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Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa

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Aluno: Yuri Oliveira
Data: 28/11/17
Matéria: Português
Reforma Ortográfia
1 Introdução
 A reforma ortográfica foi um movimento que teve como finalidade simplificar e unificar a grafia entre os diferentes países que falam português. Especialistas apontam que a unificação do idioma pode facilitar a assinatura de documentos diplomáticos, o comércio exterior e a cooperação entre os países de língua portuguesa.
2 Desenvolvimento
 Muitas coisas mudaram depois da nova reforma ortográfica, palavras que antes usávamos normalmente, hoje em dia não podemos mais usá-las. Como por exemplo o “dia a dia”, antes usávamos hífen (dia-a-dia), hoje não podemos mais usar, a língua portuguesa aceita apenas a nova forma (dia a dia). Entre as mudanças na língua portuguesa ocasionadas pela reforma ortográfica, podemos citar também o fim do trema, alterações da forma de acentuar palavras com ditongos abertos e que sejam hiatos, supressão dos acentos diferenciais e dos acentos tônicos, novas regras para o emprego do hífen e inclusão das letras w, k e y ao idioma.
2.1 Ditongos Abertos
 Os ditongos abertos “éi”, “ói” e “éu”, continuam recebendo acento somente no final da palavra. 
 Perdem sinal palavras como: boia, paranoico, heroico, ideia. 
 Continuam acento as palavras como céu, dói, chapéu, anéis, lençóis.
Exceção: destróier, Méier.
Obs1: Nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
Obs2: O acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.
2.2 Alguns Exemplos
 Alfabeto
 O alfabeto é agora formado por 26 letras
Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras no nosso alfabeto
Hoje em dia: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exempos: km, watt, Bryon, byoroniano.
Trema
 Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, tranqüilo, lingüiça, etc...
Nova Regra: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, tranquilo, linguiça, etc...
Hiato
 O hiato 'oo' não é mais acentuado (enjôo, vôo, coroôo, perdôo, abençôo, etc...)
 O hiato 'ee' não é mais acentuado (crêem, dêem, lêem, vêem, relêem, revêem, etc...)
Hífen
 O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de pregixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas.
Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, contra-senha, etc...
Nova Regra: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, contrassenha, etc...
 
 O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em voghal + palavras iniciadas por outra vogal
Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-aprendizagem, semi-automático, etc...
Hoje em dia: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoaprendizagem, semiautomático, etc...
3 Conclusão
 A intenção de unificar a língua portuguesa entre os países em que ela é o idioma oficial é antiga. Em 1931, foi realizado o primeiro acordo ortográfico luso-brasileiro, mas ele acabou não sendo efetivado na prática. Em 1945, a Convenção Ortográfica Luso-Brasileira foi adotada em Portugal, mas não no Brasil.
 Desde então, muitas outras reformas foram feitas, mas a mais recente é a de 2016. Desde 1º de janeiro de 2016, o novo acordo ortográfico é o único formato da língua reconhecido no Brasil. O acordo vigora desde 2009, quando o trema da linguiça, o acento das europeias e o hífen do dia a dia desapareceram. Seu objetivo é unificar a nossa escrita e a das demais nações de língua portuguesa: Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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