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Aula 97 Direito Tributario Aula 08

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PACOTE DE EXERCÍCIOS COMENTADOS PARA ANALISTA 
JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA DO STJ 
Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
PROFESSOR EDVALDO NILO 
PACOTE DE EXERCÍCIOS – STJ – QUESTÕES 
COMENTADAS DO CESPE – AULA 8 – TRIBUTOS 
FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS. 
 
Olá, hoje a aula é muito massa. 
 
É sobre os tributos federais, estaduais e municipais. 
 
São muitas questões e sempre com as mais atuais questões de 
Direito Tributário do CESPE sobre os temas da aula. 
 
Então, vamos nessa. 
 
 
1. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Os serviços de 
iluminação pública são tributados por meio de contribuição, 
e não por meio de taxa. 
 
A Constituição determina que os Municípios e o Distrito Federal 
poderão instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação 
pública (art. 149-A). 
 
Por outro lado, os serviços de iluminação pública não são 
serviços públicos específicos e divisíveis. Por conseguinte, não podem 
ser remunerados por meio de taxa, conforme a súmula 670 do STF. 
 
Logo, correta. 
 
2. (PGM/VITÓRIA/PROCURADOR/2007) Compete à 
União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios 
instituir impostos, taxas, contribuições de melhoria e 
contribuições para o custeio do serviço de iluminação 
pública. 
 
Compete apenas aos Municípios e ao Distrito Federal instituir 
contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, de 
acordo com o art. 149-A da CF. 
 
Logo, incorreta. 
 
3. (PETROBRÁS/ADVOGADO/2007) Uma das 
destinações legais do produto da arrecadação da 
contribuição de intervenção no domínio econômico incidente 
sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus 
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derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico 
combustível (CIDE) é o financiamento de programas de 
infraestrutura de transportes. 
 
De acordo com a alínea “c”, do inc. II, do §4°, do art. 177, da 
CF, a lei que instituir contribuição de intervenção no domínio 
econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de 
petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool 
combustível (CIDE-combustíveis) deverá atender ao requisito de que 
os recursos arrecadados serão destinados ao financiamento de 
programas de infraestrutura de transportes. 
 
Logo, correta. 
 
4. (PGE/ES/PROCURADOR/2008) O STF já decidiu que é 
ilegítima a incidência da contribuição para o financiamento 
da seguridade social (COFINS) sobre o faturamento das 
empresas distribuidoras de derivados de petróleo, pois as 
mesmas gozam de imunidade tributária. 
 
Segundo a súmula 659 do STF, é legítima a cobrança da 
COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operações relativas a 
energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, 
combustíveis e minerais do país. 
 
Logo, incorreta. 
 
 
5. (TRF5/JUIZ FEDERAL/2008) A base de cálculo do 
imposto sobre importações, quando a alíquota seja ad 
valorem, é o valor aduaneiro, ou seja, o valor pelo qual foi 
realizado o eventual negócio jurídico referente à importação. 
 
A base de cálculo do imposto de importação quando a alíquota 
seja ad valorem, é o preço normal que o produto, ou seu similar, 
alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de 
livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do 
produto no País (art. 20, II, CTN). 
 
Logo, incorreta. 
 
6. (PGE/PB/PROCURADOR/2008) Com referência ao 
Sistema Tributário Nacional, assinale a opção correta. 
a) O imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer 
título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou 
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os 
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de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição, 
compete ao estado da Federação em que o bem esteja 
situado. 
b) As alíquotas mínimas e máximas do imposto sobre 
serviços de qualquer natureza são fixadas por lei ordinária. 
c) O imposto sobre propriedade territorial rural é fiscalizado 
e cobrado pelos municípios, apesar de permanecer com a 
União a competência para instituí-lo. 
d) As operações relativas a derivados de petróleo, 
combustíveis e minerais do País submetem-se apenas à 
incidência dos impostos sobre circulação de mercadorias e 
serviços, importação de produtos estrangeiros e exportação. 
e) O imposto sobre produtos industrializados relativo às 
exportações submete-se, tanto quanto os demais tributos, 
aos princípios da seletividade e não cumulatividade. 
 
Letra (A). O imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer 
título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão 
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem 
como cessão de direitos a sua aquisição, compete ao Município da 
situação do bem (art. 156, § 2°, II, CF). Logo, incorreta. 
 
Letra (B). As alíquotas mínimas e máximas do imposto sobre 
serviços de qualquer natureza cabem à lei complementar (art. 156, § 
3°, I, CF). Logo, incorreta. 
 
Letra (C). O imposto sobre propriedade territorial rural é 
fiscalizado e cobrado pelos municípios que assim optarem, na forma 
da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra 
forma de renúncia fiscal (art. 153, §4°, III, CF). Ou seja, não pode 
ser afirmado que é fiscalizado e cobrado pelos municípios, pois este 
fato é dependente de opção dos próprios municípios. Logo, incorreta. 
 
Letra (D). Conforme o art. 155, § 3º, da CF, à exceção do 
ICMS, II e IE, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações 
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados 
de petróleo, combustíveis e minerais do País. Logo, correta. 
 
Letra (E). O imposto sobre produtos industrializados não 
incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior (art. 
153, § 3°, III, CF). Logo, incorreta. 
 
7. (AGU/PROCURADOR/2007) Não incide a contribuição 
provisória sobre a movimentação ou transmissão de valores 
e de créditos e direitos de natureza financeira (CPMF) sobre 
saques efetuados em caderneta de poupança, mas a lei 
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admite a incidência do imposto sobre operações de crédito, 
câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários 
(IOF), na hipótese dos referidos saques. 
 
De acordo com a súmula 664 do STF, é inconstitucional o inciso 
V do art. 1º da Lei 8.033/90, que instituiu a incidência do imposto 
nas operações de crédito, câmbio e seguros (IOF) sobre saques 
efetuados em caderneta de poupança. Logo, incorreta. 
 
8. (AGU/PROCURADOR/2007) Considere que certa 
sociedade cooperativa, formada por professores de língua 
estrangeira, tenha auferido vultosa quantia monetária 
proveniente de suas aplicações financeiras. Nesse caso, a 
sociedade cooperativa deve recolher o imposto de renda 
sobre o resultado das referidas aplicações. 
 
Incide o imposto de renda sobre o resultado das aplicações 
financeiras realizadas pelas cooperativas, conforme a súmula 262 do 
STJ. Logo, correta. 
 
 
9. (PGE/PI/PROCURADOR/2008) Assinale a opção 
correta a respeito do imposto sobre circulação de 
mercadorias e serviços (ICMS). 
a) O estado do Piauí possui autonomia para instituir e 
cobraro ICMS como lhe aprouver, inclusive impondo 
diferenciações no regime de sua cobrança em relação ao 
disposto na CF, uma vez que se trata de competência 
concorrente. 
b) Os princípios e as normas gerais do ICMS estão previstos 
tanto em lei complementar federal quanto em lei estadual. 
c) Cabe a lei complementar federal dispor sobre a 
substituição tributária do ICMS. 
d) Cabe, exclusivamente, a lei estadual regular a forma 
como benefícios fiscais serão concedidos e revogados 
quando se tratar de ICMS. 
e) O ICMS não é o único tributo para o qual é necessário 
prévio acordo entre os estados e o DF, no caso de 
concessão de incentivo fiscal. 
 
Letra (A). De acordo com o princípio constitucional da não-
diferenciação tributária, É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e 
aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, 
de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino (art. 
152 da CF). Logo, incorreta. 
 
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Letra (B). As normas gerais do ICMS estão previstas na Lei 
Complementar federal 87/1996. Logo, incorreta. 
 
Letra (C). Cabe a lei complementar federal dispor sobre a 
substituição tributária do ICMS, pois, de acordo com o art. 155, § 2.º, 
XII, “b”, cabe a lei complementar estabelecer normas sobre tal 
matéria. Logo, correta. 
 
Letra (D). Conforme o art. 155, § 2º, XII, “g”, cabe a lei 
complementar regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e 
do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão 
concedidos e revogados. Logo, incorreta. 
 
Letra (E). O ICMS é o único tributo para o qual é necessário 
prévio acordo entre os estados e o DF, no caso de concessão de 
incentivo fiscal, de acordo com o art. 155, § 2 º, XII, “g”. Logo, 
incorreta. 
 
10. (SEFIN/IPOJUCA/AUDITOR/2010) O ICMS incide 
sobre os livros e o papel destinado a sua impressão. 
 
Os livros e o papel destinado a sua impressão são imunes a 
impostos, de acordo com art. 150, VI, “d”, da CF. 
 
Logo, incorreta. 
 
11. (SEFIN/IPOJUCA/AUDITOR/2010) Os créditos 
referentes a mercadorias e serviços que venham a ser 
objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior 
podem ser estornados. 
 
De acordo com o art. 155, inc. X, “a”, da CF, o ICMS não 
incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, 
nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, 
assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do 
imposto cobrado nas operações e prestações anteriores. 
 
Logo, incorreta. 
 
12. (PGE/PB/PROCURADOR/2008) Em relação às 
normas constitucionais aplicáveis ao imposto sobre 
circulação de mercadorias e serviços (ICMS), assinale a 
opção correta. 
a) O ICMS é obrigatoriamente não cumulativo e seletivo. 
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b) No ICMS, de forma geral, não há aproveitamento de 
eventual crédito presumido, contudo a lei pode dispor de 
maneira diferente. 
c) O Senado Federal tem competência exclusiva para 
estabelecer, por meio de resolução aprovada por um terço 
dos senadores, as alíquotas aplicáveis às operações e 
prestações interestaduais e de exportação. 
d) É facultado ao Senado Federal estabelecer as alíquotas 
mínimas e máximas nas operações internas do ICMS, 
mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada 
pela maioria absoluta de seus membros. As alíquotas 
máximas, contudo, somente serão definidas para resolver 
conflito específico que envolta interesse de estados 
membros. 
e) Nas operações e prestações que destinem bens e 
serviços a consumidor final localizado em outro estado da 
Federação, adota-se a alíquota interestadual, se o 
destinatário não for contribuinte do imposto e a alíquota 
interna, se o destinatário for contribuinte dele. 
 
Letra (A). O ICMS não é obrigatoriamente seletivo, conforme 
art. 155, inc. III, da CF. Logo, incorreta. 
 
Letra (B). De acordo com o art. 150, § 6º, da CF, qualquer 
concessão de crédito presumido, relativos a impostos, taxas ou 
contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, 
federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as 
matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou 
contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2º, XII, “g”. 
Logo, correta. 
 
Letra (C). Resolução do Senado Federal, de iniciativa do 
Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada 
pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as 
alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de 
exportação (art. 155, § 2 º, IV). Logo, incorreta. 
 
Letra (D). É facultado ao Senado Federal estabelecer alíquotas 
mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de 
um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros, bem 
como fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver 
conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante 
resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois 
terços de seus membros (art. 155, § 2 º, V, “a” e “b”). Logo, 
incorreta. 
 
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Letra (E). Em relação às operações e prestações que destinem 
bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, 
adotar-se-á a alíquota interestadual, quando o destinatário for 
contribuinte do imposto e a alíquota interna, quando o destinatário 
não for contribuinte dele (art. 155, § 2 º, VII, “a” e “b”). Logo, 
incorreta. 
 
13. (TJ/TO/JUIZ/2007) Laura, não contribuinte do ICMS 
e com domicílio em Palmas – TO, adquiriu, da sociedade 
empresarial Slim Ltda., com sede em São Paulo, por meio 
de contrato de compra e venda a contento, celebrado na 
filial localizada no estado do Tocantins, produtos para 
emagrecimento. A partir dessa situação hipotética e acerca 
da discriminação das rendas e da obrigação tributária, 
assinale a opção correta. 
a) Na situação descrita, se o produto tiver a sua saída da 
sede de São Paulo, mesmo que o negócio jurídico tenha sido 
celebrado no estado do Tocantins, incide o ICMS pela 
alíquota interna do estado de São Paulo. 
b) O domicílio tributário do contribuinte de direito, na 
hipótese, será necessariamente o estado do Tocantins, pois 
nele foi celebrado o negócio jurídico. 
c) Na hipótese de compra e venda a contento, há cláusula 
resolutiva, pelo que o fato gerador considerar-se-á ocorrido 
na data da celebração do negócio. 
d) Considerando-se que o referido produto de 
emagrecimento não tenha autorização para ser 
comercializado no Brasil, não haverá a incidência tributária 
na espécie. 
 
Letra (A). Em relação às operações e prestações que destinem 
bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, 
adotar-se-á a alíquota interna, quando o destinatário não for 
contribuinte dele (art. 155, § 2 º, VII, “b”). Logo, correta. 
 
Letra (B). O domicílio tributário do contribuinte de direito não é 
necessariamente o estado do Tocantins, pois, em regra, o domicílio 
tributário é o de eleição, conforme o caput do art. 127 do CTN. Logo, 
incorreta. 
 
Letra (C). Na hipótese de compra e venda a contento, há 
cláusula suspensiva, pelo que o fato gerador considerar-se-á ocorrido 
desde o momento do implemento da condição. No caso, a venda das 
mercadorias para emagrecimento. Logo, incorreta. 
 
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Letra (D). Pode haver incidência tributária na espécie, 
independentemente da autorização do produto para ser 
comercializado no Brasil, de acordo com o princípio do pecunia non 
olet (art. 118, I, do CTN). Logo, incorreta. 
 
14. (PGE/ES/PROCURADOR/2008) É lícita, no 
território do estado do Espírito Santo, a incidência do ICMS 
nas operações de entrada de petróleo que não seja 
destinado à comercialização ou à industrialização, 
decorrente de operação interestadual. 
 
De acordo com o art. 2°, § 1º, da Lei Complementar 87/1996, o 
ICMS incide sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de 
petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele 
derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à 
comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações 
interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o 
adquirente. 
 
Logo, correta. 
 
15. (PGE/PB/PROCURADOR/2008) A lei 
complementar do ICMS prevê situações de não incidência do 
ICMS. Essas situações não incluem 
a) operações e prestações que destinem ao exterior 
mercadorias, inclusive os produtos primários e produtos 
industrializados e semi-elaborados, e serviços. 
b) operações de qualquer natureza decorrentes da 
transferência de bens móveis salvados de sinistro para 
companhia seguradora. 
c) operações com ouro definidas por lei como ativo 
financeiro ou instrumento cambial. 
d) operações interestaduais relativas a energia elétrica e 
petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis sólidos, 
líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à 
industrialização ou comercialização. 
e) operações com impressos personalizados promovidas por 
estabelecimentos gráficos a usuário final. 
 
Letra (A). O ICMS não incide sobre operações e prestações que 
destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e 
produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços (art. 3°, II, da 
LC 87/96). Logo, incorreta. 
 
Letra (B). O ICMS não incide sobre operações de qualquer 
natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de 
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sinistro para companhias seguradoras (art. 3°, IX, da LC 87/96). 
Logo, incorreta. 
 
Letra (C). O ICMS não incide sobre operações com ouro, 
quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial 
(art. 3°, IV, da LC 87/96). Logo, incorreta. 
 
Letra (D). O ICMS não incide sobre operações interestaduais 
relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e 
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados 
à industrialização ou à comercialização (art. 3°, II, da LC 87/96). Ou 
seja, nãos e incluem lubrificantes e combustíveis sólidos. Logo, 
correta. 
 
Letra (E). Conforme art. 3°, V, da LC 87/96, o ICMS não incide 
sobre operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se 
destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, 
de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como 
sujeito ao imposto sobre serviços (ISS), que é a hipótese de 
operações com impressos personalizados promovidas por 
estabelecimentos gráficos a usuário final. Logo, incorreta. 
 
16. (PGE/PI/PROCURADOR/2008) Uma empresa 
contribuinte de ICMS, em função do porte do 
estabelecimento, apura o referido tributo em parcelas 
mensais, calculado por estimativa, por determinado período. 
A respeito dessa situação, é correto afirmar que 
a) não existe a possibilidade de estado da Federação 
estabelecer esse regime diferenciado de apuração de ICMS, 
pois, se o fizesse, estaria desrespeitando o princípio da não 
cumulatividade. 
b) existe a possibilidade de estado da Federação 
implementar esse regime de apuração diferenciado, desde 
que a empresa não utilize os créditos das operações de 
compra realizadas. 
c) não há essa possibilidade na apuração de ICMS, apesar 
de haver, para outros tributos. 
d) existe essa possibilidade na apuração de ICMS, desde 
que haja ajuste dos valores ao final do período estipulado. 
e) existe essa possibilidade na apuração de ICMS, desde 
que a diferença apurada durante o período estipulado não 
seja compensada nos períodos posteriores. 
 
De acordo com o inciso III do art. 26, da LC 87/1996, em 
substituição ao regime comum de apuração, a lei estadual poderá 
estabelecer que, em função do porte ou da atividade do 
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estabelecimento, o imposto seja pago em parcelas periódicas e 
calculado por estimativa, para um determinado período, assegurado 
ao sujeito passivo o direito de impugná-la e instaurar processo 
contraditório. 
 
Por sua vez, de acordo com o § 1º, do art. 26, da LC 87/96, na 
hipótese desse regime de apuração, ao fim do período, será feito o 
ajuste com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará 
a diferença apurada, se positiva; caso contrário, a diferença será 
compensada com o pagamento referente ao período ou períodos 
imediatamente seguintes. 
 
Nesse sentido, existe a possibilidade na apuração de ICMS, em 
parcelas mensais, calculado por estimativa, por determinado período, 
desde que haja ajuste dos valores ao final do período estipulado. 
 
Logo, correta a letra “d”. 
 
17. (MPE/RN/PROMOTOR/2009) Acerca do ICMS, 
segundo a CF e o CTN, assinale a opção correta. 
a) O tributo é de competência estadual e municipal. 
b) O tributo pode ser cobrado considerando a essencialidade 
das mercadorias objeto da operação comercial. 
c) O tributo é classificado como direto, pois é pago pelo 
consumidor final. 
d) Benefício fiscal poderá ser concedido em relação à sua 
cobrança, por meio de lei ordinária estadual, 
independentemente de acordo no Conselho Nacional de 
Política Fazendária. 
e) A alíquota interna do ICMS, via de regra, será inferior às 
alíquotas interestaduais. 
 
Letra (A). O ICMS é de competência estadual e distrital (art. 
155, II, CF). Logo, incorreta. 
 
Letra (B). O ICMS pode ser cobrado considerando a 
essencialidade das mercadorias objeto da operação comercial. Em 
outras palavras, o ICMS pode ser seletivo, em função da essencialidade 
das mercadorias e dos serviços (art. 155, § 2°, III, CF). Logo, correta. 
 
Letra (C). O ICMS é classificado como indireto, pois é pago pelo 
consumidor final. Logo, incorreta. 
 
Letra (D). Benefício fiscal do ICMS poderá ser concedido em 
relação à sua cobrança, por meio de convênios interestaduais do 
ICMS, conforme art. 1° da LC 24/75. Logo, incorreta. 
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11 
 
 
Letra (E). A alíquota interna do ICMS, via de regra, não poderá 
ser inferior às alíquotas interestaduais, conforme art. 155, § 2°, VI, 
da CF. Logo, incorreta. 
 
18. (PGE/PI/PROCURADOR/2008) O governador de 
um estado, a fim de conceder isenção de ICMS para 
atacadistas de sua unidade da Federação, enviou projeto de 
lei para a casa legislativa, que acolheu o pleito e editou lei 
contendo vários dispositivos, incluindo matéria distinta da 
referente à isenção. Com referência a essa situação, 
assinale a opção correta. 
a) Não compete ao governadorenviar ao Poder Legislativo 
projeto de lei contendo matéria referente a renúncia de 
receita. 
b) O governador desse estado não poderia ter enviado para 
a casa legislativa projeto contendo matéria sobre isenção de 
ICMS sem que antes houvesse deliberação sobre o assunto 
por parte dos outros estados e do DF, que deveriam anuir 
com a concessão. 
c) Na referida concessão da isenção do ICMS, observaram-
se as normas pertinentes à concessão de benefícios legais. 
d) Para qualquer isenção de tributo, mesmo não sendo para 
o ICMS, é necessária deliberação no Conselho Fazendário 
(Confaz). 
e) O fato de a lei editada pela casa legislativa incluir 
assuntos não relacionados à isenção de ICMS não configura 
descumprimento de qualquer princípio tributário, já que 
todo o processo legislativo foi respeitado. 
 
De acordo com o art. 155, § 2º, XII, “g”, da CF, cabe à lei 
complementar regular a forma como, mediante deliberação dos 
Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais 
serão concedidos e revogados. 
 
Nesse sentido, o art. 1° da LC 24/75 estabelece que as isenções 
do ICMS serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal. 
 
Portanto, correta a letra “b”, pois o governador não poderia ter 
enviado para a casa legislativa projeto contendo matéria sobre 
isenção de ICMS sem que antes houvesse deliberação sobre o 
assunto por parte dos outros estados e do DF, que deveriam anuir 
com a concessão. 
 
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19. (PGE/ES/PROCURADOR/2008) Constitui 
hipótese de isenção do ICMS a saída de embalagens quando 
não forem computadas no valor das mercadorias que 
acondicionam, desde que devam retornar ao 
estabelecimento remetente. 
 
Adotou-se na no caso o inciso I, do § 4º, do art. 1º, do DL 
406/68, que dispõe que são isentas do ICMS as saídas de vasilhame, 
recipientes e embalagens, inclusive sacaria, quando não cobrados do 
destinatário ou não computados no valor das mercadorias que 
acondicionam e desde que devam retornar ao estabelecimento 
remetente ou a outro do mesmo titular. 
 
Logo, o examinador entendeu como correta, apesar da 
polêmica em razão da LC 24/75, que é posterior e afirma que estão 
revogadas as disposições em contrário. 
 
20. (PGM/BOA VISTA/PROCURADOR/2010) O estado 
pode conceder remissão de créditos constituídos referentes 
ao imposto sobre a propriedade de veículos automotores 
sem que o benefício fiscal seja objeto de deliberação entre 
todos os estados e o Distrito Federal (DF) no âmbito do 
Conselho Nacional de Política Fazendária. 
 
Apenas em relação ao ICMS, o estado o benefício fiscal deve ser 
objeto de deliberação entre todos os estados e o Distrito Federal (DF) 
no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária. 
 
Logo, correta. 
 
21. (PGE/PB/PROCURADOR/2008) Em relação ao 
imposto sobre a propriedade de veículos automotores 
(IPVA), julgue os itens subsequentes. 
I As alíquotas mínimas desse imposto são fixadas pelo 
Senado Federal. 
II A modalidade de lançamento praticada em relação ao 
IPVA é o lançamento de ofício. 
III A incidência do IPVA só alcança os veículos 
terrestres, de acordo com a jurisprudência do STF. 
IV Quanto à autorização para alíquotas diferenciadas 
conforme o tipo de veículo, é possível diferenciação entre 
carros nacionais e importados. 
V Não se aplica o princípio da anterioridade nonagesimal em 
relação ao aumento da base de cálculo desse imposto. 
A quantidade de itens certos é igual a 
a) 1. 
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b) 2. 
c) 3. 
d) 4. 
e) 5. 
 
Item I. As alíquotas mínimas do IPVA são fixadas pelo Senado 
Federal, conforme art. 155, § 6°, I, da CF. Logo, correta. 
 
Item II. Em regra, as legislações estaduais estabelecem que a 
modalidade de lançamento praticada em relação ao IPVA é o 
lançamento de ofício, inclusive a do estado da Paraíba. Logo, correta. 
 
Item III. A incidência do IPVA só alcança os veículos terrestres, 
de acordo com a jurisprudência pacífica do STF. Este Tribunal afirma 
que não incide Imposto de Propriedade de Veículos Automotores 
(IPVA) sobre embarcações e aeronaves (RE 379.572, Rel. Min. Gilmar 
Mendes, DJ de 1º-2-2008). Logo, correta. 
 
Item IV Quanto à autorização para alíquotas diferenciadas 
conforme o tipo de veículo, não é possível diferenciação entre carros 
nacionais e importados. O STF entende que não se admite a alíquota 
diferenciada de IPVA para veículos importados e os de procedência 
nacional, pois o tratamento desigual significaria uma nova tributação 
pelo fato gerador da importação (RE-AgR 367785/RJ). Logo, 
incorreta. 
 
Item V. Não se aplica o princípio da anterioridade nonagesimal 
em relação ao aumento da base de cálculo do IPVA (art. 150, §1°, 
CF). Logo, correta. 
 
Portanto, a resposta correta é a letra “d”, pois são quatro (4) 
itens verdadeiros. 
 
22. (PGE/PI/PROCURADOR/2008) Assinale a opção 
correta a respeito da cobrança do imposto sobre 
transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou 
direitos. 
a) São imunes ao referido imposto as transmissões e 
doações feitas para os partidos políticos, incluindo as suas 
fundações. 
b) Para o cálculo do valor do imposto devido pelo 
fideicomissário, deve ser considerado o valor do bem ou do 
direito na data em que for aberta a sucessão. 
c) A base de cálculo do tributo cobrado na transmissão 
causa mortis será o valor venal dos bens e direitos na data 
da abertura da sucessão. 
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d) Quando o beneficiário preenche a condição prevista em 
lei, o tributo incide sobre as doações de bens ou direitos de 
valor igual ou inferior a sessenta unidades fiscais do estado. 
e) Tratando-se de bens imóveis e de direitos a eles 
relativos, considera-se local da transmissão ou doação o 
local onde ocorrer o óbito ou o indicado no documento que 
formaliza a doação. 
 
Letra (A). É vedado aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, 
inclusive suas fundações (art. 150, VI, “c”, CF). Logo, correta. 
 
Letra (B). É devido o ITCMD na instituição de 
fideicomisso, que é um instituto de direito civil, especificadamente 
do direito das sucessões, sendo uma forma de transmissão de um 
bem por meio de testamento e sob condição resolutória. Nesta 
o negócio jurídico ocorre (transmissão de propriedade) desde a sua 
celebração, independentemente do implemento da condição. Esta 
acontece normalmente com a morte do testador, sendo que o 
fiduciário deve com a morte do testador transmitir a propriedade do 
bem a outra pessoa (chamada de fideicomissário). Por isto, o ITCMD 
não incide na extinção do fideicomisso, mas sim no momento da 
instituição do fideicomisso. Isto é, no momento da prática ou da 
celebração do negócio chamado fideicomisso ocorre o fato gerador do 
ITCMD, eis que neste momento já é feita a transmissão da 
propriedade por testamento ao fiduciário. Portanto, no caso, para o 
cálculo do valor do ITCMD devido pelo fideicomissário, não se 
considera o valor do bem ou do direito na data em que for aberta a 
sucessão (morte do fiduciário), mas sim no momento da instituição 
do fideicomisso. Logo, incorreta. 
 
Letra (C).A base de cálculo será considerada o valor real 
(atual) do bem ou direito, que é a da data em que forem 
apresentadas ao Fisco as informações relativas ao lançamento do 
imposto. Neste sentido, a súmula 113 do STF: “O imposto de 
transmissão causa mortis é calculado sobre o valor dos bens na data 
da avaliação”. Logo, incorreta. 
 
Letra (D). Quando o beneficiário preenche a condição prevista 
em lei, o tributo incide sobre as doações de bens ou direitos do valor 
da doação. Ou seja, não há pertinência nesse limite de valor em 
sessenta unidades fiscais do estado. Logo, correta. 
 
Letra (E). Relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, 
considera-se local da transmissão ou doação o local da situação do 
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bem (art. 155, §1°, CF) e não o local onde ocorrer o óbito ou o 
indicado no documento que formaliza a doação. Logo, incorreta. 
 
 
23. (AGU/PROCURADOR/2007) Caso um cidadão firme 
contrato de promessa de compra e venda de imóvel 
residencial transcrito em nome de autarquia municipal, 
nesse caso, tal cidadão será considerado contribuinte do 
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana 
(IPTU) incidente sobre o referido imóvel. 
 
Conforme a súmula 583 do STF, o promitente-comprador de 
imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é contribuinte do 
imposto predial territorial urbano. Em outras palavras, a imunidade 
tributária recíproca da autarquia não é transferida para o promitente-
comprador de imóvel. 
 
Do mesmo modo, o art. 150, §3°, da CF, dispõe que a 
imunidade tributária recíproca não exonera o promitente comprador 
da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. 
 
Logo, correta. 
 
24. (AGU/PROCURADOR/2007) Visando dar efetividade 
ao princípio da capacidade contributiva, é lícito que lei 
municipal fixe adicional progressivo do IPTU em função do 
número de imóveis do contribuinte. 
 
Segundo a súmula 589 do STF, é inconstitucional a fixação de 
adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em 
função do número de imóveis do contribuinte. Nesse sentido, o STF 
não permite a vinculação do critério da progressividade às pessoas do 
proprietário (aspecto subjetivo), ma sim ao imóvel, eis que o IPTU é 
considerado um imposto real. 
 
Logo, incorreta. 
 
25. (PGM/VITÓRIA/PROCURADOR/2007) Joana 
adquiriu, em setembro de 2006, um imóvel no valor de R$ 
120.000,00. Em janeiro de 2007, recebeu, em sua 
residência, o carnê para pagamento do IPTU. O imposto que 
Joana terá de pagar é classificado como um imposto real. 
 
O STF e a doutrina majoritária compreendem que o IPTU é um 
imposto real, pois seu fato gerador tem vinculação com aspectos 
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objetivos, tal como a propriedade, o domínio útil ou aposse de 
imóvel. 
 
Neste sentido, o STF já afirmou que no “sistema tributário 
nacional é o IPTU inequivocamente um imposto real” (RE 
153.771/MG). 
 
Logo, correta. 
 
26. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Artur é 
proprietário de uma unidade autônoma de um condomínio 
vertical. Nessa situação, o IPTU de sua fração ideal no 
condomínio estará incluído no IPTU de sua unidade. 
 
Unidade autônoma de um condomínio vertical significa 
apartamento. Assim, o fato gerador do IPTU é a propriedade, o 
domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão 
física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do 
Município, de acordo com o caput, do art. 32 do CTN. 
 
Logo, correta. 
 
27. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) A casa de 
Estevão está localizada a dois quilômetros de distância de 
uma escola primária e de um posto de saúde, e não há 
nenhum outro melhoramento ou serviço mantido pelo poder 
público que sirva a sua casa. Nessa situação, é correto 
afirmar que a casa de Estevão se encontra em zona urbana, 
e, por isso, o IPTU incide sobre ela. 
 
Segundo o art. 32, § 1º, do CTN, para os efeitos do IPTU, 
entende-se como zona urbana a definida em lei municipal, que deve 
observar o requisito mínimo da existência de melhoramentos 
indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos 
ou mantidos pelo Poder Público: 
 
I – meio-fio ou calçamento, com canalização de águas 
pluviais; 
II – abastecimento de água; 
III – sistema de esgotos sanitários; 
IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento 
para distribuição domiciliar; 
V – escola primária ou posto de saúde a uma distância 
máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. 
 
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No caso estudado, apenas temos o melhoramento da casa de 
Estevão está localizada a dois quilômetros de distância de uma escola 
primária e de um posto de saúde, o que apenas obedece a um inciso 
do §1°, do art. 32, do CTN. Registra-se que este parágrafo exige pelo 
menos melhoramentos indicados em 2 (dois) incisos. 
 
Logo, incorreta. 
 
28. (PGM/VITÓRIA/PROCURADOR/2007) A base de 
cálculo do IPTU a ser pago por Joana será de R$ 
120.000,00, valor venal do imóvel. 
 
A base do cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, conforme 
art. 33 do CTN. 
 
 Logo, correta. 
 
29. (PGM/VITÓRIA/PROCURADOR/2007) A obrigação 
de Joana, consistente no dever de pagar o IPTU, é uma 
obrigação tributária acessória. 
 
A obrigação consistente no dever de pagar imposto é uma 
obrigação tributária principal. De acordo com o art. 113, § 1º, do 
CTN, a obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, 
tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e 
extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. 
 
Logo, incorreta. 
 
30. (SEFIN/IPOJUCA/AUDITOR/2010) O IPTU tem 
como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse 
de bem imóvel. 
 
Apesar da parcial incompletude do enunciado, o examinador 
considerou como correto, eis que o fato gerador do IPTU é a 
propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza 
ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona 
urbana do Município, conforme o caput, do art. 32 do CTN. 
 
Logo, correta. 
 
31. (SEFIN/IPOJUCA/AUDITOR/2010) O espólio é 
responsável pelo pagamento do IPTU relativo aos imóveis 
que pertenciam ao de cujus, bem como a massa falida é 
responsável pelo pagamento do referido tributo quanto aos 
imóveis de propriedade do comerciante falido. 
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É pessoalmente responsável o espólio, pelos tributos devidos 
pelo de cujus até a data da abertura da sucessão, segundo o inciso 
III do art. 131 do CTN. O de cujus é o morto e data da abertura da 
sucessão é o momento da morte. Assim, é correto afirmar que 
espólio é responsável pelo pagamento do IPTU relativo ao espólio é 
responsável pelo pagamento do IPTU relativo aos imóveis que 
pertenciam ao de cujus, eis que ainda nesse momento não tinha 
ocorrido a transferência para dos bens para os sucessores. Caso 
contrário, os imóveis já pertenciam aos sucessores. Logo, correto. 
 
Por sua vez, a massa falida é o conjunto de bens e direitos do 
falido (pessoa jurídica ou empresárioindividual) que deve honrar os 
pagamentos dos credores. Esta massa falida objetiva, na hipótese, é 
responsável pelo pagamento do IPTU quanto aos imóveis de 
propriedade do comerciante falido, eis que responde pelas dívidas 
tributárias contraídas pelo citado comerciante. Logo, correto. 
 
32. (TJ/PI/JUIZ/2007) A requerente ressalta que 
este STF possui jurisprudência assentada no sentido de que 
empresas públicas e sociedades de economia mista que 
prestam serviço público estão abrangidas pela imunidade 
tributária prevista no art. 150, VI, a, da Constituição – 
imunidade recíproca. Aduz, ainda, que não pode haver 
incidência do IPTU devido ao fato de que a CAERD não é 
proprietária dos bens que ocupa e administra, possuindo 
apenas cessão de uso, concedida por estado da Federação. 
STF. [Informativo jurisprudencial nº 456 (com adaptações)]. 
Relativamente ao imposto de que trata o texto, assinale a 
opção correta. 
a) O IPTU é um imposto de competência municipal e 
somente pode ser criado por lei municipal ou, na hipótese 
de existência de território federal, pelo governo do próprio 
território. 
b) A lei pode estabelecer progressividade do IPTU em razão 
da renda do proprietário do imóvel tributado. 
c) Em caso de falecimento do proprietário do imóvel, o IPTU 
será cobrado pelo município em que se processar o 
inventário. 
d) A competência para instituição do IPTU é regulada por lei 
complementar, no caso de o proprietário ter domicílio ou 
residência no exterior. 
e) O IPTU pode ser progressivo no tempo, sendo essa uma 
das formas de apenação em caso de descumprimento de 
exigência pelo poder público municipal de adequado 
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aproveitamento de solo urbano não edificado, subutilizado 
ou não utilizado. 
 
Letra (A). Competem à União, em Território Federal, os 
impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, 
cumulativamente, os impostos municipais (art. 147 da CF). Assim, 
não se pode afirmar categoricamente que na hipótese de existência 
de território federal o IPTU será criado pelo governo do próprio 
território. Logo, incorreta. 
 
Letra (B). A lei não pode estabelecer progressividade do IPTU 
em razão da renda do proprietário do imóvel tributado, eis que não 
há previsão constitucional deste critério, bem como a renda do 
proprietário não tem pertinência com o fato gerador do IPTU. Logo, 
incorreta. 
 
Letra (C). Em caso de falecimento do proprietário do imóvel, o 
IPTU será cobrado pelo município em que se localizar o bem imóvel. 
Logo, incorreta. 
 
Letra (D). A competência para instituição do IPTU é delineada 
na Constituição Federal. Logo, incorreta. 
 
Letra (E). Conforme o art. 182, § 4º, I e II, da CF, é facultado 
ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída 
no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do 
solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova 
seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de 
parcelamento ou edificação compulsórios e IPTU progressivo no 
tempo. Logo, correta. 
 
33. (AGU/PROCURADOR/2007) Considerando-se 
que a pessoa jurídica SL Alimentos Ltda. seja cliente de 
certa instituição bancária, é lícito que esta instituição cobre 
da SL Alimentos Ltda. o imposto sobre serviços (ISS) 
incidente sobre os depósitos, as comissões e as taxas de 
desconto. 
 
Segundo a Súmula 588 do STF, o ISS não incide sobre os 
depósitos, as comissões e taxas de desconto, cobrados pelos 
estabelecimentos bancários, pois não há prestação de serviços nessas 
atividades. 
 
Logo, incorreta. 
 
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34. (SEFIN/IPOJUCA/AUDITOR/2010) A lista de 
serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003, que 
dispõe acerca do imposto sobre serviços de qualquer 
natureza, é taxativa por imposição constitucional. 
 
Segundo entendimento consolidado na jurisprudência do STF, a 
lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003, que dispõe 
acerca do ISS, é taxativa por imposição constitucional. 
 
O STF afirma que o ISS é um tributo municipal que não pode 
incidir sobre categoria de serviços não prevista na lista elaborada 
pela União Federal, anexa à Lei Complementar, pois mencionada lista 
– que se reveste de taxatividade quanto ao que nela se contém – 
relaciona, em numerus clausus, os serviços e atividades passíveis da 
incidência dessa espécie tributária local. (RE 433.352-Agr, DJE de 28-
5-2010). 
 
Logo, correta. 
 
35. (SEFIN/IPOJUCA/AUDITOR/2010) O 
contribuinte do ISS é o prestador do serviço e a sua base de 
cálculo é o preço do serviço. 
 
O contribuinte do ISS é o prestador do serviço e a sua base de 
cálculo, em regra, é o preço do serviço, conforme arts. 5° e 7° da Lei 
Complementar nº 116/2003. 
 
Logo, correta. 
 
36. (AGU/PROCURADOR/2007) Caso determinada 
empresa tenha prestado serviços de composição gráfica em 
embalagens de alimentos não perecíveis, nessa situação, o 
município competente somente poderá cobrar dessa 
empresa o ISS se a operação não envolver o fornecimento 
de mercadorias. 
 
A prestação de serviço de composição gráfica, personalizada e 
sob encomenda, ainda que envolva fornecimento de mercadorias, 
está sujeita, apenas, ao ISS, de acordo com a Súmula 156 do STJ. 
 
Logo, incorreta. 
 
37. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Se o dono de 
uma cadela a leva a um veterinário, que também é criador 
de cães, para submetê-la a um parto e paga pelo serviço 
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com um dos filhotes, não ocorre, nesse caso, fato gerador 
do ISS. 
 
O ISS tem como fato gerador a prestação de serviços 
constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como 
atividade preponderante do prestador. 
 
Nesse sentido o item 5 da Lista de serviços anexa à Lei 
Complementar nº 116/2003, estabelece que incide ISS sobre serviços 
de medicina e assistência veterinária e congêneres. 
 
Logo, incorreta. 
 
38. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Um arquiteto 
residente e domiciliado em Teresina, se for contratado para 
elaborar um projeto para construção de um prédio em 
Londres, não terá de pagar ISS sobre esse serviço. 
 
O ISS não incide sobre as exportações de serviços para o 
exterior do País, conforme inc. I, do art. 2°, da LC 116/03. 
 
Logo, correta. 
 
39. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) O membro 
de conselho consultivo de uma sociedade por ações que 
recebe remuneração dessa empresa somente por sua 
participação nas reuniões do conselho não precisa pagar ISS 
relativo a esse serviço. 
 
O ISS não incide sobre a prestação de serviços em relação de 
emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de 
conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, 
bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados, conforme 
inc. II, do art. 2°, da LC 116/03. 
 
Logo, correta. 
 
40. (AGU/PROCURADOR/2007) Medida provisória 
pode estabelecer isenção do ISS incidente sobre a 
exportação de serviços para o exterior. 
 
O ISS não incide sobre as exportações de serviços para o 
exterior do País, conforme inc. I, do art. 2°, da LC 116/LC 116/2003. 
 
Ademais, apenas para conhecimento, ressalta-se que a medida 
provisória não pode tratar de tema de leicomplementar (art. 62, § 
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1°, III, CF) e o art. 156, § 3°, II, da CF, estabelece que cabe à lei 
complementar excluir da incidência do ISS exportações de serviços 
para o exterior. Registra-se que na isenção incide o tributo, conforme 
entendimento ainda atual do STF. 
 
Logo, incorreta. 
 
41. (SEFIN/VITÓRIA/AUDITOR/2007) A pessoa jurídica 
Trâmite Publicidade e Propaganda Ltda. contratou, sob o 
regime das Consolidações das Leis do Trabalho, dois 
empregados para prestarem serviços de panfletagem. Nessa 
situação, a referida pessoa jurídica está obrigada a recolher 
o ISS em razão dos serviços prestados pelos empregados 
contratados. 
 
O ISS não incide sobre a prestação de serviços em relação de 
emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de 
conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, 
bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados, de acordo 
com o inc. II, do art. 2°, da LC 116/03. 
 
Logo, incorreta. 
 
42. (SEFIN/VITÓRIA/AUDITOR/2007) Gustavo, 
trabalhador autônomo, presta serviços de elaboração de 
programas de computadores no município de Vitória. Nessa 
situação, Gustavo deve recolher o ISS sobre o valor dos 
serviços prestados. 
 
O ISS incide sobre a prestação de serviços de trabalhador 
autônomo, o que não ocorre como a prestação de serviços em 
relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e 
membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades 
e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-
delegados, de acordo com o inc. II, do art. 2°, da LC 116/03. 
 
Logo, correta. 
 
43. (PGM/VITÓRIA/PROCURADOR/2007) O Distrito 
Federal poderá instituir os seguintes tributos: imposto sobre 
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação (ICMS); imposto de 
transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou 
direitos (ITCMD); impostos sobre propriedade de veículos 
automotores (IPVA), propriedade predial e territorial urbana 
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23 
 
(IPTU), imposto de transmissão inter vivos, a qualquer 
título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou 
acessão física (ITBI); e imposto sobre serviços de qualquer 
natureza (ISS). 
 
O Distrito Federal tem competência tributária estadual e 
municipal, de acordo com art. 147 da CF. 
 
Assim, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre (art. 155 da CF): 
 
• transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou 
direitos (ITCMD); 
• operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior (ICMS); 
• propriedade de veículos automotores (IPVA). 
 
Já compete aos Municípios e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre (art. 156 da CF): 
 
• propriedade predial e territorial urbana (IPTU); 
• transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de 
bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais 
sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de 
direitos a sua aquisição (ITBI); 
• serviços de qualquer natureza, não compreendidos no ICMS, 
definidos em lei complementar (ISS). 
 
Logo, correta. 
 
44. (AGU/PROCURADOR/2007) Mediante lei específica, 
os municípios podem estabelecer alíquotas progressivas 
para o imposto sobre a transmissão inter vivos, a qualquer 
título, por ato oneroso, de bens imóveis (ITBI) com base no 
valor venal do imóvel. 
 
É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas 
para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis (ITBI), 
com base no valor venal do imóvel, de acordo com a Súmula 656 do 
STF. 
 
Logo, incorreta. 
 
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45. (SEFIN/IPOJUCA/AUDITOR/2010) O imposto sobre 
transmissão inter vivos de bens imóveis (ITBI) e de direitos 
a eles relativos tem como fato gerador a transmissão inter 
vivos, a qualquer título, por ato gratuito, da propriedade ou 
do domínio útil de bens imóveis. 
 
O ITBI tem como possibilidade de hipótese de incidência a 
transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de 
bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre 
imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua 
aquisição, de acordo com art. 156, II, da CF. 
 
Logo, incorreta. 
 
46. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Se o detentor 
do mero usufruto de um imóvel que pertence a determinada 
empresa ceder esse usufruto, ocorrerá, nesse caso, fato 
gerador do ITBI. 
 
O usufruto é um direito real sobre imóvel, que não é de 
garantia. 
 
Portanto, correta, pois o ITBI tem como possibilidade de 
hipótese de incidência a transmissão “inter vivos”, a qualquer título, 
por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e 
de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como 
cessão de direitos a sua aquisição, de acordo com art. 156, II, da CF. 
 
Registra-se, assim, que estão excluídos da incidência do ITBI 
as transmissões de direitos reais de garantia, tal como o penhor, a 
hipoteca e a anticrese. 
 
O penhor é uma garantia de débito ao credor de uma coisa 
móvel, suscetível de alienação (arts. 1431 a 1472 do Código Civil). A 
hipoteca é uma garantia em que o proprietário de um bem imóvel ou 
móvel (navio, aeronave) vincula este bem ao pagamento de uma 
dívida, mas continua na posse deste bem (arts. 1473 a 1505 do 
Código Civil). A anticrese é uma garantia em que o devedor entrega o 
seu imóvel ao credor, cedendo-lhe o direito de perceber, em 
compensação da dívida, os frutos e rendimentos desse imóvel (arts. 
1506 a 1510 do Código Civil). 
 
Logo, correta. 
 
47. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Considere que 
Maria, que deve dinheiro a Joana, tenha pago sua dívida por 
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dação em pagamento de um imóvel. Nessa situação, é 
correto afirmar que essa operação não será fato gerador do 
ITBI. 
 
Ressalta-se mais uma vez que o ITBI tem como aspecto 
material a: (i) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato 
oneroso, (a) de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e (b) 
de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia; (ii) cessão, 
por ato oneroso, de direitos relativos à aquisição de bens imóveis. 
 
Decerto, considerando a legislação vigente, podem ser 
compreendidos na incidência do ITBI: (a) a compra e a venda; (b) a 
dação em pagamento; (c) a permuta (troca); (d) a arrematação em 
leilão; (e) o valor dos imóveis que, na divisão do patrimônio comum 
ou na partilha, forem a atribuídos a qualquer herdeiro acima da 
respectiva meação ou quinhão. 
 
Logo, incorreta. 
 
48. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) João, detentor 
dos direitos de hipoteca sobre um imóvel, firmou com 
alguém um contrato de cessão desse direito. Nessa 
situação, tal negócio configura fato gerador do ITBI. 
 
A hipoteca é umdireito real de garantia e sobre os direitos reais 
de garantia não incide ITBI, conforme art. 156, II, da CF. 
 
Logo, incorreta. 
 
49. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Laura adquiriu 
um imóvel por meio de arrematação em leilão público. 
Nessa situação, Laura não terá de pagar o ITBI por essa 
operação. 
 
Segundo jurisprudência do STJ, o fato gerador do ITBI “só se 
aperfeiçoa com o registro da transmissão do bem imóvel. Além disso, 
já se decidiu no âmbito desta Corte que o cálculo daquele imposto ‘há 
de ser feito com base no valor alcançado pelos bens na arrematação, 
e não pelo valor da avaliação judicial’. Tendo em vista que a 
arrematação corresponde à aquisição do bem vendido judicialmente, 
é de se considerar como valor venal do imóvel aquele atingido em 
hasta pública. Este, portanto, é o que deve servir de base de cálculo 
do ITBI” (REsp 863.893/PR). 
 
Logo, incorreta. 
 
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50. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Júlio, único 
filho e órfão de mãe, com o falecimento do pai, passou a ter 
a propriedade sobre um prédio que pertencia ao de cujus. 
Essa situação configura fato gerador do ITBI. 
 
A situação configura fato gerador do ITCMD, pois, de acordo 
com art. 155, I, da CF, compete aos Estados e ao Distrito Federal 
instituir impostos sobre transmissão causa mortis e doação, de 
quaisquer bens ou direitos. 
 
Logo, incorreta. 
 
51. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Orlando deu a 
seu irmão um apartamento como presente de casamento. 
Nessa situação, em razão dessa operação, não será devido o 
pagamento do ITBI. 
 
O ITBI tem como possibilidade de hipótese de incidência a 
transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de 
bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre 
imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua 
aquisição, de acordo com art. 156, II, da CF. 
 
Logo, correta, pois o presente de casamento foi a título 
gratuito, podendo-se considerar como uma doação, que é fato 
gerador do ITCMD. 
 
Logo, correta. 
 
 
52. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Rubens 
incorporou ao patrimônio de sua indústria de blocos de 
cimento um terreno que era de sua propriedade pessoal, 
como forma de realização de capital social. Nessa situação, 
não há que se pagar ITBI. 
 
Não incide ITBI sobre a transmissão de bens ou direitos 
incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de 
capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de 
fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, 
nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra 
e venda desses bens ou direitos, conforme §2°, do art. 156, da CF. 
 
Logo, correta. 
 
Registramos, por sua vez, que pode incidir ITBI sobre a 
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transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de 
pessoa física em realização de capitalização, bem como sobre a 
transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, 
cisão ou extinção de pessoa jurídica, desde que a atividade 
preponderante do adquirente for a compra e venda desses 
bens ou direitos. 
 
 
53. (Juiz Federal/TRF2°/2011) Com relação às 
prerrogativas constitucionais da União sobre os estados e 
municípios, assinale a opção correta. 
A Constitui competência da União instituir isenção do 
imposto sobre heranças, legados e doações, desde que essa 
isenção afete apenas um estado específico. 
B À União cabe definir alíquotas do imposto sobre a 
propriedade de veículos automotores a serem aplicadas em 
cada estado. 
C Cabe à União criar imposto sobre serviços de qualquer 
natureza em municípios que não tiverem instituído essa 
exação, embora a competência para cobrá-los seja dos 
próprios municípios. 
D À União compete realizar a cobrança de imposto sobre 
serviços de qualquer natureza em municípios que, embora 
tenham instituído essa exação, não a estejam cobrando. 
E Compete à União, por meio de lei complementar, regular a 
forma como, mediante deliberação dos estados e do DF, 
podem ser concedidos, pelos estados, isenções, incentivos e 
benefícios fiscais. 
 
Letra (A). Não há competência da União para instituir isenção 
do ITCMD. Logo, incorreta. 
 
Letra (B). Cada Estado-membro cabe definir alíquotas do IPVA 
a serem aplicadas em seu território, observando as alíquotas mínimas 
que poderão ser fixadas pelo Senado Federal (art. 155, §6°, I, CF). 
Logo, incorreta. 
 
Letra (C). Não há competência da União para criar o ISS em 
municípios que não tiverem instituído essa exação. Registra-se que o 
não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa 
jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a 
tenha atribuído, conforme art. 8° do CTN. Logo, incorreta. 
 
Letra (D). À União não compete realizar a cobrança de ISS. 
Logo, incorreta. 
 
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Letra (E). De acordo com o art. 155, § 2.º, XII, g, cabe à lei 
complementar da União, na hipótese do ICMS, regular a forma como, 
mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, 
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. Logo, 
registra-se que o enunciado está incompleto e deveria ser anulado. 
Porém, foi considerado correto pela banca. 
 
 
54. (Juiz Federal/TRF1°/2011) João, contribuinte do 
imposto de renda da pessoa física, recebe mensalmente um 
salário de R$ 5.000,00 e uma renda de aluguel de R$ 
2.000,00, relativa a um apartamento urbano de sua 
propriedade e cujo inquilino é contratualmente responsável 
pelo pagamento mensal do condomínio, no valor de R$ 
500,00. João, por sua vez, reside em uma casa que não lhe 
pertence, pela qual paga aluguel mensal no valor de R$ 
2.000,00, sem incidência de taxa condominial. Com base 
nessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A Se o locatário entregar ao locador, mensalmente, o valor 
do condomínio, e o locador promover o pagamento, essa 
prática implicará elevação da base de cálculo mensal do 
imposto de renda do locador em R$ 500,00. 
B A dedução mensal determinada em lei para efeito do 
cálculo do imposto de renda mensal da pessoa física deve 
ser efetuada sobre o salário, para o cálculo do imposto 
retido na fonte, e, igualmente, sobre a renda de aluguel. 
C Não há qualquer imposto de renda mensal a ser pago por 
João sobre o aluguel recebido, pois o valor que João recebe 
mensalmente é igual ao valor que ele paga de aluguel. 
D João deve pagar mensalmente imposto de renda apenas 
sobre os R$ 500,00 de condomínio que o inquilino paga, 
pois esse é o saldo positivo entre a receita e a despesa 
mensal com habitação. 
E Para pagar o imposto de renda adicional, João deve levar 
em consideração apenas a renda de R$ 2.000,00 relativa ao 
aluguel, não importando o quanto o inquilino pague de 
condomínio. 
 
De início, ressalta-se que o art. 14, incs. I a IV, da Lei 
7.739/89, dispõe que não integrarão a base de cálculo para incidência 
do Imposto de Renda no caso de aluguéis de imóveis: (i) o valor dos 
impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir 
o rendimento; (ii) o aluguel pago pela locação do imóvel sublocado; 
(iii) as despesas pagas para cobrança ou recebimento do 
rendimento; e (iv) as despesas de condomínio.PACOTE DE EXERCÍCIOS COMENTADOS PARA ANALISTA 
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Letra (A). O pagamento do condomínio pelo locador não 
equivale a rendimento ou renda percebida pelo locador. Na verdade, 
o art. 14, III, da Lei 7.739/89, estabelece que as despesas de 
condomínio não integrarão a base de cálculo para incidência do IR no 
caso de aluguéis de imóveis. Logo, incorreta. 
 
Letra (B). A dedução mensal determinada em lei para efeito do 
cálculo do imposto de renda mensal da pessoa física deve ser 
efetuada sobre o rendimento mensal e não o salário, para o cálculo 
do imposto retido na fonte, conforme art. 25 da Lei 7.713/88 (Lei do 
imposto de renda pessoa física - IRPF). Logo, incorreta. 
 
Letra (C). Há incidência normal do imposto de renda sobre o 
aluguel recebido por João, sem qualquer tipo de dedução, em face de 
inexistência de previsão legal de isenção ou de dedução no caso. 
Logo, incorreta. 
 
Letra (D). João deve pagar mensalmente imposto de renda 
sobre valor de R$ 2.000,00, que é a renda do aluguel. Logo, 
incorreta. 
 
Letra (E). João deve levar em consideração a renda de R$ 
2.000,00 relativa ao aluguel, não importando o quanto o inquilino 
pague de condomínio, conforme o art. 14 da Lei 7.739/89. Logo, 
correta. 
 
 
55. (CESPE/Analista-EMBASA/2010) O regime de 
tributação com base no lucro presumido é simplificado e 
constitui opção da pessoa jurídica. O arbitramento do lucro 
é considerado iniciativa de competência exclusiva do fisco. 
 
O lucro presumido é base de cálculo opcional para as 
empresas que não estão obrigadas legalmente à utilização do lucro 
real, sendo feito por estimativa. 
 
Assim, a lei fixa o lucro presumido com base na aplicação de 
determinada percentagem sobre a receita bruta da pessoa jurídica. 
Por exemplo, a percentagem de 8% para a prestação de serviços de 
transporte de carga ou de 32% para a prestação de serviços em 
geral, exceto a de serviços hospitalares. 
 
Já o lucro arbitrado é base de cálculo excepcional, de 
iniciativa exclusiva do fisco, pois decorre da impossibilidade de se 
apurar o lucro pelo critério do lucro real ou lucro presumido. 
 
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Deste modo, tem por fundamento legal o lucro arbitrado 
também o art. 148 do CTN, eis que é iniciativa do fisco quando 
omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos 
prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo 
terceiro legalmente obrigado ao recolhimento do imposto de renda 
(IR). 
 
Portanto, correto. 
 
 
56. (CESPE/Defensoria Pública-União/2010) Considere 
que José tenha trabalhado durante 6 anos em uma empresa 
de construção civil e tenha sido demitido sem justa causa. 
Nessa situação, incide o imposto de renda sobre os valores 
por ele recebidos a título de férias proporcionais e 
respectivo terço de férias. 
 
Segunda a súmula 386 do STJ: “São isentos de imposto de 
renda as indenizações de férias proporcionais e respectivo adicional”. 
 
Destaca-se que, segundo interpretação dominante no STJ, não 
incide imposto de renda sobre as licenças-prêmios convertidas em 
pecúnia, férias não gozadas, férias proporcionais e respectivos 
adicionais. 
 
Portanto, errado. 
 
 
57. (CESPE/Defensoria Pública-União/2010) A 
competência para a fixação das alíquotas do imposto de 
exportação de produtos nacionais ou nacionalizados não é 
exclusiva do presidente da República; pode ser exercida por 
órgão que integre a estrutura do Poder Executivo. 
 
Segundo o STF, o enunciado “Poder Executivo” disposto no art. 
153, §1°, da CF/88, não significa competência privativa ou exclusiva 
do Presidente da República, mas sim que tal competência pode ser 
exercida por órgão que integre a estrutura do Poder Executivo. 
 
Por exemplo, a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX). 
 
Portanto, correto. 
 
 
 
QUESTÕES TRATADAS EM AULA 
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1. (SEFIN/TERESINA/AUDITOR/2008) Os serviços de iluminação 
pública são tributados por meio de contribuição, e não por meio de 
taxa. 
 
2. (PGM/VITÓRIA/PROCURADOR/2007) Compete à União, aos 
estados, ao Distrito Federal e aos municípios instituir impostos, taxas, 
contribuições de melhoria e contribuições para o custeio do serviço de 
iluminação pública. 
 
3. (PETROBRÁS/ADVOGADO/2007) Uma das destinações legais 
do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio 
econômico incidente sobre a importação e a comercialização de 
petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool 
etílico combustível (CIDE) é o financiamento de programas de 
infraestrutura de transportes. 
 
4. (PGE/ES/PROCURADOR/2008) O STF já decidiu que é ilegítima 
a incidência da contribuição para o financiamento da seguridade 
social (Cofins) sobre o faturamento das empresas distribuidoras de 
derivados de petróleo, pois as mesmas gozam de imunidade 
tributária. 
 
5. (TRF5/JUIZ FEDERAL/2008) A base de cálculo do imposto 
sobre importações, quando a alíquota seja ad valorem, é o valor 
aduaneiro, ou seja, o valor pelo qual foi realizado o eventual negócio 
jurídico referente à importação. 
 
6. (PGE/PB/PROCURADOR/2008) Com referência ao Sistema 
Tributário Nacional, assinale a opção correta. 
a) O imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por 
ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de 
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão 
de direitos a sua aquisição, compete ao estado da Federação em que 
o bem esteja situado. 
b) As alíquotas mínimas e máximas do imposto sobre serviços de 
qualquer natureza são fixadas por lei ordinária. 
c) O imposto sobre propriedade territorial rural é fiscalizado e 
cobrado pelos municípios, apesar de permanecer com a União a 
competência para instituí-lo. 
d) As operações relativas a derivados de petróleo, combustíveis e 
minerais do País submetem-se apenas à incidência dos impostos 
sobre circulação de mercadorias e serviços, importação de produtos 
estrangeiros e exportação. 
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32 
 
e) O imposto sobre produtos industrializados relativo às 
exportações submete-se, tanto quanto os demais tributos, aos 
princípios da seletividade e não cumulatividade. 
 
7. (AGU/PROCURADOR/2007) Não incide a contribuição provisória 
sobre a movimentação ou transmissão de valores e de créditos e 
direitos de natureza financeira (CPMF) sobre saques efetuados em 
caderneta de poupança, mas a lei admite a incidência do imposto 
sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou 
valores mobiliários (IOF), na hipótese dos referidos saques. 
 
8. (AGU/PROCURADOR/2007) Considere que certa sociedade 
cooperativa, formada por professores de língua estrangeira, tenha 
auferido vultosa quantia monetária proveniente de suas aplicações 
financeiras. Nesse caso, a sociedade cooperativa deve recolher o 
imposto de renda sobre o resultado das referidas aplicações. 
 
9. (PGE/PI/PROCURADOR/2008) Assinale a opção correta a 
respeito do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços 
(ICMS). 
a) O estado do Piauí possui autonomia para instituire cobrar o 
ICMS como lhe aprouver, inclusive impondo diferenciações no regime 
de sua cobrança em relação ao disposto na CF, uma vez que se trata 
de competência concorrente. 
b) Os princípios e as normas gerais do ICMS estão previstos tanto 
em lei complementar federal quanto em lei estadual. 
c) Cabe a lei complementar federal dispor sobre a substituição 
tributária do ICMS. 
d) Cabe, exclusivamente, a lei estadual regular a forma como 
benefícios fiscais serão concedidos e revogados quando se tratar de 
ICMS. 
e) O ICMS não é o único tributo para o qual é necessário prévio 
acordo entre os estados e o DF, no caso de concessão de incentivo 
fiscal. 
 
10. (SEFIN/IPOJUCA/AUDITOR/2010) O ICMS incide sobre os 
livros e o papel destinado a sua impressão. 
 
11. (SEFIN/IPOJUCA/AUDITOR/2010) Os créditos referentes a 
mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações ou 
prestações destinadas ao exterior podem ser estornados. 
 
12. (PGE/PB/PROCURADOR/2008) Em relação às normas 
constitucionais aplicáveis ao imposto sobre circulação de mercadorias 
e serviços (ICMS), assinale a opção correta. 
a) O ICMS é obrigatoriamente não cumulativo e seletivo. 
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33 
 
b) No ICMS, de forma geral, não há aproveitamento de eventual 
crédito presumido, contudo a lei pode dispor de maneira diferente. 
c) O Senado Federal tem competência exclusiva para estabelecer, 
por meio de resolução aprovada por um terço dos senadores, as 
alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de 
exportação. 
d) É facultado ao Senado Federal estabelecer as alíquotas mínimas 
e máximas nas operações internas do ICMS, mediante resolução de 
iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus 
membros. As alíquotas máximas, contudo, somente serão definidas 
para resolver conflito específico que envolta interesse de estados 
membros. 
e) Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a 
consumidor final localizado em outro estado da Federação, adota-se a 
alíquota interestadual, se o destinatário não for contribuinte do 
imposto e a alíquota interna, se o destinatário for contribuinte dele. 
 
13. (TJ/TO/JUIZ/2007) Laura, não contribuinte do ICMS e com 
domicílio em Palmas – TO, adquiriu, da sociedade empresarial Slim 
Ltda., com sede em São Paulo, por meio de contrato de compra e 
venda a contento, celebrado na filial localizada no estado do 
Tocantins, produtos para emagrecimento. A partir dessa situação 
hipotética e acerca da discriminação das rendas e da obrigação 
tributária, assinale a opção correta. 
a) Na situação descrita, se o produto tiver a sua saída da sede de 
São Paulo, mesmo que o negócio jurídico tenha sido celebrado no 
estado do Tocantins, incide o ICMS pela alíquota interna do estado de 
São Paulo. 
b) O domicílio tributário do contribuinte de direito, na hipótese, 
será necessariamente o estado do Tocantins, pois nele foi celebrado o 
negócio jurídico. 
c) Na hipótese de compra e venda a contento, há cláusula 
resolutiva, pelo que o fato gerador considerar-se-á ocorrido na data 
da celebração do negócio. 
d) Considerando-se que o referido produto de emagrecimento não 
tenha autorização para ser comercializado no Brasil, não haverá a 
incidência tributária na espécie. 
 
14. (PGE/ES/PROCURADOR/2008) É lícita, no território do 
estado do Espírito Santo, a incidência do ICMS nas operações de 
entrada de petróleo que não seja destinado à comercialização ou à 
industrialização, decorrente de operação interestadual. 
 
15. (PGE/PB/PROCURADOR/2008) A lei complementar do ICMS 
prevê situações de não incidência do ICMS. Essas situações não 
incluem 
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a) operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, 
inclusive os produtos primários e produtos industrializados e semi-
elaborados, e serviços. 
b) operações de qualquer natureza decorrentes da transferência 
de bens móveis salvados de sinistro para companhia seguradora. 
c) operações com ouro definidas por lei como ativo financeiro ou 
instrumento cambial. 
d) operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, 
inclusive lubrificantes e combustíveis sólidos, líquidos e gasosos dele 
derivados, quando destinados à industrialização ou comercialização. 
e) operações com impressos personalizados promovidas por 
estabelecimentos gráficos a usuário final. 
 
16. (PGE/PI/PROCURADOR/2008) Uma empresa contribuinte 
de ICMS, em função do porte do estabelecimento, apura o referido 
tributo em parcelas mensais, calculado por estimativa, por 
determinado período. A respeito dessa situação, é correto afirmar que 
a) não existe a possibilidade de estado da Federação estabelecer 
esse regime diferenciado de apuração de ICMS, pois, se o fizesse, 
estaria desrespeitando o princípio da não cumulatividade. 
b) existe a possibilidade de estado da Federação implementar esse 
regime de apuração diferenciado, desde que a empresa não utilize os 
créditos das operações de compra realizadas. 
c) não há essa possibilidade na apuração de ICMS, apesar de 
haver, para outros tributos. 
d) existe essa possibilidade na apuração de ICMS, desde que haja 
ajuste dos valores ao final do período estipulado. 
e) existe essa possibilidade na apuração de ICMS, desde que a 
diferença apurada durante o período estipulado não seja compensada 
nos períodos posteriores. 
 
17. (MPE/RN/PROMOTOR/2009) Acerca do ICMS, segundo a CF 
e o CTN, assinale a opção correta. 
a) O tributo é de competência estadual e municipal. 
b) O tributo pode ser cobrado considerando a essencialidade das 
mercadorias objeto da operação comercial. 
c) O tributo é classificado como direto, pois é pago pelo 
consumidor final. 
d) Benefício fiscal poderá ser concedido em relação à sua 
cobrança, por meio de lei ordinária estadual, independentemente de 
acordo no Conselho Nacional de Política Fazendária. 
e) A alíquota interna do ICMS, via de regra, será inferior às 
alíquotas interestaduais. 
 
18. (PGE/PI/PROCURADOR/2008) O governador de um estado, 
a fim de conceder isenção de ICMS para atacadistas de sua unidade 
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da Federação, enviou projeto de lei para a casa legislativa, que 
acolheu o pleito e editou lei contendo vários dispositivos, incluindo 
matéria distinta da referente à isenção. Com referência a essa 
situação, assinale a opção correta. 
a) Não compete ao governador enviar ao Poder Legislativo projeto 
de lei contendo matéria referente a renúncia de receita. 
b) O governador desse estado não poderia ter enviado para a casa 
legislativa projeto contendo matéria sobre isenção de ICMS sem que 
antes houvesse deliberação sobre o assunto por parte dos outros 
estados e do DF, que deveriam anuir com a concessão. 
c) Na referida concessão da isenção do ICMS, observaram-se as 
normas pertinentes à concessão de benefícios legais. 
d) Para qualquer isenção de tributo, mesmo não sendo para o 
ICMS, é necessária deliberação no Conselho Fazendário (Confaz). 
e) O fato de a lei editada pela casa legislativa incluir assuntos não 
relacionados à isenção de ICMS não configura descumprimento de 
qualquer princípio tributário, já que todo o processo legislativo foi 
respeitado. 
 
19. (PGE/ES/PROCURADOR/2008) Constitui hipótese de 
isenção do ICMS a saída de embalagens quando

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