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Cidade contemporânea: Nova lógica espacial: o espaço dos fluxos Continuidade do espaço de fluxos • Dispensa suporte material e territorial convencionais (espaço urbano): questionando a própria existência física da cidade. • Articulação entre trechos urbanos aparentemente descontínuos e desarticulados. • Nova concepção de cidade não é mais definida pelos seus espaços construídos mas pelos vazios urbanos (Koolhaas). Nova ordem urbana: diluição das atividades no território Organização funcional e formal é definida por: 1) sistemas de infra-estrutura, 2) localização de pólos de atividades da sociedade no território e 3) deslocamentos no território. Urbanização do terceiro milênio. Crescimento das megacidades, megalópoles, metápolis: Bos-wash cities Redes de cidades: constelação urbana globalizada e dispersão espacial intra- urbana: Bos-wash cities Boswash cities Los Angeles São Paulo •Segundo a ONU: são 13 cidades com mais de 10 milhões de habitantes (1992): • Tóquio (35), •São Paulo (20), •Nova York, •Cidade do México (21) , •Xangai, •Bombaim (21), •Los Angeles, •Buenos Aires, •Seul, •Pequim, •Rio de Janeiro, •Calcutá, •Osaka. Continuidade física do território: fragmentação e dispersão. Vista aérea das auto-estradas de Los Angeles e do espraiamento urbano. São Paulo Fragmentação: tendência do território a romper as continuidades urbanas tradicionais. Dispersão: gerar núcleos de atividades difusos e insulares. Verticalização x espraiamento urbano ou fenômenos complementares? Tokyo. São Paulo Espraiamento urbano: expansão desordenada, não planejada e irregular de construções nos arredores de uma cidade. Interface entre campo e cidade, Albuquerque, Novo México rodeada por paisagens desérticas. Greenbelt Levittown. Subúrbio de Denver Sprawl Novo urbanismo: Seaside e Celebration Novo urbanismo americano os códigos de desenho Iniciativas do CNU (New urbanism) : Novo urbanismo: Seaside e Celebration Segregação Cidade contemporânea: lugar da diferença, minorias étnicas, religiosas e culturais Duany e Plater-zyberk, Seaside Celebration, Flórida Celebration, Disney Corporation Celebration, Disney Corporation. Estilos de casas disponíveis. Segregação e condomínios fechados Delirious New York: a retroactive Manifesto for Manhattan, 1978. Exodus, or The Voluntary Prisioners of Architecture, 1972. Exodus or the Voluntary Prisoners of Architecture is the final AA 1972 thesis of Rem Koolhaas, Madelon Vreisendorp, Elia Zenghelis, and Zoe Zenghelis. Edge city - termo “Edge City” foi usado pela primeira vez por Joel Garreau, em seu livro ‘Edge City: a new frontier’. Não lugares Cidade do entretenimento como reestrutruração dos espaços É fruto da dispersão urbana As fases: Crescimento dos subúrbios(anos 50) A invasão dos shoppings(anos 60 e 70) As “edge city” EDGE CITIES Requisitos para se configurar uma ‘edge city’: -Área maior que 5 milhões de pés quadrados; -A população diurna deve ser maior que a noturna; -O lugar deve ser de destino, com shoppings e lazer; -A cidade não deve ter sido nada há menos de 30 anos. Criação de não lugares Junk Places Rem Koolhaas Main Street, Disney, Orlando Strip Tyson Corner Tysons Corner Center.. • Padrão de periferização de grandes empreendimentos imobiliários (residências, serviços, comércio varejista de grande porte e de indústrias limpas) cruzamento de grandes cinturões rodoviários intermunicipais. • Padrão contemporâneo de desenvolvimento; • Produção ilimitada de não- lugares; • Urbanização na fronteiras das cidades. Edge city de St. Louis. Clayton. Tysons Corner Virginia Phoenix- Spatial Retaining Bars: uma fileira de prédios esguios residenciais, em forma de L, elevados do solo (1989). Dallas - Spiroid Sectors: área de tráfego de trens (1988). Rochester - Erie Canal Edje: tratamento da área do canal Erie, com construção de prédios de escritório, complexo residencial, instalações industriais (1988). Plano de reurbanização de Bijlmermeer, 1986. Propõe que a cidade tenha sua expansão projetada na forma de um arquipélago, cercada por verde e água (parques e lagos), com as ilhas interconectadas por infra- estruturas, sem causar malefícios aos núcleos urbanos. Defende a idéia de que a cidade pode ser reestruturada sem destruir o núcleo pré-existente. As ruas e garagens separavam as pessoas de suas casas. As rodovias, garagens, escolas e estádios seriam as ilhas de áreas verdes. A cidade é definida pelos seus espaços vazios, arquipélagos construídos, cercados por áreas verdes. Union Carbide Corporation World Headquarters, Danbury, Connecticut, 1976-1982 Globalização Bigness Cidade Genérica The Five Points of Koolhaas BIGNESS – An explosion of scale. Architecture is Urbanism. No need for details. PLAN-PLATFORM – The “dumb” container and shelf that hold up the pieces. Rectangles or ellipses work best. PROGRAM – The pieces to move around the platform. The elements of compositional arrangement or pattern-making. SUPERSIZED STRUCTURE – The Cult of Structure in Modernity. Dramatize what is holding the whole thing up. SUSPENSION – The act of hanging or being hung. The dramatic cantilever. The floating volumes. The tenuous presence of gravity Euralille: Cidade Genérica Um quarteirão renovado no centro de Lille, entre duas estações: Euralille (52 000 m² de escritórios e 10 000 m² de área comercial) A model of Rem Koolhaas’s Waterfront City in Dubai. The New Residential Typology for Singapore by OMA LINKED HYBRID Beijing, China, 2003-2009. 644 apartments, public green space, commercial zones, hotel, cinemateque, kindergarten, Montessori school, underground parking. Size: 221,426 sm Duas torres Langenlinine and Marmormolen formam uma grande estrutura verde que dá boas vindas na entrada Copenhagen. Shenzen Hiperurbanismo Caos da grande metrópole Congestionamentos São Paulo, congestionamentos, 2011. Edge cities Steven Holl • A ‘edge city’ é uma região filosófica, onde coexistem a paisagem natural e a cidade, e há necessidade de projetos que façam uma nova síntese entre o urbano e o rural. • Os métodos tradicionais não são adequados. • Primeira intenção das ‘edge cities’: a exploração de estratégias para conter o crescimento espalhado na periferia das cidades, e a formação de espaços, não de objetos. • Sua proposta: morar, trabalhar, recreação, equipamentos culturais estão justapostos em setores para pedestres, que podem funcionar como locais de convivência social. EDGE CITIES Edge cities são formadas a partir de um subúrbio ou área onde anteriormente não havia nenhuma atividade humana, somente fazendas ou pequenas vilas. São áreas localizadas geralmente próximas às principais auto-estradas, com prédios de escritório, lojas e equipamentos de lazer, hotéis e hospitais. É feita na ‘escala do automóvel’.A ‘edge city’ é a terceira onda de urbanização americana do século XX. A primeira foi a suburbanizaçãp: intensificada no pós II Guerra; e a segunda foi a mudança do local de trabalho para fora da cidade; Regras para se reconhecer uma Edge City: 1.A área deve ter mais que 464.000 metros quadrados de espaço de escritórios( cerca do espaço de um centro de “bom tamanho”); 2.O lugar deve incluir mais de 55.000 metros quadrados de espaço de varejo( o tamanho de um grande shopping regional); 3.A população deve elevar-se toda manhã e cair toda tarde(i.e., há mais empregos que lares); 4.O lugar é conhecido como um única destinação final( o lugar “tem isto tudo”;entretenimento, shopping, recreação,etc.) 5.A área não deve ter sido qualquer coisa como uma “cidade” 30 anos atrás. • • Os não-lugares: Koolhaas:Junk Place a arquitetura banal de espaços funcionais como Shopping Centers e Aeroportos, que proliferam por onde o investidor vislumbrar algum lucro. • Ex. Centro de Entretenimento de Las Vegas, no deserto do sudoeste dos EUA. • Idéia de conexão grandes complexos articulados: aeroportos, estações ferroviárias, shoppings centers , etc. • Tenta interpretar o dinamismo na cidade contemporânea em uma única estrutura. • Grandes empreendimentos:Euralille: Cidade Genérica;Hiperurbanismo • • ANOS 90 • Iniciativas do CNU (New urbanism) : Seaside, Celebration. • Euralille: Cidade Genérica • Hiperurbanismo • Crítica de Koolhaas à representação deve aceitar o caos da metrópole, grande metrópole. • Aspecto e aparência parece a cidade moderna utopia moderna, cidade utópica elas têm uma complexidade que a cidade moderna não tinha, a idéia de multi- funcionalidade • Koolhaas nega a cidade histórica, a idéia de história como instrumento de projeto • Tenta interpretar o dinamismo na cidade contemporânea em uma única estrutura. • Idéia de conexão grandes complexos articulados: aeroportos, estações ferroviárias, shoppings centers , etc. • • Padrões contemporâneos de ocupação do solo • • 2.1.Urban Sprawl ou espraiamento urbano: crescimento das edges cities As edges cities: o padrão contemporâneo de desenvolvimento • Projeto para Londres fundamentado na divisão Leste/Oeste de Berlin. De maneira irônica, Koolhaas utiliza uma narrativa para fundamentar o projeto (usado nos projetos desconstrutivistas). A história: cidade dividida entre zona boa e ruim. O projeto utiliza malhas ortogonais e superposições. Por meio de proposta utópica, a arquitetura é mostrada como salvação para a sociedade. Análise da influência das massas metropolitanas e sua cultura, na arquitetura e no urbanismo. Trajetória da cidade de Nova Iorque através do impacto da cultura metropolitana na arquitetura, ao mesmo tempo que define conceitos, como: cidade genérica, periferia, centro, congestionamento, arquitetura e sua utilização e manipulação. “Exploração da cultura do congestionamento” (Koolhaas) Fim dos anos 80 e início dos anos 90. • Globalização e polaridades. • Infocidades. • Digitalização • Crescimentos de núcleos de multimídia • Novas indústrias de arte de entretenimento urbano • Cidades em redes.