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Resumo P1 2017.2

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PLANEJAMENTO AMBIENTAL
AULA 1
Conferencias ambientais:
1971 – Clube de Roma: Relatório “Os limites do crescimento” com base em complexos modelos matemáticos;
1972 – Conferencia de Estocolmo: preocupação com o esgotamento das fontes de recursos naturais; sugeriu, sem sucesso, a proposta de “crescimento zero” para os países subdesenvolvidos. Criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, cujo objetivo é catalisar e coordenar as atividades de proteção ambiental.
1983 – Comissão Mundial sobre Meio ambiente e desenvolvimento: definiu o conceito de desenvolvimento sustentável:
Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades. (Definição em 1987 – Relatório “Nosso futuro comum” - 1983 – Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento)
1992 – Rio 92: definiu 27 principios básicos para estabelecer uma justa parceria global com novos níveis de cooperação; Discutiu a ideia de Agenda 21 para planejamento dos municípios;
1995 – Conferencia das Partes (COP): com países signatários da Conferencia do Clima, para definir medidas de consenso sobre os esforços que deveriam ser feitos para combater os problemas provenientes das alterações climáticas no mundo. 
1997 – COP-3: resultou na adesão de vários países ao Protocolo de Kyoto, que tem como meta reduzir ou limitar a emissão total de gases do efeito estufa na atmosfera, entre 2008 e 2012, de modo a reduzir o impacto dessas emissões no clima mundial.
1997 – Rio +5: 65 paises já haviam aprovados suas Agendas 21.
2002 – Rio + 10: detalhou planos de implementação de atividades socioambientais;
2012 – Rio +20: Temas: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”, e “Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”.
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): mecanismo voluntário de mercado do Protocolo de Kyoto que permite a certificação de projetos de redução de emissões nos países em desenvolvimento e a posterior venda das reduções certificadas de emissões - RCEs, para serem utilizadas pelos países desenvolvidos como modo suplementar para cumprirem suas próprias metas. Deve obedecer ao princípio da adicionalidade.
Planejamento Ambiental: construção de arcabouço legal e institucional adequado à legislação pertinente e à criação de entidades voltadas especificamente para o objetivo fim. Inclui instrumentos de gestão e de regulação ambiental, tais como: estrutura organizacional, licenciamento e outorga, instrumentos de fiscalização e controle, instrumentos econômicos, sistema de informações e monitoramento entre outros.
A constituição brasileira prevê proteção ao meio ambiente, combate à poluição e melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico como responsabilidade conjunta da União, Estados e Municípios. 
O saneamento básico é competência do Município, que pode delegar algumas funções para empresas privadas. No entanto, é de responsabilidade da prefeitura fazer a devida fiscalização de todas as atividades relacionadas ao saneamento básico e ambiental dos municípios. 
Exemplo de sucesso: A prefeitura de Curitiba desenvolveu o plano de saneamento de Curitiba que, dentre outras coisas, com a devida fiscalização e controle do Dpto. De Pesquisa e Monitoramento, conseguiu reduzir em 100% os lixões na cidade.
Problemas Globais vs Problemas Sociais: É fundamental notar que os problemas ambientais são, antes de tudo, também problemas sociais. Existe uma urgência na redução da pobreza e desigualdade de renda no mundo, paralelamente a melhoria na educação e nas condições de saneamento da parcela mais pobre da população.
Papel da Engenharia Civil na questão ambiental: 
- Conselho Brasileiro de Construção Sustentável: objetivo de induzir o setor da construção a utilizar práticas mais sustentáveis para melhorar a qualidade de vida dos usuários, dos trabalhadores e do ambiente que cerca as edificações.
- Plano de Recuperação das Margens do Tietê e Pinheiros: “tratar a água dos rios, afastar as vias expressas das margens, criar parques próximos as margens, ciclovias e passarelas de pedestres, criar navegação de lazer nos rios, e a área se tornaria uma APA, incluindo piscinões para evitar as enchentes em SP.”
- Projetos de Iluminação natural (grandes vãos)
- Cobertura jardim: permite atingir uma economia de até 50% nos gastos com energia elétrica e consumo de água, a médio e longo prazo.
- Ventilação natural: Cobogós para a ventilação cruzada e resfriamento de fachadas.
- Telha solar
AULA 2
Princípio do Desenvolvimento Sustentável: conciliar o desenvolvimento econômico com a prevenção da natureza e a qualidade de vida humana. Trata-se de buscar maneiras de fomentar o crescimento econômico, fazendo uso de técnicas que causem a menor degradação possível.
Duas formas de medir o principio do desenvolvimento sustentável: PIB e IDH.
Mudanças ambientais são consideradas como questões urbanas exigindo, portanto, soluções urbanas (como nos organizarmos nos centros urbanos).
Princípio do Equilíbrio: princípio pelo qual devem ser pesadas todas as implicações (aspectos sociais, econômicos e ambientais) de uma intervenção no meio ambiente, buscando-se adotar a solução que melhor concilie um resultado globalmente positivo. 
Princípio do Poluidor Pagador: poluidor deve arcar com todas as despesas de prevenção de danos ambientais que venham a ser ocasionadas pelo seu empreendimento. Tendo ocorrido o dano ao meio ambiente, o empreendedor deverá repará-lo.
Quem arca com os custos ocasionados pelos danos ambientais? O poluidor (e seus consumidores) ou o Estado (e os contribuintes)?
Princípio do Limite e da Prevenção: princípio pelo qual a Administração tem o dever de fixar parâmetros para as emissões de partículas, de ruídos e de presença de corpos estranhos no meio ambiente, levando em conta a proteção da vida e do próprio meio ambiente'.
Desempenho ambiental: resultados mensuráveis da gestão de uma organização sobre seus aspectos ambientais.
É preciso que a gestão pública passe a encarar o ecossistema de forma radicalmente diferente daquela que dominou no último século. Para esse fim, as ferramentas de mensuração do desempenho ambiental da gestão pública são de fundamental importância.
A Política Nacional do Meio Ambiente brasileira (PNMA): intuito de preservar, melhorar e recuperar a qualidade ambiental propícia à vida, assegurando condições ao desenvolvimento sócio econômico, à segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
Os padrões de qualidade do ar, das águas e das emissões de ruído são estabelecidos pelos órgãos competentes, através de suas normas reguladoras, após análise e pesquisa da qualidade ambiental;
 O Poder público é o responsável pelo estabelecimento dos limites dos poluentes presentes no ar, na água, e pela emissão de ruídos, sem prejudicar o meio ambiente, a saúde humana e os ecossistemas;
Qualquer atividade utilizadora de recursos ambientais e efetiva ou potencialmente poluidoras dependerão de prévio licenciamento ambiental;
É de responsabilidade do IBAMA propor ao CONAMA normas e padrões para implantação, acompanhamento e fiscalização do licenciamento ambiental.
Instrumentos da PNMA: 
- O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental: manutenção do nível de qualidade ambiental. Sobre a qualidade do meio receptor da poluição, sobre as emissões das atividades poluentes e sobre as características dos produtos finais. Planejamento com base em critérios para padronização da qualidade ambiental e ordenamento do uso do território. (Ex.: CONAMA 357 e PORTARIA 2.914).
- O Zoneamento ambiental: estabelece áreas com critérios para a utilização humana (tipo de construção) com o objetivo de integrar interesses econômicos, ambientais e sociais. 
A necessidade de ordenamento territorial faz-se necessária frente ao rápido avanço da fronteira agrícola, a intensificação dos processos de urbanização e industrializaçãoassociados à escassez de recursos orçamentários destinados ao controle dessas atividades. (Ex.: Lei 111 de 2011 - dispõe sobre a política urbana e ambiental e institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro; SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação: conjunto organizado de áreas naturais protegidas para garantir o cumprimento dos objetivos nacionais de conservação; PNRH).
- A Avaliação de Impactos Ambientais – AIA: É um dos instrumentos da PNMA, formado por um conjunto de procedimentos capaz de assegurar desde o início do processo, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma ação proposta e de suas alternativas e que os resultados sejam apresentados, de forma adequada, ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão. Comando, Controle e fiscalização; Padrão de emissão; Padrão de desempenho; Proibições e restrições sobre produção, comercialização e uso de produtos; Licenciamento ambiental.
- O Licenciamento Ambiental e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; Resolução CONAMA 237/97: dispõem sobre regulamentações para o licenciamento ambiental no brasil. 
- Os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental: Fomento a tecnologias limpas.
- A criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal: Política de áreas protegidas, unidades de conservação e corredores ecológicos. 
- O Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (SINIMA): é o instrumento responsável pela gestão da informação, de acordo com a lógica da gestão ambiental compartilhada entre as três esferas de governo, tendo como forma de atuação três eixos estruturantes:
Eixo 1 - Desenvolvimento de ferramentas de acesso à informação;
Eixo 2 - Integração de bancos de dados e sistemas de informação por meio de ferramentas de geoprocessamento;
Eixo 3 - Este é o eixo estratégico do SINIMA cuja função é fortalecer o processo de produção, sistematização e análise de estatísticas e indicadores ambientais; recomendar e definir a sistematização de um conjunto básico de indicadores e estabelecer uma agenda com instituições que produzem informação ambiental; propiciar avaliações integradas sobre o meio ambiente e a sociedade.
- Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental: identificação, com caráter obrigatório, de pessoas físicas e jurídicas que se dediquem à consultoria técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e a indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras.
- Penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental: fiscalização e punição.
- Instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA: informação, cadastramento e conhecimento do sistema.
- Garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes: informação, cadastramento e conhecimento do sistema.
- Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais: controle e monitoramento das atividades potencialmente poluidoras e/ou a extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora.
Qualidade Ambiental: - Reduzir poluição difusa e pontual (água, ar, solo);
- Reduzir desperdícios do consumo de recursos naturais;
- Reduzir emissões dos gases de efeito estufa, entre outros.
Poluição Difusa: é aquela onde não existe propriamente um foco definido de poluição, sendo a origem do lançamento dos poluentes, difusa;
Poluição Pontual: é aquela onde o foco de poluição é facilmente identificável como emissora de poluentes.
Lei orgânica: define o que é conveniente para a organização social e econômica do município de modo a atender seus interesses pautados na proteção ao meio ambiente e melhoria da qualidade de vida local.
Zoneamento Urbano: Estabelece áreas em função de sua utilização – zonas urbanas: zona de uso estritamente residencial, zona de uso misto, zona de uso estritamente industrial, zona de uso comercial, zona de uso turístico.
Enfoque: proteção ambiental;
ZEE – Zoneamento ecológico-econômico: planejar a inserção de atividades econômicas numa área a fim de prevenir a ocorrência de ações lesivas;
SNUC: Trata-se do conjunto organizado de áreas naturais protegidas (unidades de conservação federais, estaduais e municipais) que, planejado, manejado e gerenciado como um todo, será capaz de viabilizar os objetivos nacionais de conservação:
I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais;
II - proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional;
III - contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais;
IV - promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais.
Unidades de conservação se dividem em dois grupos: 
I - Unidades de Proteção Integral: preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei.
II - Unidades de Uso Sustentável: compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
AULA 3
Gestão = Capacidade de fazer o que precisa ser feito, obtendo a melhor relação entre recurso, ação e resultado: planejar, organizar, dirigir e controlar.
Um marco da Gestão Ambiental no RJ foi a criação, em 1975, do órgão de fiscalização e controle ambiental do Estado: a FEEMA – Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente
A gestão ambiental a nível estadual é realizada pela Secretaria de Meio Ambiente 
Gestão Ambiental: 
- Privada: a forma pela qual a empresa se mobiliza, interna e externamente, na conquista da qualidade ambiental desejada.
- Pública: é a condução, a direção e o controle pelo governo do uso dos recursos naturais, através de determinados instrumentos que visando diretamente a questão ambiental, incluindo medidas econômicas (tributação sobre a poluição e uso de recursos naturais, incentivos ficais etc), regulamentos e normalização (padrão de emissão e desempenho, licenciamento ambiental proibição ou restrições sobre a produção, comercialização e uso de produtos), investimentos públicos e financiamento, educação ambiental da população, reservas ecológicas, mecanismos administrativos e jurídicos de proteção ao meio ambiente. Está intimamente relacionada com a compatibilização de planos (ex: plano de saneamento básico deve respeitar o plano das bacias hidrográficas).
	
	GESTÃO PÚBLICA
	GESTÃO PRIVADA
	PRINCIPAL FINALIDADE
	prestar serviços à sociedade
	lucro em um ambiente de alta competitividade
	PREOCUPAÇÃO
	deve ser
alicerçada no dever
	A capacidade de satisfazer o cliente é baseada no interesse
	CLIENTE ATENDIDO
	paga indiretamente através do valor do tributo que recolhido.
	remunera diretamente a empresa, pagando pelo serviço recebido ou pelo produto adquirido.
	META
	é a busca da excelência no atendimento aos cidadãos, ao menor custo possível.
	A política de qualidade refere-se
à competitividade, no sentido da obtenção, manutenção
e expansão do mercado
Qualidade Ambiental
A MOTIVAÇÃO DAS EMPRESAS: Problemas Ambientais e a necessidade de uma sistemática de gestão (SGA - Sistema de Gestão Ambiental; SGI – Sistema de Gestão Integrada)
SGA: Parte do sistema global de gestão ambiental que inclui a estrutura organizacional, as atividades de planejamento, as responsabilidades, as práticas,os procedimentos e os processos e recursos para desenvolver, implementar, alcançar, proceder à avaliação crítica e manter as políticas ambientais
Implantação de um SGI (Sistema de Gestão Integrada): Qualidade, Segurança do Trabalho e Saúde do Trabalhador, Meio ambiente (SGA) e Responsabilidade Social
Modelos de Gestão
Gestão Participativa: tem como seu principal foco as pessoas; visa o atendimento a objetivos genéricos, tais como: responsabilidade social, equilíbrio dos interesses das partes interessadas, cultura democrática, redução da alienação dos processos repetitivos e utilização ao máximo do potencial humano.
Gestão Integrada: Adotada por organizações fundamentadas no conhecimento, com forte orientação para o meio ambiente, muito flexível e ágil em suas respostas; contempla uma integração harmônica dos vários sistemas organizacionais; forte orientação para a educação e o bem-estar dos colaboradores.
OBS: Modelos de gestão mais horizontalizados são melhores que os verticais no quesito meio ambiente, já que permitem que decisões sejam tomadas mais rapidamente (sem precisar necessariamente passar pelo “chefe”), com a discussão e participação de mais gente, a nível horizontal.
NBR-ISO14.001
Ferramenta criada para auxiliar empresas a identificar, priorizar e gerenciar seus riscos ambientais, exigindo que as empresas se comprometam com a prevenção da poluição e com melhorias contínuas, como parte do ciclo normal de gestão empresarial.
Ajuda a melhorar o desempenho das empresas por meio da utilização eficiente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando assim vantagem competitiva e a confiança das partes interessadas.
A certificação ABNT NBR 14.001 é voluntária;
Empresas podem aproveitar muito dos benefícios da Norma sem precisar passar pelo processo de certificação credenciado;
A certificação é uma forma de demonstrar aos compradores, clientes, fornecedores e outras partes interessadas que a empresa implementou a norma de forma adequada.
Planejamento Ambiental
Ferramenta da gestão ambiental. É um processo de organização de tarefas para atingir o desempenho ambiental que a empresa deseja alcançar. Principais ações:
- Criar uma visão de futuro e definir a missão da organização;
- Identificar e ter acesso a requisitos legais aplicáveis;
- Criar um sistema de gestão e documentar esse sistema;
- Definir política, objetivos e metas ambientais;
- Desenvolver um plano de ações necessárias para se cumprir os objetivos e metas relacionados;
- Estabelecer um sistema de monitoramento, controle e análise crítica das ações planejadas;
- Definir um sistema prevenção e correção quanto aos desvios que poderão ocorrer em relação ao plano.
As empresas passam por três fases de envolvimento:
- Primeira fase: controle ambiental nas saídas – constitui-se na instalação de equipamentos de controle da poluição nas saídas, como chaminés, redes de esgoto, tratamento de efluentes. Nesta fase mantém-se a estrutura produtiva existente.
- Segunda fase: integração do controle ambiental nas práticas e processos. O princípio básico passa a ser o da prevenção da poluição, envolvendo a seleção das matérias-primas, o desenvolvimento de novos processos e produtos, o reaproveitamento da energia, a reciclagem de resíduos e a integração com o meio ambiente.
- Terceira fase: integração do controle ambiental na gestão administrativa. A questão ambiental passa a ser contemplada na estrutura organizacional, interferindo no planejamento estratégico.
Um dos aspectos principais para o sucesso do planejamento urbano e ambiental está em passar da etapa “formulação das propostas” à “execução das mesmas”. Para isso sugerimos contemplar os seguintes aspectos:
• Sistema de gestão: Estabelecimento de um sistema de gestão que inclua um detalhamento a respeito do fluxo de decisões, de informação e às normas de funcionamento
• Ente gestor: Delegação da responsabilidade de gestão do plano a uma entidade específica, com autoridade suficiente para efetuar sua coordenação.
• Indicadores para a gestão: Definição de indicadores chave que permitam medir a materialização do plano e de seus resultados, já que não é possível gerenciar e controlar o que não se pode medir.
• Monitoramento e controle: visam a avaliação das realizações em relação às metas intermediarias e o cumprimento dos objetivos finais, o que permite tomadas de decisões continuas com base na realização de avaliações periódicas para detectar fatores externos que podem impedir a correta execução do plano;
Planejamento Ambiental: Definições
Aspecto Ambiental (causa): Elementos de uma organização, relacionados às operações, aos produtos ou serviços, que pode interagir/influenciar com o meio ambiente. Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental significativo. 
Impacto Ambiental (efeito): Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização. Meio ambiente: circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.
Tipos:
- Impacto positivo ou benéfico - quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um parâmetro ambiental;
- Impacto negativo ou adverso - quando a ação resulta em um dano à qualidade de um parâmetro ambiental;
- Impacto direto - resultante de uma simples relação de causa e efeito (também chamado impacto primário ou de primeira ordem);
- Impacto indireto - resultante de uma reação secundária em relação à ação, ou quando é parte de uma cadeia de reações (também chamado impacto secundário ou de enésima ordem - segunda, terceira etc.), de acordo com sua situação na cadeia de reações);
- Impacto local - quando a ação afeta apenas o próprio sítio e suas imediações;
- Impacto regional - quando o impacto se faz sentir além das imediações do sítio onde se dá a ação.
- Impacto reversível - quando o fator ou parâmetro ambiental afetado, cessada a ação, retorna às suas condições originais;
- Impacto irreversível - quando, uma vez ocorrida a ação, o fator ou parâmetro ambiental afetado não retorna às suas condições originais em um prazo previsível; 
- Medidas Corretivas - significam todas as medidas tomadas para proceder à remoção do poluente do meio ambiente, bem como restaurar o ambiente que sofreu degradação resultante destas medidas;
- Medidas Mitigadoras - são aquelas destinadas a prevenir impactos negativos ou reduzir sua magnitude. Nestes casos, é preferível usar a expressão 'medida mitigadora' em vez de 'medida corretiva', uma vez que a maioria dos danos ao meio ambiente, quando não podem ser evitados, podem apenas ser mitigados ou compensados.
Melhoria Contínua: Ciclo PDCA (PLANEJAR, FAZER, VERIFICAR E AGIR)
A NBR ISO 14001 é baseada no princípio da melhoria contínua: processo recorrente de se avançar com o sistema de gestão ambiental com o propósito de atingir o aprimoramento do desempenho ambiental geral, coerente com a política ambiental da organização.
Planejamento Ambiental: Objetivos e Metas
Objetivo ambiental: propósito ambiental geral decorrente da política ambiental que uma organização se propõe a atingir (ex: Reduzir a geração de resíduos e o consumo de recursos naturais)
Meta ambiental: requisito de desempenho detalhado aplicável a organização ou parte dela, resultante dos objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e atendido para que os objetivos sejam atingidos (ex: Reduzir o consumo de água em 15% até 31/12/2015) 
Plano de emergência
A limitação dos danos é proporcional ao planejamento;
Não garante que não ocorra um desastre; entretanto, pode evitar que um acidente de pequeno porte se transforme em tragédia.
Restringe ao máximo os impactos numa determinada área;
Evita que os impactos extrapolem os limites de segurança estabelecidos;
Previne que situações externas ao evento contribuam para o seu agravamento.
Medidas para controle da poluição:
Zoneamento urbano:definir as regiões mais adequadas para a instalação das atividades industriais "poluentes", a partir dos Planos Diretores Municipais (foco no licenciamento)
Garantir pré tratamento e disposição adequada dos efluentes industriais, para que possam ser tratados nas ETE
Garantir controle efetivo e regular da qualidade das descargas dos efluentes líquidos industriais (dispostos de forma individualizada de outros tipos de efluentes), antes da sua descarga nos cursos de água ou no mar;
Respeito e fiscalização dos empreendimentos, quanto ao licenciamento ambiental, com foco na avaliação dos impactos ambientais, privilegiando uso de tecnologias menos poluentes nos empreendimentos.
Criar estruturas que forneçam a informação adequada sobre situações de poluição e permitam fomentar a participação da população. Fortalecer a comunicação externa das indústrias
Criar Sistemas de Gerenciamento Ambiental (SGA’s) que favoreçam o planejamento ambiental das indústrias e a organização das ações corretivas.
Criar indicadores específicos para controle dos impactos ambientais nos diversos tipos de atividades. (Ex dos indicadores da avícola)
Estabelecimento de programas de prevenção e resposta a emergências 
Passivo Ambiental
Investimento que uma empresa deve fazer para que possa corrigir os impactos ambientais adversos gerados em decorrência de suas atividades e que não tenham sido controlados ao longo dos anos de suas operações.
Toda e qualquer obrigação da empresa (entrega de ativos ou prestação de serviços) destinadas a promover ações de correção ou mitigação/prevenção dos impactos ambientais causados.
AULA 4
Governança Pública: é uma nova geração de reformas administrativas e de Estado, que têm como objeto a ação conjunta, levada a efeito de forma eficaz, transparente e compartilhada, pelo Estado, pelas empresas e pela sociedade civil, visando uma solução inovadora dos problemas sociais e criando possibilidades e chances de um desenvolvimento futuro sustentável para todos os participantes
Gestão Ambiental Pública
Políticas públicas de gestão ambiental: programa de ação do governo para a preservação do meio ambiente, através dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente – Lei nº 6.938 de 1981;
Os instrumentos da política pública ambiental, são aqueles que visam diretamente às questões ambientais, e podem ser classificados em três grandes grupos:
SINGRH
Objetivos: coordenar a gestão integrada das águas; arbitrar os conflitos relacionados com os recursos hídricos; implementar a PNRH; planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos; promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos. 
Integração da gestão de RH com a gestão ambiental: Articulação do planejamento de RH com o dos setores usuários e com o planejamento regional, estadual e nacional; Articulação da GRH com a do uso do solo Política Urbana (Lei 10.257/2001); Integração da gestão das BH com a dos sistemas estuarinos e as zonas costeiras.
Comitês de Bacia Hidrográfica: são a base do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Dentre suas competências se destacam: Arbitrar os conflitos relacionados aos recursos hídricos naquela bacia hidrográfica; Aprovar os Planos de Gestão para redução da poluição; Acompanhar a execução do Plano e sugerir as providências necessárias para o cumprimento de suas metas; Estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados; Definir os investimentos a serem implementados com a aplicação dos recursos da cobrança pelo uso da água.
Realizando Contratos Públicos: Licitações
A Constituição Federal, art. 37, inciso XXI, prevê para a Administração Pública a obrigatoriedade de licitar, para garantir a isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa, menos onerosa e com melhor qualidade.
Lei nº 8.666: estabeleceu normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados e dos Municípios.
O primeiro passo para se iniciar uma licitação é fazer o Termo de Referência, que esclarece e detalha o que a administração quer contratar e a partir do qual é feito o Edital de Licitação.
São modalidades de licitação: I - concorrência pública; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão; VI – pregão. 
- Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
- Tomada de preços: é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
- Convite: é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.
- Concurso: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.
- Leilão: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. É para governo vender.
- Pregão:  é uma modalidade de licitação entre quaisquer interessados que se cadastrem no site do orgão solicitante e apresente propostas para o bem ou serviço, vencendo aquele que apresentar proposta de menor preço. Utilizada para contratar bens e serviços, independentemente do valor estimado. É para governo comprar.
OBS: Regime Diferenciado de contratação pública: regime de contratação recente, que permite que uma obra de engenharia seja licitada sem a necessidade de ter sido feito o projeto básico, devendo conter apenas um “anteprojeto de engenharia”. Desse modo, a elaboração do projeto básico fica a cargo da empresa contratada. Inicialmente restringia-se apenas as obras referentes a Copa do Mundo e as Olimpíadas, mas hoje já foi estendida a obras do PAC e da área de saúde e educação e de unidades prisionais.
 Licitações Sustentáveis
Programa A3P - Agenda Ambiental na Administração Pública - é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e seu objetivo é promover a internalização dos princípios de sustentabilidade socioambiental nos órgãos e entidades públicos, de modo a dar o exemplo para a redução de impactos socioambientais negativos, através da utilização nas obras públicas de tecnologias que reduzam o impacto ambiental.
Objetivos: sensibilizar os gestores públicos para as questões socioambientais; promover o uso racional dos recursos naturais e a redução de gastos institucionais; Contribuir para revisão dos padrões de produção e consumo e para a adoção de novos referenciais de sustentabilidade no âmbito da adm. Pública; reduzir o impacto socioambiental negativo direto e indireto causado pela execução das atividades de caráter adm. e operacional; contribuir para a melhoria da qualidade de vida. 
A3P foi estruturada em cinco eixos temáticos prioritários:
- uso racional dos recursos naturais e bens públicos;
- gestão adequada dos resíduos gerados;
- qualidade de vida no ambiente de trabalho;
- sensibilização e capacitação dos servidores;
- licitações sustentáveis (levam em consideração a sustentabilidade ambiental dos produtos e processos aela relativos)
Serviços e obras públicas
Execução direta: aquela feita pelos próprios órgãos da adm púplica. Pode ser centralizada (atuação direta por meio dos seus Órgãos (secretarias, divisões, diretorias, etc)) ou descentralizada (autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação).
Execução indireta: aquela feita a partir da contratação de terceiros. Pode ser autorização (ato administrativo precário e discricionário, nem sempre remunerado com dinheiro. Recomendado para serviços que apresentem menor complexidade, como conservação de praças em troca da fixação de placas de propaganda da empresa), permissão (ato administrativo unilateral, discricionário e precário, sendo, portanto, despida de qualquer contratualidade) ou concessão (tem natureza contratual).
Lei das concessões (Lei 8.987/95): define dois tipos de concessão: concessão de serviço público e concessão de serviço público precedida da execução de obra pública. Ambas são contratadas mediante licitação na modalidade de concorrência, porém, a segunda garante que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo indeterminado. 
PPP: contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada (quando além da tarifa cobrada aos usuários, o parceiro público tbm deve pagar uma quantia ao parceiro privado) ou administrativa (quando a própria administração pública é a usuária do serviço prestado).
A diferença básica entre Parceria público-privada e concessão comum é a remuneração do parceiro privado. Nas concessões comuns a remuneração do concessionário advém exclusivamente das tarifas cobradas aos usuários, nas parcerias público-privadas há pagamento de contraprestação pela Administração Pública, mediante a entrega do serviço, com ou sem cobrança de tarifa dos usuários.
É proibida a celebração de contrato de PPP para execução de obras públicas.
Vantagem da PPP: estimula o parceiro privado a prestar um bom serviço pois, caso contrário, a contraprestação da Adm Pública pode ser reduzida ou mesmo o contrato rescindido, sem ônus ao poder público. Além de que os indicadores de desempenho estão vinculados ao objetivo final da contratação e não aos insumos utilizados, como ocorre nas contratações comuns.
Sociedade de Economia Mista: pessoa jurídica constituída por algum ente estatal (União, Estados ou Municípios), sob o regime de Sociedade Anônima, no qual o governo é o principal acionista, e os particulares são sempre minoritários. 
Empresa Pública: pessoa jurídica de capital exclusivamente público. São controladas pelo ente estatal, mas acompanha sempre as normas comerciais. A finalidade é sempre de natureza econômica, eis que, em se tratando de 'empresa', ela deve visar ao lucro, ainda que este seja utilizado em prol da comunidade. A administração das empresas públicas no Brasil é feita por dirigentes nomeados pelo Presidente da República.
Participação da Sociedade
Gestão Participativa: Visa o atendimento de objetivos coletivos, tais como: qualidade de vida, equilíbrio de interesses das partes interessadas, cultura democrática, participação nos processos decisórios e utilização ao máximo do potencial humano para geração de novas soluções.
Participação pública ou da comunidade: é a atividade organizada, racional, consciente e voluntária por parte de um determinado grupo social, com o objetivo de participar da tomada de decisão para melhorar a qualidade de vida da comunidade. A partir da participação de alguns, é possível mobilizar muitos.
Produtor Social: pessoa ou instituição que tem a capacidade de criar condições econômicas, institucionais, técnicas e profissionais para que um processo de mobilização ocorra. Uma Secretaria de Estado, uma instituição pública ou uma entidade privada, uma pessoa ou um grupo podem ser produtores sociais. É responsável por viabilizar o movimento, por conduzir as negociações que vão lhe dar legitimidade política e social. Precisa ter uma certa legitimidade, seja própria, seja conferida por alguém ou por algum princípio, senão é difícil que ele consiga a credibilidade necessária no primeiro momento.
Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas. 
- A relação Estado x Sociedade Civil no ambiente regulatório em setores de serviços públicos essenciais (saneamento básico, energia elétrica, etc) advém da importância que esses serviços tem para o bem-estar da população. Sua essencialidade é incontestável, pois, sem esses serviços condena-se o cidadão ao subdesenvolvimento econômico e social.
- Regulação/fiscalização: Mecanismo de Controle Social em relação à prestação de serviços públicos, operados tanto por públicos como privados, através de entidade pública independente.
Prestação de Serviços Públicos: Por Contratos de Concessão (ou outras formas de prestação) Por Indicadores ou por Cláusulas Contratuais
- Regulação Ambiental: controle ambiental das emissões; regulação indireta considerando posicionamento dos órgãos ambientais
- Regulação Econômica: avaliação e controle dos custos e das receitas; manutenção do Equilíbrio Econômico-Financeiro dos Contratos; avaliação e controle das receitas ordinárias; incentivo à geração de receitas extraordinárias, ou acessórias.
Agências reguladoras: A criação das agências reguladoras instituiu mecanismos que possibilitaram o exercício do controle social via Consulta e Audiência Pública, Ouvidoria e Conselhos de Consumidores.
Agenda 21: instrumento de planejamento participativo para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. 
Agenda 21 Local: planejamento participativo de um determinado território com a implantação de um Fórum de Agenda 21, composto por governo e sociedade civil, responsável pela construção de um Plano Local de Desenvolvimento Sustentável (estrutura as prioridades locais por meio de projetos e ações de curto, médio e longo prazos) e definição dos meios de implementação e as responsabilidades do governo e dos demais setores da sociedade local, com acompanhamento e revisão desses projetos e ações.
Agenda 21 brasileira cita 4 dimensões básicas:
- Ética: demanda que se reconheça que o que está em jogo é a vida no planeta e a própria espécie humana;
- Temporal: determina a necessidade de planejamento a longo prazo, rompendo com a lógica imediatista;
- Social: expressa o consenso de que o desenvolvimento sustentável só poderá ser alcançado numa sociedade democrática e igualitária;
- Prática: reconhece que a sustentabilidade só será conquistada por meio da mudança de hábitos de consumo e de comportamentos.
Diagnóstico Ambiental: conhecimento de todos os componentes ambientais de uma determinada área (país, estado, bacia hidrográfica, município), a partir da interpretação da situação ambiental problemática dessa área, com base na interação e dinâmica de seus componentes.
Objetivo do Diagnóstico Ambiental é apresentar os principais elementos do meio físico, biótico e sócio-econômico passíveis de modificações com a implantação e operação de um empreendimento. 
Permite traçar planos de ação ou tomar decisões para prevenir, controlar e corrigir os problemas ambientais (implantar programas de gestão ambiental). Elaboração do plano de ação: metodologia 5W2H: What (objetivo), Why (justificativa), Who, When, Where, How (cronograma), How much (estimativa de custo). 
Os planos em uma organização devem se ater a nove áreas relacionadas aos fluxos de entrada e saída do sistema: energia, água, matéria prima, resíduos gerados (líquidos, sólidos e pastosos), emissões atmosféricas, ruídos, saúde do trabalhador, recursos humanos, legislação aplicável e a comunidade na qual a organização se insere. 
Os planos para cidades devem tratar dos seguintes temas: energia e CO2 , uso do solo, mobilidade e transporte sustentável, gestãode resíduos sólidos, tratamento de esgoto e abastecimento de água, drenagem e combate a enchentes, qualidade do ar, governança ambiental e segurança.
AULA 5
Programa: instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos;
Programas ambientais: Implantação (planejar, iniciar, executar, realizar) e implementação (dar continuidade; fiscalização, ajuste e melhorias).
Projeto: um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de atividades, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo; Etapas para a realização de um projeto:
Etapa I — fase exploratória e elaboração do pré-projeto: construção do cenário e do diagnóstico socioambiental, a partir da identificação da problemática local, do conhecimento da comunidade e de suas demandas.
Etapa II — elaboração do projeto, tomada de decisão (planejamento): formulação do problema. Construção de hipóteses, sob a forma de diretrizes que orientam os procedimentos e as ações para o alcance dos objetivos almejados.
Etapa III — mobilização social, análise dos problemas e propostas das ações necessárias para solucioná-los.
Etapa IV — elaboração da agenda ambiental local/planos de ação, instrumentos pedagógicos que fazem a articulação entre a produção do conhecimento científico, a pesquisa do cenário socioambiental e a intervenção na realidade, a partir das demandas sociais e da mobilização comunitária.
ATENÇÃO: Planejamento das regiões metropolitanas como um todo -> fundamental para cidades sustentáveis.
Políticas Públicas: conjunto de ações do governo que irão produzir efeitos específicos. As políticas públicas normalmente estão constituídas por instrumentos de planejamento, execução, monitoramento e avaliação, encadeados de forma integrada e lógica.
PAC Urbanização de Favelas; PNH: Programa Minha Casa Minha Vida;
Construção Autogestionada: tem como principais objetivos a capacitação de novas lideranças, a defesa da proposta e o aprimoramento do processo de gestão coletiva.
Retrofit em NY: políticas públicas sobre o consumo de energia e emissão de gases do efeito estufa levaram prédios a adotar o retrofit para melhorar sua eficiência energética. É previsto na lei que os próprios prédios devem medir seu consumo, sendo fiscalizados por órgãos competentes. (Muito diferente do BR)
AULA 8 – Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos
RSU = Resíduos domiciliares + Resíduos de limpeza urbana (varrição e limpeza de rua e outros)
Poluição de Origem Urbana: o lixo jogado sobre a superfície, sem o devido tratamento, é uma das principais causas de poluição do solo.
Resíduos Sólidos no Brasil – Situação Atual:
. Prioridade Política reduzida na esfera federal;
. Pouca capacidade operacional dos OEMAS;
. Estrutura Institucional nos municípios deficiente: 70% não existe órgão específico para LU;
. Desconhecimento das tecnologias adequadas;
. Falta de apuração dos custos e de cobrança;
. Insuficiência de quadros e necessidade de capacitação de recursos humanos.
Problemas na Gestão de RSU
Resíduos não coletados ou dispostos inadequadamente: geram assoreamento de rios
Atividades de varrição, poda e capina mal executadas: geram problemas de drenagem de aguas pluviais
Falta de coletores públicos e/ou de coleta seletiva;
Falta de conscientização e educação ambiental da população;
Falta de inclusão social dos catadores de resíduos;
 Disposição final de resíduos e rejeitos inadequada.
RESULTADOS:
Aspecto visual ruim e degradação ambiental das cidades;
Enchentes e alagamentos nas cidades;
Aumento da poluição dos corpos hídricos;
Interferência direta na qualidade de vida;
População não se sente prestigiada/cuidada.
Contaminação:
Área contaminada é aquela onde há comprovadamente poluição ou contaminação, seja no ar, nas águas superficiais, no solo, nos sedimentos ou nas águas subterrâneas.
Remediação: uma vez constatado pelo órgão ambiental que uma área contaminada representa um risco para a saúde humana e segurança pública, faz-se necessário o desenvolvimento de um plano de remediação por parte do responsável pela área. O plano de remediação deve descrever as ações remediadoras que consideram adequadas (plano proposto) e o órgão ambiental competente avalia, revisa (caso necessário) e aprova o plano. A remediação é considerada finalizada quando as concentrações dos contaminantes atingem níveis aceitáveis pela legislação.
Tecnologias de remediação: In situ: Tratamento do contaminante no próprio solo (sem movimentação do solo). Ex situ: Remoção do material contaminado (escavação e deslocamento do solo); Ex situ (mas on site): O material contaminado é removido, mas tratado em estações instaladas no local.
Legislação
Lei 12.305 de 2/8/2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Regulamentada pelo Decreto-Lei 7.404 de 12/12/2010;
Lei 11.445 de 5/1/07 - Dá as diretrizes nacionais para o Saneamento Básico (exige o Plano Municipal de Saneamento, que inclui, entre os planos setoriais que o compõe, o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos);
Lei 11.707 de 6/4/05 - Dispõe sobre normas gerais para a contratação de Consórcios Públicos. Regulamentada pelo Decreto 6.017/2007;
Lei 4.191 de 30/9/03 - Estabelece a Política Estadual de Resíduos Sólidos;
Lei 4.969 de 3/12/08 - Estabelece objetivos, princípios e diretrizes para a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos no Município do Rio de Janeiro.
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. Lei 12.305/2010;
Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.
PNRS: permite utilizar tecnologias para a recuperação energética dos RS desde que haja monitoramento de emissão de gases tóxicos, aprovado pelo órgão ambiental.
Lei 4.969/08: em caso de danos ao meio ambiente e a saúde pública causados por resíduos sólidos, é de responsabilidade do gerador do resíduo, do transportador e dos postos de coleta ou unidades de disposição final a execução de medidas corretivas.
Geradores de Resíduos Sólidos: 
Limpeza Urbana e Manejo de RSU: Segundo a Lei 11.445, Lei do Saneamento, o serviço
Público de limpeza urbana é composto pelas seguintes atividades:
I- de coleta, transbordo e transporte dos resíduos;
II- de triagem para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem e de disposição final dos resíduos;
III- de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros serviços especiais pertinentes à limpeza pública.
Prestação de Serviços
 DIRETA: Centralizada / Descentralizada: autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação.
 INDIRETA: delegação com prévia licitação / Autorização / Permissão / Concessão.
Convênios
 Acordos celebrados entre os órgãos públicos e outras instituições, públicas ou privadas, para a realização de um objetivo comum, mediante formação de parceria.
Os convênios assinados pelo Poder Público preveem: obrigações para ambos os parceiros. Deveres esses que geralmente, incluem repasse de recursos de um lado e, do outro, aplicação dos recursos de acordo com o ajustado, bem como apresentação periódica de prestação de contas.
Consórcios públicos: A Lei nº. 11.107, de 6 de abril de 2005, trouxe inovações e possibilidades para o planejamento ambiental. Arranjos possíveis com a nova Lei, consórcios entre: Municípios, Estados, distrito federal, união (vários arranjosentre si)
 O consórcio é um contrato, onde as partes assumem obrigações recíprocas e constituem um ente com personalidade jurídica própria que atua em nome delas perante terceiros. Finalidades: Compras conjuntas (de uma licitação vários contratos); Agência reguladora regional; Escola de Governo Regional; Compartilhamento de equipamentos e de pessoal técnico; Serviços conjuntos de abastecimento de água e esgotamento sanitário; Unidades de saúde consorciais(hospitais, centros clínicos,etc); Destinação final de resíduos sólidos.
Planejando a Separação de Resíduos
Coleta Seletiva: é o processo de separação e recolhimento dos resíduos sólidos conforme sua constituição.
Coleta Seletiva Solidária: estratégia que busca a construção de uma cultura institucional para um novo modelo de gestão dos resíduos, no âmbito da administração pública federal, direta e indireta, onde os resíduos separados são enviados para cooperativas de catadores selecionadas.
Resíduos da Construção Civil (RCC)
Classe A: Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados
. Fragmentos de alvenaria cerâmica ou de concreto;
. restos de pedras decorativas;
. restos de materiais de construção a serem utilizados nas obras (ladrilhos e telhas cerâmicas);
. material granítico;
. pedaços de manilhas;
. restos de areia, saibro e agregados graúdos e restos de argamassa.
Classe B: Resíduos recicláveis para outras destinações
. pedaços e peças de madeira;
. metais (alumínio, aço e cobre);
. vidros;
. papel e papelão;
. plástico dos mais diversos tipos;
. gesso;
. resíduos recicláveis produzidos nos escritórios e áreas administrativas do canteiro de obras (papel, metal, plástico e vidro).
Classe C: Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis para reciclagem, recuperação
. peças ou fragmentos oriundos do processo de construção das edificações previstas em projeto e das demolições a serem realizadas.
Classe D: Resíduos perigosos oriundos da construção
. restos de tinta;
. solventes;
. combustível;
. óleos e graxas lubrificantes;
. mantas asfálticas;
. Impermeabilizantes;
. materiais oriundos das atividades de demolição que contenham amianto;
. pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes a serem descartados nas instalações das obras.
Armazenamento de RCC: Bombonas plásticas (50 litros, < geração, de polietileno de baixa densidade e conjunto básico com 4 unidades); Caçamba estacionária ou caixa dempster/brooks (5m³, > geração, feita de aço, quantidade varia conforme a frente) e Contêines plástico (coleta de lixo comum – domiciliar - , 240 litros, de polietileno de alta densidade, quantidade varia conforme a frente)
Responsabilidade Compartilhada
É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. Tem por objetivo:
I - compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os processos de gestão empresarial e mercadológica com os de gestão ambiental, desenvolvendo estratégias sustentáveis;
II - promover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para a sua cadeia produtiva ou para outras cadeias produtivas;
III - reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a poluição e os danos ambientais;
IV - incentivar a utilização de insumos de menor agressividade ao meio ambiente e de maior sustentabilidade;
V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis;
VI - propiciar que as atividades produtivas alcancem eficiência e sustentabilidade;
VII - incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental.
Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada
São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento.
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes	
O Acordo Setorial isenta as empresas de remunerar as atividades dos catadores (coleta e triagem), embora eles contribuam de maneira substancial para a implementação da logística reversa. É uma forma de fazer com que os catadores subsidiem as obrigações das empresas.
Resíduos Eletroeletrônicos: estabelecimento de regras e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destino final dos resíduos tecnológicos. 
Panorama no Brasil:
. Código de Defesa do Consumidor não contempla a obrigação de retorno do produto de pós-consumo: é opcional.
. Característica do consumidor brasileiro de eletro-eletrônicos: cultura para "repassar" ou doar o produto no seu final de vida ou na aquisição de um novo. Consciente, mas não comprometido.
Japão:
. Os consumidores pagam uma taxa de reciclagem para o descarte de eletrodomésticos: incluindo recolha e transporte.
. O varejo e o governo recolhem os aparelhos descartados e passá-las aos fabricantes que reciclam os aparelhos descartados.
Europa:
. Exige que os fabricantes de produtos elétricos e eletrônicos organize e financie a recolha dos produtos
Legislação:
. Federal: Lei 12.305- Política Nacional de Resíduos Sólidos: regula as diretivas gerais aplicáveis aos resíduos sólidos no país.
. Estaduais e Municipais: Várias Leis em Estados e municípios
Tratamento de Resíduos Orgânicos: fertilizante orgânico preparado a partir de restos vegetais e animais através de um processo que foi denominado COMPOSTAGEM. 
A técnica foi desenvolvida com a finalidade de se obter a estabilização da matéria orgânica, que ocorre em prazo indeterminado, de acordo com as condições em que ela se encontra. A técnica de compostagem é um processo controlado, pois deve-se controlar fatores como temperatura, aeração, umidade, pH, relação C/N, nitrogênio total e cinza total.
Disposição final: Aterro Sanitário – Aterro Bioenergético: a decomposição da matéria orgânica ocorre por 2 processos: decomposição aeróbica (presença de O2) e decomposição anaeróbica.
Entrada (LIXO) Saída (BIOGÁS + CHORUME).
SERVIÇOS E OBRAS PÚBLICAS
Parceria público privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa (Lei no 11.079/ 2004):
 • Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987/1995
• Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços onde a Administração Pública é a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
DIFERENÇA ENTRE PPP E CONCESSÃO COMUM : remuneração do parceiro privado. Nas concessões comuns a remuneração do concessionário advém exclusivamente das tarifas cobradas aos usuários, nas parcerias público-privadas há pagamento de contraprestação pela Administração Pública, com ou sem cobrança de tarifa dos usuários. O pagamento da contraprestação pela Administração Pública deve ser obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de PPP. 
• É vedada a celebração de contrato de parceria público privada:I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); 
II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos e mais de 35 anos; ou III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. 
PARCERIA PÚBLICO PRIVADA 
Qual a vantagem de uma PPP? O agente privado tem incentivos para executar a obra com maior qualidade, tendo em vista que defeitos dela afetarão a qualidade do serviço prestado. Por fim, o estímulo à efetiva prestação do serviço na PPP é reforçado em razão dos indicadores de desempenho estarem vinculados ao objetivo final da contratação e não aos insumos utilizados, contrariamente ao que ocorre nas contratações tradicionais. 
PROJETOS AMBIENTAIS
PROJETO é um conjunto de atividades planejadas para serem executadas com: Responsabilidade de execução definida; Objetivos determinados; Abrangência (ou escopo) definida; Prazo limitado; Recursos específicos. 
Projeto com enfoque ambiental é aquele que prevê melhorias na qualidade ambiental dentro do escopo definido. Para isso é necessário introduzir o monitoramento através de indicadores ambientais que confirmem a melhoria. 
O Ministério do Meio Ambiente através do Fundo Nacional do Meio Ambiente – FNMA - apoia projetos na área ambiental a partir de duas modalidades de demanda:
Demanda induzida: quando os projetos são respostas de editais publicados pelo FNMA, referenciados à áreas prioritárias da Política Nacional do Meio Ambiente; 
Demanda espontânea: quando os projetos são encaminhados pelas entidades proponentes por iniciativa própria e a qualquer tempo.
Sobre o Fundo Verde: O Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para a Cidade Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro é fruto de uma parceria do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Light e da UFRJ. Seu objetivo é fomentar projetos de infraestrutura sustentável nos setores de racionalização do uso de energia, água e de mobilidade urbana.
USO DA ÁGUA - OBJETIVO DOS PROGRAMAS E PROJETOS USO DA ÁGUA: Hoje busca-se a eficiência no uso da água “em todas as fases de seu ciclo de utilização, desde a captação até o consumo final
Programa Nacional de Combate ao Desperdício da Água – PNCDA
Este programa tem por objetivo específico definir e implementar um conjunto de ações e instrumentos tecnológicos, normativos, econômicos e institucionais, concorrentes para uma efetiva economia dos volumes de água demandados para consumo nas áreas urbanas.
Programa de Uso Racional de Água – PURA (USP-SABESP)
Com o objetivo de reduzir o consumo de água no campus da USP, em virtude dos altos valores de consumo observados, a SABESP concedeu para o programa um desconto nas contas de água mensais da Cidade Universitária a fim de se criar um fundo destinado às intervenções do PURA.
Programa de Conservação de Água - Pró-Água (UNICAMP)
Objetivo geral a implantação de medidas que induza ao uso racional da água nos edifícios do Campus.
Programa de uso racional de água da UFBA - ÁGUAPURA 
O principal objetivo do ÁGUAPURA consiste em reduzir o consumo de água nas unidades da UFBA através de ações de minimização das perdas e desperdícios, manutenção e aprimoramento da redução obtida. Além disso, visa difundir na Universidade conceitos sobre o uso racional da água, contribuir para a implantação de Tecnologias Limpas, e difundir, entre instituições e pessoas, o hábito de consumir água de forma racional
PROGRAMA PURA: AUDITORIA E DIAGNÓSTICO
A Auditoria do consumo de água considera o levantamento documental das características físicas e funcionais do edifício, especialmente, o sistema hidráulico. É proposto o levantamento do indicador de consumo – IC, relacionando o volume de água consumido em um determinado período com o número de agentes consumidores. Segundo o Programa PURA, o maior potencial para redução de consumo de água nesses sistemas encontra-se na implementação de ações que visem o reaproveitamento de água.
PLANO DE INTERVENÇÃO 
ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO:
treinamento e conscientização dos funcionários; 
correção de vazamentos de grande importância antes da substituição de componentes convencionais por economizadores de água; 
substituição de componentes convencionais por economizadores de água
AULA 9 EXTRA – CONSTRUINDO CIDADES VERDES
O que é “Construção Sustentável”, afinal? 
Na visão de Du Plessis (2002), a construção sustentável é “...um processo holístico visando restaurar e manter a harmonia entre os ambientes natural e construído, ao mesmo tempo criando assentamentos que afirmem a dignidade humana e estimulem a igualdade econômica”. 
Construção Verde: é a prática de criar estruturas e adotar processos ambientalmente responsáveis e eficientes no uso de recursos através do ciclo de vida de um edifício, desde a escolha da localização até o projeto, construção, operação, manutenção, renovações e desconstrução.
Green Building: (Construção Sustentável) é a edificação ou espaço construído que teve na sua concepção, construção e operação o uso de conceitos e procedimentos reconhecidos de sustentabilidade ambiental, proporcionando benefícios econômicos, na saúde e bem estar das pessoas.
Edifícios sustentáveis: não são apenas eficientes no uso de energia; eles fazem parte da infraestrutura de uma cidade, contribuindo positivamente para a comunidade e meio ambiente. Eles coexistem em um sistema integrado e funcionam com energias limpas e renováveis, utilizando materiais reciclados e reutilizados, etc...
POLITICAS PUBLICAS
PAC – Urbanização de favelas. Contempla ações, obras e serviços com abordagem das questões urbanas, habitacionais, fundiárias, sociais e ambientais.
Visão de futuro
PNUMA, 02/2011: “Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza”.
Investir 2% do PIB mundial (US$ 1,3 trilhão/ano) em dez setores estratégicos: transição para uma Economia Verde com baixo Carbono.
Curto prazo: queda dos níveis de emprego em alguns setores.
Longo prazo: empregos "novos e decentes criados" - desde energia renovável até agricultura sustentável – compensariam os perdidos na antiga economia de alto carbono. 
O que se quer?	
Tecnologias que aumentem a eficiência do uso de energia, reduzam o consumo de recursos naturais e gerem menos resíduos e poluição: Produção mais limpa, SGA’s; Reciclagem; Construção Sustentável (Green Building).
ECO CITY
Uma ecocity é uma cidade ecologicamente saudável. Nenhuma ecocity existe atualmente. Nós, no entanto, queremos ver ecocidades emergindo como novas tecnologias.
	COMO FAZER UMA ECOCITY
RETROFIT
O principal significado de “retrofit” é revitalizar os edifícios antigos, aumentando sua vida útil, usando tecnologias avançadas em sistemas prediais e materiais modernos, compatibilizando-os com as restrições urbanas e ocupacionais atuais, sem falar da preservação do patrimônio histórico, sobretudo o arquitetônico.
A prática do retrofit surgiu e foi desenvolvida na Europa, onde ocupa importância crescente devido à enorme quantidade de edifícios antigos e históricos
Redução do consumo de energia elétrica
Levantamento do perfil de consumo e avaliação do potencial de redução; 
Diagnóstico preliminar das instalações elétricas (fuga de corrente, troca de fios, etc); 
Avaliação de hábitos de desperdícios; 
Estudo de alternativas para substituição de equipamentos convencionais por equipamentos economizadores de energia; 
 Correção dos problemas; 
Monitoramento do consumo após melhorias. (itens 5 e 6 Checar e Agir do PDCA: inclui a avaliação dos indicadores ambientais) 
Ar condicionado
Efetue limpeza e troca periódica dos filtros de ar, para não prejudicar a circulação do ar que força o aparelho a trabalhar mais;
Mantenha a temperatura ambiente em 24oC ou ligue apenas a ventilação do aparelho;
Evite a obstrução do aparelho com cortinas, armários e caixas. Isto dificulta a circulaçãodo ar e provoca desperdício de 10% em média
Iluminação
Use luminárias espelhadas para aumentar a eficiência da iluminação. Assim, você pode reduzir o número de lâmpadas por luminárias e obter economia de energia;
Aproveite sempre a iluminação natural (luz do dia). É aconselhável a instalação de telhas translúcidas ou transparentes em galpões, corredores, áreas de circulação. 
Medidas para conter desperdício de água 
Instalação dos seguintes equipamentos: 
Torneira Automática ou Temporizadas; redução de 20% em relação à convencional Torneira Eletrônica (com sensor eletrônico); redução de 40% em relação à convencional 
Regulador de vazão para torneiras de mesa; registro regulador de vazão para torneiras
Válvula de fechamento automático para chuveiro elétrico; 
Válvula de fechamento automático para ducha (água fria ou pré-misturada com restritor de vazão de 8 lit./min.); redução de 30% em relação à convencional em locais de baixa pressão (até 6 mca) e redução de 60% em locais de alta pressão (de 15 a 20 mca), entre outros.
AULA 9 – Planejamento para cidades, políticas públicas / retrofit
As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
Obra: toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta; 
Serviço: toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração.
EXECUÇÃO DIRETA: a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios. 
Centralizada: atuação direta por meio dos seus Órgãos (secretarias, divisões, diretorias, etc)
Descentralizada: autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação. 
EXECUÇÃO INDIRETA: a que o órgão ou entidade contrata com terceiros
Autorização 
Permissão 
Concessão 
I - Poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;
II - Concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; 
III - Concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;
Permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
A principal forma de distinção entre concessão e permissão é justamente a de que a concessão tem natureza contratual e a permissão é um ato administrativo unilateral, discricionário e precário
Autorização: sua formalização se faz através de ato administrativo precário e discricionário, recomendando-se a sua utilização para os serviços que apresentem menor complexidade, nem sempre remunerados por meio tarifário. (conservação de praças, jardins ou canteiros de avenidas, em troca da afixação e placas com propaganda da empresa).
PLANOS
CICLO DO PDCA – FOCO DO PLANEJAMENTO: Identificação do problema – observação – analise do processo – plano de ação – ação – verificação - padronização – conclusão. Norma ISSO 14001 – Norma focada na melhoria continua
EXEMPLO DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL
Planos e programas

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