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Insuficiência cardíaca congestiva O que é? É uma síndrome clínica complexa em que o coração é incapaz de ofertar fluxo sanguíneo adequadamente aos tecidos. FALÊNCIA DO CORAÇÃO O que é? É uma síndrome clínica complexa em que o coração é incapaz de ofertar fluxo sanguíneo adequadamente aos tecidos. FALÊNCIA DO CORAÇÃO DISFUNÇÃO VENTRICULAR Pré carga elevada! ‘’O CORAÇÃO NÃO CONSEGUE PRODUZIR DÉBITO SUFICIENTE PARA SATISFAZER AS DEMANDAS METABÓLICAS DOS TECIDOS OU APENAS CONSEGUE SATISFAZÊ-LAS SOB PRESSÕES DE ENCHIMENTO SUPERIOR ÀS NORMAIS’’ O que é? Desfecho comum de muitas formas de doença Condição progressiva Prognóstico ruim Doença limitante CARACTERÍSTICAS GERAIS Problema epidêmico em progressão Prevalêcia aumenta com o envelhecimento 6,5 milhões de brasileiros possuem IC Fatores de risco aumentam taxas de IC DAC E HAS Mulheres: DM + DAC EPIDEMIOLOGIA TIPOS DE ICC/classificação 1. DURAÇÃO • AGUDA: Recente começo. Ex.: Após IAM: Congestão pulmonar. • SUBAGUDA • CRÔNICA: Longa duração. 1. DURAÇÃO • AGUDA: Recente começo. • SUBAGUDA • CRÔNICA: Longa duração. Maior a duração, mais complexo o remodelamento, com manifestações típicas de retenção hídricas periférica 2. IC DE VE, VD OU MISTA IC ESQUERDA: SINAIS E SINTOMAS DE CONGESTÃO PULMONAR (DISPNEIA AOS ESFORÇOS, TOSSE NOTURNA, DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA, ORTOPNEIA (Com a progressão), CREPITAÇÕES PULMONARES) 2. IC DE VE, VD OU MISTA IC ESQUERDA: Causas mais comuns: Cardiopatia Isquêmica, hipertensão sistêmica, doenças primárias do miocárdio Há diminuição da perfusão sistêmica, elevações da pressão de retorno dentro da circulação pulmonar. 2. IC DE VE, VD OU MISTA IC ESQUERDA: Há cardiomegalia, taquicardia, presença terceira bulha, estertores finos nas bases pulmonares causados pela abertura dos alvéolos com edema. Com a evolução causa sopro sistólico. Sangue estagnado pode causar trombos 2. IC DE VE, VD OU MISTA IC ESQUERDA: PONTO DE VISTA SISTÊMICO: • Diminuição do debito cardíaco reduz a perfusão renal, o que eleva o volume das pressões intravasculares. • Esses efeitos compensatórios exacerbam o edema pulmonar. O aumento da pressão no AE transmite para as veias pulmonares e também para os vasos comunicantes, aumentando a pressão nos capilares pulmonares e faz com que haja a transnudação do líquido para o interstício que configura o quadro de edema de pulmão. 2. IC DE VE, VD OU MISTA IC DIREITA: CONGESTÃO SISTÊMICA 2. IC DE VE, VD OU MISTA IC DIREITA: MANIFESTAÇÃO SISTÊMICA ESTASE JUGULAR EDEMA MI HEPATOMEGALIA DOLOROSA ASCITE 2. IC DE VE, VD OU MISTA IC DIREITA: Geralmente é consequência da IC E. Qualquer aumento da pressão circulatória pulmonar reduz aumento da carga do lado D do coração. Também pode ocorrer isoladamente: Hipertensão pulmonar grave: Cor pulmonare. 2. IC DE VE, VD OU MISTA IC DIREITA: ▪ Hepapomegalia congestiva: Quando muito grave, da origem a “Cirrose hepática’’. ▪ Produz elevação da pressão na veia porta e seus tributários (hipertensão portal) ▪ Espaço pleural, pericárdio e peritoneal: Pode produzir transudatos, mas geralmente não causam edema no parênquima pulmonar. ▪ Derrame pleural é mais comum na combinada. ▪ CONGESTÃO HEPÁTICA + HIPERTENSAO PORTAL: ASCITE 2. IC DE VE, VD OU MISTA IC DIREITA: ▪ Edema periférico das partes inferiores do corpo é característico. ▪ ANASARCA: casos mais graves. 2. IC DE VE, VD OU MISTA DISFUNÇÃO DO VE DISFUNÇÃO DO VD DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Doença de chagas (Manifestação E e D) 3. DÉBITO CADÍACO • Débito alto (raro) ou REDUZIDO. 3. DÉBITO CADÍACO • Débito alto (raro) ou REDUZIDO. Pele fria, sudorese e congestão Anemia importante, beribéri. 4. REDUÇÃO FEVE OU FEVD FEVE: Sistólica ou IC com fração de ejeção reduzida (IC FEVEr) 4. REDUÇÃO FEVE OU FEVD FEVE preservada (FEVEp – DIASTÓLICA), quando FEVE não é comprometida. Dificuldade de enchimento do coração ou enchimento com pressões elevadas (Volume sistólico em repouso é preservado) 5. CLASSE FUNCIONAL • Limitação ao esforço do paciente com IC 6. ESTÁGIOS • Reflete modelo fisiopatológico da IC • Via final comum para diferentes doenças cardíacas em indivíduos com fatores de risco 7. ESTABILIDADE • De acordo a estabilidade e as manifestações clínicas, a IC pode ser compensada, descompensada ( ‘’de novo” ou crônica que descompensou) ou persistentemente descompensada. • Descompensação: APARECIMENTO DE SINAIS/SINTOMAS, COMO EDEMA OU HIPOPERFUSÃO OU HIPOTENSÃO, DETERMINA NOVA ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA. 8. PERFIL HEMODINÂMICO CONFORME O PERFIL DO PACIENTE O MÉDICO ESCOLHE DIFERENTES MEDICAÇÕES E PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS. 9. OBSTRUÇÃO MECÂNICA • ESTENOSE AÓRTICA • ESTENOSE MITRAL • INSUFICIÊNCIA AÓRTICA • ESTENOSE MITRAL • TEP AGUDO E CRÔNICO. HÁ OBSTRUÇÃO OU DISFUNÇÃO MECÂNICA? 10. INTERMACS • CLASSIFICA O PACIENTE COM IC E O INDICA PARA O MELHOR TRATAMENTO. • IC DESCOMPENSADA • I AO VII • 1: Mais grave • 7: Menos grave Fatores de risco IC FEVEp: Idade, sexo feminino, obesidade, hipertensão arterial, diabete melito, doença coronariana, doença renal e estenose aórtica. IC FEVE r: Idade, sexo masculino, HAS, doença coronariana, aterosclerose, DM, obesidade, doença valvar, doença de chagas, abuso de álcool/cocaína, uso de cigarro, dislipidemia, doença renal crônica, síndrome metabólica, quimioterapia, câncer, sedentarismo, estresse psicológico. ETIOPATOGENIA • Múltiplas etiologias, principalmente nos IDOSOS. • Forma adquirida mais comum: Agressão miocárdica com perda celular. • HAS + DAC = 70 A 80% dos casos de IC em idosos. HOMENS – DAC MULHERES – HAS (FEVEp) CAUSAS DE IC • É a manifestação inicial ou final de muitas patologias. • Pode ser secundária a: 1. Doenças cardiovasculares sistêmicas (HAS, aterosclerose, IAM), doença das válvulas cardíacas. 2. Cardiomiopatias primárias. 3. Pericardiopatias. 4. Endocardiopatias. CAUSAS DE IC • Na ICC, o coração não bombeia de forma eficiente o sangue levado até ele pela circulação venosa. • Resultando no aumento do volume diastólico final, o que provoca, também, elevação da pressão venosa. • Com o tempo praticamente todos os órgãos são efetados. Mecanismos de compensação • Aumento da carga hemodinâmica: ➢Taquicardia ➢Mecanismo de Frank Starling: O aumento do volume de enchimento diastólico final dilata o coração e alonga as fibras musculares cardíacas; essas fibras alongadas se contraem mais vigorosamente, aumentando dessa forma o débito cardíaco. Quando o ventrículo dilatado é capaz de manter o débito cardíaco desse modo, diz-se que o paciente tem insuficiência cardíaca compensada. Contudo, a dilatação ventricular ocorre à custa de aumento na tensão das paredes e intensifica as necessidades de oxigênio de um miocárdio já comprometido. Com o tempo, o músculo em falência não consegue mais impelir sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo, e o paciente desenvolve insuficiência cardíaca descompensada Mecanismos de compensação • Aumento da carga hemodinâmica: ➢Ativação dos sistemas neuro-humorais: A liberação do neurotransmissor norepinefrina pelo sistema nervoso autônomo eleva a frequência cardíaca e aumenta a contratilidade do miocárdio e a resistência vascular. A ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona estimula a retenção de sal e água (o que aumenta o volume circulatório) e elevao tônus vascular. A liberação do peptídio natriurético atrial equilibra o sistema renina- angiotensina-aldosterona por meio da diurese e do relaxamento do músculo liso vascular. Mecanismos de compensação ➢Alterações na estrutura do miocárdio, que incluem o aumento da massa muscular. Os miócitos cardíacos não são capazes de proliferar, mas conseguem se adaptar a um aumento da carga de trabalho reunindo número maior de sarcômeros — uma alteração que é acompanhada pelo aumento de tamanho dos miócitos (hipertrofia). Mecanismos de compensação ➢Alterações na estrutura do miocárdio, que incluem o aumento da massa muscular. Nos estados com sobrecarga de pressão (p. ex., hipertensão, estenose valvar), novos sarcômeros tendem a ser adicionados em paralelo ao eixo maior dos miócitos, adjacentes aos sarcômeros preexistentes. O diâmetro crescente das fibras musculares leva à hipertrofia concêntrica — a espessura da parede ventricular aumenta sem que ocorra aumento no tamanho da câmara. Mecanismos de compensação ➢Alterações na estrutura do miocárdio, que incluem o aumento da massa muscular. Nos estados com sobrecarga de volume (p. ex., regurgitação valvar, shunts), os novos sarcômeros são adicionados em série aos sarcômeros preexistentes, de modo que o comprimento das fibras musculares aumenta. Como consequência, os ventrículos tendem a dilatar, e a espessura resultante das paredes pode estar aumentada, normal ou diminuída; assim, o peso do coração — em vez da espessura das paredes — é a melhor medida da hipertrofia dos corações com sobrecarga de volume. APRESENTAÇÃO CLÍNICA E JORNADA DO PACIENTE COM IC Paciente pode se apresentar em qualquer um desses estágios APRESENTAÇÃO CLÍNICA E JORNADA DO PACIENTE COM IC IC de novo, a sintomatologia inicial pode ser de IC aguda descompensada tendo como Ex. Infarto Agudo extenso com congestão QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO A presença de dois critérios maiores ou um critério maior confirmam o diagnóstico de IC QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO • Ao exame físico: Desvio do ictus cordis para baixo e para a E. • A presença de sopros, elevação da pressão venosa jugular (especialmente se for superior a 4 cm do ângulo esternal), edema de membros inferiores, hepatomegalia dolorosa, refluxo hepatojugular, estertores pulmonares, derrame pleural, ascite,taquicardia, galope de terceira ou quarta bulha, pulso alternante, cianose, taquipneia. QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO • PIOR PROGNÓSTICO: PERSISTÊNCIA DA TERCEIRA BULHA E DE PRESSÃO VENOSA CENTRAL ELEVADA Anemia QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO • HISTORIA E EXAME FÍSICO POSSUEM GRANDE VALOR • 1. ANAMNESE • 2. EXAME FÍSICO • 3. EXAMES COMPLEMENTARES NOS IDOSOS, OS SINAIS E SINTOMAS SÃO DE DIFÍCIL INTERORETAÇÃO QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO • HISTORIA E EXAME FÍSICO POSSUEM GRANDE VALOR • Manifestações não são específicas, podem ser encontradas separadamente ou em conjunto com outras doenças e situações (Doença de Parkinson, sequela de AVC, anemia, hipotireoidismo, DPOC, obesidade, hipertensão pulmonar, AIDS) • IDOSOS já possuem tendência natural a reter líquidos. • Sintomas + específicos de ICC, mas não são patognomônicos: DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA E ORTOPNEIA. • Dor torácica e palpitação: Menos específico. NOS IDOSOS, OS SINAIS E SINTOMAS SÃO DE DIFÍCIL INTERORETAÇÃO QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO • SINTOMAS CARDINAIS ADULTOS E IDOSOS ORTOPNEIA / DISPNEIA DO ESFORÇO(Expressão clínica da hipertensão venocapilar pulmonar) / EDEMA DE MEMBROS INFERIORES / REDUÇÃO DA TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO • SINTOMAS CARDINAIS ADULTOS E IDOSOS DISPNEIA DO ESFORÇO COM O AVANÇAR DA IDADE É SUBSTITUÍDO POR ASTENIA E CANSAÇO(Menor perfusão e a vasoconstricção da musculatura esquelética – prejuízo do metabolismo) QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO • SINTOMAS CARDINAIS ADULTOS E IDOSOS TOQUE SECA + TAQUIPNEIA Investigar! QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO • SINTOMAS ATÍPICOS APÓS OS 80 ANOS CONFUSÃO DÉFICIT DE MEMÓRIA SONOLÊNCIA EPISÓDIOS DE DELIRUIM IRRITABILIDADE ESTADOS SINCOPAIS FADIGA ANOREXIA REDUÇÃO NÍVEL TIVIDADE QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO EVOLUÇÃO DO QUADRO: DISPNEIA ORTOPNEIA DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA DISPNEIA DE REPOUSO EDEMA AGUDO DE PULMÃO QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO O EDEMA É FREQUENTE NOS IDOSOS – RETENÇÃO DE SÓDIO É PRECEDIDO DE HEPATOMEGALIA QUE PODE EVOLUIR PARA ANASARCA, ASCITE E DERRAME PLEURAL (PREDOMINANTE DO HEMITÓRAX DIREITO). SINAL DE KUSSUMAUL: Pressão venosa jugular aumenta com o esforço QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO AUSÊNCIA DE CRÍTERIOS CLÍNICOS + FRAÇÃO DE EJEÇÃO VENTRICULAR E INFERIOR A 40% DIAGNÓSTICO DE DISFUNÇÃO VENTRICULAR SISTÓLICA QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO • Diagnóstico de IC FEVEp, DIASTÓLICA, + COMUM. 1. Presença de sinais e sintomas de IC. 2. Sintomas congestivos: Hipertensão vensosa pulmonar. 3. Presença de função ventricular E normal ou pouco alterada. 4. Evidencias de relaxamento anormal do VE. 5. Normalmente não há aumento da área cardíaca AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR ✓Ajudam a identificar o fator causal ou precipitante ✓Eletrocardiograma: Pouco específico, habitualmente encontra-se normal, é negativo em 90%. É feito. O eletrocardiograma pode fornecer úteis informações para o diagnóstico, etiologia, prognóstico e tratamento da IC. Fibrilação atrial e sobrecarga atrial e/ou ventricular esquerda são achados eletrocardiográficos comuns em pacientes com IC. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR ✓Ajudam a identificar o fator causal ou precipitante ✓Radiografia de tórax: Avaliação criteriosa. Pode ser confundido com DPOC ou com infecções respiratórias. CARDIOMEGALIA(IC FEVEp) – achado que favorece o diagnostico, se associa a CONGESTÃO PULMONAR e HIPERTENSÃO PULMONAR, DERRAME PLEURAL. Índice cardio-torácico > 0,5 *No idoso, a área cardíaca já pode ser naturalmente aumentada. AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR ✓Ajudam a identificar o fator causal ou precipitante ✓Radiografia de tórax: Avaliação criteriosa. Sinais de congestão pulmonar (redistribuição vascular para os ápices, edema intersticial e/ou alveolar e derrame pleural) são úteis marcadores de disfunção ventricular e/ou elevação das pressões de enchimentos AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR ✓Ajudam a identificar o fator causal ou precipitante ✓Ecodoplercardiograma Deve ser realizado rotineiramente. É Indispensável para o diagnostico preciso ➢Fração de ejeção abaixo de 45% estabelece o diagnóstico de disfunção ventricular esquerda. FEVEm ➢Fração de ejeção ≥ 45%, com sinais e/ou sintomas de IC e com anormalidades ecocardiográficas compatíveis com alterações do enchimento ventricular esquerdo, caracterizam disfunção do ventrículo esquerdo com fração de ejeção preservada. FEVEp AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR ✓Ajudam a identificar o fator causal ou precipitante ✓Teste ergométrico ✓Teste da caminhada ✓Medicina nuclear ✓Peptídio natriurético tipo B (PNB): Hormônio produzido pelos cardiomiócitos. Está associado ao estiramento da fibra miocárdica. ✓Exames laboratoriais Ecocardiograma com doppler Método de eleição que oferece informações anatômicas e funcionais Definição das funções valvares Medida indigesta da pressão sistólica do VD É acessível, fácil , rápido e seguro O ecocardiograma permite definir : Tamanho das câmaras e espessura da parede Massa ventricular e contração segmentar A presença de trombos Pericardio Avaliação da fração de ejeção Grau de dissincronia Ecocardiogramacom doppler Limitações: Hiperinsuflação pulmonar Obesidade Alteração da conformação torácica TRATAMENTO Retenção hidrossalina secundária à hipoperfusão renal DIURÉTICOS + RESTRIÇÃO LÍQUIDA TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO Nutrição, sal e água Atividade física: ICC compensada Vacinação: Influenza + Pneumococo Atendimento especializado e multidisciplinar TRATAMENTO IC FEVEr (SISTÓLICA) CRÔNICA ▪Redução morbidade e mortalidade TRATAMENTO IC FEVEr (SISTÓLICA) CRÔNICA ▪DIURÉTICOS • Não reduz a mortalidade diretamente. • Melhora os sintomas de congestão • Liberar sódio e água, redução volume intravascular, vasodilatação e aumento na secreção renal de protaglandinas. TRATAMENTO ✓Diuréticos: • Promovem natriurese. • Contribuem para a manutenção e melhora do estado volêmico. • Indicado para pacientes sintomáticos com sinais e sintomas de congestão. TRATAMENTO ✓Diuréticos: • Os diuréticos de alça (Furosemida) são geralmente utilizados nos pacientes com classes funcionais mais avançadas (III e IV), já os tiazídicos (Hidroclorotiazida) têm sido utilizados nas formas brandas (classe funcional II). Diurético de alça: Inibem o transporte de sódio e cloro para o espaço intracelular na alça de Henle. MAIOR POTÊNCIA Tiazídicos: Inibem o transporte de sódio e cloro para o intracelular no TCD. TRATAMENTO ✓Diuréticos: • Antagonista específico de Aldosterona: • Baixo poder diurético • Normalmente usado com associação a outro diurético • O bloqueio da aldosterona pode reduzir a síntese e o depósito de colágeno, melhorando a função miocárdica. • Indicado para pacientes sintomáticos com disfunção sistólica, classe funcional III e IV, associado ao tratamento padrão. • Posologia: Espironolactona início 12,5mg, dose alvo 50mg, 1x/dia; TRATAMENTO ✓Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) • Devem ser prescritos a todos os pacientes, salvo contra- indicações, jutamente com betabloqueadores, em doses inicialmente baixas e progressivamente aumentadas até atingir a dose-alvo. • Sempre monitorar os níveis de creatinina e potássio. Posologia: Captopril início 6,25mg, dose alvo 50mg, 3x/dia; Enalapril início 2,5mg, dose alvo 20mg, 2x/dia. TRATAMENTO ✓Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) Inibe a ECA TRATAMENTO ✓Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) Inibe a ECA. Diminui a síntese de angiotensina II. Elevação de bradicininas (gera alterações hemodinâmicas – redução pré e pós carga, vasodilatação da arteríola aferente renal) Redução aldosterona, endotelina, vasopressina e da atividade simpática. REDUÇÃO DO REMODELAMENTO VENTRICULAR E DE EVENTOS CARDIOVASCULARES TRATAMENTO ✓Bloqueadores dos receptores de angiotensina II (BRA): • indicados para pacientes com intolerância aos IECA's ou que apresentam tosse seca após utilização de captopril ou enalapril. • Reduzem os níveis de aldosterona e catecolaminas, promovendo uma vasodilatação arterial com consequente diminuição da resistência vascular periférica. • Não altera bradicininas • Posologia: Candesartan início 4 a 8mg, dose alvo 32mg, 1x/dia; Losartan início 25mg, dose alvo 50 a 100mg, 1x/dia. TRATAMENTO ✓Antiarrítmicos • A arritmia está relacionada com o aumento da morte súbita. • Indicados quando há fibrilação atrial e taquicardia ventricular TRATAMENTO ✓Betabloqueadores • Inibição simpático adrenérgica • Redução da FC • Aumenta fração de ejeção Os BB apresentam diversas atuações na fisiologia e metabolismo do cardiomiócito de pacientes com IC em decorrência de sua ação no antagonismo da atividade simpática, que cronicamente apresenta efeitos deletérios à função e geometria ventricular TRATAMENTO ✓Digoxina (digitálico): • Aumenta cálcio intracelular. • INIBE A BOMBA DE SODIO E POTASSIO. • REDUZ ATIVIDADE SIMPÁTICA • Indicada para pacientes com IC com disfunção sistólica, associada à frequência ventricular elevada na fibrilação atrial, com sintomas atuais ou prévios. • Posologia: Digoxina início 0,125mg ou 0,25mg, 1x/dia. •Os sinais e sintomas relacionados à intoxicação por digoxina tornam-se mais frequentes com níveis acima de 2,0 ng/mL (2,56 nmol/L). •Entretanto, para identificar os sintomas relacionados à digoxina, há fatores importantes a considerar, tais como o estado clínico, os níveis de eletrólitos séricos e a função da tireóide. •Em adultos sem cardiopatia, a observação clínica sugere que uma dose de 10 mg a 15 mg de digoxina resulta na morte da metade dos pacientes. •Em um adulto não cardiopata, a ingestão de mais de 25 mg de digoxina resultará em morte ou toxicidade progressiva, sensível somente ao tratamento com anticorpos específicos de digoxina. PRINCIPAIS SINTAIS E SINTOMAS : transtornos do SNC, vertigem, distúrbios visuais (visão turva ou amarelada), arritmia, transtornos de condução, bigeminismo, trigeminismo, prolongamento do intervalo PR, bradicardia sinusal, náusea, vômito, diarreia, rash cutâneo urticariforme ou escarlatiniforme (que pode ser acompanhado de eosinofilia pronunciada). Incomum: depressão : trombocitopenia, anorexia, psicose, apatia, confusão, dor de cabeça, taquiarritmia supraventricular, taquicardia atrial (com ou sem bloqueio), taquicardia juncional (nodal), arritmia ventricular, contração ventricular prematura, depressão do segmento ST, isquemia intestinal, necrose intestinal, ginecomastia (que pode ocorrer em tratamentos de longa duração), fadiga, fraqueza, mal-estar MANIFESTAÇÕES CARDÍACAS As manifestações cardíacas são os sinais mais frequentes e graves de intoxicações agudas e crônicas. O pico dos efeitos cardiológicos geralmente ocorre de 3 a 6 horas após a superdosagem e pode persistir por 24 horas ou mais A intoxicação por digoxina pode resultar em qualquer tipo de arritmia É comum a ocorrência de diversos transtornos do ritmo cardíaco no mesmo paciente (como taquicardia atrial paroxística com bloqueio atrioventricular variável, aceleração do ritmo juncional, fibrilação atrial lenta, com variação muito discreta da frequência ventricular, e taquicardia ventricular bidirecional). MANIFESTAÇÕES NÃO CARDÍACAS •Os sintomas gastrintestinais são muito comuns na intoxicação aguda ou crônica e precedem as manifestações cardíacas em cerca da metade dos pacientes, segundo a maior parte dos relatos existentes na literatura. •Há também relatos de anorexia, náusea e vômito, com incidência de até 80%. •Esses sintomas geralmente se apresentam logo no início das manifestações de superdosagem. •Reações neurológicas e visuais ocorrem na intoxicação aguda ou crônica. •Vertigens e vários transtornos do sistema nervoso central, assim como fadiga e mal-estar, são muito comuns. •O distúrbio visual mais frequente é uma aberração do “colorido” da visão (predominância de verde- amarelo). •Esses sintomas neurológicos e visuais persistem mesmo após a resolução de outros sinais de toxicidade. TRATAMENTO ✓Anticoagulantes e antiagregantes plaquetários: • Indicados para pacientes com fibrilação atrial, trombo em ventrículo esquerdo ou embolia prévia. • Não é usado como prevenção primária. • AAS TRATAMENTO IC FEVEp (DIASTÓLICA) CRÔNICA • Poucas evidências. • Controle da congestão pulmonar, da pressão arterial, da isquemia miocárdica e da FC. • Antagonistas do canal de cálcio, betabloqueador e digitálico possuem benefícios. • ESTATINAS
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