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Portadores de necessidades Especiais, inclusão, exclusão e diretrizes.

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‘1- Analisar a evolução das normas sobre pessoas deficientes demanda uma abordagem da evolução da sociedade, posto que o Direito é produto dela. E o Direito, uma vez constituído, também funciona como veículo de transformação desta mesma sociedade, uma vez que projeta comportamento nos indivíduos. “O Direito busca a análise de fatos sociais, com o exclusivo intuito de projetar comportamento em que esses mesmos fatos se repitam ou não se repitam, (...) caracterizando um mundo ideal” (FRIEDE, 2011, p. 41).
2- O que é a Lei de Inclusão
A Lei 13.146/2015, conhecida como Lei de Inclusão, foi aprovada em 6 de julho de 2015, trazendo garantias fundamentais para a equiparação das pessoas com deficiência em relação à sociedade. Num conceito claro, ela considera como pessoa com deficiência:
Aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Na prática, isso significa que a lei serve para ampará-las no convívio social, regulando as relações em busca da diminuição da desigualdade, a fim de que ninguém se sinta inferior e excluído. Atualmente, o Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, o que torna a Lei de Inclusão uma verdadeira vitória.
3- Enquadramento na Lei de Inclusão
Como foi mencionado, a Lei de Inclusão se destina a pessoas que possuem deficiências de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo.
Deficiências de natureza física: caracterizam-se por alteração total ou parcial no corpo, sujeitando a pessoa ao comprometimento de funções motoras. Paralisias, amputações ou ausência de membros, nanismo (pequenez anormal do tamanho com relação à média dos indivíduos da mesma idade e sexo; nanossomia, pigmeísmo), deformidades congênitas, paraplegias e tetraplegias são exemplos de deficiências físicas.
Deficiências mentais ou intelectuais: caracterizam-se pela limitação do desenvolvimento mental da pessoa, ocasionando redução na capacidade cognitiva em comparação com a média da população geral ou da faixa etária. A deficiência mental pode ser congênita, ( caracteristica que acompanha o indivíduo durante toda a sua vida) sendo o exemplo mais conhecido a Síndrome de Down, ou ocasionada por múltiplos fatores, como traumatismo, doenças infecciosas e subnutrição no desenvolvimento infantil, entre outras.
Deficiências sensoriais: afetam um dos cinco sentidos, causando seu não-funcionamento parcial ou total e incapacitando sua utilização plena. Embora, classicamente, as deficiências sensoriais sejam a surdez e a cegueira, outras formas de diminuição do tato, olfato e paladar podem ser enquadrados nessa classificação.
3- As vantagens da nova Lei de Inclusão
A lei dispõe sobre diversas questões técnico-legais acerca das pessoas com deficiência, se constituindo em um verdadeiro estatuto de direitos e deveres. Ela trouxe muitos avanços relevantes no campo civil, profissional e educacional, além das garantias de acessibilidade, acompanhamento e projeto pedagógico inclusivo, entre outras.
Os principais avanços
Capacidade civil: a nova lei garante o direito de casar, exercer direitos sexuais e reprodutivos, bem como de poder aderir a um processo chamado “decisão apoiada”, que nomeia alguém para decidir pela pessoa com deficiência em atos da vida civil, sendo seu porta-voz.
Proibição de qualquer preconceito: a discriminação já encontra-se proibida há bastante tempo, mas a nova lei acertou em desenvolver e especificar o tema. Hoje, quem discriminar, abandonar ou excluir uma pessoa com deficiência pode pegar de um a três anos de reclusão e multa. Um exemplo disso seria uma escola que optasse por cobrar um valor extra para quem possui alguma deficiência, situação que deixaria a instituição sujeita a punições. Agora, existem critérios mais claros para o enquadramento desse preconceito.
Auxílio-inclusão: na busca por equidade, foi criado um regime previdenciário próprio obrigatório para a pessoa com deficiência, que favorece sua inclusão como beneficiária de assistência social no mercado de trabalho.
Benefício no saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): em vista das novas tecnologias e desenvolvimento de produtos e acessórios que possam garantir melhor qualidade de vida, a pessoa com deficiência pode fazer uso do FGTS para comprar órteses e próteses, quando necessárias.
Prioridade no imposto de renda: um benefício instituído na nova Lei de Inclusão também garante prioridade na restituição do imposto de renda.
Acessibilidade: agora, prédios e edificações devem ter garantia de um percentual mínimo de unidades internamente acessíveis. A acessibilidade sempre foi uma das principais questões de debate nos direitos desses cidadãos, por influir diretamente no seu direito de ir e vir.
Tratamento especial na avaliação médica: antes da lei, um único médico poderia avaliar uma pessoa com deficiência e decidir se aquele era um caso para receber ajudas governamentais, como os benefícios previdenciários. Com a nova lei, cada caso deverá ser analisado por uma equipe multidisciplinar, que chegará à conclusão se é possível receber o benefício ou não.
Convívio social de igualdade: muitas vezes, a pessoa com deficiência tem dificuldade em se sentir integrante da sociedade. Com a Lei de Inclusão, muitos palestrantes relatam que essa é uma das condições mais importantes, porque faz com que o indivíduo se sinta bem-vindo, visibilizado e contemplado pela sociedade civil. Além disso, com a proibição do preconceito, há influência direta na melhoria do convívio social.
Inclusão escolar: outro avanço muito importante da Lei de Inclusão foi assegurar que a pessoa com deficiência (em todas as idades do período escolar) tenha um projeto pedagógico que fixe um sistema exclusivo de atendimento com profissionais de apoio. A lei também proíbe a cobrança adicional por esse serviço.
4- PRINCÍPIO DA DIGNIDADE
Logo no art. 1º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência o princípio da dignidade humana foi estabelecido, acreditando-se que todos os outros são consequência deste: “O propósito da presente Convenção é promover, proteger e assegurar o exercício pleno e eqüitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua dignidade inerente.”
Como qualidade inerente ao ser humano, pode-se dizer que a dignidade é anterior ao próprio Direito, ou seja, antes mesmo que esta venha a ser objeto de discussões jurídicas, já faz parte da condição humana.
Entendendo que todos os seres humanos são dotados de dignidade, constata-se facilmente que todos aqueles que estão em uma mesma sociedade são dotados de idêntica dignidade. Desta forma, as pessoas com deficiência também têm esse direito resguardado.
O processo através do qual se dá o reconhecimento da dignidade humana é diferenciado, levando-se em consideração a época, o local e a cultura em que se deu. A construção desse conceito depende diretamente dos valores da sociedade dentro da qual emergiu a implícita necessidade de conceituação e conforme o tempo passa, há uma readequação desta noção de dignidade, ou seja, busca-se o significado mais apropriado para aquela fase.
Implícito no conceito de dignidade humana está a vedação ao tratamento desumano e degradante. O respeito não deve ser direcionado apenas a um grupo da sociedade, há que se reconhecer a necessidade de tratamento isonômico ( princípio geral do direito segundo o qual todos são iguais perante a lei; não devendo ser feita nenhuma distinção entre pessoas que se encontrem na mesma situação) e digno para com todos.
5-PRINCÍPIO DA IGUALDADE
O princípio da igualdade, base fundamental do princípio republicano e da democracia, possibilita e estabelece que aqueles que se encontrem em uma situação diferente, sejam reconhecidos e incluídos. Obriga tanto o legislador (a quem é dado o papel de criar normasque defendam, também, a situação dos diferentes), quanto o aplicador da lei (igualdade na lei e perante a lei) e, também, o particular, na celebração de negócios. Neste sentido:
“O princípio constitucional da igualdade não veda que a lei estabeleça tratamento diferenciado entre as pessoas que guardem distinções de grupo social, de sexo, de profissão, de condição econômica ou de idade, entre outras; o que não se admite é que o parâmetro diferenciador seja arbitrário e desprovido de razoabilidade, ou deixe de atender a alguma relevante razão de interesse público. Em suma, o princípio da igualdade não veda o tratamento discriminatório entre indivíduos, quando há razoabilidade para a discriminação.” (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 2010, pág. 47)
Em relação às pessoas deficientes, na abordagem sobre o tema, é importante que se considere a condição primeira de pessoa, detentora de todos os direitos instituídos a favor de qualquer outra, fundamentando-se no princípio da dignidade humana e deixando de lado a mera alusão à palavra e ao significado de deficiência.
6- DIREITO À LIBERDADE
Diz-se que a liberdade assegurada no caput do art 5º da Carta Magna de 88 compreende não só a liberdade física, de locomoção, mas também a liberdade de crença, de convicções, de expressão de pensamento, de reunião e de associação. Assim, tomada nesta forma ampla, necessário se faz subdividir as suas duas dimensões possíveis em relação ao cidadão com deficiência, quais sejam: as liberdades negativas e positivas.
A primeira requer dos particulares, das pessoas jurídicas e do próprio Estado uma atuação que não abuse dos direitos individuais, é um dever omissivo. Já a segunda, analisada sob a ótica das necessidades das pessoas com deficiência, pode ser compreendida como autonomia e requer por parte daqueles um posicionamento concreto, que realize o que se tem estabelecido no campo do Direito. Trata-se de um dever de viabilização. Importante ressaltar que uma liberdade não produz efeitos sem a outra.
“As necessidades especiais das pessoas com deficiência precisam ser satisfeitas para que a deficiência ambiental seja menos relevante ou mesmo irrelevante e viabilize o exercício das liberdades por elas. Para isso, muitos países têm estabelecido políticas públicas de inclusão, caracterizadas notadamente por ações de justiça corretiva, tentando compensar as desvantagens que esses cidadãos possuem em relação ao ambiente natural e social.” (GALINDO, BRUNO, 2012, pág. 100)
7-DIREITO À SAÚDE
A CDPD estipulou em seu art. 25 diretrizes a serem seguidas pelos Estados Partes, garantindo às pessoas com deficiência o acesso igualitário e um tratamento adequado às necessidades de cada um.
No tocante a estes serviços de saúde disponibilizados às pessoas com deficiência, três observações devem ser feitas: o valor a ser cobrado, os profissionais envolvidos e a contratação de seguro de saúde e de vida. Quanto ao primeiro, para serem realmente acessíveis, os serviços de saúde oferecidos deverão ser gratuitos ou, no máximo, ter custos acessíveis. Deverão, também, ter a mesma variedade e qualidade dos que são oferecidos às demais pessoas. Os profissionais deverão estar habilitados a trabalhar com o máximo de eficiência e humanização, observando as diferenciações de caso para caso. Pessoas deficientes não serão prejudicadas por valores excessivamente onerosos e destoantes dos cobrados pelos seguros de saúde e vida às demais pessoas.
8-DIREITO À EDUCAÇÃO
Mais um direito de todos, a educação foi estabelecida no art 6º da Carta Magna e especificamente tratada nos art. 205 a 214. O art. 205 dispõe que “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
Desta forma, nota-se a preocupação do legislador em atribuir ao Estado, à família e à sociedade, em conjunto, o DEVER de promover a educação em todos os seus aspectos. Daí, mais uma vez, a importância de uma educação que abarque não só o conhecimento técnico e que preveja os desafios de toda ordem que aquele futuro adulto irá enfrentar. A relevância em ter estabelecido esses três agentes como os responsáveis pela promoção da educação está no fato de que todos devem estar unidos para o cumprimento do papel que lhes foi outorgado, mas que na ausência de um deles, o outro não permitirá que haja prejuízo ao educando. Neste mesmo sentido:
“Entende-se que o direito fundamental à educação deve ser visto como o “direito dos direitos”, pois é através dele que temos condição de entender os outros direitos e lutar por sua efetivação. Como exemplo disso, tem-se que o direito fundamental à informação só pode ser efetivado se se compreender o conteúdo da informação. Inegável, também, a relação do direito à saúde e à vida com o direito à educação, uma vez que se tem de ter consciência das noções básicas de subsistência, como higiene, prevenção, preservação do meio ambiente (é preciso ter clara a noção de sustentabilidade do planeta para a preservação da nossa espécie), pois tudo está ligado à educação.” (SEGALLA, JULIANA IZAR SOARES DA FONSECA, 2012, pág. 132)
9-DIREITO À INTEGRIDADE FÍSICA E MENTAL
A forma discriminatória como as pessoas com deficiência foram tratadas ao longo da história, gerou a marginalização e o isolamento dessas pessoas. Sem o direito de existir e de ser reconhecido como um indivíduo dotado de características comuns às demais pessoas, a dificuldade em se aceitar e se adequar à sociedade foi uma consequência desse histórico.
“O ser humano necessita viver em comunidade, dialogando e interagindo constantemente. Necessita, também, ser parte de um grupo e ser reconhecido como tal. Em decorrência do isolamento social, essa necessidade é acentuada quando se trata de uma pessoa com deficiência.
Defende-se, portanto, a inclusão social como uma medida que permita a inserção e a troca de experiência entre os mais diversos grupos de pessoas. Cada vez mais se pensa em tornar possível a superação de obstáculos que antes seriam intransponíveis e a tecnologia aliada ao conhecimento científico, que evoluem constantemente, têm apresentado às pessoas com deficiência um mundo de oportunidades e de novos planos a serem traçados.
10-DIREITO À ACESSIBILIDADE
Apesar da importância em ter sido constitucionalmente tutelado o direito à acessibilidade, hoje se acredita que foi utilizado um enfoque conservador e restrito. Não houve discussão, naquele momento, a respeito da isonomia no tratamento e no acesso aos direitos e bens comuns à sociedade com um todo.
Pode-se dizer que uma das primeiras Leis que reconheceram a importância do reconhecimento do direito à acessibilidade, foi a Lei nº 7.405/85. Esta tornou obrigatória a colocação do “Símbolo Internacional do Acesso ( COLOCAR O SIMBOLO) em” todos os locais e serviços que permitam sua utilização por pessoas com deficiência e, para isso, estipulou algumas regras a serem observadas por esses locais, tais como porta de entrada com largura mínima de 90cm, corredores e passagens com largura mínima de 120cm etc.. Outro exemplo de Lei que trouxe inovação referente a este tema foi a Lei nº 8.160/91, que dispôs a obrigatoriedade de disposição, de forma visível, do “Símbolo Internacional de Surdez” em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por pessoas com deficiência auditiva.
Por muito tempo se pensou que quem deveria enfrentar as dificuldades e os obstáculos advindos da deficiência seriam somente as próprias pessoas com deficiência. A sociedade se eximiu do papel que lhe era devido, ou seja, de criar métodos que possibilitassem o acesso direto e em todos os níveis a uma vida mais digna.
11- DIREITO AO TRABALHO
Em concursos públicos, seja em esfera federal, estadual ou municipal, está entre os direitos das pessoas com deficiência ter a reserva de, no mínimo, 5% das vagas para si (ou de acordo com a quantidade de funcionários que tiver).Também é um direito da pessoa com deficiência cumprir carga horária reduzida em seu serviço, sem ser prejudicada por isso, desde que seja comprovado por um médico qualificado que o cumprimento da carga horária regular desgaste sua saúde.
12- TRANSPORTE
Pessoas com deficiência possuem direito à gratuidade ou descontos relevantes em transportes públicos. As regras exatas para o benefício dependem do estado e da cidade onde a pessoa mora, mas sua existência é obrigatória.
Além do desconto nos transportes, é necessário que os meios de transporte urbanos e interurbanos (ônibus, metrôs, trens e aviões) sejam capazes de atender adequadamente aos passageiros com mobilidade reduzida sem que estes passem por algum tipo de constrangimento.
Há, também a reserva de vagas especiais e adequadas no transporte público, e a reserva de vagas com espaço e posicionamento adequados em estacionamentos públicos e comerciais. Para ter acesso às vagas de forma legítima, é necessário passar pelo cadastramento no Sistema Nacional de Trânsito
Anão sendo lançado em um campeonato de lançamento de anão 
(Se der tempo, à gente comenta)
Não poderia ser diferente: o caso mais pitoresco é mesmo o “caso do lançamento de anão”, que chegou até o Comitê de Direitos Humanos da ONU.
O caso é mais ou menos assim:
O “lançamento de anões” (em inglês: “dwarf tossing”, “dwarf throwing”; em francês: “lancer de nains”) é uma brincadeira (ou esporte, para alguns) na qual anões, vestindo roupas de proteção, são arremessados em direção a um tapete acolchoado, vencendo aquele que conseguir lançar o anão na maior distância possível.
A título de exemplo, veja o vídeo abaixo, extraído do Youtube:
Pois bem. O certo é que, em uma cidade francesa chamada Morsang-sur-Orge, a Prefeitura, utilizando seu poder de polícia, resolveu interditar um bar onde era praticado o lançamento de anões, argumentando que aquela atividade violava a ordem pública, pois era contrária à dignidade da pessoa humana.
Não se conformando com a decisão do Poder Público, o próprio anão (Sr. Wackenheim) questionou a interdição, argumentando que necessitava daquele trabalho para a sua sobrevivência. O anão argumentou que o direito ao trabalho e à livre iniciativa também seriam valores protegidos pelo direito francês e, portanto, tinha o direito de decidir como ganhar a vida.
Em outubro 1995, o Conselho de Estado francês, órgão máximo da jurisdição administrativa daquele país, decidiu, em grau de recurso, que o poder público municipal estaria autorizado a interditar o estabelecimento comercial que explorasse o lançamento de anão, pois aquele espetáculo seria atentatório à dignidade da pessoa humana e, ao ferir a dignidade da pessoa humana, violava também a ordem pública, fundamento do poder de polícia municipal.O Sr. Wackenheim, mais uma vez inconformado, recorreu ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, alegando que a decisão seria discriminatória e violava o seu direito ao trabalho.Em setembro de 2002, o Comitê de Direitos Humanos da ONU confirmou a decisão do Conselho de Estado francês, reconhecendo que o lançamento de anão violaria a dignidade da pessoa humana e, portanto, deveria ser proibido.
O conceito jurídico de pessoa com deficiência: o caso Talía Gonzales Lluy versus Equador
O presente artigo objetiva analisar o conceito de pessoa com deficiência à luz do posicionamento da Corte Interamericana de Direitos Humanos na análise do caso Talía Gonzales Lluy e outros versus Equador.
O mencionado caso possui sentença datada de 1º de setembro de 2015 e trouxe diversos aspectos importantes acerca do entendimento da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre temas de extrema relevância para os estudiosos e aplicadores dos Direitos Humanos, tais como o tratamento estatal que deve ser concedido às pessoas portadoras do vírus HIV, a responsabilidade das entidades privadas que prestam serviços de saúde, a possibilidade da supervisão por ricochete da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência pelo Sistema Interamericano, o fenômeno da discriminação interseccional, dentre outros.
 
Luta de pessoa com deficiência enfrenta ostracismo social, intolerância e capacitismo
 Conforme mencionado alhures, a presente análise irá se restringir em como o caso impactou o conceito jurídico de pessoa com deficiência.
Talía Gabriela Gonzales Lluy nasceu em 8 de janeiro de 1995 no Equador, no seio de uma família pobre. Aos 3 anos de idade, após uma hemorragia nasal decorrente de um problema de saúde, ela foi submetida a uma transfusão de sangue em uma clínica privada de saúde, onde, por não terem sido observados os cuidados médicos necessários, acabou sendo contaminada pelo vírus HIV.
Ao tomar conhecimento de que a sua filha havia sido infectada com o vírus HIV, Teresa Lluy – a genitora de Talía – ajuizou algumas demandas judiciais objetivando a responsabilização do Estado do Equador, as quais restaram infrutíferas.
 Aos 5 anos de idade, após frequentar por dois meses uma escola pública, Talía teve o seu comparecimento suspenso pelo diretor do estabelecimento educacional sob o fundamento de que não poderia continuar frequentando as aulas por ser portadora do vírus HIV. Em fevereiro de 2000, a genitora de Talía propôs uma demanda constitucional alegando privação do direito à educação de sua filha. O Poder Judiciário do Equador indeferiu tal pretensão sob o argumento de prevalência dos direitos coletivos dos demais estudantes, que estavam em colisão com os direitos individuais de Talía, uma vez que os demais alunos não poderiam sofrer o risco de contágio do vírus HIV.
Teresa Lluy também descreveu que teve dificuldades em conseguir emprego diante da postura preconceituosa das pessoas, que a rejeitavam ao saber que ela era mãe de uma criança portadora do vírus HIV. E mais: que sua família foi obrigada a mudar de residência diversas vezes devido à exclusão a que eles foram submetidos pela condição de Talía.
A exclusão do núcleo familiar da criança foi visualizada em diversos aspectos, tais como trabalho, educação, habitação e saúde. E o Estado do Equador não tomou as medidas necessárias para garantir àquela família o acesso aos seus direitos sem discriminação. 
Percebe-se que a discriminação sofrida por Talía foi fruto de um estigma gerado por sua condição de pessoa vivendo com o vírus HIV, acarretando um quadro de exclusão social dela e de seus familiares, que passaram a viver em um estado de permanente angústia e insegurança.
Diante do quadro de desrespeito ocorrido com Talía e sua família, a Corte Interamericana de Direitos Humanos declarou o Estado do Equador internacionalmente responsável por violações aos direitos humanos de Talía à vida, à integridade pessoal e à educação.
No que tange ao conceito de pessoa com deficiência, a Corte Interamericana, no caso sob análise, equiparou uma pessoa portadora do vírus HIV à condição de pessoa com deficiência, nos termos da Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência.
 A referida equiparação se deu pelo reconhecimento do histórico de exclusão a que comumente os portadores do vírus HIV/AIDS são submetidos, invocando-se, para tal, o modelo social de conceituação de pessoa com deficiência, que leva em consideração não apenas os aspectos físicos da pessoa, mas também o contexto social em que ela está inserida (se ela pertence a uma sociedade que a inclua ou que a exclua) e a existência ou não de barreiras que impeçam o exercício dos seus direitos. Nas palavras da Corte:
A Corte observa que as pessoas com HIV têm sido historicamente discriminadas por causa das diferentes crenças sociais e culturais que criaram um estigma em torno da doença. Desta forma, uma pessoa que viva com HIV / AIDS, ou mesmo a mera suposição de que ela tem, pode criar barreiras sociais e comportamentais para que ela exerça os seus direitos em condições de igualdade com os demais. A relação entre esses tipos de barreiras e as condições de saúde da pessoa justifica a utilização do modelo social de deficiência como uma abordagem relevantepara avaliar o alcance de alguns dos direitos envolvidos no presente caso.
Como parte da evolução do conceito de deficiência, o modelo social de deficiência compreende a incapacidade como resultado da interação entre as características funcionais de uma pessoa e as barreiras em seu ambiente. Este Tribunal estabeleceu que a deficiência não é definida exclusivamente pela presença de deficiência física, mental, intelectual ou sensorial, mas está interrelacionada com barreiras ou limitações que existem socialmente para que as pessoas possam exercer os seus direitos de maneira eficaz.     
Percebe-se, portanto, que a Corte Interamericana de Direitos Humanos invocou expressamente o modelo social de conceituação de deficiência, ao entender que Talía deveria ser considerada pessoa com deficiência não apenas por ser portadora do vírus HIV, mas também pelo ambiente de extrema exclusão a que ela estava submetida, o que impossibilitou o exercício regular de seus direitos básicos como educação, saúde, habitação, dentre outros.
Ou seja, a incapacidade daquele meio social de incluir Talía e a presença de obstáculos que a impediram de exercer os seus direitos em condições de igualdade com os demais foram fatores primordiais para que a Corte a considerasse uma pessoa com deficiência.
Interpretando o posicionamento da Corte no presente caso, é possível chegar à conclusão de que, se porventura uma pessoa portadora do vírus HIV estiver inserida em determinado meio social inclusivo e adaptado para que ela possa exercer os seus direitos regularmente, então ela não poderá ser considerada pessoa com deficiência. Nos dizeres da Corte:
Nesse sentido, viver com HIV não é uma situação de incapacidade em si. No entanto, em algumas circunstâncias, as barreiras sociais que uma pessoa portadora de HIV enfrenta faz com que as circunstâncias do seu ambiente a coloquem em uma situação de deficiência. Em outras palavras, a situação médica de viver com o vírus HIV pode ser um fato gerador de deficiência devido às barreiras comportamentais e sociais. Portanto, a determinação para alguém ser considerado uma pessoa com deficiência depende de sua relação com o meio ambiente e não responde apenas a uma lista de diagnósticos. Assim, em algumas situações, as pessoas que vivem com HIV / AIDS podem ser consideradas pessoas com deficiência sob a conceituação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com deficiência.
Percebe-se, portanto, a adoção expressa do modelo social de conceituação de pessoa com deficiência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, que levou em consideração não apenas o fato de Talía ser portadora do vírus HIV/ AIDS, mas também o ambiente de extrema exclusão a que ela estava inserida, assim como a incidência de diversos fatores de discriminação em um mesmo caso concreto.
 Nesse contexto, para que se reconheça que uma pessoa tenha deficiência atualmente (modelo social) não basta que a pessoa tenha alguma limitação física, sensorial, mental ou intelectual (modelo médico), sendo imprescindível que essa limitação acarrete a sua desigualdade no meio social para o exercício dos direitos em relação a outras pessoas que não possuem aquela limitação. Ou seja, o conceito de deficiência é um conceito plural inter-relacional, devendo ser considerado o meio onde aquela pessoa esteja inserida, além de diversas outras variáveis, como, por exemplo, a idade, condição econômico-financeira, grau de instrução, dentre outros.
 
REFERÊNCIAS
Flávia Albaine Farias da Costa é especialista em Direito Civil e Processo Civil pela UERJ e Defensora Pública em Rondônia. Criadora do Projeto “Juntos pela Inclusão Social”, é membro integrante da Comissão Especial de Direitos das Pessoas com Deficiência da Associação Nacional dos Defensores Públicos e Colunista de educação em direitos inclusivos da Revista Cenário Minas.  
Jaime Leônidas Miranda Alves é especialista em Direito Público pela PUC-Minas e especialista em Direito Constitucional pela Universidade Cândido Mendes. 
 [1] Otto Marques da Silva, autor do livro A Epopeia Ignorada, é formado pela Universidade Católica de São Paulo e pela Universidade de New York na área de Serviço Social e de Reabilitação, contratado pela Organização das Nações Unidas como especialista nesses assuntos, trabalhou em colaboração com programas de 29 países na implantação de projetos para a reabilitação profissional de pessoas deficientes. (vide bibliografia)
[2] Retirado da resenha do texto Raízes históricas e sociológicas do Código Civil brasileiro, de Orlando Gomes, realizado por Carlos Santiago – doutorando em Ciências Sociais e mestre em Direito, pela UNESP (vide bibliografia).
[3] O Estatuto da Pessoa com Deficiência. A Nova Abordagem da Curatela. Auditório da EMERJ (Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro), em 11.03.2016. Palestra na 48ª Reunião do Fórum Permanente de Direito de Família do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família (vide bibliografia).
[4] Friedrich Carl von Savigny (1779-1861), jurista alemão.
[5] Médico psiquiatra formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora, especialista em psiquiatria pela UFRJ, doutor em medicina preventiva pela Faculdade de Medicina da USP, professor adjunto do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRJ e é professor convidado do Mestrado Internacional em Saúde Mental,
Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Nova de Lisboa.
[6] O médico critica, por exemplo, a exigibilidade de interdição da pessoa para que possa fazer jus ao recebimento de algum benefício social como o BPC/LOAS. Para o médico não há razão para tal associação, posto que a incapacidade civil não deve pressupor incapacidade para o trabalho. Não há tal relação.
[7] DELGADO, Pedro Gabriel. Capacidade Civil e Curatela com Desafios para a Construção da Cidadania no Campo da Saúde Mental e Deficiências. Auditório da EMERJ (Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro), em 11.03.2016. Palestra na 48ª Reunião do Fórum Permanente de Direito de Família do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família). Vide referência bibliográfica.
[8] KÜMPEL, Vitor Frederico. As Aberrações da Lei 13.146/2015. Artigo publicado no portal Migalhas de Peso em agosto de 2015. Vide referências bibliográficas.
[9] workshop promovido em Brasília, no auditório do Conselho Nacional do Ministério Público, através de sua Comissão dos Direitos Fundamentais, em 2014. Vide referência bibliográfica.
[10] Dispositivo alterado pela lei 13.146/2015, Estatuto da Pessoa com Deficiência e, logo em seguida, revogado, pela lei 13.105/2015, Código de Processo Civil, sendo, contudo, mantido o mesmo sentido na grafia modificada: Art. 755 - Na sentença que decretar a interdição, o juiz: I - nomeará curador, que poderá ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito; II - considerará as características pessoais do interdito, observando suas potencialidades, habilidades, vontades e preferências.
[11] Entrevista em 25.03.2003 ao portal BBC Brasil. Vide referências bibliográficas.
[12] Por meio de consulta realizada pelo pesquisador, via whatsapp, à doutra procuradora.
[13] Observado no portal JUSBRASIL. COM. BR
[14] KÜMPEL, Vitor Frederico. As Aberrações da Lei 13.146/2015. Artigo publicado no portal Migalhas de Peso em agosto de 2015 (vide referências bibliográficas).
[15] SIMÃO, José Fernando. Estatuto da Pessoa com Deficiência causa perplexidade: Parte I. Artigo publicado no portal Consultor Jurídico em 06.08.2015 (vide referências bibliográficas).
BRASIL, Constituição Imperial, 1824;
BRASIL, Decreto nº 82, de 18 de julho de 1841. Criação do Hospício Pedro II;
BRASIL, Lei nº 3.071/1916. Institui o Código Civil dos Estados Unidos do Brasil;
BRASIL, Constituição Federal, 1988;
BRASIL, Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007;
BRASIL. DecretoLegislativo nº 186, de 09 de julho de 2008. Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007;
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código CivilBrasileiro;
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Institui o Código de Processo Civil Brasileiro;
BRASIL. Lei nº 13.146, de 05 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa Deficiente;
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VAZ, Alda Lúcia Pacheco. Entrevista ao programa Web Divã, no canal You Tube. Disponível em:
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - SDH/PR
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência – SNPD
Setor Comercial Sul - B, Quadra 9, Lote C, Edifício Parque Cidade Corporate, Torre "A", 8º andar
CEP: 70308-200, Brasília, Distrito Federal, Brasil
Telefones: +55 (61) 2027-3684, 2027-3221 E-mail: pessoacomdeficiencia@sdh.gov.br
Portador de necessidade especial” o que é? As gestantes os idosos, os namorados apaixonados, enfim, todos nós temos necessidades especiais em circunstâncias específicas, mas, certamente, nenhum de nós as “porta”, uma vez que não são objetos. Trata-se, aqui, de um erro evidente, tanto de definição do conteúdo quanto de concordância nominal e verbal. Todos nós somos especiais considerando o princípio da necessidade de clareza, até porque a capacidade ou incapacidade da pessoa com deficiência nada tem de ver com suas condições pessoais dignidade humana como nota distintiva de cada indivíduo. Pretendo, com isso, demonstrar, seus impedimentos físicos, mentais, intelectuais ou sensoriais. “(FONSECA, RICARDO TADEU MARQUES DA, 2012, pág.  22)
Independentemente do tipo de vulnerabilidade, todos possuem direitos, e o dever do estado é garantir uma condição de vida digna a todos aqueles que aqui residem. Para isso, o Poder Executivo é responsável pela formulação de políticas públicas e ações afirmativas. Quando essas não conseguem atender à demanda ou quando estão sendo ineficientemente empregadas, cabe ao judiciário realizar o papel de tentar, pela via judicial, fazer cumprir os direitos dessas minorias. : Rovena Rosa/Agência Brasil

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