contorno irregular podendo haver retração da papila - necrose do tecido adiposo, hemorragia, infiltrado inflamatório, reação xantogranulomatosa, calcificação distrófica
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