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Provas DCP1

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Petição inicial (CPC, art. 282, VI): provas 
 
Art. 282 - A petição inicial indicará: 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; 
 
Art. 319. A petição inicial indicará: 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; 
 
Apesar de se tratar de um requisito da petição inicial, o momento principal (mas não o único) 
para produção de provas será a fase instrutória. 
 
Objetivo de produzir provas é formar o convencimento do juiz quanto aos fatos debatidos nos 
autos. 
 
Em geral, somente os fatos devem ser provados, mas não o direito (exceção: CPC, art. 337, 
NCPC 376). 
 
Como se percebe do CPC, art. 282,(319 NCPC) trata-se de um requisito necessário da petição 
inicial. 
Praxe: “Protesta-se provar o alegado por todos os meios de prova permitidos em lei, 
especialmente documental, testemunhal, pericial etc.”. 
 
JEC (L. 9.099, art. 33): desnecessidade deste requerimento (diminuição da formalidade). 
 
* O que pode ser prova? Tudo, ainda que não especificado em lei, desde que legal e 
moralmente legítimo (CPC, art. 332/NCPC 369). 
 
Neste sentido, correio eletrônico / fax / arquivos eletrônicos de imagem e som (*.pdf, *.wav, 
*.mp3, *.jpg, *.wmv etc.) podem ser provas, ainda que não mencionados pelo CPC. 
 
Prova ilícita é inadmissível (CF, art. 5o, LVI.) 
 
* Quando a parte deve propor a realização de alguma prova? autor, na inicial; réu, na 
contestação. 
 
A decisão a respeito de qual prova deve ser produzida, pela lei, seria no saneamento (CPC, 
art. 331, § 2º/NCPC 357): fixação dos pontos controvertidos para a respeito dos quais haverá 
prova). 
 
Vale lembrar que, nos termos do CPC, art. 130/NCPC 370, cabe ao juiz deferir provas de 
ofício. 
 
* Ônus da prova: 
 
- autor: fato constitutivo do seu direito (CPC, art. 333, I/NCPC 373, I) 
- réu: fato impeditivo, modificativo e extintivo do direito do autor (CPC, art. 333, II/373, II) 
- em relações de consumo, é possível a inversão (CDC, art. 6o, VIII – hipossuficiência do 
consumidor ou verossimilhança da alegação) 
- fato incontroverso ou notório independe de prova (CPC, art. 334/NCPC 374) 
- aquilo que ordinariamente ocorre (máximas de experiência) também não precisa ser provado 
(CPC, art. 335/NCPC 375) 
 
Art. 373. O ônus da prova incumbe: 
 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do 
autor. 
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à 
impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à 
maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da 
prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar 
à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. 
§ 2o A decisão prevista no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a 
desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil. 
§ 3o A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das 
partes, salvo quando: 
I - recair sobre direito indisponível da parte; 
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. 
§ 4o A convenção de que trata o § 3o pode ser celebrada antes ou durante o processo. 
 
 
Da Produção Antecipada da Prova 
 
Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que: 
 
I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de 
certos fatos na pendência da ação; 
 
II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio 
adequado de solução de conflito; 
 
III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação. 
 
§ 1o O arrolamento de bens observará o disposto nesta Seção quando tiver por finalidade 
apenas a realização de documentação e não a prática de atos de apreensão. 
 
§ 2o A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser 
produzida ou do foro de domicílio do réu. 
 
§ 3o A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que 
venha a ser proposta. 
 
§ 4o O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face 
da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver 
vara federal. 
 
§ 5o Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender justificar a existência de algum 
fato ou relação jurídica para simples documento e sem caráter contencioso, que exporá, em 
petição circunstanciada, a sua intenção. 
 
Art. 382. Na petição, o requerente apresentará as razões que justificam a necessidade de 
antecipação da prova e mencionará com precisão os fatos sobre os quais a prova há de recair. 
 
§ 1o O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a citação de interessados na 
produção da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter contencioso. 
 
§ 2o O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as 
respectivas consequências jurídicas. 
 
§ 3o Os interessados poderão requerer a produção de qualquer prova no mesmo 
procedimento, desde que relacionada ao mesmo fato, salvo se a sua produção conjunta 
acarretar excessiva demora. 
 
§ 4o Neste procedimento, não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que 
indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário. 
 
Art. 383. Os autos permanecerão em cartório durante 1 (um) mês para extração de cópias e 
certidões pelos interessados. 
 
Parágrafo único. Findo o prazo, os autos serão entregues ao promovente da medida. 
 
* Meios de prova: 
 
NCPC 
 
- Ata notarial (384); 
- depoimento pessoal (385 a 388); 
- confissão (389 a 395); 
- exibição de documento ou coisa (396 a 404); 
- documental (405 a 429); 
- testemunhal (442 a 449); 
- prova pericial (464 a 480); 
- inspeção judicial (481 a 484). 
 
CPC 73 
 
(i) documental (CPC, art. 364); 
(ii) oral (CPC, art. 342 e 400); 
(iii) pericial (CPC, art. 420); 
(iv) inspeção judicial (CPC, art. 440); 
(v) confissão (CPC, art. 348); 
(vi) exibição de documento ou coisa (CPC, art. 355). 
 
 
CAPÍTULO VI 
DAS PROVAS 
Seção I 
Das Disposições Gerais 
 
Art. 332. Todos os meios legais, bem como 
os moralmente legítimos, ainda que não 
CAPÍTULO XII 
DAS PROVAS 
Seção I 
Disposições Gerais 
 
Art. 369. As partes têm o direito de 
empregar todos os meios legais, bem como 
especificados neste Código, são hábeis para 
provar a verdade dos fatos, em que se funda a 
ação ou a defesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 333. O ônus da prova incumbe: 
 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do 
seu direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato 
impeditivo, modificativo ou extintivo do 
direito do autor. 
Parágrafo único. É nula a convenção que 
distribui de maneira diversa o ônus da prova 
quando: 
I - recair sobre direito indisponível da parte; 
II - tornar excessivamente difícil a uma parte 
o exercício do direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
os moralmente legítimos, ainda que não 
especificados neste Código, para provar a 
verdade dos fatos em que se funda o pedido 
ou a defesa e influir eficazmente na 
convicção do juiz. 
 
Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a 
requerimento da parte, determinar as provas 
necessárias ao julgamento do mérito. 
 
Parágrafo único. O juiz indeferirá, em 
decisão fundamentada, as diligências inúteis 
ou meramente protelatórias. 
 
Art. 371. O juiz apreciará a prova constantedos autos, independentemente do sujeito que 
a tiver promovido, e indicará na decisão as 
razões da formação de seu convencimento. 
 
Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização 
de prova produzida em outro processo, 
atribuindo-lhe o valor que considerar 
adequado, observado o contraditório. 
 
Art. 373. O ônus da prova incumbe: 
 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de 
seu direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato 
impeditivo, modificativo ou extintivo do 
direito do autor. 
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de 
peculiaridades da causa relacionadas à 
impossibilidade ou à excessiva dificuldade 
de cumprir o encargo nos termos do caput ou 
à maior facilidade de obtenção da prova do 
fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus 
da prova de modo diverso, desde que o faça 
por decisão fundamentada, caso em que 
deverá dar à parte a oportunidade de se 
desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. 
 
§ 2o A decisão prevista no § 1o deste artigo 
não pode gerar situação em que a 
desincumbência do encargo pela parte seja 
impossível ou excessivamente difícil. 
 
§ 3o A distribuição diversa do ônus da prova 
também pode ocorrer por convenção das 
partes, salvo quando: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 334. Não dependem de prova os fatos: 
I - notórios; 
II - afirmados por uma parte e confessados 
pela parte contrária; 
III - admitidos, no processo, como 
incontroversos; 
IV - em cujo favor milita presunção legal de 
existência ou de veracidade. 
 
Art. 335. Em falta de normas jurídicas 
particulares, o juiz aplicará as regras de 
experiência comum subministradas pela 
observação do que ordinariamente acontece e 
ainda as regras da experiência técnica, 
ressalvado, quanto a esta, o exame pericial. 
 
Art. 336. Salvo disposição especial em 
contrário, as provas devem ser produzidas 
em audiência. 
Parágrafo único. Quando a parte, ou a 
testemunha, por enfermidade, ou por outro 
motivo relevante, estiver impossibilitada de 
comparecer à audiência, mas não de prestar 
depoimento, o juiz designará, conforme as 
circunstâncias, dia, hora e lugar para inquiri-
la. 
 
Art. 337. A parte, que alegar direito 
municipal, estadual, estrangeiro ou 
consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a 
vigência, se assim o determinar o juiz. 
Art. 338. A carta precatória e a carta 
rogatória suspenderão o processo, no caso 
previsto na alínea b do inciso IV do art. 265 
desta Lei, quando, tendo sido requeridas 
antes da decisão de saneamento, a prova 
nelas solicitada apresentar-se imprescindível. 
(Redação dada pela Lei nº 11.280, de 2006) 
Parágrafo único. A carta precatória e a carta 
rogatória, não devolvidas dentro do prazo ou 
concedidas sem efeito suspensivo, poderão 
ser juntas aos autos até o julgamento final. 
 
I - recair sobre direito indisponível da parte; 
 
II - tornar excessivamente difícil a uma parte 
o exercício do direito. 
 
§ 4o A convenção de que trata o § 3o pode 
ser celebrada antes ou durante o processo. 
 
Art. 374. Não dependem de prova os fatos: 
I - notórios; 
II - afirmados por uma parte e confessados 
pela parte contrária; 
III - admitidos no processo como 
incontroversos; 
IV - em cujo favor milita presunção legal de 
existência ou de veracidade. 
 
Art. 375. O juiz aplicará as regras de 
experiência comum subministradas pela 
observação do que ordinariamente acontece 
e, ainda, as regras de experiência técnica, 
ressalvado, quanto a estas, o exame pericial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 376. A parte que alegar direito 
municipal, estadual, estrangeiro ou 
consuetudinário provar-lhe-á o teor e a 
vigência, se assim o juiz determinar. 
Art. 377. A carta precatória, a carta rogatória 
e o auxílio direto suspenderão o julgamento 
da causa no caso previsto no art. 313, inciso 
V, alínea “b”, quando, tendo sido requeridos 
antes da decisão de saneamento, a prova 
neles solicitada for imprescindível. 
 
Parágrafo único. A carta precatória e a carta 
rogatória não devolvidas no prazo ou 
concedidas sem efeito suspensivo poderão 
ser juntadas aos autos a qualquer momento. 
 
Art. 339. Ninguém se exime do dever de 
colaborar com o Poder Judiciário para o 
descobrimento da verdade. 
 
Art. 340. Além dos deveres enumerados no 
art. 14, compete à parte: 
I - comparecer em juízo, respondendo ao que 
Ihe for interrogado; 
II - submeter-se à inspeção judicial, que for 
julgada necessária; 
III - praticar o ato que Ihe for determinado. 
 
 
 
Art. 341. Compete ao terceiro, em relação a 
qualquer pleito: 
I - informar ao juiz os fatos e as 
circunstâncias, de que tenha conhecimento; 
II - exibir coisa ou documento, que esteja em 
seu poder. 
 
Art. 378. Ninguém se exime do dever de 
colaborar com o Poder Judiciário para o 
descobrimento da verdade. 
 
Art. 379. Preservado o direito de não 
produzir prova contra si própria, incumbe à 
parte: 
I - comparecer em juízo, respondendo ao que 
lhe for interrogado; 
II - colaborar com o juízo na realização de 
inspeção judicial que for considerada 
necessária; 
III - praticar o ato que lhe for determinado. 
 
Art. 380. Incumbe ao terceiro, em relação a 
qualquer causa: 
I - informar ao juiz os fatos e as 
circunstâncias de que tenha conhecimento; 
II - exibir coisa ou documento que esteja em 
seu poder. 
 
Parágrafo único. Poderá o juiz, em caso de 
descumprimento, determinar, além da 
imposição de multa, outras medidas 
indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-
rogatórias.

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