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Jornada de Trabalho

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JORNADA DE TRABALHO - CÔMPUTO DAS HORAS
 
A legislação trabalhista estabelece, salvo os casos especiais, que a jornada normal de trabalho é de 
 (oito) horas diárias e de 44 (quarenta e quatro) horas semanais. 
A legislação dispõe ainda que não sejam computados na jornada normal diária os 5 (cinco) minutos antes e 5 (cinco) minutos depois da jornada de trabalho, observado o limite máximo de 10 (dez) minutos diários. 
.
 
JORNADA DE TRABALHO - CÔMPUTO DAS HORAS
 
A apuração da jornada de trabalho para fins de pagamento de horas extras ou desconto de faltas, deve-se levar em consideração, principalmente, os acordos e convenções coletivas de trabalho que normalmente ditam normas específicas para as respectivas categorias profissionais e regiões de abrangência.
 
É comum também nas empresas, a adoção do sistema de acordo de banco de horas para os empregados, visando maior facilidade na gestão e flexibilidade no controle de horas dos empregados.
 
Exemplo
 
Cômputo das horas para um empregado com jornada de trabalho de segunda a sexta-feira das 08:00h às 17:48h, com uma hora de intervalo intra-jornada e compensando o sábado.
 
Jornada diária = 08:48 horas → 44:00 horas semanais (8:48h x 5 dias).
 
	ESPELHO DO PONTO - ABRIL/2012
Empresa: ____________________________________________________
Empregado:  _________________________________________________     Depto/Setor: ________________
Período: 01/04/2012 a 30/04/2012
Horário de trabalho: 08:00 às 12:00 - 13:00 às 17:48
	Data
	Dia
	Entrada
	Intervalo
	Saída 
	Hrs
	Ocorrências
	01/04/2012
	Dom-folga
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	02/04/2012
	Seg-normal
	07:55
	12:00
	13:00
	19:18
	08:48
01:30
	Hrs normais trabalhadas
Hora extra diurna (pagar)
	03/04/2012
	Ter-normal
	07:56
	12:00
	13:00
	17:49
	08:48
	Hrs normais trabalhadas
	04/04/2012
	Qua-normal
	07:54
	12:00
	13:00
	17:50
	08:48
00:06
	Hrs normais trabalhadas
Hora extra diurna (pagar)
	05/04/2012
	Qui-normal
	08:40
	12:00
	13:00
	17:49
	08:48
00:40
	Hrs normais trabalhadas
Atraso na entrada (descontar)
	06/04/2012
	Sex-normal
	07:58
	12:00
	12:30
	17:49
	08:48
00:30
	Hrs normais trabalhadas
Hora extra intra-jornada (pagar)
	07/04/2012
	Sab-compensado
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	08/04/2012
	Dom-folga
	 
	 
	 
	 
	 
	 
 
No espelho de ponto acima, tivemos as seguintes ocorrências:
02/04/12 → 01:30 horas extras (das 17:48 às 19:18);
04/04/12 → 00:06 minutos de horas extras (das 07:54 às 08:00);
 Empregado chegou 6 minutos antes do início da jornada, ultrapassando limite de tolerância legal.
05/04/12 → 00:40 minutos de atraso (das 08:00 às 08:40);
 Empregado chegou 40 minutos atrasado no início da jornada.
06/04/12 → 00:30 minutos de horas extras (das 12:30 às 13:00);
 Empregado não respeitou o limite mínimo de intervalo intra-jornada (almoço), iniciando a jornada 30 minutos antes.
 
Considerando que houve somente estas ocorrências no mês, seriam lançadas na folha de pagamento as seguintes informações:
Total de horas extras a pagar    = 2:06 horas (horas relógio) ou 2,10 (centesimais) → com acréscimo mínimo de 50%;
Total de horas de faltas/atrasos = 00:40 minutos (horas relógio) ou 0,67 (centesimais).
Os cálculos a seguir serão demonstrados em horas relógio. 
 
 
JORNADA DE TRABALHO - ACORDO DE BANCO DE HORAS E SEMANA COM FERIADO
 
Empregado com jornada de trabalho de segunda a sexta-feira das 08:00h às 17:48h, com uma hora de intervalo intra-jornada e compensando o sábado, cuja empresa tenha firmado acordo de banco de horas para os empregados.
 
Como o empregado precisa trabalhar 48 (quarenta e oito) minutos a mais diariamente (segunda a sexta) para compensar o sábado, na semana em que há feriado, o empregado acaba não cumprindo as 4:00h do sábado, já que os 48 (quarenta e oito) minutos do feriado, não é trabalhado.
 
Assim, ele teria que trabalhar a mais nos outros dias da semana para compensar os 48 (quarenta e oito) minutos do feriado em que não há expediente, ou lançar estes minutos que faltam para completar a jornada semanal, para banco de horas.
 
	ESPELHO DO PONTO - SETEMBRO/2012
Empresa: ____________________________________________________
Empregado:  _________________________________________________     Depto/Setor: ________________
Período: 01/09/2012 a 30/09/2012
Horário de trabalho: 08:00 às 12:00 - 13:00 às 17:48
	Data
	Dia
	Entrada
	Intervalo
	Saída
	Hrs
	Ocorrências
	01/09/2012
	Sab-compensado
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	02/09/2012
	Dom-folga
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	03/09/2012
	Seg-normal
	07:58
	12:00
	13:00
	17:49
	08:48
	Hrs normais trabalhadas
	04/09/2012
	Ter-normal
	07:59
	12:00
	13:00
	17:50
	08:48
	Hrs normais trabalhadas
	05/09/2012
	Qua-normal
	08:00
	12:00
	13:00
	17:49
	08:48
	Hrs normais trabalhadas
	06/09/2012
	Qui-normal
	07:57
	12:00
	13:00
	17:48
	08:48
	Hrs normais trabalhadas
	07/09/2012
	Sex-Feriado
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	08/09/2012
	Sab-compensado
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	09/09/2012
	Dom-folga
	 
	 
	 
	 
	 
	 
 
No espelho de ponto acima, tivemos as seguintes ocorrências:
FALTAS NÃO JUSTIFICADAS – REFLEXOS NA REMUNERAÇÃO
 
As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais consequências legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstâncias ou repetição; mas podem ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedará a punição. É o caso de doença grave em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de força maior.
 
DESCONTO DO DIA DE TRABALHO
 
A falta do trabalhador ao serviço enseja o desconto do dia respectivo em sua remuneração, salvo se a falta for considerada justificada.
 
DESCANSO SEMANAL REMUNERADO
 
O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas justificadas. 
 
FERIADO
 
Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perderá o direito à remuneração do dia respectivo. 
 
FALTAS JUSTIFICADAS
 
A legislação trabalhista admite determinadas situações em que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário.
 
As dispensas legais são contadas em dias de trabalho, dias úteis para o empregado.
 
Quando a legislação menciona "consecutivos", este é no sentido de seqüência de dias de trabalho, não entrando na contagem: sábado que não é trabalhado, domingos e feriados.
 
Exemplo:
 
Falecimento do pai do empregado na quinta-feira à noite, este empregado não trabalha aos sábados, então poderá faltar, sem prejuízo do salário, a sexta-feira e a segunda-feira.
 
FALTAS ADMISSÍVEIS
 
O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
- até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;
 
- até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
 
- por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;
 
- por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
 
- até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva;
 
- no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar);
 
- quando for arrolado ou convocado para depor na Justiça;
 
- faltas ao trabalho justificadas a critério do empregador;
 
- período de licença-maternidade ou aborto não criminoso;
 
- paralisação do serviço nos dias que, por conveniênciado empregador, não tenha havido trabalho;
 
- afastamento por motivo de doença ou acidente de trabalho (primeiros 15 dias);
 
- período de afastamento do serviço em razão de inquérito judicial para apuração de falta grave, julgado improcedente;
 
- durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido;
 
- comparecimento como jurado no Tribunal do Júri;
 
- nos dias em que foi convocado para serviço eleitoral; 
 
- nos dias em que foi dispensado devido à nomeação para compor as mesas receptoras ou juntas eleitorais nas eleições ou requisitado para auxiliar seus trabalhos (Lei nº 9.504/97);
 
- os dias de greve, desde que haja decisão da Justiça do Trabalho, dispondo que, durante a paralisação das atividades, ficam mantidos os direitos trabalhistas (Lei nº 7.783/89);
 
- os dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;
 
- as horas em que o empregado faltar ao serviço para comparecimento necessário como parte na Justiça do Trabalho (Enunciado TST nº 155);
 
- período de freqüência em curso de aprendizagem;
 
- licença remunerada;
 
- atrasos decorrentes de acidentes de transportes, comprovados mediante atestado da empresa concessionária;
 
- a partir de 12.05.2006, por força da Lei 11.304/2006, pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro; e
 
- outras faltas dispostas em acordos ou convenções coletivas. 
EXCEÇÃO – PROFESSOR
 
Os professores, nas faltas por motivo de casamento e falecimento, têm direito:
 
- até 9 (nove) dias, por motivo de gala, ou de luto, em conseqüência de falecimento do cônjuge, pai, mãe ou filho.
 
Bases:
Arts. 473, 495 e 822 da CLT;
Art. 6º da Lei nº 605/49;
Art. 12 do Decreto nº 27.048/49;
Lei nº 4.737/65;
Art. 10, II, § 1º da Constituição Federal/88;
Art. 419, parágrafo único do CPC; e
Arts. 430 e 434 do CPP.
 
FALTAS NÃO JUSTIFICADAS – REFLEXOS NA REMUNERAÇÃO
 
As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais conseqüências legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstâncias ou repetição; mas podem ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedará a punição. É o caso de doença grave em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de força maior.
 
DESCONTO DO DIA DE TRABALHO
 
A falta do trabalhador ao serviço enseja o desconto do dia respectivo em sua remuneração, salvo se a falta for considerada justificada.
 
DESCANSO SEMANAL REMUNERADO
 
O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas justificadas. Base: art. 6 da Lei 605/1949.
 
Entendemos que o desconto do DSR se estende ao empregado mensalista ou quinzenalista, porque a Lei 605/1949 não privilegia os mesmos, e a redação do § 2º do art. 7 da referida Lei considera que o mensalista e o quinzenalista são remunerados pelo DSR na própria remuneração mensal ou quinzenal. Daí, se deduz que o desconto do dia de falta abrangerá também o DSR da respectiva semana.
 
FERIADO
 
Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perderá o direito á remuneração do dia respectivo. Base: § 1º do art. 7 da Lei 605/1949.
(...)

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