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Terraplenagem e drenagem Ao iniciar a execução de um projeto de estradas primeiro devemos realizar a materialização dos pontos no terreno através da locação desses pontos. A obra não pode ser iniciada em período de chuva, sendo o melhor período a estiagem. Junto com a locação devemos implantar caminhos de serviço e fazer serviços preliminares(limpeza, desmatamento, destocamento. As estruturas devem ser construídas de jusante para montante sempre garantindo a descarga da agua. Tem que ser feitos bueiros de fundo de vale antes da terraplenagem, depois de realizar a terraplenagem devem ser colocados os bueiros de greide e as descidas de agua. Construídas a superestrutura devem ser colocadas sarjetas e valetas. Os dispositivos longitudinais são sempre construídos de jusante para montante. As valetas de aterro devem ser construídas antes das de corte já que há escoamento concentrado dentro do aterro podendo causar a erosão do seu pé. Nas valetas de corte a água irá seguir o seu caminho. Construção das valetas: escavação quase sempre manual e o transporte do material por carrinho de mão; o nível do terreno tem que ser recompactado e no mesmo nível do topo da valeta, já que se não for feito dessa maneira pode se formar um canal secundário, chegando agua a plataforma. Transporte Aquaviário 1) Possíveis formas de interferência de um rio Profundidade do rio restringe o calado (altura submersa da embarcação) Largura do rio restringe a boca da embarcação (maior largura do navio) Os raios de curva restringem o comprimento do navio Sazonalidade do ciclo hidrológico restringe na estiagem Velocidade de escoamento (declividade do rio) pode provocar assoreamento (transporte de sedimentos) 2) Caracterização dos rios ao longo do seu perfil longitudinal Trecho alto: Declividade alta Regimento torrencial Movimentação de sedimentos grandes (presença de rochas com possibilidade de acidentes) Vazão de base não garantida (regime intermitente) Não é muito utilizado só se tiver vazão suficiente Intervenção com barramentos sucessivos Trecho médio Declividade média Região de transporte de sedimentos Vazão de base garantida pela camada sedimentar Trecho típico de trabalho buscando a adequação pontual da calha. Trecho baixo Declividade baixa Regime de aguas tranquilas Região de deposição de sedimentos Possibilidade de migração do leito souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br souza_santos@poli.ufrj.br Meandros em constante mudança de posição Necessidade de construção de um novo canal. Transposição de Rios Formas de intervenção na calha natural para torna-la navegável 1) Melhoria do canal existente: Conjunto de atuações locais( ou em pequenas extensões) que corrijam restrições utilizando as técnicas de canal aberto. 1.1) Regularização de vazões Construção de um reservatório para que se possa reter o excesso d'água dos períodos de grandes vazões para ser utilizado nas épocas de seca. O limite máximo para regularização das vazões é a vazão média. Para esse fim, é necessário promover-se o represamento das águas, através da construção de barragens em seções bem determinadas dos cursos d’água naturais. 1.2) Dragagem Aumentar a profundidade do trecho escavando o fundo do leito. Possui caráter cíclico já que há retira de material do fundo das margens para configuração de uma geometria de projeto. Técnica de engenharia utilizada para remoção de materiais, solo, sedimentos e rochas do fundo de corpos de água, através de equipamentos denominados “dragas”. Estes equipamentos operam em sistemas adequados ao material a ser dragado e a sua forma de disposição. (1.2.1) Dragagem de manutenção: draga mecânica: Removem sedimentos de fundo através da aplicação direta de uma força mecânica para escavar o material Maior capacidade de corte Menor produtividade Trabalha em ciclos (descontinua): corta e carrega Parecida com a terraplenagem, mais na água Escavadeira: Frontal ou Retroescavadeira Maior capacidade de corte Precisam de apoios para operar: charutos As retroescavadeiras são mais estáveis Montadas sobre balsas (pequeno calado) Precisam de ambientes tranquilos ( incompatível com a agitação marítima) Usada em bancos de areia Pá de arraste Pequena capacidade de corte Regularização e limpeza Depende de batelões Montadas sobre balsas (pequeno calado) Caçamba de mandíbulas Maior capacidade de corte Não é boa para materiais finos( puxa e perde) Operação descontinua Dragas de Alcatruzes: Dispõem de uma correia sem fim com caçambas que trazem o material de fundo até uma esteira montada em uma lança que eleva e projeta o material dragado a uma certa distância, ou o despeja em outra embarcação). Operação continua Opera também em ambientes desabrigados (mar aberto) (1.2.2) Dragas de implantação: dragas hidráulicas: maiores áreas Maiores volumes: maior produtividade Usualmente continua ( funciona o tempo todo) Sucção e Recalque: Trabalho continuo Baixa capacidade de desagregação do material do fundo (necessidade de um desagregador mecânico) Não trabalha em condições de agitação Mais eficiente: de montante para jusante: deixa o trabalho mais limpo Mais seguro: de jusante pra montante: devido às cheias Utilizadas em áreas abrigadas Auto transportadora: Maior porte O material é dragado para dentro do equipamento Mais eficiente no inicio do ciclo: diminui ao se aproximar da capacidade Operação descontinua Trabalha em condições de agitação e áreas desabrigadas Maiores calados Menores interferências na operação do porto Utilizada em áreas desabrigadas ou abrigadas 1.3) Contração da calha Redução da largura do rio acompanhada de aumento da profundidade Realiza a proteção da calha (menor erosão) 1.4) Corte de curvas Redução do caminho do rio. A verificação da vazão resolve o problema da declividade. 1.5) Proteção das margens Diminuição da erosão (dragar e revestir as margens) (1.5.1) Revestimento Minimiza a erosão Fixa a posição do leito (1.5.2) Deflexão dos escoamentos Evita que o escoamento atinja a margem Desce a inha de corrente Realizada com espigões 2) Construção de um novo canal Novo alinhamento em planta capaz de atender a seção de projeto para vazão considerada. 3) Criação De barragens sucessivas com dispositivos de transposição de nível Elevação do nível de agua para submergir as restrições a montante formando uma serie de lagos propícios a navegação. Faz se barragem em trechos altos e barragens e canais em trechos médios Projeto Portuário Geralmente são procurados locais naturalmente abrigados devido à necessidade de aguas tranquilas. Baías e estuários são áreas abrigadas (áreas costeiras). Sãoimportantes, mas a profundidade é um fator que deve ser levado em consideração assim como a existência de áreas livres para expansão do Porto. A decisão da melhor localização do perto depende de fatores como demanda de transportes, oferta de infra estrutura e desenho de engenharia( baías, estuários) Arranjo marítimo Obras de acesso Canal de acesso: Canal que liga o alto-mar com as instalações portuárias, com o objetivo de dar acesso das embarcações ao porto. Bacia de evolução: Local instalado previamente nas proximidades do cais, dotado de dimensões e profundidades adequadas, cuja finalidade é fundear e manobrar as embarcações. Berços de acostagem: Espaço destinado ao navio em um cais no qual ele pode operar em segurança Área de Retroporto: São necessárias áreas terrestres próprias para movimentação de cargas Obras de abrigo: a função das obras de abrigo é a criação de área protegida contra as ondas de gravidade geradas: pelo vento: quebra-mares, molhes ou molhes guias-correntes; ou pelas Correntes: espigões (proteção contra a erosão marítima). Classificação quanto à ligação com a costa: Molhes: Com ligação com a costa e construída geralmente com blocos de pedra. Quebra-mar: Sem ligação com a costa Classificação quando ao material Retangular: Concreto: a onda bate e reflete. Ao refletir se soma com as ondas e na pior das hipóteses dobra a amplitude. Pode tombar ou deslizar. Trapezoidal: enrocamento: a presença de armaduras principais e segundarias restringe o ataque das ondas. Obras de acostagem Obras longitudinais a costa: Cais Mais fácil de mover cargas Maior proteção das cargas Menor movimentação de equipamento Obras Transversais: Pier Maior espaço útil Possibilidade de entrada de navios com maiores calados Menor dragagem Arranjo Terrestre Carga e descarga Movimentação e armazenagem
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