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� EMBED CorelDRAW.Graphic.11 ��� CIÊNCIAS BIOLÓGICAS APLICADAS � EMBED CorelDRAW.Graphic.11 ���
	Tópico 2
	 Reprodução humana
PROFESSOR EVANDRO BRANDÃO�
 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
O sistema reprodutor masculino é formado por: 
Testículos ou gônadas 
Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra. 
Pênis 
Escroto 
Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais. 
Imagem: GOWDAK, Demétrio; GOWDAK, Luís Henrique. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo, Ed. FTD, 1989.
Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem  os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano. 
Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo. 
Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares. 
Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz. 
Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose. 
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais. 
Vesículas seminais:  responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios). 
Próstata:  glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e  ativa os espermatozóides. 
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose. 
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Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital.
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal. 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
 PUBERDADE: os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre 10 e 14 anos pelos hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária)
O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante).
FSH à estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos.
LH OU ICSH à estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos à características sexuais secundárias, elevação do desejo sexual.
TESTOSTERONA
Efeito na Espermatogênese. A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar presente, também, junto com o folículo estimulante, antes que a espermatogênese se complete.
Efeito nos caracteres sexuais masculinos. Depois que um feto começa a se desenvolver no útero materno, seus testículos começam a secretar testosterona, quando tem poucas semanas de vida apenas. Essa testosterona, então, auxilia o feto a desenvolver órgãos sexuais masculinos e características secundárias masculinas. Isto é, acelera a formação do pênis, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos sexuais masculinos. Além disso, a testosterona faz com que os testículos desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; se a produção de testosterona pelo feto é insuficiente, os testículos não conseguem descer; permanecem na cavidade abdominal. A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada por um hormônio chamado gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez. Imediatamente após o nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse feito estimulador, de modo que os testículos deixam de secretar testosterona. Em conseqüência, as características sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento até à puberdade. Na puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos a retomar o crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e o pênis crescem, então, aproximadamente mais 10 vezes.
Efeito nos caracteres sexuais secundários. Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a testosterona exerce outros efeitos gerais por todo o organismo para dar ao homem adulto suas características distintivas. Faz com que os pêlos cresçam na face, ao longo da linha média do abdome, no púbis e no tórax. Origina, porém, a calvície nos homens que tenham predisposição hereditária para ela. Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o homem, após a puberdade fica com a voz mais grave. Estimula um aumento na deposição de proteína nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de maneira que o adolescente do sexo masculino se torna geralmente maior e mais musculoso do que a mulher, nessa fase. Algumas vezes, a testosterona também promove uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade na face.
Na ausência de testosterona, as características sexuais secundárias não se desenvolvem e o indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil.
¯Hormônios Sexuais Masculinos
	Glândula
	Hormônio
	Órgão-alvo
	Principais ações
	HipófiseFSH e LH
	testículos
	estimulam a produção de testosterona pelas células de Leydig (intersticiais) e controlam a produção de espermatozóides.
	Testículos
	Testosterona
	diversos
	estimula o aparecimento dos caracteres sexuais secundários.
	
	
	Sistema Reprodutor
	induz o amadurecimento dos órgãos genitais, promove o impulso sexual e controla a produção de espermatozóides
 ATO SEXUAL MASCULINO
;    Ereção e Lubrificação            
A ereção do pênis é fundamental para a sua introdução na vagina da mulher.
A estimulação da glande desencadeia impulsos sensitivos que vão para a porção sacral da medula espinhal e, se o indivíduo se encontra com disposição psíquica adequada, os impulsos reflexos retornam, através das fibras nervosas parassimpáticas aos órgãos genitais. Esses impulsos dilatam as artérias do tecido erétil do pênis e, provavelmente, também contraem as veias, inflando o pênis. Também desencadeiam a secreção de muco pelas glândulas bulbo-uretrais, localizadas na porção terminal da uretra, lubrificando o pênis.
Ejaculação
Quando o grau de estimulação sexual atinge um nível crítico, os centros neurais localizados na extremidade da medula espinhal enviam impulsos através dos nervos simpáticos aos órgãos genitais masculinos para iniciarem a peristalse rítmica nos ductos genitais. A peristalse começa no epidídimo e passa através do ducto deferente, das glândulas seminais, da próstata e do pênis, promovendo a ejaculação.
OBS: os espermatozóides são inativos em meio ácido. Tornam-se ativos em meio alcalino, fornecido pelo líquido da próstata.
PÊNIS: O TAMANHO É IMPORTANTE?
; Geralmente, o pênis atinge seu tamanho definitivo aos 16/17 anos de idade e 80% dos pênis eretos situam-se entre 11 e l6 cm, sendo 14 cm a medida mais comum. O pequeno tamanho do pênis em repouso não é relevante; é no estado ereto que ele exerce sua função. O prazer feminino independe do tamanho do pênis, mas sim de um conjunto de fatores que cerca o ato sexual: clima, desejo, grau de excitação e "habilidade" do parceiro. A maioria das vaginas tem uma profundidade entre 09 a 12 cm.
Portanto, a grande maioria dos pênis adequa-se a quase todas as vaginas. A insatisfação quanto ao tamanho do pênis é uma queixa comum no consultório do urologista. Na maior parte dos casos a insatisfação não deriva de uma queixa do parceiro, mas sim do desejo do paciente de possuir um pênis maior, seja por desconhecimento das medidas normais, seja por comparações errôneas com outros pênis, principalmente com os vistos em revistas ou filmes eróticos, ou através de "vantagens" contadas por amigos. Porém o que observamos na prática é bem diferente. Cerca de 90% dos casos enquadram-se nas seguintes condições: 1-pênis de tamanho normal, adequado para sua função. 2-pênis de tamanho normal, adequado para sua função, "escondido" parcialmente pelo aumento da gordura pré-pubiana comum nos obesos. 3-pênis de tamanho normal, adequado para sua função, em um homem alto com pênis proporcionalmente pequeno. 4-pênis de tamanho normal, adequado para sua função, mas parcialmente encoberto por uma implantação anormal da bolsa escrotal. Como cada caso é único, em dúvida solicite a avaliação de um urologista. Mas atenção: Bombas de vácuo e aparelhos "esticadores" não possuem a simpatia da comunidade urológica e os "milagres" a eles atribuídos não têm comprovação científica. Não há estudos sobre as conseqüências do seu uso, portanto, é melhor não arriscar.
INFERTILIDADE
Þ causa mais freqüente: infecção nos ductos genitais masculinos.
Þ testículos congenitamente deficientes, incapazes de produzir espermatozóides normais (mais raro).
Þ quantidade de espermatozóides muito baixa na ejaculação, mesmo que sejam normais (75 milhões ou menos).
INFERTILIDADE TEMPORÁRIA
Þ aquecimento excessivo dos testículos, inviabilizando os espermatozóides (já foi usado como método contraceptivo antigamente por árabes, que ficavam sentados na areia quente do deserto para aquecer os testículos).
Þ determinadas substâncias, como o gossipol, presente na pasta de semente de algodão, que desativa a enzima responsável pelo amadurecimento dos espermatozóides (usado na nova pílula masculina e descoberto na China há 20 anos, quando pesquisadores da Organização Mundial de Saúde começaram a estudar  uma população que apresentava baixos índices de fertilidade e cujos hábitos incluíam ingestão de grande quantidade de pasta da semente de algodão).
Þ alguns processos alérgicos.
Þ cigarros, bebidas alcoólica, maconha à diminuem a quantidade de espermatozóides.
VASECTOMIA X CASTRAÇÃO
; A vasectomia é o modo de esterilização mais eficiente que se conhece. Ela é feita em consultório médico após a aplicação de uma anestesia local. Realiza-se uma incisão em cada saco escrotal  para a localização dos canais deferentes. Em seguida eles são cortados e realizados todos os procedimentos pós-cirúrgicos. Depois de 1 a 2 meses o homem pode se considerar estéril.
A castração significa a retirada cirúrgica dos testículos. Em certa época era  usada como método de esterilização. Hoje esta operação é efetuada em homens com câncer de próstata ou testículos. Seu efeitos no homem são: redução do desejo sexual, mudança do timbre de voz, barba mais rala e aumento de peso. Termos correlacionados são: emasculação (um sinônimo para castração) e penectomia, que é o termo que correlaciona-se as cirurgias efetuadas no pênis.
MECANISMO DE EREÇÃO E IMPOTÊNCIA
A disfunção erétil, antes conhecida por impotência, é a incapacidade de se obter ou manter uma ereção adequada para a prática da relação sexual. Não deve ser confundida com a falta ou diminuição no "apetite sexual", nem como dificuldade em ejacular ou em atingir o orgasmo. Milhões de homens passam por esse problema. As estatísticas mostram uma incidência de 5% nos homens aos 40 anos e até 25% aos 65 anos.
O homem apresenta, normalmente, de 3 a 5 ereções por noite, sem se dar conta, o que é importante para oxigenar o pênis e quase todos os homens sexualmente ativos já experimentaram um episódio de impotência pelo menos uma vez na vida.
; O pênis só se enche de sangue se o organismo produzir uma substância chamada óxido nítrico, que dispara uma cascata de reações químicas que relaxam os vasos sangüíneos e as células dos corpos cavernosos. Relaxados, os vasos e os músculos dos corpos cavernosos ficam abertos para a entrada de sangue. A impotência ocorre quando não há esse relaxamento (o que os medicamentos como o Viagra tentam corrigir).
Pênis saudável em repouso
Quando o pênis está relaxado e não há nenhum tipo de excitação sexual, a quantidade de sangue que entra pelos vasos sangüíneos do corpo esponjoso é a mesma que sai.
; Mecanismo que impede a Ereção
Quando o cérebro recebe um estímulo sexual, as células do corpo cavernoso do pênis liberam óxido nítrico.  Este óxido ativa a enzima guanilato ciclase, resultando no aumento do nível de uma molécula chamada GMP cíclico (guanosina monofosfato cíclica ou GMP cíclica), produzindo relaxamento da musculatura lisa nos corpos cavernosos e aumentando o influxo de sangue.  Mas a enzima PDE 5 (fosfodiesterase 5) pode estragar tudo, inativando a GMP cíclica. Quando isso ocorre, a mesma quantidade de sangue que entra, sai do pênis e ele não fica ereto o suficiente para a penetração da vagina.
VIAGRA: com o Viagra, entra em ação o princípio ativo sildenafil, que bloqueia o mecanismo da fosfodiesterase. Com isso, a GMP cíclica volta a entrar em ação. Desse modo, os vasos do corpo esponjoso se dilatam para o sangue entrar até o ponto de expandir o tecido erétil e comprimir as veias que fazem o sangue sair do pênis. Assim, a droga prolonga a ereção, resolvendo o drama da impotência. Mas o estímulo sexual, que inicia todo o processo, é fundamental para a ereção.; 
; VASOMAX: entra em ação o princípio ativo fentolamina, que induz uma enzima chamada AMP a transformar-se em outra, a AMP cíclica, que aumenta e relaxa as células musculares dos corpos cavernosose artérias, que se enchem de sangue. 
APOMORFINA: estimula a produção do hormônio ocitocina, que provoca relaxamento dos vasos e dos corpos cavernosos, aumentando a irrigação sangüínea.
PRÓTESES PENIANAS: as próteses penianas são também consideradas opções terapêuticas válidas para o tratamento da disfunção erétil (DE), mas usualmente só são utilizadas em pacientes portadores de disfunção erétil de origem orgânicacomo opção final. Podem ser de 3 tipos: rígidas, semi-rígidas ou infláveis.; 
1. Próteses rígidas: Estão praticamente descartadas na prática diária.
2. Próteses semi-rígidas: Consistem basicamente de um par de cilindros.siliconizados com um cabo de fios de prata, aço ou outra liga metálica, o que confere boa rigidez e ao mesmo tempo maleabilidade. Estes cilindros são colocados um em cada corpo cavernoso do pênis. Uma das vantagens deste tipo de prótese é a maior facilidade do implante, além de um custo menor quando comparado às próteses infláveis.
3. Próteses infláveis: Podem ser constituídas por uma, duas ou três peças. Nas próteses de um volume, o reservatório e a bomba estão contidas no próprio cilindro; nas de 2 volumes, a bomba está separada do cilindro que contém o reservatório; nas de 3 volumes encontramos um par de cilindros, um reservatório líquido e uma bomba que é utilizada para levar o líquido do reservatório até os cilindros, todos de maneira independente.
O êxito de um implante de prótese peniana está diretamente ligado aos seguintes aspectos: auto-estima do paciente, satisfação pessoal do paciente e da parceira, técnica operatória correta e os cuidados no pré e pós-operatório. É muito importante que não se crie falsas expectativas no paciente ou sua parceira, discuta-se o tipo de prótese a ser implantado, a possibilidade de perda de sensibilidade na glande peniana e algumas vezes uma diminuição do volume ou do tamanho do pênis.
Entre as complicações podemos encontrar infecção local (2 a 10% dos casos), falhas mecânicas da prótese (4% dos casos) ou lesões dos corpos cavernosos com saída da prótese. Quando bem indicada, as complicações do implante de prótese peniana diminuem bastante e os índices de satisfação dos pacientes são altos, variando de 66 a 92%.
A ejaculação precoce é inconfundível. Em essência, é a condição na qual o homem torna-se incapaz de exercer um controle adequado sobre o seu reflexo ejaculatório, resultando que, uma vez excitado, atinge o orgasmo rapidamente, antes, durante ou logo após a penetração, sem que deseje.
São inúmeras as hipóteses levantadas para as causas da ejaculação precoce. Sabemos que a ejaculação precoce é a dificuldade que o homem possui em perceber as sensações que antecedem o orgasmo, mas o que o leva a não aprender essa sensação é uma incógnita.
Apesar de muitos estudiosos acreditarem na hipótese da ansiedade, o uso de medicamentos isolados para este fim não têm apresentado resultados satisfatórios. É muito mais importante descobrirmos a origem da ansiedade e tratá-la do que encobri-la com drogas, tendo em vista que ela interfere no mecanismo da percepção.
A hipótese de um comportamento condicionado por masturbação e coitos rápidos também não é totalmente descartada, tendo em vista que o comportamento sexual é aprendido.
CAUSAS ORGÂNICAS: se a história sexual do paciente indica que ele sempre teve dificuldade para exercer o controle ejaculatório, e é fisicamente sadio, é muito pouco provável a existência de uma causa orgânica para a queixa.
Por outro lado, é indicado um exame urológico e neurológico quando um paciente com histórico de bom controle ejaculatório tornar-se um ejaculador prematuro. Neste caso, a incontinência ejaculatória pode ser indicativa de outras complicações, o que é extremamente raro.
CAUSAS PSICANALÍTICAS: segundo a teoria psicanalítica, os ejaculadores precoces seriam os homens que escondem sentimentos sadistas inconscientes em relação às mulheres. De acordo com essa teoria, o propósito do ejaculador precoce seria perturbar a felicidade da mulher, privando-a de prazer. O tratamento baseado nesta hipótese procuraria revelar e resolver conflitos edipianos inconscientes do paciente, na expectativa de que, obtido este resultado, o pensamento sadista com relação à mulher cessaria e automaticamente o funcionamento sexual se tornaria perfeito.
Apesar das inúmeras contribuições da Psicanálise, o que observamos é que o tratamento da ejaculação precoce através desta técnica apresenta pouco sucesso. Atualmente, nenhum estudo sistemático sobre a funcionalidade da técnica foi publicado. Nos tratamentos que obtiveram êxito, os sintomas do paciente só foram melhorados depois de anos,e, mesmo assim, não se pode afirmar categoricamente que tenha sido em função da técnica utilizada.
TRATAMENTO: o tratamento consiste em fazer com que o homem adquira a habilidade em perceber e controlar as sensações que antecedem o orgasmo. Inúmeras técnicas são utilizadas, deixando sempre claro que a situação sexual foi concebida para ser extremamente prazerosa. Manobras que visam tirar o prazer não são terapêuticas.
 
; Será que compensa?
Os esteróides anabolizantes são derivados sintéticos da testosterona - hormônio sexual masculino responsável pelo crescimento e desenvolvimento de órgãos sexuais masculinos e pela manutenção dos caracteres sexuais secundários, que incluem crescimento e maturação da próstata, vesícula seminal, pênis e escroto. Além do mais, a testosterona, ajuda no engrossamento das cordas vocais, na alteração da musculatura do corpo, distribuição de gorduras e retenção de nitrogênio, água e eletrólitos pelo corpo.
Reduzem em até 85% a secreção de testosterona pelos testículos, que podem atrofiar-se. Diminuem a produção de gonadotrofinas hipofisárias e os testículos passam a ser menos estimulados (feed back negativo).
Essas drogas estão associadas a numerosos efeitos colaterais, sendo contra-indicados para estimular condições atléticas. Mesmo assim, devido à sua capacidade de queimar gorduras e, ao mesmo tempo, ativar as células de crescimento humano; muitos atletas e adolescentes apelam para a ajuda dessas substâncias, sem se importar com as conseqüências, que podem ser catastróficas. Os primeiros, devido à pressões dos patrocinadores e do lema: o que importa é vencer! Os segundos, porque desejam ver seu corpo mudar da noite para o dia e se tornarem super-homens cobiçados pelas mulheres e invejados pelos homens. Não importa o motivo... Nas academias, alguns professores de ginástica despreparados "receitam" para seus "pupilos"; colegas e amigos usam. E o melhor: não aconteceu nada a eles ainda. Por que "comigo" irá acontecer? ; 
; Esse pensamento consegue cada dia mais reunir adeptos do uso dessas drogas. Alguns mais prevenidos também se automedicam com remédios para o fígado, tentando evitar qualquer catástrofe incontrolável. De qualquer forma, uma coisa é certa: seu emprego prolongado provoca esterilidade, impotência, ginecomastia (crescimento exagerado das mamas), lesões no fígado e nos rins, doenças cardíacas, depressão, ansiedade e outros distúrbios psiquiátricos. E o que seria emprego prolongado? Uma semana, dois meses, um ano? E agora pergunto: vale a pena? 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin,  que secretam um muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relaçõessexuais. 
A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem. 
Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital
Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante.
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os  ovócitos primários -  encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf  ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação,  rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno.  Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. 
O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.  
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.  
Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida.  É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio. 
 ATO SEXUAL FEMININO
; 
Ereção e Lubrificação
Localizadas ao redor da abertura da vagina, existem massas de tecido erétil, iguais ao pênis masculino. A excitação da mulher (psíquica e física) causa impulsos parassimpáticos que passam da medula espinhal caudal a esse tecido, fazendo-o ingurgitar-se, o que origina uma abertura estreita, porém flexível do canal vaginal.
Os impulsos parassimpáticos também fazem com que as glândulas de Bartholin, localizadas em ambos os lados da vagina, secretem grande quantidade de muco (principal responsável pela lubrificação que facilita os movimentos do pênis na vagina).
Orgasmo
Quando o grau de estimulação sexual (maior na área do clitóris) atinge intensidade suficiente, o útero e as tubas uterinas iniciam contrações peristálticas rítmicas, em direção à cavidade abdominal (orgasmo). Acredita-se que as contrações peristálticas impulsionem o sêmen para as tubas uterinas.
 
 
Métodos anticoncepcionais (contraceptivos)
A prevenção da gestação não planejada é fundamental, principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a idade para início das relações sexuais está diminuindo cada vez mais, enquanto estão aumentando o número de adolescentes grávidas.
Os métodos contraceptivos podem ser divididos didaticamente em: comportamentais, de barreira, dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e cirúrgicos.
A escolha do método contraceptivo deve ser sempre personalizada levando-se em conta fatores como idade, números de filhos, compreensão e tolerância ao método, desejo de procriação futura e a presença de doenças crônicas que possam agravar-se com o uso de determinado método. Como todos os métodos têm suas limitações, é importante que saibamos quais são elas, para que eventualmente possamos optar por um dos métodos. Todavia, na
orientação sobre os métodos anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e HIV/AIDS), mostrando a importância dos métodos de barreira, como os preservativos masculinos ou femininos.
A) Métodos comportamentais:
Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil (já explicado anteriormente no ciclo menstrual) e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então o seu período fértil e abstendo-se de relações sexuais com contato genital neste período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.; 
Temperatura basal: método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8o C (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais. Esse procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos.
Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil. 
Uma grande desvantagem do método da temperatura é que se a mulher tiver alguma doença, como um simples resfriado ou virose, todo o esquema se altera, tornando impossível retomar a linha basal, ou saber se o aumento de temperatura é devido à ovulação ou a febre.
Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento. ; 
Testa-se colocando o muco entre o indicador e o polegar e tentando-se separar os dedos. É necessária a interrupção da atividade sexual nesta fase, permanecendo em abstinência por no mínimo 4 dias a partir do pico de produção, período em que se inicia o período infértil novamente.
Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável.
Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado.
B) Métodos de Barreira
�� INCLUDEPICTURE "http://www.afh.bio.br/img/fh/image224.gif" \* MERGEFORMATINET ; Estes métodos impedem a ascensão dos espermatozóides ao útero, sendo fundamentais na prevenção das DST e AIDS. Junto com a pílula anticoncepcional e o coito interrompido, são os métodos não definitivos mais utilizados. 
Condom ou camisinha ou preservativo: quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmentetransmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso.
O condom masculino é um envoltório de látex que recobre o pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o contato deste e de outros microrganismos com a vagina e o pênis ou vice-versa.
Uso da masculina: desenrolar a camisinha no pênis ereto, antes de qualquer contado com a vagina, ânus ou boca. Deve ser retirada do pênis imediatamente após a ejaculação, segurando as bordas da camisinha para impedir que os espermatozóides escapem para a vagina.; 
; A camisinha possui lado certo para desenrolar, para saber qual é o correto, basta tentar desenrolar se não der ou for muito complicado vire a pontinha para o outro lado. 
Depois de retirá-la da embalagem, deve-se apertar a pontinha (dando uma leve torcidinha) para evitar que fique com ar porque, se ficar com ar, ela pode estourar com mais facilidade. Lembre-se que o pênis deve estar ereto (duro). ; 
; Segurando a ponta apertada ir desenrolando a camisinha sobre o pênis até chegar à base. Depois de desenrolar até a base evite ficar passando a mão, pois pode retirar o lubrificante e fazer com que a camisinha estoure com mais facilidade. Agora está tudo pronto para se ter uma relação sexual protegida. 
A camisinha deve ficar desta forma no pênis. 
Quais as chances de que a camisinha masculina falhe?  
A taxa de falha varia de 3 a 14 mulheres em 100 podem ficar grávidas em um ano de uso.; 
   
; O condom feminino constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. O produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez, destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes.
Uso da feminina: retirar da embalagem somente na hora do uso. Flexionar o anel de modo que possa ser introduzido na vagina. Com os dedos indicador e médio, empurrar o máximo que puder, de modo que fique sobrando um pouco para fora, o que deve permanecer assim durante a relação. Retirar logo após a ejaculação, rosqueando o anel para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.
Se usada corretamente, sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%.
Efeitos colaterais: alergia ou irritação, que pode ser reduzida trocando a marca e tipo e com uso de lubrificantes à base de água. 
  
Veja também: www.adolescencia.org.br
Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como uma barreira, ele impede a entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A adesão da paciente depende da utilização correta do dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por apresentar vários tamanhos (de acordo com o tamanho do colo uterino), deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Deve ser usado com espermicida. Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.
Saiba mais sobre diafragma: www.semina.com.br/ medicos.asp?opt=0&item=02;   
; Esponjas e Espermicidas: as esponjas são feitas de poliuretano, são adaptadas ao colo uterino com alça para sua remoção e são descartáveis (ao contrário do diafragma), estão associadas a espermicidas que são substâncias químicas que imobilizam e destroem os espermatozóides, podendo ser utilizados combinadamente também com o diafragma ou preservativos. Existem em várias apresentações de espermicidas: cremes, geléias, supositórios, tabletes e espumas.
Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino.
Os problemas mais freqüentes durante o uso do DIU são a expulsão do dispositivo, dor pélvica, dismenorréia (sangramentos irregulares nos meses iniciais) e aumento do risco de infecção (infecção aguda sem melhora ou infecções persistentes implicam na remoção do DIU). Deve ser colocado pelo médico e é necessário um controle semestral e sempre que aparecerem leucorréias (corrimentos vaginais anormais). ; �� INCLUDEPICTURE "http://www.afh.bio.br/img/fh/image233.gif" \* MERGEFORMATINET 
Mulheres que têm hemorragias muito abundantes ou cólicas fortes na menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina, como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o DIU.  Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram).
A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 95 a 99,7%) com risco de abortamento no 1o e 2o trimestres. A retirada do DIU pode ser feita após avaliação ultra-sonográfica, considerando os riscos para o embrião. Se a retirada não for possível por riscos de abortamento, a paciente deve ser acompanhada a intervalos curtos de tempo e orientada em relação a sangramentos vaginais e leucorréias.
; Lançado recentemente no Brasil, o Mirena é um novo método endoceptivo, como o DIU. Trata-se de um dispositivo de plástico ou de metal colocado dentro do útero. É um DIU combinado com hormônios.  Tem forma de T, com um reservatório que contém 52 mg de um hormônio chamado levonogestrel que age na supressão dos receptores de estriol endometrial, provocando a atrofia do endométrio e inibição da passagem do espermatozóide através da cavidade uterina.
O Mirena atua liberando uma pequena quantidade de hormônio diretamente da parede interna do útero, continuamente por cinco anos.  Ele também  torna o muco do cérvix (colo do útero) mais espesso, prevenindo a entrada do esperma. A dosagem é equivalente a tomar duas a três mini-pílulas por semana. A diferença do Mirena em relação aos outros dispositivos intra-uterinos é que ele evita muitos efeitos colaterais.
Vantagens:
A menstruação pode desaparecer completamente em algumas mulheres após poucos meses. 
Tem duração de cinco anos. 
Método seguro (1 a cada 1000 mulheres poderão engravidar). 
Risco de gravidez ectópica reduzido (cerca de 2 a cada 10.000 mulheres ao ano). 
Reduz dores menstruais. 
As desvantagens são semelhantes às do DIU.
Índice de falha:  0.1%
D) Anticoncepção Hormonal
 ; Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular.
Existem diversos tipos de pílulas. As mais comumente receitadas são:
pílulas monofásicas: toma-se uma pílula por dia, e todas têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e progesterona). Começa-se a tomar no quinto dia da menstruação até a cartela acabar. Fica-se sete dias sem tomar, durante os quais sobrevém a menstruação. 
pílulas multifásicas: toma-se uma pílula por dia, mas existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo. Por isso, podem ter dosagens mais baixas, e causam menos efeitos colaterais. São tomadas como as pílulas monofásicas, mas têm cores diferentes, de acordo com a dosagem e a fase do ciclo: não podem ser tomadas fora da ordem. 
pílulas de baixa dosagem ou minipílulas:  têm uma dosagem mais baixa e contém apenas um hormônio (geralmente progesterona); causando menos efeitos colaterais. São indicadas durante a amamentação, como uma garantia extra para a mulher.Devem ser tomadas todos os dias, sem interrupção, inclusive na menstruação. 
Idealmente, a pílula só deve ser tomada depois de se fazer um exame médico completo em um ginecologista, que receitará a mais adequada para cada caso.
Desvantagens:
Pode causar efeitos colaterais em algumas mulheres, como náusea, sensibilidade dos seios, ganho de peso ou retenção de água, alterações no humor, manchas na pele, dor de cabeça, aumento na pressão sangüínea. 
Em algumas mulheres podem causar riscos à saúde. Desta forma,  mulheres fumantes, com problemas cardíacos, com doenças do fígado e do coração, hipertensão, suspeita de gravidez, flebite ou varizes, glaucoma, enxaqueca, derrame, ou obesidade não devem usar pílulas. 
É menos efetiva quando tomada com algumas drogas. Certas medicações, especificamente antibióticos interferem na ação das pílulas, tornando o controle menos efetivo. 
Uma falha no esquema de tomar a pílula pode cancelar ou diminuir sua efetividade. 
Tomada por muito tempo, pode aumentar o risco de câncer de mama. 
Não é recomendada para mulheres com menos de 16 ou mais de 40 anos. 
Pílula pós-coito ou pílula do dia seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual desprotegida. Este método só deve ser usado nos casos de emergência, ou seja, nos casos em que os outros métodos anticoncepcionais não tenham sido adotados ou tenham falhado de alguma forma, como esquecimento, ruptura da caminsinha, desalojamento do diafragma, falha na tabelinha ou no coito interrompido, esquecimento da tomada da pílula por dois ou mais dias em um ciclo ou em caso de estupro. Este contraceptivo contém o levonorgestrel, que é um tipo de progesterona. O levonorgestrel previne a gravidez inibindo a ovulação, fertilização e implantação do blastocisto.
É importante esclarecer que essas não são pílulas de aborto e não causam aborto, e elas não ajudarão se a mulher já estiver grávida. Ela pode ajudar somente a prevenir a gravidez. Esta medida tem causado vários efeitos colaterais e não deve ser usada regularmente.; 
Um tablete original contém dois comprimidos. O primeiro comprimido deve ser tomado no máximo 72 horas após a ocorrência de uma relação sexual desprotegida (nunca após esse prazo). O segundo deve ser tomado 12 horas após o primeiro. Se ocorrer vômito, a dose deve ser repetida.
Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos. Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, fadiga, dor de cabeça, distúrbio no ciclo menstrual, tontura, fragilidade dos seios, e, em casos menos comuns, diarréia, vômito e acnes.
Com efeito semelhante, podem ser utilizados quaisquer anticonceptivos hormonais orais contendo apenas progesterona ou combinados, contendo 0,25 mg de levonorgestrel e 0,05 mg de estinilestradiol (Evanor, Neovlar) ou contendo 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03 mg de etinilestradiol (Microvlar, Nordette).
Índice de falha:
Se usada até 24 horas da relação - 5 %.
Entre 25 e 48 horas - 15 %.
Entre 49 e 72 horas - 42 %.
; Injetáveis: os anticoncepcionais hormonais injetáveis são anticoncepcionais hormonais que contém progesterona ou associação de estrogênios, para administração parenteral (intra-muscular ou IM), com doses hormonais de longa duração. 
Consiste na administração de progesterona isolada, via parenteral (IM), com obtenção de efeito contraceptivo por períodos de 1 ou 3 meses, ou de uma associação de estrogênio e progesterona para uso parenteral (IM), mensal.
 
Injeção mensal; Injeção Trimestral
Quais as chances de que a injeção falhe? 
A taxa de falha na injeção mensal varia de 0.1% a 0.6% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, de uma a seis engravidam. A taxa de falha da injeção trimestral é de 0,3% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, apenas três engravidam.
A injeção pode fazer mal para a saúde? 
Alterações do ciclo menstrual: pequeno sangramento nos intervalos entre as menstruações, sangramento prolongado, e amenorréia (ausência de menstruação) 
Ganho de peso 
Dor de cabeça leve 
Vertigens 
Outros métodos hormonais
IMPLANON (implante hormonal): microbastão de hormônio sintético similar à progesterona, que é implantado no antebraço (com anestesia local) e inibe a ovulação. Dura três anos.
 FECUNDAÇÃO
Tudo começa no ovário, que é uma massa em ebulição lenta e constante. Dentro dele formam-se continuamente bolhas - os folículos dentro das quais amadurecem uns caroçinhos chamados oócitos (oo = ovo; cito = célula), que ao se desenvolverem transformam-se em óvulos. Folículo e oócito crescem lentamente, o primeiro um pouco mais depressa. Quando alcança o dobro de seu volume primitivo, o oócito começa a apresentar uma membrana espessa e elástica, chamada zona pelúcida. O folículo que circunda o oócito cresce também e se aproxima da superfície do ovário, já então com o nome de folículo de Graaf. E o oócito dentro dele passa a chamar-se óvulo. Finalmente, como uma bo1ha pastosa, o folículo se rompe na superfície do ovário (mas não estoura) e libera o óvulo na cavidade abdominal (ovulação). O óvulo vagueia livre, circundado por material folicular que o acompanha e envolve como um chumaço: a coroa radiada, formada por uma aglomeração de pequeninas células).
Durante o período imediatamente anterior à liberação do óvulo, ocorre uma lenta aproximação mútua do pavilhão da trompa e do ovário. Segundo parece, os dois órgãos tentam encurtar a distância espacial a ser percorrida pelo óvulo, no trajeto ovário-trompa.
Simultaneamente, a trompa começa a exercer movimentos que a percorrem toda, em ondulações rítmicas, no sentido pavilhão-útero.
Mas o fator mais importante na captação e movimentação do óvulo provém dos movimentos ondulatórios dos cílios que forram o interior da trompa. Daí resulta a movimentação dos líqüidos abdominais, numa corrente dirigida para a cavidade uterina. A trompa atua como um exaustor e tenta aspirar o óvulo, que não é dotado de movimento próprio. Com toda essa cooperação motora e orientadora, ainda assim o óvulo de vez em quando se perde e fica vagueando pela cavidade abdominal, onde, em casos raros, pode ser fecundado. Além disso, sabe-se que se uma mulher for dotada apenas do ovário esquerdo e trompa da direita, ou vice-versa, o óvulo contornará misteriosamente o útero, para penetrar na trompa do lado oposto. Os ovários em geral produzem óvulos alternadamente, mas nem sempre.; 
E se um dos ovários for extirpado, a mulher continuará a menstruar todo mês, porque o ovário remanescente assumirá as funções do outro.
; O ESPERMATOZÓIDE
Quando no orgasmo sobrevêm a ejaculação, o homem inocula na mulher de 2 a 5 centímetros cúbicos de esperma. Cada centímetro cúbico contém aproximadamente de 100 a 200 milhões de espermatozóides, às vezes mais, e cada espermatozóide mede em torno de 2,7 milésimos de milímetro. Ejaculados na vagina, lago seminal e alguns diretamente no canal do colo do útero, dezenas ou centenas de milhões de espermatozóides procuram sair do inóspito meio ácido da vagina, em rápidos movimentos ondulatórios de sua longa cauda. É a maior competição natatória do mundo.
À velocidade média de 2 a 3 milímetros por minuto, os espermatozóides nadam até o colo do útero, transpõem o canal cervical, penetram no útero, nadam pelos líqüidos da parede uterina até a entrada da trompa e atravessam-na quase toda para interceptar o óvulo no terço externo do conduto, ou seja a região ampular, próxima do pavilhão da trompa. Todo o trajeto é feito em pouco mais de uma hora. Isso equivaleria ao esforço de um nadador que percorresse 1800 metros por minuto, numa extensão comparável à da travessia do Canal da Mancha. E de mergulho, porque os espermatozóides carregam consigo o próprio oxigênio. E mais: contra a corrente, na maior parte do trajeto. Finalmente, atraídos por uma substância química que o óvulo libera, poucos destes espermatozóideschegam até ele, pois durante o trajeto, alguns morrem por serem mais fracos, outros perdem-se e muitos outros são mortos pelas células assassinas do sistemas imunológico da mãe, cuja função é destruir qualquer corpo estranho existente em seu organismo. Trabalhando em conjunto, os espermatozóides (alguns já dentro da zona pelúcida) começam a secretar uma enzima, cujo o efeito é romper a membrana protetora do óvulo, que se configura imenso: 85 mil vezes maior que eles. Após um árduo trabalho, apenas um espermatozóide penetra o óvulo (o processo de penetração leva cerca de 20 minutos) e neste exato momento, uma contra-ordem elétrica se produz na membrana situada por baixo da zona pelúcida, que se fecha, impedindo a entrada de qualquer outro. Os que ficaram encravados na zona pelúcida ou na trompa, morrerão ao cabo de algumas horas. No momento da penetração, a cabeça do espermatozóide mergulha no óvulo. Mas a cauda, aquele precioso instrumento de locomoção, fica de fora. Já dentro do óvulo, a cabeça aumenta em quatro vezes seu tamanho original, abre-se e libera o núcleo que traz toda a bagagem genética do pai. Uma vez liberado, ele vai de encontro ao núcleo do óvulo, que possui a bagagem genética da mãe. No momento do encontro, os dois núcleos fundem-se e é produzido o amálgama cromossômico. O óvulo deixa de ser o que era e passa a se chamar "ovo" ou "célula-ovo" e o núcleo do espermatozóide deixa de existir. Podemos dizer que neste instante, nasce um novo ser. Uma das coisas mais importantes que acontece durante a fusão dos núcleos é a definição do sexo deste novo ser. Tanto o núcleo do óvulo como o núcleo do espermatozóide carregam no seu interior 23 cromossomos, bastões microscópicos com todas as características biológicas. Da fusão dos dois núcleos resultam 46 cromossomos, dispostos em pares. Mas o último par é que irá definir o sexo do embrião: se for XX será uma menina; se for XY, um menino. O núcleo do óvulo é sempre portador de cromossomos X. Portanto, quem determina o sexo é o núcleo do espermatozóide: 50% dos espermatozóides carrega, em seu núcleo, um cromossomo X, os outros 50%, um Y. Assim, as chances de conceber uma menina ou um menino, são absolutamente iguais. 
A CAMINHO DO ÚTERO 
 Aproximadamente vinte horas depois da fusão, ocorre a primeira divisão celular e a partir daí, a cada doze ou quinze horas, ocorre uma nova divisão. As células vão se dividindo exponencialmente: serão quatro, depois oito, dezesseis, trinta e duas e assim por diante. Este estágio é conhecido pelo nome de mórula. Enquanto ocorre essa divisão, o ovo caminha em direção ao útero guiado pelos cílios da trompa. Este tempo de percurso dentro da trompa é muito crítico, pois o novo ser, também está exposto aos ataques do sistema imunológico da mãe. Pesquisas revelam que um em cada três óvulos fecundados não evoluem para uma gravidez, isto é, ela não pega e o ovo é espontaneamente expulso durante as duas primeiras semanas, antes mesmo do atraso das regras. Inúmeras vezes isso passa desapercebido para a mulher. A menstruação ocorre, podendo atrasar alguns dias e costuma ser mais abundante que o normal. Este abortamento natural poderia ser um mecanismo natural de defesa da nossa espécie, para impedir nascimentos de crianças prejudicadas por irregularidades na divisão celular, como por outros problemas com o ovo. 
NIDAÇÃO 
Dias após a fusão, o ovo, com as células ainda em multiplicação, faz sua descida ao útero e começa a procurar um lugar para se fixar. Nessa altura, um hormônio ovariano, a progesterona, já terá preparado o endométrio para alimentar o ovo, mediante suprimento adicional de glicogênio e outras substâncias nutritivas. Sem isso, dificilmente o embrião "vinga". Acontece às vezes de o óvulo fecundado acomodar-se na mucosa da trompa, e não na do útero. Ou mesmo, em casos raríssimos, em alças intestinais e outras mucosas. São casos pato1ógicos (gravidez ectópica), em geral muito graves, por ameaçarem a vida da mãe. Normalmente, dentro do útero, o ovo se transforma numa bolha só1ida cheia de líqüido. Por dentro desse globo, num dos pólos, aglomera-se um tipo especial de células, numa protuberância interna semelhante ao umbigo de uma laranja-bahia (do tamanho de uma cabeça de fósforo, porém). O ovo agora se chama blastocisto (blasto = que vai gerar algo; cisto = cavidade). Mais tarde, a parede do blastocisto, chamada trofoblasto, irá dar origem à placenta. A massa polar de células dará origem ao embrião. Quando o blastocisto finalmente faz contato com o endométrio, as células do trofoblasto atacam vigorosamente as células endometriais e as vão destruindo. Os elementos constituintes das células do endométrio servem para alimentar o blastocisto nesse estágio, que ataca tudo vorazmente, inclusive microscópicos vasos capilares da região. E o sangue da mãe começa a alimentar o filho. O blastocisto prossegue perfurando o endométrio, cava nele um verdadeiro ninho (de onde o nome nidação para o processo). O rompimento dos vasos forma lagunas de sangue que alimentam o blastocisto. O endométrio começa a transformar-se, num processo que se irradia circularmente do ponto em que o trofoblasto ataca, em geral a região mais alta do útero, mas nem sempre. Em torno do sétimo ao décimo dia após a fusão o blastocisto fixa-se ao endométrio (momento culminante da nidação) e, finalmente, entra em contato com a mãe. Após a fixação do blastocisto, começa a formar-se o embrião, que toma esse nome três semanas depois da fusão. O endométrio recobre o blastocisto e forma em torno dele uma cápsula de tecido modificado. A modificação do endométrio chama-se reação decidual, porque o tecido endometrial se transforma em decídua ("que desce", ou cai), a ser expulsa no parto. A cápsula vai crescendo, dentro do útero, com o embrião dentro dela. É importante notar, portanto, que o embrião não se desenvolve dentro da cavidade normal do útero, mas dentro de uma cápsula hermética que, ao crescer, acaba por ocupar toda a cavidade uterina e dilatá-la. A razão disso é a necessidade de proteger o embrião ou feto contra qualquer contato direto com o exterior. Isso não aconteceria se o processo decorresse dentro da cavidade normal, que se comunica com a vagina através do canal do colo do útero. O endométrio transforma-se em três tipos de decídua: (veja nestas fotos) a parietal que é a que continua a revestir internamente o útero nas partes ainda não atingidas pela cápsula onde se aloja o embrião; a decídua capsular, que envolve a cápsula; e a decídua basal (de base), que fica por baixo dela. O trofoblasto primitivo regride na decídua capsular e forma uma camada lisa por baixo dela, o cório careca. Junto à decídua basal, o trofoblasto se transforma em cório frondoso, de onde se originará a parte fetal da placenta. A decídua basal, par baixo do cório frondoso, dará origem à parte materna da placenta. O âmnio é uma cavidade que existe primitivamente junto ao dorso do embrião, por baixo do trofoblasto. Ao crescer, acaba por envolver totalmente o embrião e, quando adere ao cório careca, que o reveste, forma a parede do saco córioamniótico, conhecido popularmente coma bolsa d'água, que em geral se rompe na iminência do parto. A cápsula recoberta pela decídua parietal vai crescendo e ocupando uma porção cada vez maior da cavidade uterina, mas levará muitas semanas até ocupá-la totalmente. Um aspecto importante de todo o processo de nidação é que o embrião está a salvo de contrações uterinas que poderiam resultar do ataque ao endométrio. O que o protege contra os movimentos, que poderiam expulsá-lo, é a ação da progesterona, secretada pelo corpo lúteo, a principio, e pela placenta depois. A progesterona inibe a contração das fibras 
 Gravidez  
A duração da gravidez é de 40 semanas, 10 luas ou 280 dias. A contagem em meses pode ser usada para orientar as pessoas que convivem com a gestante, mas é imprecisa para determinar a data real do nascimento do bebê. Portanto, os obstetras e a ultra-sonografia a calculam sempre em semanas e não em meses. Além disso,a contagem é feita com base no 1º dia da última menstruação. Quando o óvulo e o espermatozóide se encontram, dando origem a mais surpreendente e emocionante história da humanidade, geram uma célula-ovo que vai passar por sucessivas transformações até o nascimento do ser mais perfeito do universo. Enquanto isso, o corpo da mulher também se modifica para acomodar este novo ser que se desenvolve ali dentro.Embarque agora nesta fantástica viagem e acompanhe, semana a semana, esta extraordinária evolução. Em cada ciclo crescem vários folículos, dos quais apenas um se desprenderá de seus ovários durante o período de ovulação. O ovo passa pelas trompas de Falópio onde milhões de espermatozóides ejaculados vão tentar penetrá-lo. Apenas um deles vai conseguir fecundar o ovo. O espermatozóide que fecundar o ovo vai determinar o sexo do seu bebê. A célula resultante se chama zigoto e já contém o seu DNA e o do pai. O zigoto se divide e, em 3 ou 4 dias, se converte em um conjunto de células que, dentro de mais 3 dias, fará um ninho no seu útero. Agora ele muda de nome e se chama blastócito. 
1a  semana:
Sua menstruação se iniciou e aproximadamente daqui a 14 dias você estará ovulando, e esta é a data propícia para realizar seu sonho de ser mãe. Se você está pretendendo engravidar, é uma boa idéia fazer uma visita ao seu médico para que ele lhe receite uma vitamina que contenha Ácido Fólico. As pesquisas mostram que mulheres que tomam vitaminas contendo ácido fólico, diminuem os riscos de terem filhos com defeitos do tubo neural. O ácido fólico pode ser encontrado em muitos alimentos e também em forma de comprimidos. Boas fontes de ácido fólico são os grãos (pão de trigo integral, por exemplo), os vegetais verde escuros, como espinafre e brócolis, as carnes, a cenoura, o feijão e a lentilha, a gema de ovo e etc. Todas as mulheres devem ingerir essas vitaminas quando planejam uma gravidez. Os defeitos no tubo neural acontecem 25 a 29 dias depois da mulher engravidar, e algumas das doenças relacionadas a estes defeitos são a anencefalia (falta de cérebro), espinha bífida, meningo-miolocele e encefalocele. Nesse período, muitas mulheres nem ao menos sabem que estão grávidas. Por isso mesmo, mulheres em idade fértil devem tomar vitaminas contendo ácido fólico como prevenção, principalmente quando não estiverem usando nenhum tipo de anticoncepcional. O ácido fólico também é importante para a amamentação. Portanto, é necessário continuar tomando as vitaminas durante toda a gravidez. Você deve ingerir 5mg de ácido fólico por dia (antes e durante toda a gravidez), se tiver diabetes ou epilepsia, se houver história de defeitos do tubo neural em sua família, ou se você já teve uma gravidez afetada por um defeito no tubo neural. Aproveite para discutir com seu médico, a conveniência de fazer um exame de sangue ou um ultra-som entre os 3 e os 6 meses de gravidez para localizar possíveis defeitos. Não esqueça de informar a ele sobre os medicamentos que você estiver utilizando. Evite a partir de agora, tirar radiografias, utilizar as drogas e o fumo, e ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica, pois estas substâncias podem causar defeitos no seu bebê. 
4a semana: 
As capas germinativas vão se desprendendo como as pétalas de uma flor e dão origem aos diferentes sistemas que constituirão o corpo do seu bebê. A capa exterior contém o sistema nervoso, o tecido do ouvido, o nariz, os olhos e as glândulas sudoríparas. A capa interior dá origem aos tecidos de sustentação, como os músculos, as cartilagens e os ossos, como também o sistema vascular (coração, artérias e veias), os rins e os órgãos genitais. Da capa, mas profunda virá o tecido dos aparelhos gastrintestinal, respiratório, a bexiga, o fígado e o pâncreas. Todos os órgãos e sistemas dos quais seu bebê vai precisar se formam entre a quarta e há oitava semana. Nesta etapa o embrião é mais susceptível às influências de substâncias que podem passar pela a placenta, como as drogas ou certas infecções. 
5a semana: Com cinco semanas da concepção, o coração e o fígado são desproporcionalmente grandes em relação ao corpo. As mãos e os pés ainda são meramente pequenos primórdios. O embrião mede cerca de 10 mm de comprimento. Durante a quinta e sexta semana, o rosto, o tronco e as extremidades continuam crescendo. A cabeça se endireita. Os ossos do crânio não existem ainda, o que permite ver o interior do cérebro do embrião. Os braços e as pernas ainda são extremamente curtos e os pés estão começando a tomar forma. Por enquanto nada de barriga, mas quando sua menstruação atrasa, por volta do final da 4ª e início da 5ª semana, confirma-se o grande acontecimento. Seu corpo começa a acusar ligeiras modificações e o hormônio específico da gravidez (HCG - hormônio Ganadotrópico Coriônico Humano) já está circulando em seu organismo, podendo ser detectado através de certos exames, como por exemplo, o teste de gravidez vendido nas farmácias, que mede o nível de HCG contido na urina. Chegou a hora de marcar sua primeira consulta ao obstetra e certamente, esta será a visita mais longa de toda a gravidez. Não se esqueça de fazer uma lista com suas perguntas antes de ir ao consultório, pois será o momento certo para você tirar todas as suas dúvidas. Nesta primeira consulta, seu obstetra irá lhe fazer uma série de perguntas sobre sua história familiar e solicitar vários exames, como por exemplo, o de urina (proteína, HCG, presença de infecção e etc.), o de fezes, o de sangue (HIV - AIDS, sífilis, grupo sangüíneo, fator Rh, presença de anemia e anticorpos anti-toxoplasma, níveis de ferro e imunidades - especificamente rubéola, Hepatite B e SIDA) e o ultra-som. Ele também lhe pesará, medirá a pressão sanguínea e calculará, com base no primeiro dia da sua última menstruação, em que fase gestacional você se encontra e a data provável para o nascimento do seu bebê, sendo que ele só poderá se certificar da fase gestacional após ver o resultado do ultra-som. Não se esqueça também de dizer a ele sobre as doenças que por ventura você tenha e de todos os medicamentos que está tomando. Quanto aos seus sintomas, continuam iguais aos da semana passada. Porém nesta semana, talvez você sinta dores de cabeça em razão da elevação hormonal. Existem muitas mulheres que não têm qualquer sintoma durante toda a gravidez, inclusive náuseas. Portanto, não se apavore se você não tiver sintomas de gravidez. Contudo, se seus sintomas desaparecerem repentinamente, procure seu obstetra 
6a semana: 
Seis semanas depois da fertilização do óvulo, o coração está batendo, realizando cerca de 140-150 batidas por minuto. O sangue é bombeado através do cordão umbilical e o embrião todo está constantemente em movimento. O embrião tem seu próprio sangue, separado do da mãe. Na placenta, as correntes sangüíneas embrionárias e maternas se unem sem que se misturem e ocorre a oxigenação, além do intercâmbio de nutrientes e resíduos. 
8a semana: Quando o embrião tem 8 semanas, seu comprimento é de 4 cm e pesa cerca de 13 gramas (excluindo os órgãos auxiliares como a placenta e o cordão umbilical); mas o mais importante é que no interior deste diminuto corpo todos os órgãos estão em seu devido lugar. Durante os próximos meses os órgãos se desenvolvem continuamente. Já na sétima semana as células nervosas cerebrais começam a fazer contato umas com as outras por meio de projeções e algumas, inclusive, se conectam mediante enlaces nervosos primitivos. A cada minuto 100.000 novas células nervosas são criadas. 
9a semana: Você continua sentindo náuseas e cansaço, e possivelmente sentirá um pouco de tontura e sensibilidade na gengiva. A partir de agora, suas visitas ao obstetra consistirão em medição da pressão sangüínea e do útero (a medida do útero é tirada externamente com a ajuda de uma fita métrica), pesagem, exame de urina e de ultra-som e escuta dos tons do coração do seu bebê. Caso você tenha alguma doença ou é dependente de drogas, o acompanhamento da gravidez será mais rigoroso, e seu médico solicitará exames específicos.Nesta semana, seu bebê passa a ser considerado um feto, pesa cerca de 3 gramas e mede aproximadamente de 13 a 20 mm. O desenvolvimento de seus olhos está quase completo, embora estejam nas laterais da cabeça, que por sua vez, se encontra mais ereta. Os labirintos, localizados nos ouvidos e responsáveis pelo equilíbrio e posição do corpo, estão se formando, enquanto os dedos das mãos começam a se separar. Agora já se pode notar a formação das pernas e pés, e surgem pela primeira vez movimentos bruscos e espontâneos, pois o cérebro é conectado aos minúsculos músculos e nervos que se desenvolvem. Os intestinos e os pulmões já estão quase totalmente construídos e o processo de ossificação do esqueleto está em andamento. Ainda nesta semana o período crítico de desenvolvimento de seus braços terminará, e os mesmos já estarão na posição correta e proporcionais em relação ao corpo. 
13a semana: 
Bem-vinda ao Segundo Trimestre! É a partir de agora que você começa a se sentir realmente grávida, pois tem mais energia e há uma melhora de seus sintomas. Algumas mulheres gostam de guardar segredo até esta fase. Portanto, se você não contou a seus amigos que vai ser mamãe, o que acha de contar agora? Não é uma boa idéia? Sintomas da gravidez. Seu bebê está com mais ou menos 28 gramas de peso e seu comprimento varia de 10 a 12 cm. O coração, ainda pequeno, já é responsável pelo bombeamento de sangue para todas as partes do corpo, e agora, ele é capaz de movimentar todas as articulações de um braço ou de uma perna. Além de chutar e virar os pés, dobra os dedos, franze a fronte, abre e fecha a boca, coça a cabeça, faz caretas e esfrega os olhos. No final desta etapa, os brotos dos dentes de leite surgirão, e todos os órgãos internos estarão totalmente construídos e funcionando. 
16a semana: ( 
As feições faciais começam a distinguir-se: a testa cresce, com os vasos sangüíneos que parecem fios, totalmente visíveis por baixo da pele transparente. Nos dedos começam a aparecer os leitos ungueais, e os braços são suficientemente longos para que as mãos possam unir-se. Os olhos, que a partir da semana 13 já estão bem desenvolvidos, estão fechados e não se abrirão até os sete meses. Não se sabe se o feto pode ver no interior do útero, mas sim que seus olhos são sensíveis à luz. Se um médico o examinar por volta da metade da gravidez usando um fetoscópio com um dispositivo luminoso, o feto se protegerá da luz com as mãos. 
18a semana: 
A partir de agora, dormir se tornará uma tarefa um pouco desconfortável. Experimente então, usar travesseiros como apoio para lhe ajudar a achar uma melhor posição para deitar.Se você ainda não escolheu um nome para seu bebê, está aí uma boa hora! Aproveite e dê uma olhadinha na nossa lista de nomes e significados 
20a semana: 
O feto começa a mover-se a partir da oitava semana de gravidez, e continua até seu nascimento. Até agora seus movimentos têm sido reflexos primitivos nos braços e nas pernas, mas no quinto mês os movimentos são mais deliberados e coordenados. Este é um sinal de que as fibras nervosas estão sendo conectadas. Nesta altura mede cerca de 24-25 cm e pesa aproximadamente 340 gramas. 
24a semana: 
O cabelo do bebê apareceu por volta do terceiro mês e aos seis meses todo o seu corpo está coberto por um pêlo suave, chamado lanugem. A maior parte da lanugem se desprende e desaparece antes do nascimento. A lanugem serve para reter a gordura cutânea (chamada vernix caseosa) que lhe cobre o corpo inteiro (e o faz tão escorregadio ao nascer) e o protege contra as infecções. Os músculos e os órgãos do bebê crescem rapidamente e as células do córtex cerebral relacionadas ao pensamento consciente começam a amadurecer. O ciclo sono/vigília está bem estabelecido. 
30a semana:
A partir desta semana, como sua barriga já tem um tamanho considerável e seu corpo está mais pesado, aumenta o risco de varizez e edemas (inchaços) nos pés, mãos e rosto. Isso acontece porque há uma grande quantidade de sangue circulando pelas veias, e seu retorno ao coração nem sempre é fácil. Você pode estar sentindo as contrações de Braxton-Hicks, e apesar de seu bebê nota-las, não é afetado por elas .Seu bebê está muito atento ao ambiente em que se encontra e já sente a presença da luz. Apesar de pensarmos que o útero é um lugar escuro, na verdade ele não é. Dependendo do ambiente em que você se encontra, o útero pode estar claro ou escuro. As unhas dos pés do seu bebê estão completamente formadas e ele está com aproximadamente 1050 a 1950 gramas de peso e com cerca de 36 a 38 cm de comprimento. (
36a semana:
Começam os preparativos para o parto e partir de agora você fará visitas semanais ao seu obstetra. A maioria dos bebês estará neste momento com a cabeça voltada em direção à pélvis. Caso seu bebê esteja em uma posição diferente, é provável que ele permaneça como está até o final da gravidez, pois o espaço disponível não é suficiente para que ele faça um giro que pode chegar até 180º. No entanto, há casos em que o bebê acaba se virando com um simples movimento da mãe. Se seu bebê não estiver adequadamente posicionado até o dia do parto, e esta for sua primeira gravidez, com certeza você irá dar à luz através de uma cesárea. No entanto, se seu bebê estiver na posição errada e esta não é sua primeira gravidez, suas chances de fazer um parto normal aumentam, mas possivelmente seu médico acabará optando por realizar também uma cesárea. Daqui em diante, tome somente banhos de chuveiro e tenha cuidado com os seios, lavando-os com sabão neutro. Não faça, de forma alguma, uso de irrigações ou duchas vaginais sem instruções específicas de seu médico. Seu bebê pesa aproximadamente 2000 a 3400 gramas e mede cerca de 45 a 47 cm de comprimento. Agora ele está ficando redondinho devido ao armazenamento de gordura e o espaço no útero está mais limitado, fazendo com que seus membros fiquem curvados e colados ao corpo. Seus ossos ainda são flexíveis, mas estão em processo de endurecimento. 
40a semana: !)
Estima-se que a data do parto é de 280 dias ou 40 semanas depois do primeiro dia da última menstruação. É importante você se lembrar que o parto pode ocorrer duas semanas antes ou depois da data estimada. Ao finalizar os nove meses, o bebê desenvolveu-se a tal ponto que pode sobreviver sem o sistema de proteção de vida do qual dependeu por tanto tempo. O útero da mãe deverá agora cumprir sua segunda grande tarefa: "o trabalho de parto". Perto da data estimada para o nascimento, as paredes do útero começam a se preparar para a árdua tarefa de empurrar o bebê para uma outra fase da sua vida. No início do trabalho de parto, as contrações se tornam fortes e regulares e o colo do útero começa a abrir o caminho para o nascimento do seu bebê. 
Curiosidades:
Quando seu bebê nascer, terá um total de 300 ossos. Depois, alguns deles se fundirão e seu bebê ficará com 206, que é a quantidade de ossos de um adulto. Na hora do nascimento, o cordão umbilical terá cerca 13mm de diâmetro e o comprimento será proporcional a altura do seu bebê. Como o cordão não contém nervos, nem você nem seu bebê sentirão o corte. Entretanto, o obstetra tem que fazer algum esforço para corta-lo, pois ele é constituído de uma dura cartilagem, que o protege da compressão durante toda a gravidez e parto. 
GêmeosA gravidez múltipla é mais cansativa e exige mais do organismo da mulher. A pressão sobre os músculos, ossos e articulações é maior, e você precisará de um descanso extra.
Os gêmeos normalmente nascem dois ou três meses antes e são menores do que um único bebê.
Como os Gêmeos São FormadosOs gêmeos se formam de duas maneiras. Na primeira, só um óvulo é produzido e fecundado, mas divide-se em duas culturas de células completas. É o caso de gêmeos idênticos. Na segunda, dois ou mais óvulos maduros são produzidos ao mesmo tempo por um ou pelos dois ovários. Nesse caso, o esperma pode fundir-se com mais de um óvulo. É o caso de gêmeos fraternos, cuja semelhança entre si não é tão acentuada.
Gêmeos Idênticos; 
Os gêmeosidênticos são monozigóticos ou univitelinos. São mais raros do que os gêmeos fraternos. Apenas um terço de todos os gêmeos são idênticos, metade meninas e outra metade de meninos. A maioria fica em bolsas amnióticas separadas. Há casos em que os gêmeos idênticos se formam após a membrana ter de desenvolvido, por volta do 14o dia, e ficam dentro da mesma bolsa. Quase sempre dividem a mesma placenta. Os gêmeos idênticos se assemelhem muito entre si, são sempre do mesmo sexo e parecem reflexos um do outro. 
; Gêmeos Fraternos
Os gêmeos fraternos são dizigóticos ou bivitelinos. Metade de todos os gêmeos fraternos são pares formados por menino e menina. Um quarto é composto de dois meninos e outro quarto de duas meninas. Ficam em duas bolsas amnióticas e duas placentas separadas, mas há casos em que se alojam tão próximo um do outro que as placentas se fundem como se fossem uma só. A maioria dos gêmeos fraternos desenvolvem-se de óvulos fecundados na mesma ocasião, mas às vêzes o segundo óvulo é fecundado após dois dias. Mesmo assim, os dois bebês nascem com um intervalo de alguns minutos.
 Aspectos Gerais de reprodução assistida
 Ao conjunto de técnicas que auxiliam o processo de reprodução humana, foi dado o nome de Técnicas de Reprodução Assistida (TRA). Estas técnicas podem ser divididas em métodos de baixa e métodos de alta complexidade. Entre as técnicas de baixa complexidade podemos incluir o coito programado e a Inseminação intra-uterina (IIU). Estas apresentam a vantagem de menores custos e não precisam ser realizadas em centros de reprodução assistida. Entre as técnicas de alta complexidade incluímos a Fertilização In-Vitro convencional e a Injeção Intra-citoplasmática de espermatozóides (ICSI).
   Em 1870, John Hunter descreveu a Inseminação artificial como tratamento em um casal cujo marido apresentava hipospádia.
   No final da década de 1970 a técnica de FIV obteve seus primeiros resultados com o grupo de Bourn Hall, na Inglaterra, chefiado pelos pesquisadores Patrick Steptoe e Robert Edwards (1). Em 1976, obteve-se uma gestação ectópica após a fertilização "In Vitro" e transferência de um embrião (2). Em 1978, o mesmo grupo descreveu a primeira gestação com sucesso utilizando esta tecnologia, e o resultado foi o nascimento de uma criança do sexo feminino batizada com o nome de Louise Brown. A paciente apresentava obstrução tubária bilateral, e a coleta do óvulo foi feita em um ciclo natural, por meio de Laparoscopia. Este embrião foi fecundado em laboratório e 76 horas após a coleta foi transferido ao útero, com obtenção de gestação (1). A primeira gravidez obtida com essa técnica nos EUA ocorreu no ano de 1982 (4) e a primeira gravidez obtida no Brasil ocorreu no ano de 1984(5). Em 1989 os procedimentos passaram a ocorrer totalmente ambulatorial, o que levou a uma diminuição no custo do processo, mantendo os mesmos resultados obtidos anteriormente (6). 
   No início da década de 90 o grupo de Van Steirteghem, relatou os primeiros estudos pré-clinicos em humanos com a utilização da ICSI ( Intracytoplasmatic Sperm Injection). Em 1992 Palermo e colaboradores relataram as primeiras gestações humanas e nascimentos após a transferência de embriões após a Injeção Intra-citoplasmática de espermatozóides (ICSI), técnica que atualmente resulta na produção de mais embriões com melhores taxas de implantação. A conseqüência desse fato, é que a ICSI tem sido usada em todo o mundo com sucesso para tratar a infertilidade masculina resultante de oligoastenospermia severa, teratozoospermia ,e mesmo, azoospermia.  As TRA têm se desenvolvido de maneira extraordinária até alcançar o nível da tecnologia empregada nos dias de hoje, a qual pode oferecer taxas de gravidez de até 50-55% em mulheres com até 35 anos de idade. Discutiremos alguns aspectos dos procedimentos utilizados em reprodução assistida, com enfoque especial para a ICSI, técnica que trouxe nova revolução à reprodução assistida permitindo a solução do fator masculino severo e trazendo no geral melhores taxas de fertilização com a conseqüente obtenção de melhor qualidade embrionária.Isso tem acontecido dessa maneira desde a origem dos tempos. Até que em 1978, o nascimento de Louise Brown na Inglaterra, representou um marco na história da humanidade. Era o primeiro "bebê de proveta", a primeira menina gerada fora do seio materno, com um método chamado de "fertilização In Vitro" (FIV). Foi o pontapé inicial dum caminho que revolucionou o enfoque sobre a reprodução. Atualmente, as técnicas de fertilização assistida complexas abrangem diversos tipos de tratamentos.Estima-se que os casais com problemas de fertilidade são entre 15 a 20 % da população em idade reprodutiva. Nos Estados Unidos, 10 milhões dos adultos têm alguma dificuldade para atingir a gravidez. Está estipulado que 40 % das causas de infertilidade se devem ao homem, outra porcentagem igual à mulher e 20 % restante a uma combinação de ambos fatores ou a motivos inexplicáveis. Geralmente, a maioria das causas se combate com tratamentos baseados nos hormônios, antibióticos ou técnicas de implementação simples. "Em algumas situações inalteráveis - como a ausência ou o dano irreversível das Trompas de Falópio, a escassa ou nula fabricação de espermatozóides e a menopausa precoce, entre outras - como também em fracassos reiterados dos métodos mais simples de tratamento, é preciso apelar aos meios modernos para assistir a concepção", garante a Doutora Ester Polak de Fried, Presidenta da Sociedade Argentina de Esterilidade e Fertilidade (SAEF). A introdução artificial do esperma (inseminação artificial) é a técnica mais simples e consiste na introdução, por meio de recursos artificiais, dos espermatozóides (isolados do sêmen ejaculado) dentro do útero. Dessa maneira, consegue-se evitar o obstáculo do canal cervical e aproximar os espermatozóides de maior mobilidade e qualidade para o lugar da fecundação. O sêmen se processa no laboratório para conseguir os melhores espermatozóides e depois de algumas horas se faz a inseminação na mulher. Esse processo de inseminação não é doloroso, posto que o depósito dos espermatozóides se realiza intra-uterino ou por meio duma cânula, o que não representa moléstias para a mulher. A fertilização extracorpórea e a substituição embrionária são a conhecida Fertilização In Vitro (FIV): é um método de reprodução assistida no qual os espermatozóides e os óvulos se unem fora do corpo, numa cápsula de laboratório. Caso acontecer a fertilização, o embrião resultante é transferido para o útero, onde se implantará por si só. Tecnicamente, consiste na extração dos óvulos pela via vaginal com ecografia e a fecundação deles no laboratório. A mulher recebe um tratamento hormonal para estimular a ovulação da maior quantidade de folículos. A extração dos óvulos pela via vaginal se realiza com anestesia. Por outra parte, o homem extrai a amostra de sêmen e a fecundação se efetua no laboratório. Dois dias depois, realiza-se a transferência intra-uterina dum máximo de embriões, para impedir uma gravidez múltipla. O resto dos embriões conseguidos no laboratório pode se crio preservar para ser transferido em outro ciclo, caso nesse não conseguir a gestação. Durante a substituição artificial de espermatozóides e óvulos dentro das Trompas (GIFT), os óvulos e o esperma são botados numa cânula especial e são transferidos diretamente para uma ou ambas Trompas de Falópio durante a realização duma laparoscopia. Dessa maneira, entram em contato e a fertilização acontece na Trompa, do mesmo jeito do que a fertilização natural. Já fertilizado, o embrião viaja naturalmente para o útero. A injeção intracitoplasmática dum espermatozóide (ICSI) é um procedimento de micro manipulação de gameta. Utiliza-se para o tratamento da esterilidade masculina nos casos em que, a qualidade do sêmen não dá para a FIV ou nos homens sem espermatozóides no sêmen ejaculado, recuperando-os diretamente do testículo. Também, em caso de falhar a fecundação in vitro ou existir uma qualidade ruim

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