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GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Bibliografia:
 Tecnologia da informação: em busca do melhor desempenho estratégico e operacional. Efraim Turban e Linda Votomino. Bookman, 2013.
 Tecnologia da Informação: tomada de decisão estratégica para administradores. Henry, C. Lucas, Jr. LTC, 2005.
* Dia 29/08 não haverá aula
08/08
Tecnologia e Sistemas de Informação
O que é informação?
Os SI contem informações sobre pessoas, locais e itens significativos para a organização ou para o ambiente que a cerca.
Visão adequada dos Sistemas de Informação.
Contrapõe-se ao conceito de dados
Dados: são compostos por fatos básicos. Ex: nome, quantidade de horas trabalhadas em uma semanada de um funcionário, número de pecas em estoque, etc.
Informação: são dados organizados ou arranjados de maneira significativa, ou seja, do valor dos fatos propriamente ditos. Os dados são organizados de forma a apresentarem um valor adicional. Ex: total de horas trabalhadas, o histórico do número de peças em estoque, etc.
Os dados podem ser processados mentalmente, manualmente ou com o auxilio de computador.
O tipo de informação criada depende das relações definidas entre os dados existentes.
Conhecimento é requerido no processo de transformação de dados em informações em função das relações que devem ser definidas entre os dados.
Por isso não é recomendável entregar a criação do programa para uma pessoa, um programador, de fora que não tem conhecimento dos processos. Os gerentes devem estar envolvidos na construção. O gestor conhece o processo e o programador conhece a linguagem.
Outras definições:
“Conjunto de dados apresentados em uma forma significativa e útil para os seres humanos”
“Conjunto de fatos organizados de tal forma que adquirem valor adicional além do valor do fato em si”
“Corresponde ao dado que tenha sido processado de uma forma que tem significado para o receptor (usuário) e tem valor real ou percebido, em uma decisão atual ou futura”
“As informações podem ser consideradas dados tornados mais úteis graças a aplicação de conhecimento (pela seleção, organização ou manipulação de dados)”.
“Sistemas de dados gerenciais” isso não existe. Tudo aquilo que serve para apoiar a gerencia não são os dados, são as informações.
O que é Sistema de Informação?
Um sistema de informação apresenta 4 funções básicas:
Entrada: captura ou coleta de dados brutos de dentro da organização ou de seu ambiente externo. Ex: as horas trabalhadas pelos funcionários são entradas para o sistema que gera a folha de pagamento.
Processamento e Armazenamento: converte os dados brutos em uma forma mais significativa. Compreende cálculos, comparações, armazenamento etc. pode ser feito manualmente ou com auxilio de computadores.
Saída: transfere as informações processadas às pessoas que as utilizarão ou às atividades nas quais elas serão empregadas. Se apresentam, geralmente, como documentos e/ou relatórios. A saída de um sistema pode ser entrada para outro.
Componentes do SI:
Hardware
Software
Dados informação
Procedimentos
Interface de usuário
O SI é o conjunto de todos os componentes, a TI seria a parte que viabiliza de forma técnica. O SI não computadorizado não necessariamente precisa ter o hardware, mas os computadorizados precisam dessa parte, da TI. A visão da TI como um componente do SI é a mais utilizada hoje em dia.
Sistema de Informação X Tecnologia da Informação
Um SI pode ser qualquer combinação organizada de pessoas, hardware, software, redes de comunicação, recursos de dados e politicas e procedimentos necessárias para entregar à organização a sua informação e suas funções. Já a TI refere-se aos vários hardwares, software, redes de computadores e componentes de gerenciamento de dados necessários para os SI funcionar. 
A TI é a parte tangível.
O conjunto de sistemas computacionais utilizados por uma organização recebe o nome de Tecnologia da Informação. A TI refere-se ao lado mais tecnológico de um SI.
Conceitos muitas vezes tratados de forma indistinta.
Information System is an umbrela term for the systems, people and processes designed for create, store, manipulate, distribute and disseminate information.
One of the reasions people may not distinguish between IS and IT is that they assume all information systems are computer-based systems. An information system, however, can be as simple as a pencil and a piece of paper. Separate, the objects are just tools. Used together, they create a systems for recording information.
Although information systems are heavily reliant on computerd and other technology-based tools, the term predates computers and can include non-technological systems.
Tendências em Sistemas de Informação
O principal objetivo dos SI no inicio (anos 50/60) era processar dados
A máquina que mudou o mundo – Contribuições da TI
Fornece novas formas de projetar organizações e novas estruturas organizacionais.
Cria novos relacionamentos entre clientes e fornecedores que se conectam eletronicamente.
Oportunidade de CE.
Eficiência nas indústrias de produção e serviços. Ex: EDI (Intercambio Eletrônica de Dados) que viabiliza o JIT.
Fornece mecanismos através de groupware para coordenar o trabalho e criar uma base de conhecimento organizacional.
Fornece aos países em desenvolvimento oportunidades de competir com as nações industrializadas.
Exemplos de mudanças
Dentro das organizações:
Cria novos procedimentos, fluxos de trabalho, grupos de trabalho.
Estrutura das organizações:
Facilita novos relacionamentos, amplitude de controle aumentado.
Relações Inter organizacionais:
Cria novas relações, parcerias e alianças cliente-fornecedor.
A economia:
Altera a natureza do mercado através do CE, desintermediação, novas formas de comercialização e propagandas, das parcerias e alianças, dos custos, das transações e dos novos modos de governança no relacionamento cliente-fornecedor.
Educação:
Videoconferência, e-mails, reuniões eletrônicas, groupware.
Educação a distância.
Acesso a vasta quantidade de material.
Desenvolvimento Nacional:
Fornece a pequenas empresas presença internacional.
Disponibiliza vasta quantidade de informações.
Oportunidade para melhorar a educação.
Inovação dos negócios e perturbação do Status Quo
Organizações dependem da TI para poderem se adaptar às condições do mercado e ganhar vantagem competitiva.
Essa vantagem competitiva pode ter vida curta (seu concorrente pode fazer a mesma coisa).
Nem toda inovação agrega valor. A agregação do valor depende do alcance de um ou mais dos seguintes objetivos:
Geração de novas fontes de lucro.
Aumento da demanda por produtos e serviços.
Atração de novos clientes.
Abertura de novos mercados.
Sustentação do negócio pelos próximos anos.
Alguns tipos de TI são commodities (coisas básicas que a empresa precisa para...)
Modelos de negócio
Um modelo de negócios é um método de fazer negócios pelo qual a empresa gera receita bruta e lucros para se sustentar.
O modelo mostra como a empresa cria ou agrega valor em termos de produtos ou serviços por ela produzidos.
Exemplos:
Nokia: fabrica e vende celulares e gera lucro por meio dessas vendas modelo simples.
Canal de TV aberta (transmissão gratuita): sua sobrevivência depende de um modelo complexo que envolve fatores como anunciantes e provedores de conteúdo modelo complexo.
Componentes de um modelo de negócios:
Descrição de todos os produtos e séricos que o negocio irá oferecer.
Descrição do processo de negocio necessário para fabricar e entregar os produtos e serviços.
Descrição dos clientes que se beneficiam e do que faz parte do valor do ponto de vista do cliente.
Lista de recursos necessários (disponíveis, a desenvolver ou a adquirir).
Descrição da cadeia de abastecimento da empresa (fornecedores, parceiros de negócios).
Descrição da receita esperada (modelo de receita), custos previstos, fontes de financiamento e rentabilidade esperada (viabilidade financeira)
Os modelos também incluem uma proposição de valor, que é umaanálise dos benefícios encontrados ao se usar um modelo específico (tangível ou intangível), incluindo a proposição de valor do cliente.
SIs estendem a organização e rompem as formas de fazer negócio
A migração em massa de usuários de PCs para dispositivos moveis expandiu os SIs pela organização e tornou a localização em fator irrelevante.
A tecnologia derrubou paredes entre nossa vida pessoal e profissional.
As inovações em TI alteram e perturbam:
As formas como as empresas fazem seus negócios.
O trabalho dos gestores e funcionários.
O desenho dos processos de negócio e
A estrutura dos mercados
1970	2010
Apoio aos processos de negócio e gestão de relacionamento com o consumidor e fornecedor
Processamento de dados e relatórios de rotina
O papel da TI nos dias de hoje
Visão da TI
Entendem e exploram a TI para mudar o modo através do qual suas empresas realizam seus negócios.
Compreendem a TI, mas a utilizam apenas para ampliar as formas existentes de fazer negócios.
Não enxergam a vantagem de investir em TI.
Falar de TI é falar de transformação, estratégia, valor e gerenciamento.
...
Qual o desafio?
Os gestores são: desafiados com decisões a respeito de:
Estratégia
A TI e a estratégia de um modelo de negocio e de uma estratégia que levam em consideração o fato de que a ti é um condutor fundamental de negócios moderno.
Como fazer estratégia e TI...
Aplicações
Qual a necessidade da empresa em termos de soluções? Comprar ou desenvolver?
O papel do conhecimento
Como reunir, armazenar e disseminar o conhecimento?
Comércio Eletrônico
Os benefícios do CE são tão grandes para cliente e produtores, que ele é ou passará a ser um componente da estratégia de todas as formas de negocio?
Gerenciamento de mudanças
Implementar tecnologia implica mudança
Cadeia de valor
Como a TI pode apoiar a gestão da cadeia de valor?
Objetivo: entender esses desafios, estudar essas questões e desenvolver conhecimento que permita lidar com as decisões.
15/08
PEGAR AULA
22/08
Sistema de Banco de Dados
Introdução
Uma enorme quantidade de dados é introduzida diariamente nos sistemas computacionais.
Para onde vão todos esses dados e como são utilizados?
Como auxiliar na execução de trabalhos?
Sistemas de banco de dados e ferramentas de inteligência de negócios podem auxiliar a fazer melhor uso da informação.
Conceitos
Um Banco de Dados é um conjunto organizado de dados.
Os Bancos de Dados armazenam dados da empresa que os aplicativos de negócio criam ou geram, tais como dados sobre vendas, contabilidade e dados de funcionários.
Os dados que entram nos bancos de dados a partir de pontos de vendas online ou outras fontes são armazenados em formado organizado, de modo que possam ser gerenciados e recuperados.
Pode contribuir para o sucesso da organização...
Hierarquia dos dados
A hierarquia dos dados tem inicio com a menor parte do dado utilizado pelo computador (um bit: circuito ligado ou desligado – binário, conjunto de códigos binários que vai representar um dado como a letra A) e progride por meio da hierarquia para um banco de dados.
Campo: é um nome, um número ou uma combinação de caracteres que descreve um aspecto de um objeto de negócio. (é um atributo relacionado a um registro)
Registro: conjunto de dados relacionados, fornece uma descrição mais ampla do objeto ou atividade (conjunto de dados que caracteriza a entidade). Ex: registro de funcionário.
Arquivo: conjunto de registros relacionados.
Além de todos esses níveis de dados, um DB abriga também os relacionamentos entre eles.
Entidade: é construída de classes de pessoas, lugares e coisas (objetos) generalizados, para os quais os dados são coletados, armazenados e mantidos. Ex: funcionários, estoque e consumidores.
É o objeto, para o qual eu tenho as características coletadas desse objeto?
Atributo: característica de uma entidade. Ex: o número do funcionário, sobrenome, primeiro nome, data de admissão e nome do departamento são atributos de um funcionário.
O valor específico de um atributo, o que se chama de item de dado, pode ser encontrado nos campos de registro que descrevem uma entidade.
O FBI possui o “maior banco de dados do mundo em relação as características físicas das pessoas”. Cataloga imagens digitais de rostos, impressões digitais e impressões da palma da mão dos cidadãos e visitantes dos Estados Unidos.
Chave: é o que identifica o registro e é um campo ou um conjunto de campos em um registro. Uma chave primaria é um campo ou um conjunto de campos que identifica o registro de forma única. Ex: CPF, matrícula etc. Ex. de chave secundária: sobrenome (duas pessoas podem ter o mesmo sobrenome, mas não podem ter o mesmo CPF).
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
No passado as aplicações utilizam arquivos específicos abordagem tradicional de gerenciamento de dados, onde arquivos de dados separados são criados e armazenados para cada programa de aplicação.
Abordagem de banco de dados para o gerenciamento de dados: múltiplos programas de aplicação compartilham um grupo de dados relacionados.
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (DBMS – Database Management System): grupo de programas que manipula o banco de dados e fornece interface entre o banco de dados e os usuários e outros programas de aplicação.
Vantagens da abordagem de banco de dados:
Utilização estratégica aperfeiçoada dos dados corporativos: dados disponibilizados para os tomadores de decisão, maior visibilidade aos recursos de dados da organização.
Redução na redundância de dados: o dado é organizado pela DBMS e armazenado em um único lugar (utilização mais eficiente do espaço do sistema de armazenamento).
Melhoria na integridade do dado: arquivos separados não contém copias do mesmo dado (problema anterior, mudanças não se refletiam em todas as cópias dos dados).
Modificação e atualização mais fáceis.
Dados e independência do programa.
Melhor proteção global dos dados: é mais fácil monitorar e controlar o acesso e a utilização de dados localizados centralmente. Também é um ponto de atenção, restringir a utilização dos dados com a construção de perfis de acesso, se não restringir o acesso, todos podem acessar.
Redução de custo: os recursos de HW, SW e da equipe podem ser distribuídos entre muitas aplicações e usuários.
Desvantagens da abordagem de banco de dados:
Complexidade: podem ser difíceis de implantar e operar.
Dificuldade de recuperação quando ocorrer falha.
Com os dados centralizados, se um dado em um arquivo for corrompido, todos os dados naquele arquivo devem ser “ajustados”
Custo elevado: do sistema em si, do administrador, HW, equipe especializada...
Administrador de banco de dados (DBQ – Database Administrator): é um profissional de SI capacitado e treinado que dirige todas as atividades relacionadas ao banco de dados de uma empresa, que inclui a garantia de segurança contra invasores.
Principais funções de dados desempenhadas pelo SGBD são:
Filtragem e estabelecimento de perfil de dados: inspeção dos dados buscando erros, inconsistências, redundâncias e informações incompletas.
Qualidade de dados: correção, padronização e verificação da integridade dos dados.
Sincronização de dados: integração, correspondência ou relação de dados de fontes diferentes.
Enriquecimento de dados: enriquecimento de dados utilizando informações de fontes de dados internas e externas.
Manutenção de dados: verificação e controle da integridade dos dados ao longo do tempo.
Projetando um Banco de Dados
Um Banco de Dados deve:
Armazenar todos os dados relevantes para o negócio;
Oferecer rápido acesso e de fácil alteração;
Refletir os processos do negócio da organização.
Questões a serem consideradas:
Conteúdo: quais dados devem ser coletados e a que custo?
Acesso: quais dados devem ser fornecidos para quais consumidores e quando?
Estrutura lógica: como os dados devem ser organizados para que tenham sentido para o usuário?
Organização física: onde os dados devem ser localizadosfisicamente?
Construção de um Banco de Dados
Projeto Lógico: Modelo abstrato de como os dados devem ser estruturados e arranjados para atender às necessidades de informação de uma organização.
É o planejar, dizer o que se quer com esse banco de dados.
Projeto Físico: Começa do projeto lógico e mantém com ele uma sintonia fina para o desempenho e considerações de custo (tempo de resposta, espaço para armazenamento e custo operacional mais baixo).
É o que precisa ser feito para construir esse banco de dados, levando em conta o custo-benefício.
Modelagem de Dados
Modelo de dados: é um diagrama de entidades e relacionamento usado pelos projetistas para mostrar as relações lógicas entre os dados.
Modelagem de dados empresariais: abrange toda a organização.
Vários modelos auxiliam os gerentes e os projetistas de banco de dados a analisar os dados e as necessidades de informação.
Diagramas entidades-relacionamentos (ER): utilizam símbolos gráficos básicos para mostrar a organização e os relacionamentos entre os dados.
Modelo de Banco de Dados Relacional
Dentre os diferentes modelos de banco de dados (arquivos simples, hierárquicos e modelos em rede), o modelo relacional é o mais popular.
Descreve os dados utilizando um formato padrão tabular, todos os elementos de dados são colocados em tabelas bidimensionais (relações), que são os equivalentes lógicos dos arquivos.
Organizam os dados em linhas em colunas, simplificando o acesso e a manipulação de dados...
Normalmente são de compreensão mais fácil pelos gerentes.
Banco de dados baseados em modelo relacional incluem: Oracle (40% do mercado), IBM (21%) e Microsoft (19%).
No modelo relacional, cada linha (ou registro) de uma tabela representa uma entidade de dados, com as colunas (campos) representando os atributos.
Os valores que podem ser atribuídos aos atributos são denominados domínio.
As manipulações básicas de dados incluem: selecionar, projetar e reunir.
Desde que as tabelas compartilhem pelo menos um atributo comum de dados, as tabelas em um banco relacional de dados podem ser vinculadas.
A vinculação é útil quando existe a necessidade de informação de várias tabelas.
Limpeza dos dados: tem por objetivo garantir que os dados sejam exatos, completos, econômicos, flexíveis, confiáveis, relevantes, simples, oportunos, verificáveis, acessíveis e seguros.
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
Como criar, implantar e atualizar um banco de dados?
As capacidades e os tipos de sistemas de gerenciamento de banco de dados variam consideravelmente.
Arquivos simples: é um programa de banco de dados simples cujos registros não tem relação uns com os outros. Podem classificar tabelas e executar cálculos simples e comparações. Armazenam e manipulam uma única tabela ou arquivo, não utiliza o modelo relacional.
Usuário individual: Access do Microsoft Office.
O banco de dados é projetado para ser utilizado por um único usuário.
Usuários múltiplos: compartilham informações com toda organização por meio de uma rede.
Funções comuns: fornecer a visão do usuário, armazenar fisicamente e recuperar dados em um banco de dados, modificações e manipulações de dados e geração de relatórios.
Nos anos de 1970, pesquisadores do laboratório da IBM, desenvolveram uma linguagem padrão de manipulação de dados denominada Structured Query Language (SQL).
Poderosa linguagem de consulta a DB, adotada em 1968 pelo American National Standards Institute (ANSI) como linguagem padrão de consulta de bancos de dados relacional.
Administração de banco de dados
Os DBMS exigem um DBA habilitado: tem entendimento claro do negócio central da organização, domine a utilização de sistemas de gerenciamento do banco de dados selecionado, e esteja em dia com as tecnologias emergentes e com as novas abordagens de projeto.
Seu papel é: planejar, projetar, criar, operar, garantir, monitorar e manter os bancos de dados.
Geralmente formado em Ciência da Computação.
Trabalha com os usuários para decidir...
Data Base as a Service (DaaS): Sistema de DB de propósito especial
No DaaS, o banco de dados é armazenado nos servidores de um fornecedor de serviço acessado pelo cliente por meio de uma rede.
A administração do DB fica a cargo do fornecedor do serviço.
Empresas que abraçam essa mudança: Google, Microsoft, Intuit...
Ex: a JetBlue utiliza DaaS de Intuit para organizar e gerenciar projetos da TI.
Sistemas de DB de propósito especial incluem:
Morphbank: permite a pesquisadores do mundo todo, atualizar e expandir uma biblioteca de mais 96 mil imagens biológicas.
Itunes.
Selecionando um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
Inicia como analise das necessidades e características do banco de dados.
Características a serem observadas:
Tamanho: o numero de registros ou arquivos no banco de dados.
Custos: custos de aquisição ou aluguel do DB.
Número de usuários simultâneos.
Desempenho: a rapidez do banco de dados para atualizar os registros.
Integração: a capacidade de ser integrado com outras aplicações de banco de dados.
Fornecedor: reputação e estabilidade financeira do fornecedor.
Para muitas empresas, o tamanho do banco de dados sobra a cada 1 ou 2 anos, devido a utilização crescente de mídia digital (imagens, vídeos e áudios).
Google e Microsoft compram centenas de acres de terra para construir enormes centros de dados para suprir as necessidades de armazenamento de dados manual?
A interação do banco de dados
Sistemas de gerenciamento de banco de dados são frequentemente utilizados com outros SW ou com a internet.
Pode funcionar como aplicação front-end (interagindo diretamente com o usuário) ou como back-end (interage com outros programas e aplicações e estes interagem como banco de dados).
Aplicações do banco de dados
As aplicações de banco de dados manipulam o conteúdo de um banco de dados para produzir informações úteis.
Manipulação compreende: busca, filtro, síntese e assimilação dos dados contidos em um banco de dados.
Conectando o DB da empresa à internet
Conectar os bancos de dados à internet é uma das razoes da popularidade da internet (catálogos de produtos, dados de uma conta bancária, contas de cartão de crédito...).
Privacidade x conveniência. Ex: sistema centralizado que armazena todos os registros médicos dos pacientes, disponibilizando-os para os médicos.
Web semântica: permite que as pessoas acessem e manipulem alguns DB tradicionais ao mesmo tempo pela internet.
A web semântica ensina a máquina a interpretar, assimilar e relacionar informações através de palavras-chaves e palavras relacionadas.
Depósito de dados, armazém de dados e mineração de dados
Depósito de dados: é um banco de dados que coleta informações sobre o negócio, que têm origem em muitas fontes na empresa, e que cobrem todos os aspectos dos processos, produtos e clientes da empresa.
Armazena dados históricos que foram extraídos dos sistemas operacionais e de fontes externas de dados. Esses dados operacionais e externos são “limpos” e integrados para criar um novo banco de dados de informações que seja mais apropriado para o negócio.
Projetados especificamente...
Armazém de dados (data warehouse): é um subconjunto do depósito de dados, é um tipo especializado de banco de dados que reúne dados de um banco de dados de transações, para negócios pequenos e médios e para departamentos em empresas maiores...
Os bancos de dados tradicionais são sistemas de processamento de transações online (OLPT) nos quais toda transação precisa ser registrada rapidamente (Ex: transações financeiras como retirar dinheiro de um caixa automático ou fazer débito em conta).
Devido a volatilidade dos bancos de dados (constantemente dados são adicionados, editados, atualizados). Análise é difícil.
Solução: os dados extraídos de determinado banco de dados, transformados e carregados dentro de um data warehouse.
Não são voláteis, permanecem os mesmos até a próxima extração, transformação ou carregamento (ETL) de dados agendados.
Os data warehousesão projetados como sistemas de processamento analítico online (OLAP).
A grande diferença é que os bancos de dados são desenhados e otimizados para armazenar dados, enquanto os data warehouse são desenhados e otimizados para responder a questões de análise essenciais ao negócio.
Arquitetura de um Data Warehouse
Data Marts: versão mais reduzida de baixo custo de um data warehouse. Projetados para uma unidade estratégica de negócios ou para um único departamento.
Depósito de dados, armazém de dados e mineração de dados
Data mining: é uma ferramenta de analise de informações que envolve a descoberta automatizada de padrões e relações em um depósito de dados.
O objetivo é extrair padrões, tendências e regras dos depósitos de dados para avaliar estratégias propostas de negócio, que melhorarão a competitividade, aumentarão os lucros e transformarão os processos de negócios.
Marketing: melhorar a fidelidade do cliente, oportunidades de vendas cruzadas, gerenciamento de campanhas, análise de mercado.
Banco de dados distribuídos
As unidades de processamento estão em diferentes locais e utilizam-se equipamentos de telecomunicação para conecta-las.
Escritórios locais podem criar, gerenciar e utilizar próprios bancos de dados, e as pessoas podem, em outros escritórios, acessar e compartilhar os dados no banco de dados local.
Acesso direto aos dados (frequentemente utilizados) maior eficiência e eficácia.
Integração.
Dificuldade para controlar quem acessa e altera os dados.
O acesso ao dado também pode ser mais lento, pois depende da linha de comunicação.
Banco de dados replicado.
Banco de dados centralizado
05/09
Gerenciamento de Redes
Introdução
No passado, as empresas usavam dois tipos de redes fundamentalmente diferentes:
Redes telefônicas: lidavam com a comunicação por voz. Construídas por companhias telefônicas ao longo do século XX, usando tecnologias de transmissão de voz (HW e SW). Em todo mundo, essas empresas operavam, quase sempre, como monopólios regulamentadores.
Redes de computadores: se ocupavam do trafego de dados. Foram originalmente construídas por empresas de computadores que procuravam transmitir dados entre computadores...
Hoje, existem empresas que oferecem transmissão de dados, acesso à internet, serviço telefônico sem fio e programas de televisão, além do serviço de voz.
Tanto as redes de comunicação de dados, quanto as de voz, também vêm se tornando mais poderosas (rápidas), portáteis (menores e móveis) e baratas.
O que é uma rede de computadores?
Uma rede consiste em dois ou mais computadores conectados.
Componentes de uma rede de computadores simples:
O meio de conexão para interligar os componentes de rede pode ser um fio telefônico, um cabo coaxial ou sinais de rádio, no caso de celulares e redes locais sem fio (Wi-Fi).
NIC (network interface card) embutido na placa mãe dos computadores
O computador servidor é um computador que realiza importantes funções da rede para computadores clientes: mostrar paginas da Web, armazenar os dados e o sistema operacional de rede, controlar a rede...
NOS (network operating system): encaminha e administra comunicações e coordena os recursos de rede. Esse sistema pode residir em todos os computadores da rede ou em um único servidor designado para todas as aplicações. Ex: Microsoft.
...
Redes em grandes empresas (rede corporativa)
Inúmeras filiais, milhares de funcionários...
À medida que uma rede cresce, vai aglutinando centenas de pequenas redes sociais (LANs) que podem ser unidas facilmente em uma estrutura de rede corporativa.
A infraestrutura de rede para uma grande organização consiste em um grande numero de pequenas redes locais conectadas a outras redes locais e as redes corporativas que abrangem toda empresa.
Uma série de servidores potentes é usada para comportar um site corporativo, uma intranet corporativa e um extranet.
Rede separa de telefonia, que lida com a maior parte dos dados de voz.
Estão abandonando suas redes telefônicas tradicionais e usando telefones por internet (VoIP).
Essa infraestrutura usa uma ampla variedade de tecnologias.
Como interagir todos esses canais e redes de comunicação diferentes em um sistema coerente?
À medida que as redes de comunicação passam a ser digitais e baseadas em tecnologia de internet, passa a ser mais fácil integrá-las.
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Principais tecnologias de rede digital:
Computação cliente/servidor
Computação de pacotes
Padrões de comunicação, TCP/IP e conectividade
Redes de comunicação
Tipos de rede (locais, remotas e metropolitanas)
Meios de Transmissão Física (por trançado, cabo coaxial, fibras e redes ópticas, meios de transmissão sem fio, velocidade de transmissão).\
Redes empresariais
Dão suporte a 4 funções ou necessidades básicas:
Mobilidade: acesso seguro e confiável de qualquer lugar em velocidade aceitáveis.
...
Terminologia de rede:
Largura da banda: é a capacidade de uma rede, medida pela velocidade com que os dados são transmitidos. A largura da banda depende do protocolo que é utilizado e de quanto do sinal está disponível para o processamento.
Protocolo: são os padrões ou conjunto de regras que governam como os dispositivos em uma rede trocam informação e como eles precisam funcionar para que “falem uns com os outros. Analogia: regras de transito de um país (dirigir pela direita ou esquerda).
IP é o protocolo de rede ‘mais popular’ do mundo e possui uma arquitetura que torna a convergência possível.
Na preparação para transmissão, dados e documentos são digitalizados em pacotes que, com base no IP, são...
12/09
INCOMPLETA
Internet
A internet é uma rede de computadores e outros dispositivos
Se tornou o sistema de comunicação mais abrangente
É a maior exemplo de redes interconectadas e computação cliente servidor no mundo, conectando centenas de milhares de redes individuais em todo o planeta.
Essa gigantesca rede começou no inicio da década de 1970 como uma rede do departamento de defesa dos EUA para conectar cientistas e professores universitários ao redor do mundo.
A maioria das residências conecta-se à internet por meio de um provedor de serviços de internet (SP), ao qual paga uma assinatura.
SP é uma organização comercial com conexão permanente coma rede de venda...
A conexão através de uma linha telefônica tradicional e um modem (velocidade de 56,6 – quilobits) costumava ser a forma mais comum de conexão ao redor do mundo.
As tecnologias de linha digital de assinante (DSL) também operam por linhas telefônicas preexistentes, transportando voz, dado e vídeo, mas com velocidades que variam de 385 kbps a 9 megabits por segundo.
As conexões de Internet a cabo, proporcionadas por fornecedores de televisão a cabo, usam linhas coaxiais a cabo digitais para prover acesso de alta velocidade a empresas e residências (velocidade de mais de 10 megabits por segundo).
Onde não há serviço DSL e a cabo, é possível acessar a Internet via satélite.
A internet está baseada no pacote de protocolo de rede TCP/IP.
Todos os computadores da internet recebem um único endereço de IP (número de 32 bits representado por 4 série de números que vão de 0 a 255 e são separados por pontos. Ex: 207.46.250.115
Seria impossível para os usuários da internet lembrar a sequencia de 12 números.
DNS (Domain Name System) converte os endereços de IP em nomes de domínio.
O Nome de Domínio é o termo correspondente...
Além da Internet e da Web, intranet, extranets, portais de informação e mecanismos de busca são as maiores infraestruturas de redes de computadores.
Intranet: é uma rede que serve às necessidades de informações internas de uma empresa, utilizando ferramentas da internet. São portais (gateways) que oferecem navegação fácil e barata, além de recursos de busca. Facilita a colaboração entre pares. A...
Extranet: é uma rede privada que pertence à empresa que utiliza tecnologia de IP para compartilhar de forma segura, parte das informações empresariais ou de operações com fornecedores, vendedores, parceiros,clientes ou outras empresas.
É uma rede que conecta duas ou mais empresas de forma que possam compartilhar informação de modo seguro. Em alguns casos, uma extranet é uma extensão da intranet da empresa que foi designada para se conectar ao cliente ou a um parceiro comercial para comercio B2B.
Normalmente possuem um servidor central que armazena dados, documentos e aplicações.
Para proteger a privacidade da informação que estão sendo transmitidas, as extranets precisam de linhas comunicação seguras, tecnologia de criptografia e controle de acesso e de autenticação.
WWW
A World Wide Web é mais conhecido serviço de internet
Trata-se de um sistema com padrões universalmente aceitos para armazenar, recuperar, formatar...
Web 2.0
Refere-se a segunda geração de serviços interativos da Web, onde os sites atuais não contêm apenas conteúdo estático.
A Web passa a ser uma fonte de dados e serviços que podem ser combinados para criar as aplicações que os usuários precisam
Permitem que pessoas colaborem, compartilhem informações e criem novos serviços e conteúdos on-line (compartilhar foto, postar um vídeo no YouTube...)
A características o definem:
Interatividade
Controle do usuário em tempo real
Participação social (compartilhamento)
Conteúdo criado pelo usuário
Web 3.0
Cerca de 100 milhões de norte-americanos informam 500 milhões de termos para pesquisa nas máquinas de busca. Quantas dessas consultas retornam resultados úteis?
Menos da metade...
Google, Yahoo, Amazon, Microsoft estão tentando aumentar as chances de as pessoas obterem respostas úteis com as pesquisas realizadas.
Tarefa difícil dadas as mais de 50 bilhões de paginas indexadas na Web.
Se a Web 1.0 resolveu o processo de obtenção do acesso à informação, a Web 2.0 solucionou o problema de compartilhamento de informação com outras pessoas e a questão da construção de novas experiências, a Web 3.0 é a promessa de que todas essas informações digitais, todos esses contatos podem ser entrelaçados em uma única experiência significativa.
Web 3.0 = Web semântica.
Dar significado a sua pesquisa, entender o que você está pesquisando e que resultados espera encontrar.
Comércio Eletrônico
E-Business
Negócios eletrônicos (e-business) são aqueles que usam a internet e redes como canais para atingir seus clientes, seus parceiros na cadeia de suprimentos...
No início da era Web, os comerciantes corriam para construir sites de empresas para cliente (B2C).
As unidades de negócio on-line eram independentes e separadas de seus canais tradicionais.
Por volta de 2000, os gestores reconheceram que os princípios financeiros e conceitos de marketing se aplicavam também ao comercio eletrônico.
Atualmente, as empresas possuem múltiplos canais, que integram os canais on-line e off-line para obter o maior alcance e efetividade possíveis.
Estrutura básica do e-business
Base da pirâmide
E-ERP: camada constituída pelos sistemas de informação gerenciais...
Classificação do e-business
Tipos básicos de transações de e-business:
B2C (business to consumer)
Transações caracterizadas pela compra de produtos a partir de lojas virtuais (os fornecedores são empresas e os compradores são indivíduos). Compras de livros e CDs são exemplos tradicionais.
B2B (business to business)
É caracterizada por transações efetuadas diretamente entre empresas (tanto o fornecedor quanto o comprador são empresas). Um exemplo seria o disparo de um pedido de compra diretamente no fornecedor, feito pela empresa cliente. Responde por mais de 85% com comércio eletrônico.
B2B2C (business to business to consumer)
Consiste em ter um atacadista que vende para o distribuidor, que vende para o consumidor final, através de meio digital.
C2B (consumer to business)
Os consumers demonstram uma necessidade específica por um produto ou serviço e os fornecedores competem para fornecer esse produto ou serviço aos consumidores. Ex: mercado livre.
G2C (governo para cidadão)
Uma entidade governamental fornece serviços aos seus cidadãos via tecnologia de comércio eletrônico. Ex: Detran, emissão de passaporte, etc.
M-commerce
Caracterizado por negócios eletrônicos gerados a partir de dispositivos móveis, como o telefone celular. Ingressos para filmes, entradas para teatro já estão disponíveis. Vídeos, papéis de parede e outras formas de entretenimento também são vendidos para estes aparelhos.
E-learning
É a utilização do ciberespaço para ampliação do conhecimento ou a realização de treinamento formais virtuais. Têm sido uma área em expansão no Brasil. Ex: ensino a distância.
E-government
O governo, enquanto entidade compra produtos e serviços eletronicamente.
É mais genérico, abrange tanto o G2C como G2B, é a transação que se dá com o governo.
E-Business
E-business pode ser considerado uma definição mais ampla do comércio eletrônico...
E-Commerce
Os fundamentos do e-commerce estão baseados em segurança, criptografia, moedas e pagamentos eletrônicos.
Ele ainda envolve pesquisa, desenvolvimento, marketing, propaganda, negociação, vendas e suporte.
19/09
A infraestrutura logística e de telecomunicações no Brasil
A expansão do e-commerce em qualquer país depende, naturalmente, da infraestrutura disponível
Enquanto a oferta de energia se mostra uma variável menos critica, logística e telecomunicações surgem como cruciais para o bom desenvolvimento da atividade
No Brasil, ainda operando no limite da capacidade e apresentando falhas episódicas, os prestadores de serviços logísticos tem levado aos lares dos consumidores brasileiros um volume de itens que se expande exponencialmente
A vitalidade do e-commerce depende da cobertura geográfica/populacional dos serviços de telefonia e internet, assim como de sua constante atualização tecnológica, dado que, à medida que se diversificam ou se sofisticam, os serviços oferecidos na rede demandam conexões de melhor qualidade
Mudanças nos hábitos dos consumidores
À medida que a população percebe a conveniência e as vantagens econômicas de efetuar compras pela internet, se informa sobre seus direitos, entende os instrumentos e sinalizam a segurança...
Mobilidade e mídias sociais
O m-commerce (mobile commerce) é a modalidade de comercio eletrônico feito por dispositivos moveis, como smartphones e tablets
Embora pareça mero detalhe conceitual, o fato de as transações serem efetuadas por dispositivos “não fixos” tem importância...
...
M-commerce movimentou equivalente a um quinto do e-commerce em 2013
Espera-se que essa proporção dobre ate o ano de 2016
Se os bons prognósticos para o setor se confirmarem, em 2018 o m-commerce deverá movimentar valores próximos aos registrados pelo e-commerce no ano de 2013.
O social commerce
Com o advento das mídias sociais, diversas empresas de e-commerce têm percebido a oportunidade de divulgar suas marcas ou de ampliar suas vendas por meio de uma nova forma de comercialização conhecida por social commerce ou s-commerce
Essa modalidade de comércio eletrônico consiste na venda de produtos e serviços diretamente em mídias sociais, como o Facebook, o Twitter, o Google, o LinkedIn e o Pinterest
Neste tipo de comércio, o cliente pode realizar todas as etapas do processo de compra, que compreende a busca de produtos, a escolha, o pagamento e a avaliação do ambiente em uma rede social
Vale destacar que as mídias sociais podem beneficiar sobremaneira os pequenos empreendedores (porque é barato)
Por permitir que empresas de qualquer porte tornem suas marcas mais conhecidas, de certa forma elas reduzem barreiras ao marketing e viabilizam muitos negócios
No caso do Facebook, uma pequena empresa pode abrir gratuitamente e de maneira...
As mídias sociais facilitam também o acesso dos pequenos empresários ao universo do e-commerce
Por meio de alguns aplicativos existentes no mercado, é possível montar rapidamente uma loja no Facebook, por exemplo
Em geral, o uso dessas ferramentas está sujeito ao pagamento de alguma comissão sobre o valor das vendas, mas tem a vantagemde dispensar, para o empresário, o conhecimento de linguagem de programação ou a contratação de especialistas em TI para a construção e manutenção do aplicativo?
Comercializar por meio de mídias sociais também pode veneficiar empresas maiores, sobretudo em função do marketing que oferece
De acordo com um estudo publicado em maio de 2014 pela agencia norte-americana comScore, os brasileiros ficam, em média, 29,7 horas por mês conectados à internet em seus computadores – sete pontos a mais que a média mundial
Serviços de suporte ao CE
A implementação de CE requer serviços de suporte (ex: pagamento e atendimento de pedidos)
(figura página 176)
Infraestrutura eletrônica: consultores de tecnologia, desenvolvedores de sistema, integradores, hospedagem, segurança, tecnologia sem fios e redes
Processo eletrônico: pagamento e logística
Mercados eletrônicos: marketing e publicidade
Pesquisa de mercado para CE:
Obter informação e conhecimento que descrevam as relações entre consumidores, produtos, métodos e profissionais de marketing
Na web, o objetivo é transformar visitantes em compradores
Publicidade online:
Problema com mala direta: os anunciantes sabem muito pouco sobre quem recebe a propaganda
A internet introduziu o conceito de marketing interativo, onde profissionais de marketing e anunciantes interagem diretamente com os consumidores
Estratégias de publicidade online:
Marketing afiliado e publicidade: baseada na divulgação de produtos e serviços por terceiros em troca de uma comissão específica
Marketing viral: é o marketing boca-a-boca. A promoção do produto pode ocorrer via tweets, textos, entre outros meios. Embora venha sendo utilizada há muito tempo, com a internet, esse tipo de abordagem ganhou muito mais velocidade e alcance
Personalização de anúncios: consiste em filtrar informações irrelevantes, dando ao cliente anúncios customizados através do núcleo de marketing eletrônico, que é um banco de dados de clientes, que inclui o registro de dados e informações coletadas em visitas ao site.
Comunidades eletrônicas: cidadãos, audiências e parceiros de negócio
Serviços eletrônicos: gestão de relacionamento com o cliente, gestão de relacionamento com parceiros e serviços de diretório
Conteúdo eletrônico: fornecido por provedores de conteúdo
Pagamento eletrônicos
Pagar por produtos e serviços na internet
Em muitos casos, os sistemas de pagamento tradicionais não são eficientes para o comércio eletrônico, especialmente para o tipo B2B.
(tabela página 178)
Cartões de crédito eletrônico
Quando você compra um livro na Amazon, as informações do seu cartão de crédito e a quantidade de compras são encriptadas em seu navegador, assim a informação está segura durante a transmissão via internet
As informações só são descriptografadas na câmara de compensação para verificação e autorização
Automated Clearing House (CCI – Câmara de Compensação Informática) é um tipo de rede eletrônica de transferência de fundos utilizada nos Estados Unidos. Tal como o SWIFT na Europa, a ACH fornece uma compensação interbancária das transações de crédito e débito...
Segurança nos pagamentos eletrônicos
Requisitos de segurança para conduzir o comércio eletrônico:
Autenticação: o comprador, o vendedor e as instituições pagadoras devem ser assegurados da identidade das partes com que eles estão negociando
Integridade: é necessário assegurar-se de que os dados e as informações transmitidas no e-commerce, como pedidos, respostas e consultas e autorizações de pagamento, não são acidental ou maliciosamente modificadas ou destruídas durante a transmissão
Não repúdio: comerciantes precisam de proteção contra a negociação não justificada da realização de um pedido. Por outro lado, os clientes precisam de proteções contra a negação não justificada de pagamentos feitos aos comerciantes
Privacidade: muitos clientes querem que suas identidades sejam mantidas seguras
Segurança: (incluindo segurança contra criminosos que se passam por vendedores)
Atendimento a pedidos
Toda vez que a empresa vende um produto e este deve ser entregue fisicamente, várias atividades são envolvidas no atendimento ao pedido.
Tanto empresas online como empresas físicas com frequência tem dificuldades na sua cadeia de suprimentos B2C
Terceirização de entrega e empacotamento
Inclui não apenas o fornecimento dentro do prazo daquilo que os clientes compraram, mas também o fornecimento de todos os serviços de atendimento ao cliente relacionados.
Os processos de atendimento de pedidos podem variar dependendo do produto e do vendedor, de a atividade é B2B ou B2C, se a entrega é de produtos ou serviços, se os produtos são pequenos ou grandes, etc.
Sistemas de planejamento e controle operacionais
Introdução
...
Características chaves de um SPT
Grandes volumes de dados são processados
A maiores das fontes de dados são internas e a saída é direcionada principalmente para usuários internos e parceiros comerciais.
Os dados são processados regularmente, de hora em hora, diariamente, semanalmente, a cada duas semanas e assim por diante
O processamento é feito em alta velocidade por causa do grande volume de dados
Dados atuais ou antigos são monitorados e coletados
Os dados de entrada e de saída são estruturados. Como os dados processados são relativamente estáveis, eles são formatados de modo padrão
Existe um alto nível de dados brutos detalhados
A complexidade de computação é baixa, como cálculos matemáticos e estatísticos básicos
A acurácia, integridade e segurança dos dados são fundamentais. A privacidade de dados pessoais esta fortemente relacionada aos SPTs
Alta confiabilidade é requerida...
...
Projeto tradicional x Projeto funcional
Tradicionalmente os SIs funcionais eram projetados dentro de cada área funcional para dar apoio e aumentar sua efetividade e eficácia (projetos tradicionais)
Determinados processos de negocio envolvem atividades que são realizadas em diversas áreas funcionais
Projetos funcionais buscam integrar departamentos funcionais por meio de SIs que facilitem a comunicação, a coordenação e o controle
Qualidade dos dados
Segurança dos dados: os dados precisam ser protegidos para que não sejam corrompidos de forma não intencional, modificados sem autorização, rotulados ou destruídos por catástrofes naturais, como incêndios
Acurácia dos dados: todos os esforços são necessários para garantir que os dados sejam precisos e estejam em formato padrão
Integridade dos dados: a confiabilidade geral dos dados deve ser garantida. Em sistemas em tempo real, é feito o teste ACID (Atomicidade, consistência, isolamento e durabilidade)
Atomicidade: trata a questão da transação efetuada ter reflexo nos dados apenas se efetuada com sucesso. Com base neste assunto, qualquer reflexo no banco deve surgir após a conclusão de uma transação sem erros. Caso a transação tenha sido efetuada com sucesso, o valor será alterado/incluso na base de uma forma correta. Caso ocorra algum erro e a mesma tenha sido abortada, a base não deve receber esta alteração pela metade
Consistência: como o próprio nome já diz, este garante que o processo de transação respeite todas as normas pré-estabelecidas na integridade dos dados, como o relacionamento entre chaves, afim de que não ocorra nenhuma divergência no momento da transação
Isolamento: uma das propriedades mais interessantes, o isolamento é uma garantia do dado verídico, ou seja, ele garante que uma transação sendo executada agora, não seja sobreposta por outras no mesmo campo. Ex: suponha que você opera uma base de vendas, e que esta realizando a alteração do valor de um campo, e ao mesmo tempo outro usuário esta consultando esse valor. O isolamento garante que a consulta só ira retornar o valor do campo após a atualização do mesmo for concluída, uma vez que a atualização teve inicio antes da consulta
Durabilidade: garante a integridade do dado já inserido na base. Evita que os dados já salvos sejam corrompidos ou alterados em alguma ação através de espelhos...Subsistemas ou módulos
Sistemas funcionais são compostos por subsistemas (módulos), que dão suporte a atividades especificas desempenhadas na área funcional
Exemplos:
Manufatura e produção: aquisição, controle de qualidade, agendamento, envio e recepção
Contabilidade: contas a receber, contas a pagar, livro razão, orçamento
Finanças: gestão monetária, gestão de ativos, gestão de crédito, relatórios
Vendas e marketing: acompanhamento de pedidos, preços, comissões de venda, pesquisa de mercado
RH: folha de pagamento, benefícios de funcionários, treinamento, compensação, relações com funcionários, alocação de pessoa, desempenho
As operações fundamentais recebem apoio de SPTs que monitoram, coletam, armazenam, processam e disseminam informação para todas as transações
Cada transação desencadeia transações adicionais...
Funcionamento SPT
Dispositivos de entrada
Processamento online (OLPT – online transaction processing) ou em lote (ex: folha de pagamento)
OLPT + tecnologia Web = VMI (vendor-manged inventory)
Sistemas de manufatura e produção
GPO (POM – Production and Operation Management)
Difere, em termos de processos, consideravelmente entre organizações
Processos suportados pela TI:
Gestão interna de logística através do uso de robôs
Pacotes comerciais de SW para automatizar a aplicação de modelos de gestão de estoque
Implantação do JIT através do SI
A gestão de projetos é aprimorada por ferramentas computadorizadas de gestão de projetos (PERT e CPM)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Heloísa Câmara Bastos
(heloisacbastos@gmail.com)
RECIFE – PE
2017
1. INTRODUÇÃO
O relatório tem como objetivo descrever as atividades e rotinas exercidas pela aluna Heloísa Câmara Bastos durante o período de estágio na empresa do ramo alimentício BRF (Brasil Foods S.A.) O estágio foi desenvolvido na unidade administrativa da empresa, localizado no bairro de Boa Viagem, na Avenida Fernando Simões Barbosa, 266. Começou no dia 15 de março de 2017 e tem como data prevista de término 15 de agosto de 2017, com jornada de trabalho das 7h da manhã às 13h da tarde, 5 dias por semana, completando 30h semanais. 
O objetivo do estágio, conforme descrito no plano de atividades de estágio, é “obter conhecimentos práticos e experiência com a aplicação das atividades relacionadas a gestão de preço, demanda e controle de estoques; aperfeiçoar habilidades de relacionamento interpessoais no ambiente de trabalho e adquirir experiência em projetos conceituais, básicos e executivos no âmbito de engenharia de produção”. O estágio foi desenvolvido na área de Pricing/Estratégia comercial, supervisionado pelo administrador e coordenador da área Mônaco Marlon Felix de Araújo e orientado pelo professor Rodrigo Ferreira.
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
2.1 Brasil Foods S.A. – BRF
A BRf é uma das maiores companhias de alimentos do planeta, criada a partir da associação entre as marcas Sadia e Perdigão, duas gigantes do mercado alimentício, em 2009. A empresa começou a partir do estabelecimento de um pequeno negócio, no ano de 1934, no estado de Santa Catarina, cujo crescimento deu origem ao complexo agroindustrial Perdigão. Em 1947, a marca Sadia nasceu no município de Concórdia, e logo ganhou uma filial em São Paulo (SP). Hoje, a BRF possui mais de 30 marcas em seu portfólio, entre elas, Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica, Bocatti e Confidence. Seus produtos são comercializados em mais de 150 países, com 54 fábricas em sete países: Argentina, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Holanda, Malásia, Reino Unido e Tailândia. Seus produtos são produzidos localmente para atender e satisfazer todos os públicos.
A empresa tem um modelo de negócios “glocal”, que agrega simultaneamente o movimento de globalização e a valorização das características de cada região onde a BRF atua. No Brasil, possui a operação com valor fundamental na execução da sua estratégia. É a maior empresa de produção de proteína animal e maior exportadora de aves, com um portfólio de mais de 800 produtos.
A cultura da empresa é expressada pelo “Viva BRF”, um conjunto de ações, valores e atributos que exerce influência nos mercados de atuação, nas relações entre gestores e equipes, parcerias entre áreas e motivação do dia a dia. O Viva BRF é uma filosofia, que proporciona aos colaboradores a responsabilidade de expandir e transformar a empresa de acordo com as particularidades regionais e culturais. A empresa acredita em agregar as diferenças para fortalecer as relações e colocar os colaboradores, em todas as unidades, na mesma página. As pessoas são o maior valor da empresa, por isso são incentivadas a adotar uma postura cada vez mais ativa e espontânea, valorizando a meritocracia: “quem sem esforça mais e traz mais resultados, merece ser recompensado”.
2.2 Pricing / Estratégia comercial
A área de Pricing é responsável pela gestão de preço, viabilizando a inteligência do negócio para trazer rentabilidade para a empresa com estratégias de preço por canal/segmento. Da mesma forma, vincular a estratégia de “preço ótimo” a fim de alavancar o Market Share das categorias foco e proporcionar condições e ferramentas gerenciais que otimize a rotina do time de vendas no campo, para crescer nos resultados e alcançar as suas metas, através de indicadores como itens por cliente, positivação, aderência, estratégia multimarcas, etc.
Para uma empresa operar de maneira eficiente, todas as áreas devem estar inter-relacionadas e voltadas para o mesmo objetivo. O Pricing é uma área fundamental nesta questão, pois está ligado com diversos outros setores da empresa, servindo como ponte de comunicação entre o time de campo e o time de apoio. Antes de validar as condições de preço, é preciso alinhar com a área de logística a respeito do abastecimento e cenário de estoques do mês, para garantir que os principais produtos das ações não estarão em falta ou estão em quantidade suficiente para suprir a demanda do time comercial. 
Da mesma forma, o Pricing atua nas negociações de ponta, trabalhando junto do time de trade marketing para assegurar que o preço de ponta (que será oferecido ao cliente final – consumidores), está dentro da política da empresa. O trabalho realizado para garantir o preço de ponta começa a partir do preço oferecido aos seus consumidores diretos, estabelecimentos que compram direto da BRF. O preço deve estar de acordo com o preço de ponta desejado, e o ultimo deve ser um ponto importante na hora de realizar a negociação com os consumidores – negociar, além do preço e do volume, o preço de ponta que será oferecido pelos estabelecimentos consumidores.
Por fim, uma das muitas tarefas do Pricing é cuidar dos produtos que estão com shelf avançado, mais próximos da data de vencimento (comumente chamados de “FIFO” na organização), que são comercializados em condições diferenciadas devido a seu vencimento próximo. É de extrema importância gerenciar esses produtos para evitar perdas, como incineração de produtos vencidos.
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
No caso do estágio abordado neste relatório, a aluna ficou encarregada principalmente da gestão dos produtos próximos ao vencimento, trabalhando para evitar ao máximo a perda desses produtos, capturar o máximo de preço possível, e investigar as melhores estratégias para acompanhar a evolução dos estoques desses produtos. Além disso, também era encarregada de realizar o acompanhamento das ações de preço, para avaliar a eficácia dessas ações para uma possível alteração, caso necessário.
3.1 Atividades de rotina
As principais atividades de rotina consistem em alimentar relatórios e divulgar o FIFO para o time de vendas, apresentando o que tem em estoque e as condições que estão liberadas para cada produto. É importante deixar claro para o time comercial quais são os produtos de maiores riscos (que possuem venda mais difícil ou volume muito acima do que se espera vender)para tentar alavancar as vendas desses produtos. Existem diferentes tipos de relatórios que são atualizados, uns voltados para a visualização do FIFO para o time comercial, outro para a gestão do FIFO pelo time do Pricing, todos são atualizados diariamente.
Além da gestão do FIFO, duas vezes na semana são realizadas outras atividades envolvendo acompanhamento das ações diversas, uma delas envolve o acompanhamento da evolução das condições dadas ao time de vendas, se essas condições estão sendo utilizadas, estão sendo eficientes na sua função e se estão trazendo resultado de uma forma geral. Outra atividade envolve o acompanhamento da utilização de outra ferramenta disponível para o time, o DMX, que será explicado mais adiante em detalhe, para analisar se o time faz bom proveito da ferramenta e se não, o porquê não o faz.
3.2 Gestão do FIFO
A gestão do FIFO pode ser resumida de maneira geral em dois aspectos: análise do impacto e análise das vendas. Para calcular o impacto, calcula-se quanto a companhia “deixaria de ganhar” se vendesse o produto com um desconto “x”. Como no FIFO trabalha-se com descontos que podem ir de 10% a 90%, dependendo da criticidade do produto (levando em conta fatores como volume em estoque, propostas de clientes, data de validade e venda média), o impacto é calculado a partir da relação entre o volume em estoque e o desconto dado no produto. A análise das vendas nada mais é do que acompanhar o ritmo de saída do produto, num horizonte de 7 dias, e comparar com a venda média ideal para “zerar” o estoque antes do produto entrar num shelf mais avançado (mais perto da data de vencimento). Se a venda média for maior que a venda média ideal, não há necessidade de ações extras, pois todo o volume em estoque será vendido ao preço que está.
Todos os dias o time de vendas encaminha propostas de clientes para os produtos que estão no FIFO. Cabe ao estagiário analisar a viabilidade das propostas e, muitas vezes, enviar contrapropostas para tentar diminuir o impacto e capturar um pouco do preço. A estratégia por trás da análise das solicitações é a gestão do risco, tentar diminuir ao máximo os descontos solicitados e ao mesmo tempo não permitir a incineração do produto. Muitas vezes é uma análise do risco de vender o produto a um preço menor e simplesmente não conseguir vender futuramente com o mesmo preço, tendo que solicitar descontos cada vez maiores, caso a proposta seja recusada.
3.2 Acompanhamento das ações
O acompanhamento das ações baseia-se em analisar o andamento das ações mensais realizadas pelo time de Pricing para o time de vendas. A depender do objetivo da ação, pode-se medir quanto de volume foi movimentado com aquela ação (se o objetivo da ação for alavancar volume, por exemplo), quantos clientes foram movimentados com tal ação, quantos clientes foram movimentados por produtos de pouca capilaridade (quando o objetivo da ação é vender/movimentar diferentes tipos de produtos), etc.
O relatório de acompanhamento informa medidas comparativas com meses anteriores, quanto se deseja atingir no mês atual (meta), qual o desafio da ação (quanto se deseja alcançar com a ação analisada), quanto foi realizado com aquela ação e se o objetivo foi atingido. Desta forma, é possível analisar se ação foi efetiva (gerou resultado no número geral) e se a ação foi útil, ou seja, se o objetivo foi alcançado com a colaboração da ação ou se a ação não contribuiu para o alcance do objetivo.
3.3 DMX
O DMX é uma ferramenta utilizada na empresa que funciona da seguinte maneira: a cada venda com um preço maior do que o estabelecido pela política da empresa, o vendedor adquiri uma espécie de saldo, que pode utilizar em outras vendas. Dessa forma, o vendedor é incentivado a vender a um preço maior para obter um saldo para investir em outros clientes, que possam apresentar uma maior dificuldade de negociação. É uma ferramenta para aumentar o poder de barganha do vendedor. 
Assim, uma das tarefas rotineiras do estágio em questão é acompanhar a eficiência dessa ferramenta ao longo do mês, se está gerando saldo suficiente e se esse saldo esta sendo utilizando em sua totalidade. Caso isso não ocorra, entender o motivo para tentar otimizar e evitar que a empresa invista desnecessariamente em ações que poderiam ser compensadas pelo uso adequado do DMX.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Heloísa Câmara Bastos
(heloisacbastos@gmail.com)
RECIFE – PE
2017
1. INTRODUÇÃO
O relatório tem como objetivo descrever as atividades e rotinas exercidas pela aluna Heloísa Câmara Bastos durante o período de estágio na empresa do ramo alimentício BRF (Brasil Foods S.A.) O estágio foi desenvolvido na unidade administrativa da empresa, localizado no bairro de Boa Viagem, na Avenida Fernando Simões Barbosa, 266. Começou no dia 15 de março de 2017 e tem como data prevista de término 15 de agosto de 2017, com jornada de trabalho das 7h da manhã às 13h da tarde, 5 dias por semana, completando 30h semanais. 
O objetivo do estágio, conforme descrito no plano de atividades de estágio, é “obter conhecimentos práticos e experiência com a aplicação das atividades relacionadas a gestão de preço, demanda e controle de estoques; aperfeiçoar habilidades de relacionamento interpessoais no ambiente de trabalho e adquirir experiência em projetos conceituais, básicos e executivos no âmbito de engenharia de produção”. O estágio foi desenvolvido na área de Pricing/Estratégia comercial, supervisionado pelo administrador e coordenador da área Mônaco Marlon Felix de Araújo e orientado pelo professor Rodrigo Ferreira.
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
2.1 Brasil Foods S.A. – BRF
A BRf é uma das maiores companhias de alimentos do planeta, criada a partir da associação entre as marcas Sadia e Perdigão, duas gigantes do mercado alimentício, em 2009. A empresa começou a partir do estabelecimento de um pequeno negócio, no ano de 1934, no estado de Santa Catarina, cujo crescimento deu origem ao complexo agroindustrial Perdigão. Em 1947, a marca Sadia nasceu no município de Concórdia, e logo ganhou uma filial em São Paulo (SP). Hoje, a BRF possui mais de 30 marcas em seu portfólio, entre elas, Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica, Bocatti e Confidence. Seus produtos são comercializados em mais de 150 países, com 54 fábricas em sete países: Argentina, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Holanda, Malásia, Reino Unido e Tailândia. Seus produtos são produzidos localmente para atender e satisfazer todos os públicos.
A empresa tem um modelo de negócios “glocal”, que agrega simultaneamente o movimento de globalização e a valorização das características de cada região onde a BRF atua. No Brasil, possui a operação com valor fundamental na execução da sua estratégia. É a maior empresa de produção de proteína animal e maior exportadora de aves, com um portfólio de mais de 800 produtos.
A cultura da empresa é expressada pelo “Viva BRF”, um conjunto de ações, valores e atributos que exerce influência nos mercados de atuação, nas relações entre gestores e equipes, parcerias entre áreas e motivação do dia a dia. O Viva BRF é uma filosofia, que proporciona aos colaboradores a responsabilidade de expandir e transformar a empresa de acordo com as particularidades regionais e culturais. A empresa acredita em agregar as diferenças para fortalecer as relações e colocar os colaboradores, em todas as unidades, na mesma página. As pessoas são o maior valor da empresa, por isso são incentivadas a adotar uma postura cada vez mais ativa e espontânea, valorizando a meritocracia: “quem sem esforça mais e traz mais resultados, merece ser recompensado”.
2.2 Pricing / Estratégia comercial
A área de Pricing é responsável pela gestão de preço, viabilizando a inteligência do negócio para trazer rentabilidade para a empresa com estratégias de preço por canal/segmento. Da mesma forma, vincular a estratégiade “preço ótimo” a fim de alavancar o Market Share das categorias foco e proporcionar condições e ferramentas gerenciais que otimize a rotina do time de vendas no campo, para crescer nos resultados e alcançar as suas metas, através de indicadores como itens por cliente, positivação, aderência, estratégia multimarcas, etc.
Para uma empresa operar de maneira eficiente, todas as áreas devem estar inter-relacionadas e voltadas para o mesmo objetivo. O Pricing é uma área fundamental nesta questão, pois está ligado com diversos outros setores da empresa, servindo como ponte de comunicação entre o time de campo e o time de apoio. Antes de validar as condições de preço, é preciso alinhar com a área de logística a respeito do abastecimento e cenário de estoques do mês, para garantir que os principais produtos das ações não estarão em falta ou estão em quantidade suficiente para suprir a demanda do time comercial. 
Da mesma forma, o Pricing atua nas negociações de ponta, trabalhando junto do time de trade marketing para assegurar que o preço de ponta (que será oferecido ao cliente final – consumidores), está dentro da política da empresa. O trabalho realizado para garantir o preço de ponta começa a partir do preço oferecido aos seus consumidores diretos, estabelecimentos que compram direto da BRF. O preço deve estar de acordo com o preço de ponta desejado, e o ultimo deve ser um ponto importante na hora de realizar a negociação com os consumidores – negociar, além do preço e do volume, o preço de ponta que será oferecido pelos estabelecimentos consumidores.
Por fim, uma das muitas tarefas do Pricing é cuidar dos produtos que estão com shelf avançado, mais próximos da data de vencimento (comumente chamados de “FIFO” na organização), que são comercializados em condições diferenciadas devido a seu vencimento próximo. É de extrema importância gerenciar esses produtos para evitar perdas, como incineração de produtos vencidos.
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
No caso do estágio abordado neste relatório, a aluna ficou encarregada principalmente da gestão dos produtos próximos ao vencimento, trabalhando para evitar ao máximo a perda desses produtos, capturar o máximo de preço possível, e investigar as melhores estratégias para acompanhar a evolução dos estoques desses produtos. Além disso, também era encarregada de realizar o acompanhamento das ações de preço, para avaliar a eficácia dessas ações para uma possível alteração, caso necessário.
3.1 Atividades de rotina
As principais atividades de rotina consistem em alimentar relatórios e divulgar o FIFO para o time de vendas, apresentando o que tem em estoque e as condições que estão liberadas para cada produto. É importante deixar claro para o time comercial quais são os produtos de maiores riscos (que possuem venda mais difícil ou volume muito acima do que se espera vender) para tentar alavancar as vendas desses produtos. Existem diferentes tipos de relatórios que são atualizados, uns voltados para a visualização do FIFO para o time comercial, outro para a gestão do FIFO pelo time do Pricing, todos são atualizados diariamente.
Além da gestão do FIFO, duas vezes na semana são realizadas outras atividades envolvendo acompanhamento das ações diversas, uma delas envolve o acompanhamento da evolução das condições dadas ao time de vendas, se essas condições estão sendo utilizadas, estão sendo eficientes na sua função e se estão trazendo resultado de uma forma geral. Outra atividade envolve o acompanhamento da utilização de outra ferramenta disponível para o time, o DMX, que será explicado mais adiante em detalhe, para analisar se o time faz bom proveito da ferramenta e se não, o porquê não o faz.
3.2 Gestão do FIFO
A gestão do FIFO pode ser resumida de maneira geral em dois aspectos: análise do impacto e análise das vendas. Para calcular o impacto, calcula-se quanto a companhia “deixaria de ganhar” se vendesse o produto com um desconto “x”. Como no FIFO trabalha-se com descontos que podem ir de 10% a 90%, dependendo da criticidade do produto (levando em conta fatores como volume em estoque, propostas de clientes, data de validade e venda média), o impacto é calculado a partir da relação entre o volume em estoque e o desconto dado no produto. A análise das vendas nada mais é do que acompanhar o ritmo de saída do produto, num horizonte de 7 dias, e comparar com a venda média ideal para “zerar” o estoque antes do produto entrar num shelf mais avançado (mais perto da data de vencimento). Se a venda média for maior que a venda média ideal, não há necessidade de ações extras, pois todo o volume em estoque será vendido ao preço que está.
Todos os dias o time de vendas encaminha propostas de clientes para os produtos que estão no FIFO. Cabe ao estagiário analisar a viabilidade das propostas e, muitas vezes, enviar contrapropostas para tentar diminuir o impacto e capturar um pouco do preço. A estratégia por trás da análise das solicitações é a gestão do risco, tentar diminuir ao máximo os descontos solicitados e ao mesmo tempo não permitir a incineração do produto. Muitas vezes é uma análise do risco de vender o produto a um preço menor e simplesmente não conseguir vender futuramente com o mesmo preço, tendo que solicitar descontos cada vez maiores, caso a proposta seja recusada.
3.2 Acompanhamento das ações
O acompanhamento das ações baseia-se em analisar o andamento das ações mensais realizadas pelo time de Pricing para o time de vendas. A depender do objetivo da ação, pode-se medir quanto de volume foi movimentado com aquela ação (se o objetivo da ação for alavancar volume, por exemplo), quantos clientes foram movimentados com tal ação, quantos clientes foram movimentados por produtos de pouca capilaridade (quando o objetivo da ação é vender/movimentar diferentes tipos de produtos), etc.
O relatório de acompanhamento informa medidas comparativas com meses anteriores, quanto se deseja atingir no mês atual (meta), qual o desafio da ação (quanto se deseja alcançar com a ação analisada), quanto foi realizado com aquela ação e se o objetivo foi atingido. Desta forma, é possível analisar se ação foi efetiva (gerou resultado no número geral) e se a ação foi útil, ou seja, se o objetivo foi alcançado com a colaboração da ação ou se a ação não contribuiu para o alcance do objetivo.
3.3 DMX
O DMX é uma ferramenta utilizada na empresa que funciona da seguinte maneira: a cada venda com um preço maior do que o estabelecido pela política da empresa, o vendedor adquiri uma espécie de saldo, que pode utilizar em outras vendas. Dessa forma, o vendedor é incentivado a vender a um preço maior para obter um saldo para investir em outros clientes, que possam apresentar uma maior dificuldade de negociação. É uma ferramenta para aumentar o poder de barganha do vendedor. 
Assim, uma das tarefas rotineiras do estágio em questão é acompanhar a eficiência dessa ferramenta ao longo do mês, se está gerando saldo suficiente e se esse saldo esta sendo utilizando em sua totalidade. Caso isso não ocorra, entender o motivo para tentar otimizar e evitar que a empresa invista desnecessariamente em ações que poderiam ser compensadas pelo uso adequado do DMX.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Heloísa Câmara Bastos
(heloisacbastos@gmail.com)
RECIFE – PE
2017
1. INTRODUÇÃO
O relatório tem como objetivo descrever as atividades e rotinas exercidas pela aluna Heloísa Câmara Bastos durante o período de estágio na empresa do ramo alimentício BRF (Brasil Foods S.A.) O estágio foi desenvolvido na unidade administrativa da empresa, localizado no bairro de Boa Viagem, na Avenida Fernando Simões Barbosa, 266. Começou no dia 15 de março de 2017 e tem como data prevista de término 15 de agosto de 2017, com jornada de trabalho das 7h da manhã às 13h da tarde, 5 dias por semana, completando 30h semanais. 
O objetivo do estágio,conforme descrito no plano de atividades de estágio, é “obter conhecimentos práticos e experiência com a aplicação das atividades relacionadas a gestão de preço, demanda e controle de estoques; aperfeiçoar habilidades de relacionamento interpessoais no ambiente de trabalho e adquirir experiência em projetos conceituais, básicos e executivos no âmbito de engenharia de produção”. O estágio foi desenvolvido na área de Pricing/Estratégia comercial, supervisionado pelo administrador e coordenador da área Mônaco Marlon Felix de Araújo e orientado pelo professor Rodrigo Ferreira.
2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
2.1 Brasil Foods S.A. – BRF
A BRf é uma das maiores companhias de alimentos do planeta, criada a partir da associação entre as marcas Sadia e Perdigão, duas gigantes do mercado alimentício, em 2009. A empresa começou a partir do estabelecimento de um pequeno negócio, no ano de 1934, no estado de Santa Catarina, cujo crescimento deu origem ao complexo agroindustrial Perdigão. Em 1947, a marca Sadia nasceu no município de Concórdia, e logo ganhou uma filial em São Paulo (SP). Hoje, a BRF possui mais de 30 marcas em seu portfólio, entre elas, Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica, Bocatti e Confidence. Seus produtos são comercializados em mais de 150 países, com 54 fábricas em sete países: Argentina, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Holanda, Malásia, Reino Unido e Tailândia. Seus produtos são produzidos localmente para atender e satisfazer todos os públicos.
A empresa tem um modelo de negócios “glocal”, que agrega simultaneamente o movimento de globalização e a valorização das características de cada região onde a BRF atua. No Brasil, possui a operação com valor fundamental na execução da sua estratégia. É a maior empresa de produção de proteína animal e maior exportadora de aves, com um portfólio de mais de 800 produtos.
A cultura da empresa é expressada pelo “Viva BRF”, um conjunto de ações, valores e atributos que exerce influência nos mercados de atuação, nas relações entre gestores e equipes, parcerias entre áreas e motivação do dia a dia. O Viva BRF é uma filosofia, que proporciona aos colaboradores a responsabilidade de expandir e transformar a empresa de acordo com as particularidades regionais e culturais. A empresa acredita em agregar as diferenças para fortalecer as relações e colocar os colaboradores, em todas as unidades, na mesma página. As pessoas são o maior valor da empresa, por isso são incentivadas a adotar uma postura cada vez mais ativa e espontânea, valorizando a meritocracia: “quem sem esforça mais e traz mais resultados, merece ser recompensado”.
2.2 Pricing / Estratégia comercial
A área de Pricing é responsável pela gestão de preço, viabilizando a inteligência do negócio para trazer rentabilidade para a empresa com estratégias de preço por canal/segmento. Da mesma forma, vincular a estratégia de “preço ótimo” a fim de alavancar o Market Share das categorias foco e proporcionar condições e ferramentas gerenciais que otimize a rotina do time de vendas no campo, para crescer nos resultados e alcançar as suas metas, através de indicadores como itens por cliente, positivação, aderência, estratégia multimarcas, etc.
Para uma empresa operar de maneira eficiente, todas as áreas devem estar inter-relacionadas e voltadas para o mesmo objetivo. O Pricing é uma área fundamental nesta questão, pois está ligado com diversos outros setores da empresa, servindo como ponte de comunicação entre o time de campo e o time de apoio. Antes de validar as condições de preço, é preciso alinhar com a área de logística a respeito do abastecimento e cenário de estoques do mês, para garantir que os principais produtos das ações não estarão em falta ou estão em quantidade suficiente para suprir a demanda do time comercial. 
Da mesma forma, o Pricing atua nas negociações de ponta, trabalhando junto do time de trade marketing para assegurar que o preço de ponta (que será oferecido ao cliente final – consumidores), está dentro da política da empresa. O trabalho realizado para garantir o preço de ponta começa a partir do preço oferecido aos seus consumidores diretos, estabelecimentos que compram direto da BRF. O preço deve estar de acordo com o preço de ponta desejado, e o ultimo deve ser um ponto importante na hora de realizar a negociação com os consumidores – negociar, além do preço e do volume, o preço de ponta que será oferecido pelos estabelecimentos consumidores.
Por fim, uma das muitas tarefas do Pricing é cuidar dos produtos que estão com shelf avançado, mais próximos da data de vencimento (comumente chamados de “FIFO” na organização), que são comercializados em condições diferenciadas devido a seu vencimento próximo. É de extrema importância gerenciar esses produtos para evitar perdas, como incineração de produtos vencidos.
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
No caso do estágio abordado neste relatório, a aluna ficou encarregada principalmente da gestão dos produtos próximos ao vencimento, trabalhando para evitar ao máximo a perda desses produtos, capturar o máximo de preço possível, e investigar as melhores estratégias para acompanhar a evolução dos estoques desses produtos. Além disso, também era encarregada de realizar o acompanhamento das ações de preço, para avaliar a eficácia dessas ações para uma possível alteração, caso necessário.
3.1 Atividades de rotina
As principais atividades de rotina consistem em alimentar relatórios e divulgar o FIFO para o time de vendas, apresentando o que tem em estoque e as condições que estão liberadas para cada produto. É importante deixar claro para o time comercial quais são os produtos de maiores riscos (que possuem venda mais difícil ou volume muito acima do que se espera vender) para tentar alavancar as vendas desses produtos. Existem diferentes tipos de relatórios que são atualizados, uns voltados para a visualização do FIFO para o time comercial, outro para a gestão do FIFO pelo time do Pricing, todos são atualizados diariamente.
Além da gestão do FIFO, duas vezes na semana são realizadas outras atividades envolvendo acompanhamento das ações diversas, uma delas envolve o acompanhamento da evolução das condições dadas ao time de vendas, se essas condições estão sendo utilizadas, estão sendo eficientes na sua função e se estão trazendo resultado de uma forma geral. Outra atividade envolve o acompanhamento da utilização de outra ferramenta disponível para o time, o DMX, que será explicado mais adiante em detalhe, para analisar se o time faz bom proveito da ferramenta e se não, o porquê não o faz.
3.2 Gestão do FIFO
A gestão do FIFO pode ser resumida de maneira geral em dois aspectos: análise do impacto e análise das vendas. Para calcular o impacto, calcula-se quanto a companhia “deixaria de ganhar” se vendesse o produto com um desconto “x”. Como no FIFO trabalha-se com descontos que podem ir de 10% a 90%, dependendo da criticidade do produto (levando em conta fatores como volume em estoque, propostas de clientes, data de validade e venda média), o impacto é calculado a partir da relação entre o volume em estoque e o desconto dado no produto. A análise das vendas nada mais é do que acompanhar o ritmo de saída do produto, num horizonte de 7 dias, e comparar com a venda média ideal para “zerar” o estoque antes do produto entrar num shelf mais avançado (mais perto da data de vencimento). Se a venda média for maior que a venda média ideal, não há necessidade de ações extras, pois todo o volume em estoque será vendido ao preço que está.
Todos os dias o time de vendas encaminha propostas de clientes para os produtos que estão no FIFO. Cabe ao estagiário analisar a viabilidade das propostas e, muitas vezes, enviar contrapropostas para tentar diminuir o impacto e capturar um pouco do preço. A estratégia por trás da análise das solicitações é a gestão do risco, tentar diminuir ao máximo os descontos solicitados e ao mesmo tempo não permitir a incineração do produto. Muitas vezes é uma análise do risco de vender o produto a um

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