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PREVIDENCIARIO 30 PENSAO, SALARIOS E AUXILIO RECLUSAO PROF. RODRIGO EXTRA

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Pós-graduação em Direito Previdenciário – Faculdade Legale.
Professor: Rodrigo Sodero
 
E-mail: profrodrigosodero@gmail.com 
Facebook: Rodrigo Sodero 
Pensão por Morte, Auxílio-Reclusão, Salário-Maternidade e Salário-Família
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Prof. Rodrigo Sodero
Advogado Previdenciarista.
Coordenador e Professor de Pós-graduação.
Professor de Cursos Jurídicos (Legale/SP, ESA/OAB, dentre outros).
Especialista em Direito Previdenciário e do Trabalho.
Autor de Artigos publicados pela imprensa especializada.
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PENSÃO POR MORTE
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Pensão por Morte
 FUNDAMENTOS: artigo 201, inciso V, da CF; artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91 (LB) e artigos 105 a 115 do Decreto 3.048/99.
 CONCEITO: A pensão por morte é o benefício previdenciário pago aos dependentes do segurado, homem ou mulher, que falecer, aposentado ou não, conforme previsão expressa do art. 201, inciso V, da CF, regulamentado pelo art. 74, da LB.
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Pensão por Morte
 PRESSUPOSTOS DE CONCESSÃO: 
Qualidade de dependente do requerente.
Qualidade de segurado do de cujus à época do óbito.
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Teses referentes à dependência
 Os dependentes para fins previdenciários estão elencados no art. 16, da Lei 8.213/91.
 Dois são os critérios para se estabelecer a dependência, são eles: o critério econômico e o familiar.
 O art. 16, da LB, divide os dependentes em Classes.
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 São dependentes de 1ª Classe (classe privilegiada):
CÔNJUGE. TESE 01: dependência econômica superveniente.
COMPANHEIRO E COMPANHEIRA. TESE 02: prova através de 03 documentos (art. 22, § 3º, da LB).
FILHOS MENORES DE 21 ANOS E NÃO EMANCIPADOS, MENOR TUTELADO E ENTEADO. TESE 03: prorrogação da pensão para o estudante, concessão da pensão para o menor sob guarda.
FILHOS INVÁLIDOS DE QUALQUER IDADE.
Teses referentes à dependência
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 São dependentes de 2ª Classe:
PAI.
MÃE. 
 Neste caso, há a necessidade de comprovação da dependência econômica que, não, necessariamente, precisa ser exclusiva e pode ser feita utilizando-se de qualquer meio de prova. O critério utilizado pela lei, para vincular o dependente ao segurado falecido é o econômico.
Teses referentes à dependência
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 São dependentes de 3ª Classe:
IRMÃOS MENORES DE 21 ANOS NÃO EMANCIPADOS.
IRMÃOS INVÁLIDOS DE QUALQUER IDADE.
 Neste caso, também há a necessidade de se comprovar a dependência econômica, que não, necessariamente, precisa ser exclusiva. O critério utilizado pela lei, para vincular o dependente ao segurado falecido é o econômico.
Teses referentes à dependência
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Teses referentes à qualidade de segurado do de cujus
 TESE 01: Via de regra, não é devida a pensão por morte quando na data do óbito do óbito tenha ocorrido a perda da qualidade de segurado, salvo se o falecido havia implementado os requisitos para a obtenção de aposentadoria, nos moldes do art. 102, da LB. Vejamos:
 Art. 102. A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
(...)
§ 2º Não será concedida pensão por morte aos dependentes do segurado que falecer após a perda desta qualidade, nos termos do art. 15 desta Lei, salvo se preenchidos os requisitos para obtenção da aposentadoria na forma do parágrafo anterior.(Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)
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 TESE 02: Nos termos do inciso I, do art. 15, da LB, observa-se que o indivíduo que está ou deveria estar em gozo de benefício mantém a sua condição de segurado.
 Assim, caso o indivíduo tenha parado de contribuir para o INSS por estar incapacitado para o trabalho, não auferindo benefícios por incapacidade, “perdendo” a qualidade de segurado à época do óbito, poderemos ingressar com ação judicial comprovando que o de cujus deveria estar recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, o que garantiria o direito dos seus dependentes ao recebimento da pensão por morte, posto que sua condição de segurado estaria mantida por estar em gozo de benefício previdenciário (art. 15, inciso I, da Lei 8.213/91).
Teses referentes à qualidade de segurado do de cujus
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 Vejamos abaixo o acórdão do TRF da 4ª Região a respeito da matéria:
 PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. RESTABELECIMENTO. PAGAMENTO DE VALORES NÃO RECEBIDOS EM VIDA PELO SEGURADO AOS DEPENDENTES. CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE SEGURADO. 1. Os dependentes habilitados à pensão são legítimos para a postulação dos valores pecuniários de benefício previdenciário de segurado falecido, nos termos do art. 112 da Lei 8.213/91. 2. Considerando as conclusões do perito judicial, fica evidente que o cancelamento do auxílio-doença do segurado Otavio Aparecido de Almeida foi equivocado e indevido, razão pela qual tal benefício deve ser restabelecido a contar de 05-07-2002. 3. Tendo em vista que o de cujus deveria, na data do falecimento, estar recebendo o benefício de auxílio-doença, possuía a qualidade de segurado do RGPS, nos termos do art. 15, I, da Lei 8.213/91. (APELREEX 200870000103409, EDUARDO VANDRÉ OLIVEIRA LEMA GARCIA, TRF4 - SEXTA TURMA, 21/01/2010) 
Teses referentes à qualidade de segurado do de cujus
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 TESE 03: Frequentemente nos deparamos com a seguinte pergunta “os dependentes possuem direito à pensão por morte quando o indivíduo, embora segurado obrigatório da Previdência Social na modalidade contribuinte individual, não estava recolhendo suas contribuições previdenciárias”.
 Entendemos que havendo trabalho remunerado sem recolhimento das contribuições, o que existe é mora tributária, permanecendo o indivíduo com a condição de segurado, ou seja, os dependentes do segurado contribuinte individual fazem jus ao recebimento da pensão por morte, sim. Isso ocorre, ante o princípio da filiação obrigatória (art. 201, caput, da CF).
 Assim, poderá até mesmo se requerer a inscrição post mortem do segurado, com o reconhecimento da sua condição de segurado à época do óbito e consequente concessão da pensão por morte aos dependentes.
As contribuições devidas, podem ser descontadas do valor da pensão, na margem de até 30%, na forma do art. 115, inciso I, da LB.
Teses referentes à qualidade de segurado do de cujus
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 Vejamos o julgado acerca da matéria:
 PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. PESCADOR. SEGURADO OBRIGATÓRIO. REGULARIZAÇÃO POST MORTEM. ART. 115, INCISO I, DA LEI DE BENEFÍCIOS. 1. No presente caso, foi suficientemente provada a atividade de pescador do de cujus, sendo considerado, por isso, segurado obrigatório da Previdência, como autônomo, nos termos da legislação vigente à época do óbito (Decreto nº 89.312/84). 2. É possível a regularização post mortem da inscrição e das contribuições em atraso do contribuinte individual. Precedentes desta Corte. 3. Nos termos do art. 115, I, da Lei 8.213/91, podem ser descontados dos benefícios as contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social. Assim, é devida a concessão do benefício de pensão por morte à autora, a partir de 31-07-2003, de cujas parcelas deverão ser descontados os valores devidos referentes ao período de carência de 12 meses, exigido pelo art. 47 do Decreto nº 89.312/84. (AC 200670990009511, JOÃO BATISTA LAZZARI, TRF4 - SEXTA TURMA, 19/08/2009)
Teses referentes à qualidade de segurado do de cujus
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TESE 04: Como se sabe, é requisito para concessão da pensão por morte que o de cujus esteja na sua condição de segurado à época do óbito.
No entanto, tal exigência, vem sendo relativizada, em algumas oportunidades, pelo TRF da 3ª Região.
Fundamento: princípio do caráter contributivo (art. 201, caput, da CF) e da solidariedade.
Teses referentes à qualidade de segurado do de cujus
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PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE SEGURADO. PREQUESTIONAMENTO.I - Em face do caráter contributivo do regime previdenciário e, mediante a proteção social inserta no artigo 201, inciso I, da Constituição da República, não se pode ignorar as contribuições
outrora vertidas pelo segurado, o qual, contando com carência mínima à época do óbito, gerará direito à pensão por morte de seus dependentes, em respeito ao princípio da solidariedade da Previdência Social. II - A pretensão deduzida pelo embargante consiste em novo julgamento da ação, o que não é possível em sede de embargos de declaração. III - Os embargos de declaração interpostos com notório propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório (Súmula 98 do E. STJ). IV - Embargos de declaração rejeitados.(TRF3, Processo 2007.61.14.001153-1, Juiz Convocado Marcus Orione, 10ª Turma, DJF3 de 21.10.2009)
Teses referentes à qualidade de segurado do de cujus
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PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE SEGURADO. PREQUESTIONAMENTO. ERRO MATERIAL.I - Evidencia-se a ocorrência de erro material no voto proferido (fl. 87), uma vez que equivocadamente constou como falecido "Gregório Rodrigues", enquanto que o correto seria "Nilo Aires". Assim sendo, impõe-se a correção nesse sentido. II - Em face do caráter contributivo do regime previdenciário e, mediante a proteção social inserta no artigo 201, inciso I, da Constituição da República, não se pode ignorar as contribuições outrora vertidas pelo segurado, o qual, contando com carência mínima à época do óbito, gerará direito à pensão por morte de seus dependentes, em respeito ao princípio da solidariedade daPrevidência Social. III - A pretensão deduzida pelo embargante consiste em novo julgamento da ação, o que não é possível em sede de embargos de declaração. IV - Os embargos de declaração interpostos com notório propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório (Súmula 98 do E. STJ).V - Embargos de declaração acolhidos em parte, apenas para corrigir erro material, mantendo-se o resultado do julgamento. (TRF3, Processo 2008.03.99.054814-1, Relator Desembargador Federal Sérgio Nascimento, 10ª Turma, DJF3 de 13.01.2010)
Teses referentes à qualidade de segurado do de cujus
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Pensão por Morte e carência
A pensão por morte, após a edição da LB (efeitos retroagiram até 05.04.1991 – art. 145, da LB), independe de carência.
Como já vimos, basta a comprovação da qualidade de segurado.
Com relação aos óbitos ocorridos antes de 05.04.1991, a carência mínima era de 12 contribuições mensais. 
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DIB da Pensão por Morte
A pensão por morte é devida a contar da data do óbito, desde que requerida até 30 dias deste.
Será devida a partir da data do requerimento, se este ocorrer após os 30 dias, aplicados os reajustamentos até a data de início do pagamento. Neste caso, não é devida nenhuma importância referente à data anterior à do requerimento (DER) – Art. 74, da LB, com redação dada pela Lei 9.528/97.
Não corre prescrição contra os absolutamente incapazes, nos moldes do art. 3º c/c art. 198 do, CC (AC 2003.70.01.004795-8, TRF da 4ª Região).
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RMI da Pensão por Morte
A RMI da pensão por morte até a edição da LB, era de 50% do salário-de-benefício (SB), mais 10% por dependente, até o máximo de 05.
A partir da edição da LB, a RMI passou a ser de 80% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou da que teria direito se estivesse aposentado na data do seu falecimento, mais tantas parcelas de 10% do valor da mesma aposentadoria quantos fossem seus dependentes, até o máximo de duas.
Caso o falecimento fosse consequência de acidente do trabalho, o valor era de 100% do SB ou do SC vigente no ia do acidente, o que fosse mais vantajoso.
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RMI da Pensão por Morte
A forma de apuração da RMI da pensão por morte foi alterada pela Lei 9.032, de 28 de abril de 1995, para 100% do SB. A apuração se dava pela média dos últimos 36 SC`s.
A RMI, a partir da edição da MP 1523-9, de 28 de junho de 1997, passou a ser de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento.
Vale lembrar, que a Lei 9876/99, alterou, significativamente a forma de apuração do SB (média aritmética simples dos 80% maiores salários-de-contribuição, a contar de 07/1994)
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RMI da Pensão por Morte
Com relação à possibilidade de majoração da pensão por morte por conta da alteração trazida pela Lei 9.032/95, que elevou o coeficiente para 100%, é de suma importância observar que o STF já decidiu a matéria desfavoravelmente aos interesses dos beneficiário (RE 416.827 e re 415.454, 7X4, Rel. Min. Gilmar Mendes).
Destaca-se ainda o acréscimo 25% eventualmente recebidos pelo aposentado por invalidez, não incorpora ao valor da pensão por morte.
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Cessação da Pensão por Morte
A cessação da cota-parte da pensão por morte cessará pela a ocorrência das situações previstas no art. 88, da LB:
Pela morte do pensionista;
Com a ocorrência da maioridade previdenciária, para o pensionista menor;
Com a cessação da invalidez, para o pensionista inválido;
Pela adoção, para o filho adotado que receba pensão dos pais biológicos.
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Pensão por Morte – Pontos Específicos
Cumulatividade com aposentadoria
Renúncia com o objetivo de receber BAPC (art. 203, inciso V, da CF). Precedentes: AC 200101990485086, JUÍZA FEDERAL MÔNICA SIFUENTES (CONV.), TRF1 - SEGUNDA TURMA, 02/04/2009 e AC 200903990150540, null, TRF3 - DÉCIMA TURMA, 28/04/2010.
Despensão.
Revisão da aposentadoria do falecido e reflexos no valor da pensão por morte.
Competência de julgamento das ações referentes à pensão por morte.
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AUXÍLIO-RECLUSÃO
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AUXÍLIO-RECLUSÃO
FUNDAMENTO LEGAL: Artigo 201, inciso IV, da CF,art. 80 da Lei 8.213/91 e art. 116, do Decreto 3.048/99.
 CONCEITO: É o benefício previdenciário devido aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão que não estiver recebendo remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria.
A exigência de que o segurado seja de baixa renda veio com a Constituição Federal de 1988, antes, bastava a reclusão ou detenção do segurado.
Qual o valor a ser considerado como baixa renda?
 Anualmente, é editada Portaria Ministerial dispondo o valor a ser considerado como de baixa renda.
 
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Hoje, é considerado como segurado de baixa renda aquele que possua salário de contribuição igual ou inferior a R$ 1.025,81 (Atualizado de acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10/01/2014).
AUXÍLIO-RECLUSÃO
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BENEFICIÁRIOS: conjunto de dependentes do segurado recolhido à prisão.
O rol de dependentes do segurado encontra-se previsto no artigo 16 da Lei n. 8.213/91, sendo eles:
1ª classe: o cônjuge, a companheira, o companheiro, o filho não emancipado menor de 21 anos ou inválido de qualquer idade, o enteado e o menor tutelado (equiparado à filho);
AUXÍLIO-RECLUSÃO
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AUXÍLIO-RECLUSÃO
CARÊNCIA: não há
QUALIDADE DE SEGURADO: é necessário que o segurado tenha a qualidade de segurado à época da prisão para que os dependentes façam jus ao benefício.
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AUXÍLIO-RECLUSÃO
Baixa renda: a renda que dever ser observada é aquela percebida pelo segurado e não pelos dependentes (REx 587.365 e 486.413).
Contudo, discordamos do entendimento do STF, tendo em vista que a renda que deveria ser considerada é a do dependente e não a do segurado, já que a cobertura previdenciária se destina ao dependente.
Quando o segurado for recolhido à prisão no período de graça, para a averiguação da condição de baixa renda, deve-se observar o último salário de contribuição do segurado antes do recolhimento à prisão (antes do período de graça).
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Neste sentido, destaque para o entendimento da Desembargadora Marisa Santos (TRF3) entende que o auxílio-reclusão deveria ser concedido aos dependentes dos segurados detentos ou reclusos independentemente do valor da renda auferida pelo segurado quando recolhido à prisão.
Isto porque: a) trata-se de benefício previdenciário e não assistencial; b) o RGPS é eminentemente contributivo; c) selecionar beneficiários por
critério de “renda” ofende os princípios da seletividade e distributividade, uma vez que todos os segurados contribuem para o sistema; d) tendo em vista que o auxílio-reclusão substitui os ganhos habituais do segurado, todos os dependentes deveriam ter a cobertura previdenciária.
AUXÍLIO-RECLUSÃO
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AUXÍLIO-RECLUSÃO
Regimes prisionais: O artigo 116, § 5º, do Decreto 3.048/99 dispõe que o benefício será devido somente durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto. Dependentes do segurados cumprindo pena em regime aberto não têm direito ao benefício. 
Fuga: Em caso de fuga do preso, o benefício será suspenso. Se o segurado for recapturado, o pagamento será restabelecido a partir da data da recaptura, desde que ainda mantenha a qualidade de segurado. Se houver exercício de atividade durante o período de fuga, o mesmo será considerado para a verificação da perda ou não da qualidade de segurado.
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Exercício de atividade remunerada pelo preso: a Lei 10.666/03 estabelece em seu art. 2º que caso o segurado detento ou recluso exerça uma atividade remunerada e contribua para a Previdência na condição de individual ou facultativo, tal fato não acarretará a perda do benefício para os dependentes. 
AUXÍLIO-RECLUSÃO
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RENDA MENSAL INICIAL: para o cálculo da RMI, são aplicadas as mesmas disposições da pensão por morte, ou seja, deve corresponder a 100% da RMI da aposentadoria por invalidez que o segurado receberia se estivesse assim aposentado na data do recolhimento à prisão. Este valor é dividido em cotas iguais aos dependentes.
Tratando-se de segurado especial, o valor da RMI será igual a um salário-mínimo (art. 39, I, da Lei n. 8213/91)
Se o segurado estiver aposentado à época da prisão, os dependentes não farão jus ao benefício.
AUXÍLIO-RECLUSÃO
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DOCUMENTOS EXIGIDOS:
Os dependentes devem instruir o pedido do benefício com certidão de efetivo recolhimento do segurado à prisão.
Os dependentes deverão ainda, apresentar trimestralmente atestado de que o segurado continua detento ou recluso, sob pena de suspensão do benefício.
AUXÍLIO-RECLUSÃO
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TESE ATUAL: OS ALIMENTOS GRAVÍDICOS E O AUXÍLIO-RECLUSÃO
A Lei 11.804/08 estabeleceu o direito aos alimentos gravídicos com o objetivo de proteger o nascituro, estabelecendo o dever do genitor em prestar-lhe alimentos durante a gestação com o intuito de assegurar-lhe o direito à vida.
AUXÍLIO-RECLUSÃO
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SALÁRIO-MATERNIDADE
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SALÁRIO-MATERNIDADE
FUNDAMENTO LEGAL: Artigo 201, inciso III, da CF; Artigos 71 a 73 da Lei nº 8.213/91; Artigos 93 a 103 do Decreto nº 3048/99.
CONCEITO: É o benefício previdenciário destinado à proteção da trabalhadora em virtude do nascimento de filho ou adoção ou guarda judicial para fins de adoção.
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SALÁRIO-MATERNIDADE
NATUREZA JURÍDICA: benefício previdenciário substitutivo do salário. 
BENEFICIÁRIOS: todas as seguradas do RGPS (empregada, inclusive a doméstica, empregada rural, trabalhadora avulsa, contribuinte individual, segurada facultativa e segurada especial).
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SALÁRIO-MATERNIDADE
Segurada aposentada que retorna ao trabalho também faz jus ao benefício, nos termos do art. 103, do Decreto 3048/99.
Trabalhadora temporária também faz jus ao citado benefício, já que está incluída no rol dos segurados empregados (art. 11, I, “b”, da Lei nº 8213/91).
Seguradas desempregadas também fazem jus ao benefício, desde que se encontrem no “período de graça – artigo 13 do decreto 3.048/99)” (artigos 97 e 101 do Decreto 3048/99).
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SALÁRIO-MATERNIDADE
QUALIDADE DE SEGURADO? Sim!
CARÊNCIA:
empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa: independe de carência
contribuinte individual e facultativa: dez contribuições mensais.
segurada especial: deverá comprovar o exercício de atividade rural nos últimos doze meses imediatamente anteriores à data do parto ou do requerimento do benefício (artigo 39, parágrafo único da Lei nº 8.213/91). O Decreto nº 3.048/99, em seu artigo 93, parágrafo 2º, fixou esse prazo em 10 meses.
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SALÁRIO-MATERNIDADE
Em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado (artigo 29, parágrafo único, do Decreto 3.048/99).
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SALÁRIO-MATERNIDADE
DURAÇÃO DO BENEFÍCIO:
PARTO: em regra, 120 dias, com início vinte e oito dias antes e término noventa e um dias depois do parto, podendo ser prorrogado por mais duas semanas, mediante atestado médico específico (parágrafo 3º do artigo 93 do Decreto nº 3048/99).
Em caso de parto antecipado, a segurada faz jus ao gozo do benefício pelo mesmo prazo (120 dias).
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SALÁRIO-MATERNIDADE
A Previdência Social considera parto, para fins de concessão do salário-maternidade, o evento ocorrido a partir da 23ª semana (6º mês) de gestação, inclusive em caso de natimorto.
Em caso de partos múltiplos, ante a ausência de previsão específica, a segurada faz jus a um benefício. Há um projeto de lei tramitando na Câmara Federal de autoria do Deputado Pires Franco prevendo que os benefícios vinculados à maternidade e à paternidade poderão ser em dobro em caso de gravidez de gêmeos.
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SALÁRIO-MATERNIDADE
ABORTO NÃO CRIMINOSO: a segurada tem direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas, mediante a apresentação de atestado médico.
ADOÇÃO OU GUARDA JUDICIAL PARA FINS DE ADOÇÃO: o artigo 71-A da Lei nº 8.213/91, com redação incluída pela Lei nº 10.421 de 15/04/2002) ampliou o direito da SEGURADA que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção à percepção do salário-maternidade, porém, com duração diferenciada com relação à idade da criança:
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SALÁRIO-MATERNIDADE
120 dias de a criança tiver até um ano de idade;
60 dias, se a criança tiver entre um e quatro anos de idade;
30 dias, se a criança tiver de quatro a oito anos de idade.
CRITÉRIO ALTERADO!!!!
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SALÁRIO-MATERNIDADE
Há tratamento anti-isonômico conferido pela lei à adotante?
O artigo 227, parágrafo 6º da CF estabelece que “Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação”.
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SALÁRIO-MATERNIDADE
No dia 14/06/2013, foi publicada no DOU a MP 619/13 que, entre outros, garante o salário-maternidade por 120 dias para todas as mães adotivas, independente da idade da criança adotada.
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SALÁRIO-MATERNIDADE
O Ministério Público Federal ingressou com uma Ação Civil Pública que tramita perante a 1ª Vara Federal de Florianópolis/SC, sob o nº ACP 5019632-23.2011.404.7200, onde se postula a concessão do salário-maternidade pelo prazo de 120 dias para os casos de adoção ou obtenção de guarda judicial para fins de adoção, independentemente da idade do adotado.
Em junho do presente ano, foi proferida a sentença reconhecendo a inconstitucionalidade do artigo 71-A, caput, segunda parte, da Lei nº 8.213/91, por ofensa aos princípios e regras insculpidos no artigo 6º, caput, no artigo 203, I, e no artigo 227, caput e 6º da CF, condenando o INSS que conceda o salário-maternidade de 120 dias às seguradas que adotaram ou que obtiveram guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente independentemente da idade do adotado. Ato contínuo, concedeu a tutela antecipada com efeitos nacionais inclusive, para que se amplie o prazo do salário-maternidade dos benefícios já em curso. 
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SALÁRIO-MATERNIDADE
Neste sentido, destaca-se que o ECA (Lei nº 8.069/90) considera como criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Assim, poderíamos entender que o citado benefício deve ser concedido à segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de adolescentes de até dezoito anos.
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SALÁRIO-MATERNIDADE
RENDA MENSAL INICIAL:
Empregada: consiste no valor correspondente à sua última remuneração mensal integral, sem limitação do salário de contribuição (teto); 
Se o salário é fixo, corresponderá à remuneração devida no mês do seu afastamento;
Se o salário é variável, receberá o equivalente à média salarial dos seis meses anteriores;
OBS: A EC 20/98 limitou todos os benefícios ao teto, entretanto, o STF julgou inconstitucional a referida limitação no que concerne ao salário-maternidade da segurada empregada, já que o artigo 7º, inciso VI da CF assegura a irredutibilidade de salário e o inciso XVIII do mesmo artigo garante a integralidade da remuneração durante o período da licença-maternidade.
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SALÁRIO-MATERNIDADE
Porém, o artigo 248 da CF, inserido pela EC 20/98, dispõe que os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão responsável pelo RGPS, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não sujeitos ao limite máximo de valor fixado para os benefícios concedidos por esse regime observarão os limites fixados no artigo 37, XI, ou seja, não poderão exceder o subsídio mensal dos ministros do STF (hoje, fixado em R$ 28.059,29). 
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Trabalhadora avulsa: a renda mensal é igual à remuneração integral equivalente a um mês de trabalho, sem limitação ao teto estabelecido pelo INSS, porém, limitado à remuneração dos ministros do STF.
Empregada doméstica: a renda mensal é igual ao valor do seu último salário de contribuição.
Segurada especial: a renda mensal é igual ao valor de um salário-mínimo. Se ela contribui facultativamente como contribuinte individual, a renda mensal será correspondente a 1/12 do valor sobre o qual incidiu sua última contribuição anual (art. 73, II, da Lei n. 8213/91)
SALÁRIO-MATERNIDADE
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Contribuinte individual, facultativa e para as que mantenham a qualidade de segurada: 1/12 da soma dos 12 últimos salários de contribuição apurados em período não superior a 15 meses, ou seja, devem ser encontradas 12 contribuições dentro de um período retroativo de até 15 meses.
IMPORTANTE: segundo decisão recente do STJ não há a incidência de contribuição previdenciária sobre os valores recebidos à título de salário-maternidade. O salário-maternidade é considerado salário de contribuição (Art. 28, §2º, da Lei 8.212/91).
SALÁRIO-MATERNIDADE
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CUMULAÇÃO: O salário-maternidade não pode ser cumulado com o auxílio-doença (artigo 124, IV, Lei 8.213/91).
Se a segurada estiver em gozo de auxílio-doença e vier a fazer jus ao salário maternidade, o auxílio-doença será suspenso durante o período de fruição do salário-maternidade (ressalvado o direito pela opção do benefício mais vantajoso – Enunciado n. 05 do Conselho de Recursos da Previdência Social). Após a cessação do salário-maternidade, se ainda perdurar a incapacidade temporária que originou o auxílio-doença suspenso, este será restabelecido.
SALÁRIO-MATERNIDADE
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TESE ATUAL: Salário-maternidade ao pai adotante
Em 2002, quando foi inserido o artigo 71-A na Lei n. 8.213/91, referiu-se à adoção somente pela segurada.
No entanto, não há qualquer vedação no ordenamento jurídico de adoção exclusivamente por homem.
Assim, entendemos que o direito ao salário-maternidade deve ser estendido ao pai adotante, já que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, conforme dispõe o artigo 5º, inciso I, da CF, e não pode o operador do direito ignorar as novas formas de constituição familiar (p. ex. monoparental).
SALÁRIO-MATERNIDADE
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TESE ATUAL: Salário-maternidade ao pai (biológico) em decorrência do falecimento da mãe durante ou após o parto
Com o falecimento da mãe, o pai se vê obrigado à assumir as funções maternais essenciais à sobrevivência de seu filho recém-nascido.
Assim, em decorrência do princípio da proteção da infância (art. 227 da CF), o direito ao salário-maternidade deve ser concedido ao pai, da mesma forma que seria concedido à mãe, caso estivesse viva. 
Nesse sentido, em fevereiro de 2012, foi concedida liminar no MS nº 6965-91.2012.4.01.3400 em trâmite perante a 6ª Vara Federal do Distrito Federal.
SALÁRIO-MATERNIDADE
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TESE ATUAL: Salário-maternidade em caso de adoção por casal homossexual
Hoje, tem sido possível a adoção de crianças por casal homossexual através de ação judicial.
Assim, nessa hipótese, entendemos que ambos os adotantes, desde que segurados da Previdência, têm direito ao salário-maternidade, em virtude da impossibilidade de se eleger quem é a “mãe”, sob pena se discriminação.
SALÁRIO-MATERNIDADE
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SALÁRIO-FAMÍLIA
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SALÁRIO-FAMÍLIA
FUNDAMENTO LEGAL: Artigos 7º, inciso XII e 201, inciso II, da CF; Artigos 65 a 70, da Lei 8.213/91 e artigos 81 a 92 do Decreto 3048/99.
CONCEITO: É o benefício previdenciário pago mensalmente ao segurados de baixa renda, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados de até 14 anos ou inválidos.
OBJETIVO: Se destina dar ao segurado de baixa renda uma ajuda ao sustento e à educação dos filhos ou equiparados de até 14 anos ou inválidos de qualquer natureza.
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SALÁRIO-FAMÍLIA
QUEM SÃO OS “EQUIPARADOS”? 
 
 São equiparados aos filhos os enteados e os tutelados que não tenham condições de manter o próprio sustento (Artigo 16, parágrafo 2º, da LB: “O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento”).
 Segundo Silvio Rodrigues, a tutela do menor trata-se de instituto de caráter nitidamente assistencial (tanto no aspecto pessoal, quanto no âmbito patrimonial) e que visa substituir o pátrio poder em face das pessoas cujo pais faleceram ou foram suspensos ou destituídos do poder paternal.
 Para que o enteado e o menor tutelado (equiparados a filho) se qualifiquem como dependentes, o segurado deve fazer declaração ao INSS.
 A tutela deve ser comprovada mediante a apresentação do termo de tutela, conforme dispõe o artigo 16, parágrafo 4º, da LB.
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SALÁRIO-FAMÍLIA
E O MENOR SOB GUARDA?
Na redação original do parágrafo 2º, do artigo 16, da LB, o menor sob guarda por determinação judicial equiparava-se a filho. No entanto, a MP 1.536/96, convertida na Lei nº 9.528/97 exclui o direito à proteção previdenciária o menor sob guarda por determinação judicial.
Entretanto, o Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe que a guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários (art. 33, §3º).
O Ministério Público ajuizou algumas Ações Civis Públicas objetivando o reconhecimento da condição de dependente do menor sob guarda do segurado. Em razão disso, o INSS editou a IN INSS/DC nº 106, de 14/04/2004, disciplinando que os menores sob guarda judicial continuam tendo a qualidade de dependentes mesmo após a publicação da Lei nº 9.528/97 nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe e Tocantins.
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SALÁRIO-FAMÍLIA
Contudo, no que tange ao Estado de São Paulo, a liminar concedida na Ação Civil Pública nº 970057902-6 que tramitou perante a 7ª Vara Previdenciária da Capital, foi cassada pelo STJ, de modo que a citada IN não se aplica mais ao Estado de São Paulo.
Em suma, o STJ entendeu que a lei previdenciária, por ser especial, prevalece em relação ao ECA.
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SALÁRIO-FAMÍLIA
BENEFICIÁRIOS (SUJEITO ATIVO):
Os segurados empregados e os avulsos que estejam em atividade;
O servidor sem regime próprio de previdência;
Empregado ou trabalhador avulso aposentado por invalidez ou por idade ou em gozo de auxílio-doença;
Trabalhador rural aposentado por idade (55 anos, se mulher, e 60 anos, se homem);
Aposentados que tenham 60 anos ou mais, se mulheres, e 65 anos ou mais, se homens.
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SALÁRIO-FAMÍLIA
Os desempregados não possuem direito ao salário-família.
O salário-família é cumulável com a aposentadoria e com o auxílio-doença.
TESE ATUAL: E os empregados domésticos, contribuintes individuais
e segurados especial e facultativo?
A lei exclui o direito ao citado benefício os segurados empregados domésticos, contribuintes individuais e segurados especial e facultativo. Contudo, tal exclusão não possui respaldo constitucional, tendo em vista que a base do sistema previdenciário é a contribuição e todos esses segurados contribuem para o custeio, não fazendo sentido, pois, que algumas espécies de segurados sejam excluídas do direito ao citado benefício.
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SALÁRIO-FAMÍLIA
E se o pai e a mãe estiverem no rol de beneficiários?
Nos termos do artigo 82, parágrafo 3º, do Decreto 3048/99), quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao benefício, desde que a renda de cada um deles não ultrapasse o valor máximo fixado como de baixa renda.
E se os pais forem separados?
Só terá direito ao benefício, o segurado que detiver a guarda do filho ou equiparado. O artigo 87 do Decreto nº 3048/99 dispõe que “Tendo havido divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do pátrio-poder, o salário-família passará a ser pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa, se houver determinação judicial nesse sentido”.
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SALÁRIO-FAMÍLIA
SUJEITO PASSIVO:
 O INSS é SEMPRE o sujeito passivo onerado pelo pagamento.
Segurado empregado: o benefício é pago pela empresa juntamente com o salário (mensal), devendo a empresa, mensalmente, fazer a compensação do que pagou à título de salário-família com os valores da contribuição previdenciária sobre a folha de salários a seu cargo (artigos 68 da Lei nº 8.213/91 e 82, parágrafo 4º, do Decreto nº 3048/99);
Trabalhador avulso: o benefício é pago pelo sindicato, que receberá do INSS o repasse dos valores pagos.
Demais beneficiários: o benefício é pago diretamente pelo INSS.
CARÊNCIA: não há (artigo 26, inciso I, da Lei nº 8.213/91)
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SALÁRIO-FAMÍLIA
VALOR DO BENEFÍCIO
Os valores das cotas do salário-família e da renda bruta considerada como de baixa renda são fixados por Portarias.
O benefício não é calculado com base nos salários de contribuição, possuindo valores fixos de acordo com a renda do beneficiário.
De acordo com a  Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10/01/2014, valor do salário-família será de R$ 35,00, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 682,50. Já para o trabalhador que receber de R$ 682,51 até R$ 1.025,81, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 24,66. .
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SALÁRIO-FAMÍLIA
BENEFÍCIO INFERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO: Por não ser o salário-família benefício substitutivo da renda/salário, pode ter valor inferior a um salário mínimo, não se aplicando o disposto no artigo 201, parágrafo 2º, da CF.
BENEFÍCIO PROPORCIONAL: A cota do salário-família é devida proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do empregado. No caso do trabalhador avulso, não há proporcionalidade.
IMPOSSIBILIDADE DE INCORPORAÇÃO: O valor das cotas do salário-família não será incorporado ao salário ou ao salário de benefício (artigo 70 da Lei nº 8.213/91 e artigo 92 do Decreto nº 3048/99).
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SALÁRIO-FAMÍLIA
SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO: caso o beneficiário não apresente o atestado de vacinação ou atestado de freqüência escolar nas datas definidas pelo INSS, o pagamento do benefício será suspenso até que a documentação seja apresentada. (Art. 84, §2º, do Decreto nº 3048/99).
 Não será devido o salário-família no período entre a suspensão do benefício motivada pela falta de comprovação de freqüência escolar e o seu reativamento, salvo se provada a frequência escolar regular do período.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
CASTRO, Carlos Alberto P.; LAZZARI João Batista. Manual de Direito Previdenciário. 8. ed. São Paulo: LTr. 2007.
MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil interpretada e legislação constitucional. 4. ed. São Paulo: Atlas. 2004.
TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. 9. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Juris. 2007.
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