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26/03/2018 1 PATOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO E DE GLÂNDULA QUE AUXILIA NO PROCESSO DE DIGESTÃO Anatomia Patológica– Profª Dra. Eliana Sousa Feira de Santana, 2018 SISTEMA DIGESTÓRIO Dentes Língua FUNÇÃO Transformar macromoléculas em micromoléculas para absorção celular; Dividido em quatro partes: -Ingestão -Digestão -Absorção -Egestão Digestão mecânica e química; PATOLOGIA Candidíase Infecção fúngica mais comum na boca; Leveduras do gênero Candida, principalmente da espécie C. albicans; Indivíduos saudáveis: - Mecanismos imunológicos e não imunológicos; - Instalação do microrganismos; Fatores de risco: -HIV - Xerostomia (falta de saliva), uso de dentaduras ou próteses parciais removíveis desadaptadas; - Falta de higienização, má nutrição, doença maligna avançada 26/03/2018 2 PATOLOGIA Candidíase Placas pastosas na língua, palato e mucosa Comum em indivíduos imunocomprometidos, sob uso de corticoides e/ou antibióticos, HIV positivo PATOLOGIA Candidíase Frequentemente observada; Visualizadas áreas extensas, planas, avermelhadas, principalmente no palato e na língua e podem estar associadas à ardência; PATOLOGIA Candidíase Usualmente assintomática, simétrica, com superfície variando de plana a lobulada Forma microscópica de C. albicans PATOLOGIA Candidíase 26/03/2018 3 PATOLOGIA Varizes esofagianas Origem na parte inferior do esôfago; Veias dilatadas por debaixo da mucosa: - Maiores que 5 mm de diâmetro pode romper; - Hemorragia e risco de vida; Hemorragia pode ser discreto ou exacerbado: -Discreto = relato de fezes escuras pelo paciente - Exacerbado = enjoos (acumulo de sangue no estomago), vômito com sangue (hematêmese) Padrão ouro de diagnóstico: - Endoscopia digestiva alta Veias do sistema porta aumentam Cirrose no fígado Aumento acentuado da pressão venosa do sistema portal (hipertensão portal) Veias da parede do esôfago e estomago dilatam-se PATOLOGIA Varizes esofagianas PATOLOGIA Varizes esofagianas PATOLOGIA Varizes esofagianas 26/03/2018 4 PATOLOGIA Gastrite pelo Helicobacter pylori Doença inflamatória crônica; H. pylori bactéria gram-negativa, forma de bastonete; A causa mais comum de gastrite crônica; Associada com doença ulcerosa péptica no estômago e duodeno; Perda de substância da pele ou mucosa Características: -Flagelos, movimento das bactérias no muco viscoso; -Urease, gera amônia a partir de ureia endógena, elevando o pH gástrico local em torno de microrganismos e protegendo do pH ácido do estômago; -Adesinas, aumentam a aderência bacteriana à superfície das; -células foveolares (produtoras de muco); -Toxinas, associada à citotoxina (CagA), que podem estar envolvidas no desenvolvimento de úlcera. PATOLOGIA Gastrite pelo Helicobacter pylori Atividade inflamatória: neutrófilos H. pylori Processo inflamatório Proteínas/ LPS / Citocinas Metaplasia / Atrofia/ displasia PATOLOGIA Gastrite pelo Helicobacter pylori PATOLOGIA Gastrite pelo Helicobacter pylori Bactéria corada em forma de bastonete 26/03/2018 5 PATOLOGIA Doença ulcerosa péptica Pode ocorrer no estômago, intestino delgado (duodeno); Infecção gástrica pelo H. pylori é hoje responsável por mais de 95% dos casos de úlcera duodenal e 80% dos portadores de úlcera gástrica PATOLOGIA Doença ulcerosa péptica Infecção do antro gástrico pelo H. pylori Induz uma hipersecreção ácida devido a inibição das células produtoras de somatostatina Aumento da liberação de gastrina pelas células G do antro gástrico Maior oferta de ácido ao duodeno desenvolvimento de metaplasia Colonizadas pelo HP a úlcera duodenal Outros fatores que influenciam o aparecimento: - Dieta ??? - Medicamentos – Antiinflamatórios Não-Esteróides (AINES) - Fumo - Herança genética Comum na primeira porção do duodeno, logo abaixo do piloro; Em geral são únicas, porém podem existir ulceras que se “beijam” (aos pares) PATOLOGIA Doença ulcerosa péptica AINEs lesão gastroduodenal PATOLOGIA Doença ulcerosa péptica Sistemicamente Inibição da cicloxigenase; Comprometimento da síntese das prostaglandinas; Prostaglandinas E e A; Proteção da mucosa gástrica, aumento da produção de muco. Diretamente Efeito tóxico em nível epitelial; Sobre os mecanismos de defesa da mucosa gastroduodenal; Aumento da permeabilidade celular; Inibição do transporte iônico; Inibição da fosforilação oxidativa. 26/03/2018 6 PATOLOGIA Doença ulcerosa péptica Principais complicações: - Hemorragia – sangue oculto nas fezes, anemia ferropriva, 20% dos pacientes; - Perfuração – associada a alta mortalidade, 5% dos pacientes; - Obstrução pilórica, devido a hipertrofia muscular, edema, contração do tecido cicatricial; Manifestação clínica: - Dor epigástrica 1 – 3 horas após a alimentação; PATOLOGIA Doença ulcerosa péptica Pâncreas - Pertence ao sistema endócrino, mas auxilia no sistema digestório; - Liberação de bicarbonado, diminui a acidez do quimo; - Liberação de enzimas que auxiliam na degradação de proteínas; - Lipazes e nucleoses que irão fazer a digestão de gordura e ácidos nucleicos. PATOLOGIA Pancreatite PATOLOGIA Pancreatite Condição inflamatória do pâncreas; Pancreatite crônica ou aguda; Aguda: - Lesão de células e obstrução ductal; - Vazamento de extracelular inapropriado das enzimas digestivas; - Autodigestão dos tecidos pancreáticos e extrapancreáticos; Causas: -Vírus – citomegalovírus - Agentes terapêuticos – medicamentos imunodepressivos - Traumatismo fechado do abdome - Isquemia aguda – trombose, vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos) - Obsidade - Hipercalcemia e hiperlipidemia 26/03/2018 7 PATOLOGIA Pancreatite PATOLOGIA Pancreatite PATOLOGIA Pancreatite PATOLOGIA Pancreatite hemorrágica Pâncreas edemaciado e hiperemiado; Aparecimento de estrutura hemorrágica; Necrose gordurosa; Hemorrágica 26/03/2018 8 Necrose gordurosa PATOLOGIA Pancreatite hemorrágica Necrose gordurosa PATOLOGIA Pseudocisto pancreático Ocorre em partes do pacientes que sobrevivem a pacreatite aguda; Tecido, conjuntivo liquido, restos, enzimas pancreaticas e sangue; Não possuem revestimento epitelial; Parede constituído de tecido necrótico; Regressão espontânea ou drenagem. PATOLOGIA Pólipos do cólon e do reto Massa na luz do intestino; Malignos (adenocarcinoma) ou benignos (adenoma); Raramente sintomáticos; Pólipo séssil e pediculado; 15% a 20% da população. Pediculado Séssil PATOLOGIA Pólipos do cólon e do reto 26/03/2018 9 Origem: - Mutações cromossômicas em células da mucosa; - Mutações podem surgir ao longo da vida; - Genes APC, DCC e p53 - Idade de maior risco para o surgimento se inicia após os 50 anos; - Hereditário e ocorrência precoce da doença. Fatores envolvidos no risco de malignidade em um pólipo : - Tamanho do pólipo; - Arquitetura histológica; - Grau de displasia epitelial. PATOLOGIA Pólipos do cólon e do reto Diagnóstico: -Colonoscopia, também útil no tratamento,amaioria dos pólipos podem ser retirados; - Retossigmoidoscopia rígida, a retossigmoidoscopia flexível. Exame laboratorial microscopia, pólipo benigno ou maligno; Fatores de risco: Idade, história familiar, alterações genéticas, hábitos alimentares, sedentarismo, obesidade, neoplasias na mama, endométrio , ovário, HPV, álcool e tabaco; Grande quantidade de pólipos pode indicar uma polipose familiar. PATOLOGIA Pólipos do cólon e do reto Polipose familiar PATOLOGIA Pólipos do cólon e do reto PATOLOGIA Pólipos do cólon e do reto Adenoma tubular pediculado Fotomicrografia: criptas irregulares revestida por epitélio pseudo-estratificado com núcleos hiperromáticos. 26/03/2018 10 Obrigado! O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. José de Alencar
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