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Formas Farmacêuticas Obtidas por Extração

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PROFESSOR EDUARDO RICCI JÚNIOR – FACULDADE DE FARMÁCIA UFRJ 
 
Formas Farmacêuticas Obtidas 
por Dissolução Extrativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOLUÇÃO EXTRATIVA 
 Definição: é o produto resultante da extração sólido-líquido. 
 O termo extração significa retirar, da forma mais seletiva e 
completa possível, as substâncias ou fração ativa contida na 
matéria-prima vegetal. 
 Solvente extrator 
 Tinturas, Alcoolaturas, Extratos, infusos, decoctos.... 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÕES 
DEFINIÇÕES 
 PLANTA MEDICINAL 
Espécie vegetal cultivada ou não, contendo substância(s) com ação 
farmacológica, utilizada com propósitos terapêuticos. 
 
DEFINIÇÕES 
 PLANTA MEDICINAL 
Planta fresca: coletada no momento do uso (extemporâneo = infuso) 
 
Planta seca: planta fresca estabilizada por secagem, tornando-se droga 
vegetal. 
DEFINIÇÕES 
 
 DROGA VEGETAL 
Planta vegetal que contém substância(s) com ação terapêutica, 
coletadas, secas para estabilização (eliminação de água para evitar 
crescimento microbiológico e ação enzimática), 
 apresentando-se na forma íntegra ou rasurada, triturada ou pulverizada. 
DEFINIÇÕES 
 DERIVADO VEGETAL: PRODUTOS DE EXTRAÇÃO 
 Obtidos a partir da planta fresca ou da droga vegetal (seca): 
Tinturas, 
Extratos, 
Decoctos, 
Infusos. 
 
“PRODUTOS DE EXTRAÇÃO SÃO SOLUÇÕES E PODEM SER UTILIZADOS NA 
ADMINISTRAÇÃO DOS PRINCÍPIOS ATIVOS VEGETAIS” 
 
DEFINIÇÕES 
 MEDICAMENTO 
Forma final de apresentação dos princípios ativos farmacêuticos após 
operações farmacêuticas com ou sem a adição de excipientes, o que facilita a 
administração para obtenção do efeito terapêutico desejado. 
 
LÍQUIDAS: gotas, xarope e elixir (oral) 
SEMISSÓLIDAS: gel e creme (tópico) 
SÓLIDAS: cápsulas, comprimidos, drágeas, comprimidos revestidos (oral) 
 
 MEDICAMENTO FITOTERÁPICO = MANIPULADO / INDUSTRIALIZADO 
DEFINIÇÕES 
 FITOTERAPIA 
Utilização de plantas medicinais in natura (planta fresca), 
 de drogas vegetais (planta seca), 
 derivados de drogas vegetais (produto de extração) e 
 medicamentos fitoterápicos (manipulado ou industrializado) 
para prevenção, controle e tratamento de uma doença. 
 
 
DEFINIÇÕES 
 FITOTERÁPICO 
Produto obtido de planta medicinal (fresca ou seca) ou derivados, exceto 
substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa. 
 
INFUSO = CHÁ 
 
EXTEMPORÂNEO 
Seleção e Secagem 
Operação de divisão e classificação 
Coleta 
 
 
 
 
 
 
Escolha do método de 
extração 
1. Maceração 
2. Percolação 
3. Destilação 
4. Infusão 
5. Decocção 
Preparação 
intermediária 
1. Extrato 
(líquido, seco e 
mole) 
2. Tintura 
3. Alcoolaturas 
4. Alcoóleos e 
alcolatos 
continuação 
Processo de transformação da planta medicinal em 
fitoterápico 
 
3.Isolamento/ 
Identificação e 
definição dos 
marcadores 
 
 5. Desenvolvimento 
de formulação 
fitoterápica 
Processo de transformação da planta medicinal em 
fitoterápico 
 
 2. Triagem 
fitoquímica e 
 Farmacológica 
 (in vitro) 
1.Quimiossistemática 
4. Atividade 
farmacológica e 
citotoxicidade 
DEFINIÇÕES 
 FITOTERÁPICO 
 
 
 
Fitoterápico Industrializado 
Fitoterápico Manipulado 
DIFERENÇAS MEDICAMENTO 
FITOTERÁPICO (MF) 
PRODUTO TRADICIONAL 
FITOTERÁPICOS (PTF) 
Comprovação de 
Segurança e 
Eficácia/Efetividade 
Por estudos clínicos Por demonstração de tempo uso 
Boas Práticas de 
Fabricação(BPF) 
Segue a RDC nº17/10 (BPFC) Segundo a RDC nº 13/2013 
Informações do 
fitoterápicos para o 
consumidor final 
Disponibilizadas na bula Disponibilizadas no folheto 
informativo 
Formas de obter a 
autorização de 
comercialização junto à 
Anvisa 
Registro e registro 
simplificado 
Registro, registro simplificado ou 
notificação 
DEFINIÇÕES 
Quadro 1. Diferenças entre os fitoterápicos tratados pela RDC nº 26/2014 
Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa nº 4, de 18 de junho de 2014. Guia de orientação para registro de 
medicamentos fitoterápico e registro e notificação de produto tradicional 
• Coleta (local, solo, clima, temperatura, altitude, latitude, época do ano (composição química do ativo) 
• Seleção das partes da planta (folha, semente, fruto, raiz, flores); 
• Secagem (estabilização inativação de enzimas, inibição do crescimento de microrganismos); 
• Trituração: aumento da área superficial de extração; 
• Escolha do método de extração: maceração, percolação, destilação, infusão, decocção 
• Preparação intermediária: extrato (líquido, mole e seco); tintura; alcoolaturas; alcoóleos e alcolatos 
• Princípio ativo (Marcador) (alcalóides, flavonóides, glicosídeos, essências, ácidos graxos) 
• Atividade farmacológica e Toxicidade em cultura de células ou tecidos isolados; 
• Teste in vivo em animais (farmacológica e toxicológica); 
• Testes pré-clínicos e clínicos em humanos (farmacológica e toxicológica); 
• Medicamento: Líquida (gotas, xarope, elixir); sólidas (comprimidos e cápsulas) 
PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DA PLANTA MEDICINAL EM MEDICAMENTO FITOTERÁPICO 
PADRONIZAÇÃO DO MÉTODO DE EXTRAÇÃO DAS PREPARAÇÕES INTERMEDIÁRIAS 
 
ESCOLHA DO SOLVENTE 
Seletivo para o princípio ativo (metabolismo secundário) (evitar extração clorofila, açúcares, proteínas – metabolismo primário) 
Alta eficiência de extração dos metabólitos secundários; 
Capacidade de conservação (álcool) 
Exemplos: Álcool 96º ou Solução hidroalcoólica 70% 
Alcalóides 
Flavonóides 
Taninos 
Terpenos 
Carotenos 
Glicosídeos 
PADRONIZAÇÃO DO MÉTODO DE EXTRAÇÃO DAS PREPARAÇÕES INTERMEDIÁRIAS 
 
Fatores que influenciam na extração 
1. Planta medicinal fresca ou seca; 
2.Divisão da droga seca e Área superficial de extração (pó, partes inteiras) 
3.Agitação (extração estática ou dinâmica) 
4.Temperatura (extração a frio ou a quente) 
5.Tensão superficial (droga e o solvente extrator) 
6.Natureza do solvente extrator (água, álcool, sol. hidroalcoólica, tampão: pH ácido e básico) 
7.Tempo de extração (min, horas ou dias) 
 
Solventes mais utilizados em extração vegetal 
 
Solventes Polares 
 
Constante dielétrica 
a 25°C 
Água 78,3 
Glicerina 43,0 
Metanol 33,6 
Etanol 24,3 
Acetona 20,7 
Solventes de 
Polaridade Média 
 
Constante 
dielétrica a 
25°C 
Diclorometano 9,14 
Ácido acético 6,15 
Acetato de etila 6,02 
Clorofórmio 4,87 
Éter etílico 4,34 
Acetronitrila 3,88 
Solventes Apolares 
 
Constante dielétrica 
a 25°C 
Benzeno 2,28 
Ciclohexano 2,02 
Quanto mais polar for um solvente, maior será a respectiva constante 
dielétrica 
MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DAS PREPARAÇÕES INTERMEDIÁRIAS 
Tipo Temperatura de extração Tempo 
Maceração Temperatura ambiente – (estático) 24 horas 
Infusão Água quente sobre a droga 20 minutos 
Decocção Fervura a 100°C 20 – 30 min. 
Percolação Temperatura Ambiente – (dinâmico) Até esgotar a droga 
 Exemplos de formulações 
fitoterápicas 
 
 TINTURAS 
DEFINIÇÕES 
 
 DERIVADO DE DROGA VEGETAL: TINTURAS 
 Soluções extrativas hidroalcoólica (70% de álcool) obtidas por maceração ou 
percolação da partir de droga vegetal (seca) 
 
Ricas em PA coloridos (taninos, clorofila, flavonoides, caroteno) 
 
 Vantagens: alta concentração de PA, excelente conservação (álcool), 
facilidade de ajuste da dose (líquidas). 
 
Usos: direto (gotas diluídasem água) ou 
 
 indireto (utilizadas para o preparo de xaropes e elixires). 
DEFINIÇÕES 
 TINTURAS 
PREPARAÇÃO 
 
10 mL de Tintura corresponde aos PA contidos em 1 g da droga seca (heroica = alta 
potência) (10%) 
 
10 mL de Tintura corresponde aos PA contidos em 2 g da droga seca (baixa potência) (20%) 
 
Métodos de extração mais utilizado: MACERAÇÃO (droga vegetal + solvente / estático) 
 PERCOLAÇÃO (droga vegetal + solvente / dinâmico) 
 
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1ª edição, página 67 
TINTURA DE Achillea millefolium L. 
 
NOMENCLATURA POPULAR Mil-folhas e mil-em-rama. 
 
FÓRMULA 
 
Componentes Quantidade 
partes aéreas secas 20 g 
álcool 70% p/p q.s.p. 100 mL 
 
 
PREPARO: Estabilizar o material vegetal submetendo à secagem em estufa a 40 oC por 48 
horas e extrair por percolação. 
 
INDICAÇÕES: Antidispéptico e anti-inflamatório 
 
MODO DE USAR: uso interno, tomar 5 mL da tintura diluídos em meio copo de água, três 
vezes ao dia, entre as refeições 
 
ADVERTÊNCIAS Não usar em gestantes, em lactantes, lactentes, crianças menores de 12 
anos, alcoolistas, diabéticos, pacientes com úlceras gastroduodenais, ou oclusão das vias 
biliares. Não usar em caso de tratamento com anticoagulantes e anti-hipertensivos. 
 
TINTURA DE Phyllanthus niruri L. 
 
NOMENCLATURA POPULAR: Quebra-pedra. 
 
FÓRMULA 
Componentes Quantidade 
partes aéreas secas 10 g 
álcool 70% p/p q.s.p. 100 mL 
PREPARO: Secagem em estufa a 40 oC por 48 horas e extrair por percolação. 
 
INDICAÇÕES: diurético e litíase renal. 
 
MODO DE USAR: Uso interno, acima de 12 anos, tomar 5 mL da tintura diluídos em 75 
mL de água, três vezes ao dia. 
 
ADVERTÊNCIAS Não usar em gestantes, lactantes, crianças menores de dois anos, 
alcoolistas e diabéticos. Doses acima das recomendadas podem causar efeito 
purgativo. Não usar por mais de três semanas. 
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 
DEFINIÇÕES 
 ALCOOLATURAS 
Soluções extrativas obtidas à frio por maceração da PLANTA VEGETAL FRESCA com etanol a 
70% na proporção de 1:1. 
 
 
 
Por que se utiliza a planta vegetal fresca ? 
 
Material não pode sofre secagem em estufa e estabilização porque perdem a sua 
atividade. 
 
 
 
 Exemplos de formulações 
fitoterápicas 
 
 INFUSOS 
DEFINIÇÕES 
 DERIVADO DE DROGA VEGETAL: INFUSOS 
 Soluções extrativas aquosas EXTEMPORÂNEAS obtidas por infusão. 
 
 INFUSÃO: pela adição de água fervente (100 oC) sobre a droga vegetal e, 
subsequente fechamento do recipiente (abafamento) por tempo determinado. 
 
 Método indicado para partes delicadas das drogas vegetais como folhas, flores, 
inflorescências e frutos, ou que contenham substâncias ativas hidrossolúveis e/ou 
voláteis. 
 
 Infusão é o método de preparo do INFUSO = CHÁ 
 
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 
Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch. 
 
 
NOMENCLATURA POPULAR Espinheira-santa. 
 
FÓRMULA 
 
Componentes Quantidade 
folhas secas 3 g 
água q.s.p. 150 mL 
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 
PREPARO: Infusão. 
 
INDICAÇÕES Antidispéptico, antiácido e protetor da mucosa gástrica. 
 
USO: Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, três vezes ao dia. 
 
ADVERTÊNCIAS Não utilizar em gestantes e lactantes. 
 
 Exemplos de formulações 
fitoterápicas 
 
 DECOCTOS 
DEFINIÇÕES 
 DERIVADO DE DROGA VEGETAL: DECOCTO 
 Soluções extrativas aquosas EXTEMPORÂNEAS obtidas por decocção. 
 
 DECOCÇÃO é a ebulição da droga vegetal em água potável por tempo determinado 
= FERVURA. 
 
 Decocção: método indicado para partes de drogas vegetais com consistência rígida, 
tais como cascas, raízes, rizomas, caules e sementes. 
 
 
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 
 Arctium lappa L. 
 
 NOMENCLATURA POPULAR: Bardana. 
 
 FÓRMULA 
Componentes Quantidade 
raízes secas 2,5 g 
água q.s.p. 150 mL 
 PREPARO: Decocção considerando a proporção indicada na fórmula por 30 minutos. 
 
 INDICAÇÕES: Antidispéptico, diurético e antiinflamatório. 
 
 MODO DE USAR Uso interno. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, 
duas a três vezes ao dia. 
 
 ADVERTÊNCIA: Doses excessivas podem interferir na terapia com hipoglicemiantes. Deve ser 
evitado o uso durante a gravidez e lactação. 
 Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 
EXTRATOS 
DEFINIÇÕES 
 DERIVADO DE DROGA VEGETAL: EXTRATOS 
 É a preparação de consistência líquida ou sólida dependendo do teor de água, 
obtida por percolação da droga vegetal com etanol, solução hidroalcoólica ou outro 
solvente adequado. 
 
 Solução obtida após percolação sofre EVAPORAÇÃO do solvente até a formação do 
respectivo extrato líquido concentrado. 
 
 1 mL de extrato líquido corresponde aos PA contidos em 1 g da droga seca. 
 
 Extrato líquido pode ser utilizado para o preparo de tinturas a 20%, soluções, 
xaropes e elixires. 
Operações para a produção dos extratos 
Divisão da droga (moagem ou trituração: moinhos) 
Coleta e Secagem 
Extração 
Percolação 
Controle de Qualidade 
Testes: 
Organolépticos 
físico-químicos 
Microbiológicos 
1 
2 
3 
Concentração 4 
5 
EXTRATOS 
Evaporação 
Estufa 
Rotavapor 
Spray Dryer 
DEFINIÇÕES 
 EXTRATOS LÍQUIDOS 
 Soluções (gotas): tinturas à 20% 
 Elixir: solução hidroalcoólica açucarada 
 Xaropes: solução açucarada ou diet (adoçante artificial) 
 
 
 
DEFINIÇÕES 
 EXTRATOS SECOS (teor de água < 5%) 
 Obtidos pela evaporação completa ou quase completa do solvente originando um pó. 
 
 USOS: preparo de cápsulas, comprimidos, drágeas e comprimidos revestidos. 
 
DEFINIÇÕES 
 CÁPSULAS GELATINOSA DURAS 
 FF sólida que consiste da encapsulação de pós (EXTRATO SECO) ou granulados em 
invólucro gelatinoso duro. 
Problemas hepáticos e da vesícula biliar 
Extrato seco com 0,25% de boldina 
 
Estimula a secreção da bile 
COMPOSIÇÃO: Cada cápsula contém: 
Extrato seco de Cynara scolymus....................300mg* 
*Padronizado em 1,35–1,65mg (0,45–0,55%) de cinarina. 
DEFINIÇÕES 
 COMPRIMIDOS REVESTIDOS 
Revestimento: protege os PA e mascara odor e sabor ruim 
OUTRAS FORMAS FARMACÊUTICAS 
OBTIDAS POR DISSOLUÇÃO OU EXTRAÇÃO 
ALCOÓLEOS 
Preparação farmacêutica líquida obtida pela DISSOLUÇÃO da matéria-prima com álcool. 
 
 
 
Exemplos: 
 
Solução alcoólica de iodo (antisséptico) ou Tintura de Iodo 
ALCOOLATOS 
Preparação intermediária alcoólicas obtidas pela extração de PA da droga vegetal por 
por DESTILAÇÃO SIMPLES. 
 
Extração de PA aromáticos e óleos essenciais (laranja, limão, cravo) com álcool. 
FARMACOTÉCNICA: FORMAS FARMACÊUTICAS & SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE 
FÁRMACOS. ANSEL, H.C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN, L. V., JR. 2000, 6a ed., Ed. 
Premier. 
TECNOLOGIA FARMACÊUTICA. PRISTA, J.N; ALVES, A. C; MORGADO, R. 1996, 4a 
EDIÇÃO. ED. FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBERKIAN, VOL II. 
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FORMULÁRIO DE FITOTERÁPICOS DA FARMACOPEIA BRASILEIRA 1º EDIÇÃO, 
2011. 
OBRIGADO 
Prof. Eduardo Ricci – FF UFRJ – ricci@pharma.ufrj.br - LADEG

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