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Teoria Geral da Administração Teoria Geral da Administração É o corpo de conhecimentos a respeito das organizações (das empresas em particular) e do processo de administrá-las. É composta por princípios, proposições e técnicas em permanente elaboração. Duas fontes principais que originam o conhecimento administrativo: Experiência prática Métodos científicos Teoria Geral da Administração Teve início no começo do século XX, como uma teoria preocupada com poucos aspectos e variáveis existentes na organização e ficando exclusivamente em problemas mais imediatos. Passou por fases bem distintas (em alguns momentos se sobrepondo) onde cada uma enfatizava um aspecto importante da administração. Teoria Geral da Administração 1) Ênfase nas tarefas 2) Ênfase na estrutura organizacional 3) Ênfase nas pessoas 4) Ênfase na tecnologia 5) Ênfase no ambiente 6) Ênfase nas competências e na competitividade Ênfase nas tarefas Escola da Administração Científica: Frederick Taylor (1856-1915) – engenheiro americano Tentativa de aplicação dos métodos da ciência (observação e mensuração) aos problemas administrativos eficiência perdas e desperdícios Grande revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial **Adam Smith (1723 – 1790) em 1776 publica a sua obra “Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações”, mais conhecido como A Riqueza das Nações, já abordava o princípio da especialização dos operários e o princípio da divisão do trabalho Escola da Administração Científica O operário deixa de escolher seu jeito de realizar as tarefas (havia dificuldade de supervisão, controle e padronização) organização racional do trabalho através de estudo de tempos e movimentos Atividades complexas eram subdivididas em tarefas mais simples Simplificação e padronização tornaram o trabalho mais eficiente Escola da Administração Científica Modelo baseado na racionalização e no controle da atividade humana (engenharia aplicada à administração) Abordagem microscópica utilizada no nível do operário e não no nível da empresa (mecanicista) Produção em massa – princípios Padronização Racionalização do trabalho Ritmo Abordagem mecanicista da Administração científica Estudo de tempos e movimentos Definição do método de trabalho Padrão de produção Seleção científica do trabalhador Lei da Fadiga Supervisão funcional Máxima eficiência Maiores Lucros e Maiores salários Condições ambientais de trabalho Plano de incentivo salarial Característica da ênfase em tarefas: Pragmatismo: ênfase na prática e na aplicação no trabalho organizacional Organização racional do trabalho Divisão do trabalho e especialização do operário Incentivos salariais e prêmios de produção Padronização Ênfase na estrutura organizacional Fase onde administrar significava basicamente planejar e organizar a estrutura de cargos na empresa, dirigir e controlar suas atividades Três abordagens Teoria clássica de Fayol Teoria da burocracia de Weber Teoria estruturalista Teoria clássica Henry Fayol (1841-1925) – engenheiro francês Visão anatômica da empresa em termos de organização formal (diferentes órgãos, suas relações e funções dentro do todo) Preocupação com regras do jogo era fundamental As funções básicas da empresa na teoria clássica Funções técnicas Funções comerciais Funções financeiras Funções contábeis Funções de segurança Funções administrativas Prever Organizar Comandar Coordenar Controlar Integração das outras 5 funções Característica da Teoria Clássica Adoção de princípios gerais de administração como receituário para o administrador Ênfase no processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar Ênfase na organização formal da empresa Definição das funções básicas da empresa Abordagem normativa da Teoria Clássica Princípios Gerais da Administração Divisão do trabalho Autoridade e responsabilidade Unidade de comando Hierarquia Coordenação Organização formal Máxima eficiência Teoria da Burocracia Max Weber (1864-1920)- sociólogo alemão Dimensões da burocracia ideal: organização formal voltada exclusivamente para a racionalidade e a eficiência Apresentam-se em graus variados em cada organização Racionalidade: adequação dos meios para o alcance de determinados objetivos Burocracia visa atingir a previsibilidade do comportamento das pessoas dentro da organização máxima eficiência Conseqüências da burocracia Burocracia Exigência de controle Conseqüência Prevista: Previsibilidade do comportamento Conseqüência Imprevista: Disfunções da burocracia Maior eficiência Ineficiência Características da Burocracia Disfunções da Burocracia Previsibilidade do funcionamento Imprevisibilidade do funcionamento 1. Caráter legal das normas 2. Caráter formal das comunicações 3. Divisão do trabalho 4. Impessoalidade no relacionamento 5. Hierarquização da autoridade 6. Rotinas e procedimentos 7. Competência técnica e mérito 8. Especialização da gerência 9. profissionalização 1. Internalização das normas 2. Excesso de formalismo 3. Excesso de papelada 4. Resistência às mudanças 5. Despersonalização dos relacionamentos 6. Categorização do relacionamento 7. Superconformidade 8. Exibição de sinais de autoridade 9. Dificuldades com clientes Teoria Estruturalista Desenvolvida a partir dos estudos sobre as limitações e a rigidez do modelo burocrático Sistema aberto – organizações vistas como um complexo de estruturas formais e informais Passam a considerar o ambiente externo como variável de estudo Período de intensa transição e expansão da TGA Ênfase nas pessoas Reação à fase anterior Procura enfatizar as pessoas dentro da organização, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas Escola das relações humanas – conceitos desenvolvidos a partir da Psicologia e da Sociologia Objetivo: quebrar o excessivo controle hierárquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores Ênfase nas pessoas Teoria comportamental (1947) – empresas vistas como sistemas de decisões Ênfase no comportamento organizacional (dinâmica e não estrutura) Foco no processo decisório Adoção de técnicas comportamentais Ênfase na tecnologia Década de 60 Fase em que administrar significava lidar com a tecnologia, para extrair dela a máxima eficiência Mecanização, automação, computação Ênfase no ambiente Administrar significava lidar com as demandas do ambiente e obter a máxima eficácia da empresa. Teoria da Contingência – não existe uma única “melhor maneira” de organizar as empresas, as características estruturais das empresas dependem das características ambientais ao seu redor Ênfase no ambiente como determinante das características organizacionais Foco no ajustamento e adaptabilidade da organização ao seu ambiente Ênfase nas competências e na competitividade As organizações deixam de ser vistas como conjuntos integrados de recursos As competências são dinâmicas,intangíveis, mutáveis e garantem vantagem competitiva Teoria Geral da Administração Todas as teorias administrativas são válidas, mas cada uma delas valoriza ou prioriza apenas uma das seis variáveis básicas para o sucesso organizacional: tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia, ambiente, competências. Atualmente, a TGA estuda a administração das organizações do ponto de vista da interação e interdependência entre as 6 variáveis principais (cada qual influencia e é influenciada pelas demais As 6 variáveis básicas da empresa Competitividade Tecnologia Tarefas Estrutura Pessoas Ambiente ORGANIZAÇÃO Desafios atuais Ambientes em rápida mudança A adaptação organizacional envolve mudanças de estratégia, estrutura interna, tecnologia, mercados, produtos,... Concorrência mais acirrada Crescente sofisticação tecnológica Globalização Descontinuidade
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