Buscar

31 Hipertensão Arterial Sistêmica (2)


Prévia do material em texto

03/08/2016 
1 
Revisão 
Hipertensão Arterial 
Sistêmica 
• Grave problema de saúde pública → condição clínica 
multifatorial → caracterizada por níveis ↑ e sustentados de 
PA (PA ≥140 x 90mmHg) 
Definição 
Associa-se a 
alterações 
funcionais e 
estruturais 
coração 
encéfalo 
rins 
vasos 
Causa direta de cardiopatia 
hipertensiva 
aterosclerose trombose 
Considerações Iniciais - HAS 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
03/08/2016 
2 
HAS 
Essencial 
Sem causa definida, provocada pela 
desregulação do mecanismo de controle 
homeostático da pressão. 
Secundária Provocada por causa bem definida. 
Considerações Iniciais - HAS 
O chocolate amargo (com ↑ teor de cacau) → discreta ↓ da PA → 
↑ concentrações de polifenóis. 
Não há evidências de que a cessação do tabagismo traga benefícios 
para o controle de PA. (Porém é prevenção primária pela SBCH) 
Nos negros, a prevalência e a gravidade da HAS são ↑, pode estar 
relacionado a fatores étnicos e/ou socioeconômicos. 
Já caiu em prova - HAS 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
03/08/2016 
3 
64. (FHT/NUCEPE/UESPI/2016) Sobre a hipertensão arterial sistêmica, todos 
os itens abaixo estão corretos, EXCETO 
 
a) chocolate amargo (com alto teor de cacau), pode promover discreta 
redução da pressão arterial, devido às altas concentrações de polifenóis. 
 
b) a hipertensão sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada 
por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. 
 
c) a hipertensão arterial sistêmica tem baixa prevalência e baixas taxas de 
controle e é considerada um dos principais fatores de risco modificáveis e um 
dos maiores problemas de saúde pública. 
 
O diagnóstico da HAS → média aritmética da PA ≥ 
140/90mmHg, verificada em pelo 3 d. diferentes com 
intervalo mínimo de 1 sem. 
Rastreamento da HAS 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
03/08/2016 
4 
 
 
C
la
s
s
if
ic
a
ç
ã
o
 d
a
 P
A
 
(>
 1
8
 a
n
o
s
) 
 
Ótima < 120 < 80 
Normal < 130 < 85 
Limítrofe (pré-
hipertensão)* 
130–139 85–89 
Hipertensão 
estágio 1 
140-159 90-99 
Hipertensão 
estágio 2 
160–179 100–109 
Hipertensão 
estágio 3 
>180 >110 
Hipertensão 
sistólica isolada 
≥ 140 < 90 
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) 
65. (IBFC/2016) (...) Sobre a HAS em menores de 18 anos, analise as 
afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) 
 
( ) A classificação da pressão arterial (PA) em menores de 18 anos, considera 
normal a PA sistólica e diastólica percentil 90. 
( ) A classificação da pressão arterial (PA) em menores de 18 anos, considera 
normal alta a PA sistólica média e/ou diastólica média entre o percentil 90 e 
95 
( ) A classificação da pressão arterial (PA) em menores de 18 anos, considera 
alta ou hipertensão arterial a PA sistólica média e/ou diastólica média > 
percentil 95. 
www.romulopassos.com.br 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
03/08/2016 
5 
• Realizada por pacientes ou familiares, não 
profissionais de saúde, fora do consultório, 
geralmente no domicílio. 
Automedida da PA 
(AMPA): 
•Obtém-se 3 medidas pela manhã e 3 à noite p/ 
5 d, ou 2 medidas em cada sessão, durante 7 d. 
Monitorização 
residencial da PA 
(MRPA) 
• Permite o registro indireto e intermitente da PA 
durante 24 h. ou mais, durante os períodos de 
vigília e sono. 
Monitorização 
ambulatorial da PA 
de 24 horas 
(MAPA) 
Aferição Fora do Consultório 
Rotina Complementar Mínima para 
Pessoa com HAS 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
03/08/2016 
6 
Emergência Hipertensiva 
• Há ↑ crítica da PA com 
quadro clínico grave, 
progressiva lesão de 
órgãos-alvo e risco de 
morte; 
• Exige imediata ↓ da PA 
com agentes aplicados 
por via parenteral. 
Urgência Hipertensiva 
• PAD ≥ 120mmHg, 
porém com estabilidade 
clínica, sem 
comprometimento de 
órgãos-alvo. 
• Tratada com 
medicamentos por via 
oral p/ redução da PA < 
24 h. 
Urgência e Emergência Hipertensiva 
 Há ↑ abrupta da PA ocasionando, em território cerebral, perda da 
autorregulação do fluxo sanguíneo e evidências de lesão vascular, com 
quadro clínico de encefalopatia hipertensiva, lesões hemorrágicas dos 
vasos da retina e papiledema. 
Urgência e Emergência Hipertensiva 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
03/08/2016 
7 
 O processo de estratificação possui três etapas: 
 
1ª) coleta de informações sobre fatores de risco prévios; 
 
2ª) será avaliada a idade, exames de LDLc, HDLc, PA e tabagismo; 
 
3ª) será estabelecida uma pontuação e, a partir dela, obtém-se o 
risco percentual de evento cardiovascular em dez anos para 
homens e mulheres. 
Estratificação de Risco - HAS 
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA DCV 
Estratificação de Risco para DCV 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
03/08/2016 
8 
Pessoa com apenas 1 fator de 
baixo/intermediário risco 
cardiovascular (RCV) 
Pessoa com apenas 1 fator de 
alto RCV 
Pessoa com mais de 1 fator de 
baixo/intermediário RCV 
Não precisa fazer o cálculo, classificada 
como de BAIXO RCV 
Não precisa fazer o cálculo, classificada 
como de ALTO RCV 
O cálculo deverá ser realizado! 
Escore de Framingham 
Escore de Framingham 
C
la
s
s
if
ic
a
ç
ã
o
 d
a
 P
A
 
(>
 1
8
 a
n
o
s
) 
 Baixo risco 10% ANUAL após orientá-los sobre 
estilo de vida saudável. 
Risco 
intermediário 
10-20% 
SEMESTRAL após orientações 
sobre estilo de vida saudável. 
Alto risco > 20% 
TRIMESTRAL após orientações 
sobre estilo de vida saudável. 
Categoria 
Risco de Evento 
cardiovascular maior 
Seguimento dos 
Indivíduos PA Limítrofe 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
03/08/2016 
9 
66. (EBSERH/HE-UFSCAR-2015) A periodicidade de Consulta Médica e de 
Enfermagem aos portadores de Hipertensão Arterial com risco cardiovascular 
moderado, de acordo com o Escore de risco de Framinghan, deve ser 
a) semestral. 
b) anual. 
c) trimestral. 
d) mensal. 
e) bimestral. 
67.(Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) A crise hipertensiva se 
caracteriza por um aumento brusco da pressão. A constatação da pressão 
intensamente elevada é um dos principais sinais de uma emergência 
hipertensiva no pronto socorro. Portanto, a crise hipertensiva está dividida 
entre a urgência e a emergência hipertensivas. Diante disso, para que o 
enfermeiro preste uma adequada assistência no setor de pronto socorro, faz-
se necessário que ele saiba diferenciar a emergência da urgência hipertensiva, 
de modo que podemos afirmar que nas: 
a) Crises hipertensivas, quando o paciente está com a Pressão Arterial (PA) 
pouco elevada e o mesmo não apresenta obnubilação, vômitos, dispneia etc., 
ele não corre risco de morte. 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
03/08/2016 
10 
67.(Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) 
b) Emergências hipertensivas, quando o paciente está com a Pressão Arterial 
(PA) elevada e não apresenta obnubilação, vômitos, dispneia etc., ele não 
corre risco de morte. 
c) Urgências hipertensivas, quando o paciente está com a Pressão Arterial (PA) 
muito elevada e não apresenta obnubilação, vômitos, dispneia etc., ele corre 
risco de morte. 
d) Emergências hipertensivas, quando o paciente está com a Pressão Arterial 
(PA) elevada e apresenta obnubilação, vômitos, dispneia etc., ele corre risco 
de morte. 
A nossa aluna Katia Lacerda foi 
aprovada em uma das 4 vagas 
abertas para Enfermeiro da 
Marinha. 
 
Basta acreditar, ter fé e estudar 
com FOCO! 
GlaucioGiscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
03/08/2016 
11 
Foco nos estudos e a 
vitória é certa! 
GABARITO 
 
64 – C 
65 – V, V, V. 
66 – A 
67 – D 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22

Continue navegando